domingo , 22 dezembro , 2024

Crítica | Um Pombo Pousou num Galho Refletindo Sobre a Existência

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A moralidade é a melhor de todas as regras para orientar a humanidade. Ganhador do Leão de Ouro no último Festival de Veneza, Um Pombo Pousou num Galho Refletindo Sobre a Existência é um dos filmes mais invulgares deste ano, passando uma certa zoação em relação a situações do cotidiano da humanidade, o que acaba tendendo o roteiro ao tragicômico. Pode ser que a primeira vista o filme seja completamente incompreensível beirando à loucura mas quando se sossega o baque do inusitado vamos começando a perceber uma lógica interessante contidas em situações estranhas que se metem os personagens.

Exibido na Mostra Internacional de Cinema de SP do ano passado, Um Pombo Pousou num Galho Refletindo Sobre a Existência conta a história de dois vendedores ambulantes, Sam e Jonathan (um deles obviamente beirando ao apocalipse mental), que estão cansados da sociedade em geral. Aos poucos vamos vendo essa linha de pensamento dessas duas almas que vão refletindo sobre os casos e situações da vida e como cada ser humano pode vir a  encarar todo tipo de sentimento, da alegria à tristeza, da emoção de felicidade à vergonha.



Nessa parte final de uma trilogia sobre o ser humano, o longa-metragem dirigido pelo inteligente Roy Andersson termina um conjunto de três filmes que contém também Vocês, Os Vivos e Canções do Segundo Andar. Todo modelado por esquetes intrigantes e algumas até meio sem sentido, vamos fazendo um tour pela natureza humana. Situações estranhas, pessoas comuns, atos de seres humanos. É um grito de loucura que vai chegando ao seu brilhantismo quando conseguimos aos poucos reunir as peças desse quebra-cabeça comportamental.

Sempre, em todas as esquetes, há uma câmera propositalmente colocada distante dos personagens. É como se precisássemos de toda a atenção do mundo para entender o filme. A história vai fisgando o público aos poucos e obviamente é uma daquelas obras que vista por uma segunda vez alguns pontos ficam mais escancarados que da primeira vez. Há uma grande linha tênue entre o comum e o estranho, Roy Anderson com muita habilidade e coragem consegue se manter firme e forte no meio termo, onde chamamos carinhosamente de genialidade.

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A moralidade é a melhor de todas as regras para orientar a humanidade. Ganhador do Leão de Ouro no último Festival de Veneza, Um Pombo Pousou num Galho Refletindo Sobre a Existência é um dos filmes mais invulgares deste ano, passando uma certa zoação em relação a situações do cotidiano da humanidade, o que acaba tendendo o roteiro ao tragicômico. Pode ser que a primeira vista o filme seja completamente incompreensível beirando à loucura mas quando se sossega o baque do inusitado vamos começando a perceber uma lógica interessante contidas em situações estranhas que se metem os personagens.

Exibido na Mostra Internacional de Cinema de SP do ano passado, Um Pombo Pousou num Galho Refletindo Sobre a Existência conta a história de dois vendedores ambulantes, Sam e Jonathan (um deles obviamente beirando ao apocalipse mental), que estão cansados da sociedade em geral. Aos poucos vamos vendo essa linha de pensamento dessas duas almas que vão refletindo sobre os casos e situações da vida e como cada ser humano pode vir a  encarar todo tipo de sentimento, da alegria à tristeza, da emoção de felicidade à vergonha.

Nessa parte final de uma trilogia sobre o ser humano, o longa-metragem dirigido pelo inteligente Roy Andersson termina um conjunto de três filmes que contém também Vocês, Os Vivos e Canções do Segundo Andar. Todo modelado por esquetes intrigantes e algumas até meio sem sentido, vamos fazendo um tour pela natureza humana. Situações estranhas, pessoas comuns, atos de seres humanos. É um grito de loucura que vai chegando ao seu brilhantismo quando conseguimos aos poucos reunir as peças desse quebra-cabeça comportamental.

Sempre, em todas as esquetes, há uma câmera propositalmente colocada distante dos personagens. É como se precisássemos de toda a atenção do mundo para entender o filme. A história vai fisgando o público aos poucos e obviamente é uma daquelas obras que vista por uma segunda vez alguns pontos ficam mais escancarados que da primeira vez. Há uma grande linha tênue entre o comum e o estranho, Roy Anderson com muita habilidade e coragem consegue se manter firme e forte no meio termo, onde chamamos carinhosamente de genialidade.

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