sábado , 21 dezembro , 2024

Crítica | ‘Velozes e Furiosos 10’ é tão ABSURDO, surreal e nonsense que diverte e faz rir

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Se você chegou até aqui, você sabe do que que se trata a franquia ‘Velozes e Furiosos’. Tendo começado como um mero filme de corrida de carro e racha proibidão pelas ruas de Los Angeles, ao longo de mais de uma década o filme foi ganhando mais e mais desdobramentos, saindo da capital mundial do cinema e indo para outras cidades do mundo – na Europa, na Ásia e na América do Sul –, e até mesmo fora do mundo! Sim, já faz tempo que a franquia deixou sua proposta original e se tornou um dos filões do entretenimento mais bem sucedidos nos últimos anos. Mas até mesmo o sucesso tem seu fim, e o início do capítulo final da família Toretto chega essa semana nos cinemas, com ‘Velozes e Furiosos 10’.



Dominic Toretto (Vin Diesel) está satisfeito por ter construído uma família com seus amigos, com quem partilhou todo tipo de experiência nos últimos anos. Ele está ensinando seu filho Brian (Leo Abelo Perry) a tomar gosto por carros, pois sabe que uma hora o bastão terá que ser passado. Porém, quando Cipher (Charlize Theron) ressurge em sua porta, dizendo que um inimigo em comum está vindo atrás dele, Toretto e Letty (Michelle Rodriguez) terão que fazer de tudo para proteger o filho e também aqueles que amam. Mas, para isso, precisarão da ajuda de todos eles, o que significa que a integridade da família será colocada em risco uma vez mais.

Com duas horas e vinte de duração, nem dá pra sentir o tempo passar em ‘Velozes e Furiosos 10’, pois é pura diversão. É claro que não dá pra chegar a essa altura da franquia e pedir coerência ou seriedade no roteiro, pois há muito esses quesitos foram abandonados em prol do entretenimento apoiado no absurdo para fazer com que os personagens sejam pessoas reais mas com um quê de super-heróis, dentro de uma história que nem precisa ser interessante, uma vez que a sua execução é que é o grande chamariz.

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Isto dito, ‘Velozes e Furiosos 10’ consegue elevar o sarrafo já alto colocados por eles mesmos no filme anterior. Partindo do mote “quem você escolhe proteger na família”, o filme coloca em conflito o protagonista e um vilão excelente, estrelado por Jason Momoa, que confere ares de Coringa e Jack Sparrow na medida certa para construir um vilão mal e, ao mesmo tempo, adorável para o público. Dessa forma, ainda que torçamos para o protagonista conseguir seu objetivo, nós não necessariamente odiamos o vilão, pois ele é tão bem-feito e tão carismático, que rouba a cena.

É uma grata surpresa perceber que 1/3 da história se passa no Rio de Janeiro, recuperando eventos que ocorreram neste filme da franquia e também trazendo novas cenas aqui, incluindo a participação especial da cantora Ludmilla, que não só emplacou uma música na trilha sonora como também participa deste filme, com fala e tudo. Aliás, a trilha sonora é um sucesso à parte, incluindo as vozes de Maneskin, cantando em italiano, e Daddy Yankee, com seu famoso reggeaton ‘Gasolina’.

As cenas de ação e de perseguição são absurdas, caríssimas, não fazem o menor sentido – e por isso mesmo são tão divertidas. ‘Velozes e Furiosos 10’ faz a gente revirar os olhos o tempo todo, seja por frases cafonas ditas pelos personagens, seja por movimentos surreais para conseguir fazer com que os personagens se safem de situações impossíveis.

Velozes e Furiosos 10’ é tão absurdo, tão surreal, tão nonsense, que diverte. Se você não viu nada da franquia, não se preocupe, pois há um resumo no início. E se você é fã, prepare-se para muitas participações especiais e uma cena pós-créditos bem especial. Um filme pipocão, sem nenhuma preocupação com a realidade, e que por isso transporta feliz o espectador para o mundo da imaginação. Com muitos carrões, piadas sem graça e sequências de ação inexplicáveis, é pra acelerar e ver ‘Velozes e Furiosos 10’.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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Dominic Toretto (Vin Diesel) está satisfeito por ter construído uma família com seus amigos, com quem partilhou todo tipo de experiência nos últimos anos. Ele está ensinando seu filho Brian (Leo Abelo Perry) a tomar gosto por carros, pois sabe que uma hora o bastão terá que ser passado. Porém, quando Cipher (Charlize Theron) ressurge em sua porta, dizendo que um inimigo em comum está vindo atrás dele, Toretto e Letty (Michelle Rodriguez) terão que fazer de tudo para proteger o filho e também aqueles que amam. Mas, para isso, precisarão da ajuda de todos eles, o que significa que a integridade da família será colocada em risco uma vez mais.

Com duas horas e vinte de duração, nem dá pra sentir o tempo passar em ‘Velozes e Furiosos 10’, pois é pura diversão. É claro que não dá pra chegar a essa altura da franquia e pedir coerência ou seriedade no roteiro, pois há muito esses quesitos foram abandonados em prol do entretenimento apoiado no absurdo para fazer com que os personagens sejam pessoas reais mas com um quê de super-heróis, dentro de uma história que nem precisa ser interessante, uma vez que a sua execução é que é o grande chamariz.

Isto dito, ‘Velozes e Furiosos 10’ consegue elevar o sarrafo já alto colocados por eles mesmos no filme anterior. Partindo do mote “quem você escolhe proteger na família”, o filme coloca em conflito o protagonista e um vilão excelente, estrelado por Jason Momoa, que confere ares de Coringa e Jack Sparrow na medida certa para construir um vilão mal e, ao mesmo tempo, adorável para o público. Dessa forma, ainda que torçamos para o protagonista conseguir seu objetivo, nós não necessariamente odiamos o vilão, pois ele é tão bem-feito e tão carismático, que rouba a cena.

É uma grata surpresa perceber que 1/3 da história se passa no Rio de Janeiro, recuperando eventos que ocorreram neste filme da franquia e também trazendo novas cenas aqui, incluindo a participação especial da cantora Ludmilla, que não só emplacou uma música na trilha sonora como também participa deste filme, com fala e tudo. Aliás, a trilha sonora é um sucesso à parte, incluindo as vozes de Maneskin, cantando em italiano, e Daddy Yankee, com seu famoso reggeaton ‘Gasolina’.

As cenas de ação e de perseguição são absurdas, caríssimas, não fazem o menor sentido – e por isso mesmo são tão divertidas. ‘Velozes e Furiosos 10’ faz a gente revirar os olhos o tempo todo, seja por frases cafonas ditas pelos personagens, seja por movimentos surreais para conseguir fazer com que os personagens se safem de situações impossíveis.

Velozes e Furiosos 10’ é tão absurdo, tão surreal, tão nonsense, que diverte. Se você não viu nada da franquia, não se preocupe, pois há um resumo no início. E se você é fã, prepare-se para muitas participações especiais e uma cena pós-créditos bem especial. Um filme pipocão, sem nenhuma preocupação com a realidade, e que por isso transporta feliz o espectador para o mundo da imaginação. Com muitos carrões, piadas sem graça e sequências de ação inexplicáveis, é pra acelerar e ver ‘Velozes e Furiosos 10’.

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