quinta-feira , 21 novembro , 2024

Crítica | Uma Noite Infernal – Suspense da TNT é bem sucedido em criar bastante tensão

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Uma das coisas mais legais das produções originais da TNT é que ela está oferecendo uma gama distinta de gêneros fílmicos, com atores às vezes desconhecidos e apresentando alternativas inovadoras para o entretenimento residencial. É justamente o caso de ‘Uma Noite Infernal’.

Apesar do título nos remeter àqueles filmes dos anos 1990, o longa trata de um suspense estilo gato e rato: um predador que constantemente encurrala sua presa, e há um prêmio que os dois estão disputando de alguma forma (além de, claro, sair com vida dessa).



Em ‘Uma Noite Infernal’ conhecemos Melinda (Tilda Cobham-Hervey, muito expressiva na construção de sua personagem), uma jovem frentista de um posto de gasolina que claramente tem dificuldades de socialização, e a coisa se agrava porque ela tem Sheila (Suki Waterhouse) como companheira de trabalho, e Sheila é bonitona e atrai todas as atenções para si, mesmo não querendo. Isso causa um incômodo tremendo na jovem, que está desesperada por atenção, apelando para praticamente qualquer um que entre na loja, embora seu crush mesmo seja o policial Liu (Harry Shum Jr., em participação especial). Então, uma noite, um rapaz desconhecido entra na loja de conveniência para assaltá-la, e, começa assim, a tal noite infernal.

O que torna diferente este filme é o protagonismo de Tilda Cobham-Hervey, que constrói uma personagem muito interessante e que já no primeiro momento dá a entender para todo mundo que ela tem profundas questões não resolvidas com relação a si mesma. Suas tentativas de interagir com as pessoas são frustrantes, dá até certa raiva de sua ingenuidade (algo que é compartilhado pelas pessoas às quais ela se aproxima). Sem mencionar, logo no início do longa, as cenas em que ela se propõe a limpar as coisas do posto, e a câmera foca nela lavando as mãos e passando álcool gel. E olha que o filme é de 2019!

A direção de Mike Gan consegue construir uma boa atmosfera de suspense, embora por vezes dê uma deslizada em tentativas meio inocentes de enganar o espectador com artifícios muito evidentes. Porém, também não é nada que prejudique o conjunto da obra.

Todo passado dentro do posto de gasolina e com um elenco que não passa de dez pessoas, ‘Uma Noite Infernal’ apresenta uma proposta interessante para o suspense de entretenimento graças à competência de sua atriz principal e de um argumento simples, que se volta para as pessoas solitárias que trabalham em ambientes isolados. A estreia está prevista para 10 de abril no canal TNT.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Apesar do título nos remeter àqueles filmes dos anos 1990, o longa trata de um suspense estilo gato e rato: um predador que constantemente encurrala sua presa, e há um prêmio que os dois estão disputando de alguma forma (além de, claro, sair com vida dessa).

Em ‘Uma Noite Infernal’ conhecemos Melinda (Tilda Cobham-Hervey, muito expressiva na construção de sua personagem), uma jovem frentista de um posto de gasolina que claramente tem dificuldades de socialização, e a coisa se agrava porque ela tem Sheila (Suki Waterhouse) como companheira de trabalho, e Sheila é bonitona e atrai todas as atenções para si, mesmo não querendo. Isso causa um incômodo tremendo na jovem, que está desesperada por atenção, apelando para praticamente qualquer um que entre na loja, embora seu crush mesmo seja o policial Liu (Harry Shum Jr., em participação especial). Então, uma noite, um rapaz desconhecido entra na loja de conveniência para assaltá-la, e, começa assim, a tal noite infernal.

O que torna diferente este filme é o protagonismo de Tilda Cobham-Hervey, que constrói uma personagem muito interessante e que já no primeiro momento dá a entender para todo mundo que ela tem profundas questões não resolvidas com relação a si mesma. Suas tentativas de interagir com as pessoas são frustrantes, dá até certa raiva de sua ingenuidade (algo que é compartilhado pelas pessoas às quais ela se aproxima). Sem mencionar, logo no início do longa, as cenas em que ela se propõe a limpar as coisas do posto, e a câmera foca nela lavando as mãos e passando álcool gel. E olha que o filme é de 2019!

A direção de Mike Gan consegue construir uma boa atmosfera de suspense, embora por vezes dê uma deslizada em tentativas meio inocentes de enganar o espectador com artifícios muito evidentes. Porém, também não é nada que prejudique o conjunto da obra.

Todo passado dentro do posto de gasolina e com um elenco que não passa de dez pessoas, ‘Uma Noite Infernal’ apresenta uma proposta interessante para o suspense de entretenimento graças à competência de sua atriz principal e de um argumento simples, que se volta para as pessoas solitárias que trabalham em ambientes isolados. A estreia está prevista para 10 de abril no canal TNT.

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