sábado , 7 dezembro , 2024

Crítica | ‘VHS 85’ traz cinco histórias ATERRORIZANTES que me lembraram ‘Faces da Morte’

Eu me lembro perfeitamente de quando ia até a videolocadora alugar a fita de ‘Faces da Morte‘, mesmo aterrorizado com o fato de que aquelas histórias eram reais. Me dava pesadelo ver as pessoas explodindo o cérebro de um macaco para comer a carne e os acidentes mais bizarros possíveis. Minha infância foi marcada por essas histórias, que me deixava noites em claro e teorizando com os amigos.

Anos depois, já adulto, descobri que havia sido enganado e aquelas histórias eram criadas e filmadas para aquelas fitas. Não que não possam ter sido reais, mas o que eu estava vendo era ensaiado. Mesmo assim, continuo traumatizado com aquilo que vi.



Para quem viveu essa época e compartilha histórias similares com as minhas, ‘V/H/S/85‘, sexto capítulo da icônica franquia de terror, é um prato cheio.

Através de um documentário feito para a TV, cinco histórias do ano de 1985 arrepiantes são reveladas: cientistas observam um menino incomum fixado em sua TV, crianças embarcam em uma aventura de esqui no lago, uma equipe de TV luta para sobreviver a um desastre natural, os primeiros dias da RV despertam algo aterrorizante, e um sonho mortal é capturado em fita.

Alguns seguimentos funcionam melhor que os outros, mas todos são aterrorizantes à sua maneira.

Começando por um grupo de jovens que estão passeando em um barco e viram alvos de um atirador, gerando minutos de desespero no espectador. Mas claro, nada é o que parece.

E a história que me deixou mais perturbado: o segmento de Gigi Saul Guerrero mostra um estúdio de TV mexicano sendo após um terremoto devastador, com um grupo de bombeiros tentando salvar os sobreviventes do prédio desabando. Ele realmente consegue capturar a sensação de assistir a um estranho filme caseiro de alguém, cheio de tensão e desespero, com um plot twist final profundamente perturbador.

Já o segmento de Scott Derrickson, diretor de ‘Telefone Preto‘, foge do convencional formato found footage para entregar uma história final arrebatadora sobre um jovem médium que prevê assassinatos enquanto dorme e seu videocassete grava todos os seus sonhos.

Cada seguimento consegue imprimir os medos e terrores de um diretor diferente com louvor, e mesmo que não haja desenvolvimento de personagem, as histórias realmente são impactantes. E toda história possui um final imprevisível que vai te deixar de queixo caído.

Após seis capítulos, ‘V/H/S/85‘ chega como um dos melhores da franquia. Envolto de nostalgia, é impossível não se envolver com os seis seguimentos tão chocantes contados de maneira inovadora e brilhante. Me surpreendi.

O longa será lançado pelo Shudder no dia 6 de outubro, sem previsão no Brasil.

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Eu me lembro perfeitamente de quando ia até a videolocadora alugar a fita de ‘Faces da Morte‘, mesmo aterrorizado com o fato de que aquelas histórias eram reais. Me dava pesadelo ver as pessoas explodindo o cérebro de um macaco para comer a carne e os acidentes mais bizarros possíveis. Minha infância foi marcada por essas histórias, que me deixava noites em claro e teorizando com os amigos.

Anos depois, já adulto, descobri que havia sido enganado e aquelas histórias eram criadas e filmadas para aquelas fitas. Não que não possam ter sido reais, mas o que eu estava vendo era ensaiado. Mesmo assim, continuo traumatizado com aquilo que vi.

Para quem viveu essa época e compartilha histórias similares com as minhas, ‘V/H/S/85‘, sexto capítulo da icônica franquia de terror, é um prato cheio.

Através de um documentário feito para a TV, cinco histórias do ano de 1985 arrepiantes são reveladas: cientistas observam um menino incomum fixado em sua TV, crianças embarcam em uma aventura de esqui no lago, uma equipe de TV luta para sobreviver a um desastre natural, os primeiros dias da RV despertam algo aterrorizante, e um sonho mortal é capturado em fita.

Alguns seguimentos funcionam melhor que os outros, mas todos são aterrorizantes à sua maneira.

Começando por um grupo de jovens que estão passeando em um barco e viram alvos de um atirador, gerando minutos de desespero no espectador. Mas claro, nada é o que parece.

E a história que me deixou mais perturbado: o segmento de Gigi Saul Guerrero mostra um estúdio de TV mexicano sendo após um terremoto devastador, com um grupo de bombeiros tentando salvar os sobreviventes do prédio desabando. Ele realmente consegue capturar a sensação de assistir a um estranho filme caseiro de alguém, cheio de tensão e desespero, com um plot twist final profundamente perturbador.

Já o segmento de Scott Derrickson, diretor de ‘Telefone Preto‘, foge do convencional formato found footage para entregar uma história final arrebatadora sobre um jovem médium que prevê assassinatos enquanto dorme e seu videocassete grava todos os seus sonhos.

Cada seguimento consegue imprimir os medos e terrores de um diretor diferente com louvor, e mesmo que não haja desenvolvimento de personagem, as histórias realmente são impactantes. E toda história possui um final imprevisível que vai te deixar de queixo caído.

Após seis capítulos, ‘V/H/S/85‘ chega como um dos melhores da franquia. Envolto de nostalgia, é impossível não se envolver com os seis seguimentos tão chocantes contados de maneira inovadora e brilhante. Me surpreendi.

O longa será lançado pelo Shudder no dia 6 de outubro, sem previsão no Brasil.

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