terça-feira , 5 novembro , 2024

Crítica | ‘Um Dia e Meio’ – Profundo drama da NETFLIX explora um recorte da inconsequência encontrando a crise existencial

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Quando o desespero abre a porta. Escrito, dirigido e protagonizado pelo artista libanês Fares Fares, o longa-metragem sueco Um Dia e Meio joga nosso refletir para uma situação tensa, com uma refém envolvida, onde partimos para uma profunda história de crise familiar que também expõe a xenofobia, o preconceito ao imigrante, a eterna crise existencial. Pela ótica de um policial que se joga na frente dessa situação, vamos acompanhando os momentos tensos e ações imprevisíveis de um homem descontrolado em busca de um objetivo impossível. Ao longo dos intensos 94 minutos de projeção vamos entendendo alguns porquês dessa história.

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Na trama, conhecemos o desesperado e emocionalmente abalado Artan (Alexej Manvelov), um homem recém divorciado que está num momento de total desequilíbrio após o rompimento com a esposa Louise (Alma Pöysti). Um dia, invade o centro médico onde ela trabalha a fazendo de refém. Para tentar contornar a situação, um inspetor da polícia chamado Lukas (Fares Fares) vai acompanhar os dois nessa jornada pelo interior da Suécia sempre com a polícia próxima deles.

Será preciso chegar ao limite para se ouvir ou até mesmo ser ouvido? Os momentos de tensão logo viram uma grande terapia em grupo, já que os três personagens passaram por momentos de instabilidade emocional recentemente. Através de conversas e principalmente debates sobre família e relacionamentos, a situação vai caminhando em curtos passos para uma imprevisibilidade controlada. De forma linear, a narrativa aposta na tensão como elemento que percorre tudo que assistimos. E realmente o filme prende a atenção!

Esse projeto parece um trem que estaciona em várias estações e o espectador embarca na qual consegue se conectar sem perder o contexto das outras estações. Tem reflexões sobre vários assuntos. A hostilidade de um primeiro momento acaba se transformando em lições a todos os envolvidos. Esse interessante drama se transforma ao longo de seu percurso. Quando todos ali percebem que são iguais, que erram, que é justo punições e precisam lutar contra um mundo em alguns momentos hostil, a crise existencial se torna evidente como se fosse um personagem que se junta à trama.

Quer saber o final dessa história? Não deixe de assistir Um Dia e Meiodisponível na Netflix.

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Na trama, conhecemos o desesperado e emocionalmente abalado Artan (Alexej Manvelov), um homem recém divorciado que está num momento de total desequilíbrio após o rompimento com a esposa Louise (Alma Pöysti). Um dia, invade o centro médico onde ela trabalha a fazendo de refém. Para tentar contornar a situação, um inspetor da polícia chamado Lukas (Fares Fares) vai acompanhar os dois nessa jornada pelo interior da Suécia sempre com a polícia próxima deles.

Será preciso chegar ao limite para se ouvir ou até mesmo ser ouvido? Os momentos de tensão logo viram uma grande terapia em grupo, já que os três personagens passaram por momentos de instabilidade emocional recentemente. Através de conversas e principalmente debates sobre família e relacionamentos, a situação vai caminhando em curtos passos para uma imprevisibilidade controlada. De forma linear, a narrativa aposta na tensão como elemento que percorre tudo que assistimos. E realmente o filme prende a atenção!

Esse projeto parece um trem que estaciona em várias estações e o espectador embarca na qual consegue se conectar sem perder o contexto das outras estações. Tem reflexões sobre vários assuntos. A hostilidade de um primeiro momento acaba se transformando em lições a todos os envolvidos. Esse interessante drama se transforma ao longo de seu percurso. Quando todos ali percebem que são iguais, que erram, que é justo punições e precisam lutar contra um mundo em alguns momentos hostil, a crise existencial se torna evidente como se fosse um personagem que se junta à trama.

Quer saber o final dessa história? Não deixe de assistir Um Dia e Meiodisponível na Netflix.

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