terça-feira , 3 dezembro , 2024

Crítica | Um Pequeno Grande Plano: O destino do planeta está nas mãos das novas gerações! [Festival Varilux]

O destino do planeta está nas mãos das novas gerações. Em seus curtos 66 minutos de projeção, Um Pequeno Grande Plano, longa-metragem francês na seleção do Festival Varilux de Cinema Francês 2022, é um pérola que abre leques de reflexões que vão desde as questões humanitárias, como podemos contribuir para o nosso planeta, chegando na geopolítica e colocando um casamento em conflito. Dirigido por Louis Garrel (que também faz parte do elenco), o filme nos leva a pensar sobre questões que estão diariamente aos nossos olhos.



Na trama, conhecemos Abel (Louis Garrel) e Marianne (Laetitia Casta), um jovem casal que após notarem o sumiço de algumas roupas e objetos pela casa confrontam o filho Joseph de apenas 13 anos. Após esse papo, descobrem que o filho e mais centenas de jovens de todo o mundo estão bolando um projeto secreto para ajudar a África. Tendo isso revelado, o casal embarca em uma jornada de conflitos sobre como pensam em relação ao mundo e o destino do próprio casamento.

A missão de salvar o planeta é o background desse interessantíssimo filme. As visões da nova geração em relação a necessidade de fazerem alguma coisa pelo lugar onde vivem é de uma poesia que traz esperança. Abordando em muitos diálogos sobre a visão que eles, os jovens, tem do mundo até aquele momento e não deixar de se corromper pelos vícios do caos capitalista dos adultos é de se pensar bastante.

Impressionante como em um curto espaço de projeção, que caracteriza esse projeto como uma média-metragem, abre-se uma série de assuntos importantes para todos nós refletirmos. O foco é a questão cotidiana, até certo ponto o egoísmo, como uma visão simples e criativa pode mudar toda uma maneira pensar. O casal entra em conflito rapidamente, muito pelas duas formas de entender os simbolismos contidos na ação do filho. Abel é um agitado trabalhador urbano, cheio de compromissos que parece deixar a monotonia do capitalismo embarcar em seu pensar. Marianne logo se sensibiliza com o projeto secreto feito pelas crianças e isso a faz rapidamente analisar sua posição do mundo, como mulher e isso reflete quando para pra pensar sobre sua vida e seu casamento.

Esse é um filme que deveria ser debatido em salas de aula, universidades. A proposta do refletir encaixa no objetivo de nos fazer pensar cada vez mais nos rumos do nosso planeta e também de que forma podemos dar nossa contribuição.

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O destino do planeta está nas mãos das novas gerações. Em seus curtos 66 minutos de projeção, Um Pequeno Grande Plano, longa-metragem francês na seleção do Festival Varilux de Cinema Francês 2022, é um pérola que abre leques de reflexões que vão desde as questões humanitárias, como podemos contribuir para o nosso planeta, chegando na geopolítica e colocando um casamento em conflito. Dirigido por Louis Garrel (que também faz parte do elenco), o filme nos leva a pensar sobre questões que estão diariamente aos nossos olhos.

Na trama, conhecemos Abel (Louis Garrel) e Marianne (Laetitia Casta), um jovem casal que após notarem o sumiço de algumas roupas e objetos pela casa confrontam o filho Joseph de apenas 13 anos. Após esse papo, descobrem que o filho e mais centenas de jovens de todo o mundo estão bolando um projeto secreto para ajudar a África. Tendo isso revelado, o casal embarca em uma jornada de conflitos sobre como pensam em relação ao mundo e o destino do próprio casamento.

A missão de salvar o planeta é o background desse interessantíssimo filme. As visões da nova geração em relação a necessidade de fazerem alguma coisa pelo lugar onde vivem é de uma poesia que traz esperança. Abordando em muitos diálogos sobre a visão que eles, os jovens, tem do mundo até aquele momento e não deixar de se corromper pelos vícios do caos capitalista dos adultos é de se pensar bastante.

Impressionante como em um curto espaço de projeção, que caracteriza esse projeto como uma média-metragem, abre-se uma série de assuntos importantes para todos nós refletirmos. O foco é a questão cotidiana, até certo ponto o egoísmo, como uma visão simples e criativa pode mudar toda uma maneira pensar. O casal entra em conflito rapidamente, muito pelas duas formas de entender os simbolismos contidos na ação do filho. Abel é um agitado trabalhador urbano, cheio de compromissos que parece deixar a monotonia do capitalismo embarcar em seu pensar. Marianne logo se sensibiliza com o projeto secreto feito pelas crianças e isso a faz rapidamente analisar sua posição do mundo, como mulher e isso reflete quando para pra pensar sobre sua vida e seu casamento.

Esse é um filme que deveria ser debatido em salas de aula, universidades. A proposta do refletir encaixa no objetivo de nos fazer pensar cada vez mais nos rumos do nosso planeta e também de que forma podemos dar nossa contribuição.

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