quarta-feira , 20 novembro , 2024

Crítica | Zona de Risco – Liam Hemsworth e Russell Crowe Juntos em INTENSO Filme de Ação

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Uma das grandes características de Hollywood, que a faz conhecida e reconhecida no mundo inteiro, é a forma como retrata suas histórias de ação em filmes escandalosos, com carros capotando, grandes explosões e heróis sobrevivendo a todo tipo de desafio. Essa assinatura vem sendo perpetrada por quase cem anos de indústria estadunidense, e também tem se tornado uma forma de difundir o tal orgulho estadunidense que é espalhado por todas as produções que buscam formas de inserir uma bandeirinha do país no quadro, principalmente quando se trata de filmes de guerra. Surfando nesse gênero já bastante comum, chegou essa semana aos cinemas brasileiros o longa ‘Zona de Risco’, filme de ação estilo tiro, porrada e bomba.



O sargento da força aérea Kinney (Liam Hemsworth) foi convocado para participar de uma missão de resgate junto com Abell (Luke Hemsworth), Bishop (Ricky Whittle) e Sugar (Milo Ventimiglia). Durante o voo, Kinney começa a perceber que não deveria estar nessa missão, uma vez que nunca participara de um evento como esse e é especialista em comunicação digital, com satélites, rádios e tecnologias, enquanto o grupo vai se embrenhar na floresta para resgatar alguém do forte inimigo. Porém, quando uma série de empecilhos começam a atravessar o caminho de Kinney, ele precisará contar com a ajuda do capitão Reaper (Russell Crowe) e da sargento Branson (Chika Ikogwe) para ser seus olhos nos céus, monitorando os satélites que localizam a posição do inimigo enquanto Kinney tenta cumprir sua missão de resgate.

Escrito por David Frigerio e William Eubank, o roteiro parte do lugar comum para chegar no óbvio, então, nesse sentido, o espectador não se surpreenderá em nada com a história que não explica o contexto da guerra, a motivação do “inimigo” ou o papel do exército estadunidense na área. Porém, nem para o espectador que gosta desse tipo de filme, nem para os roteiristas essas explicações são o que importa, quando o principal do filme é as cenas de ação e perseguição no cenário da guerra.

Quando vemos por esse viés, entendemos que a direção de William Eubank é entregar um entretenimento áudio e visual para o público que gosta de enredos de ação em cenários que imprimem dificuldades ao protagonista (descampado, floresta, rio, bunker) com momentos em que o espectador acompanha a evolução da trama pelos olhos do satélite, como se estivéssemos com visor noturno.

Para quem curte jogos de videogame de tiro e de guerra, ‘Zona de Risco’ é um prato cheio de ação com pinceladas de thriller em que o protagonista deve atravessar locações dificultosas para realizar pequenas tarefas (pegar uma arma, alcançar o helicóptero, se esconder do inimigo, realizar o resgate), tal qual jogos como ‘Call of Duty’. Com um grande elenco que deve ter custado uma fortuna para reunir, ‘Zona de Risco’ se fortalece nesses nomes, embora Russell Crowe entregue uma atuação canastrona e Milo Ventimiglia tenha sido mal aproveitado. Ainda assim, para quem curte filme de ação, ‘Zona de Risco’ é entretenimento garantido para aproveitar nas telonas nessa semana de descontos nos ingressos.

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Janda Montenegrohttp://cinepop.com.br
Escritora, autora de 6 livros, roteirista, assistente de direção. Doutora em Literatura Brasileira Indígena UFRJ.

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O sargento da força aérea Kinney (Liam Hemsworth) foi convocado para participar de uma missão de resgate junto com Abell (Luke Hemsworth), Bishop (Ricky Whittle) e Sugar (Milo Ventimiglia). Durante o voo, Kinney começa a perceber que não deveria estar nessa missão, uma vez que nunca participara de um evento como esse e é especialista em comunicação digital, com satélites, rádios e tecnologias, enquanto o grupo vai se embrenhar na floresta para resgatar alguém do forte inimigo. Porém, quando uma série de empecilhos começam a atravessar o caminho de Kinney, ele precisará contar com a ajuda do capitão Reaper (Russell Crowe) e da sargento Branson (Chika Ikogwe) para ser seus olhos nos céus, monitorando os satélites que localizam a posição do inimigo enquanto Kinney tenta cumprir sua missão de resgate.

Escrito por David Frigerio e William Eubank, o roteiro parte do lugar comum para chegar no óbvio, então, nesse sentido, o espectador não se surpreenderá em nada com a história que não explica o contexto da guerra, a motivação do “inimigo” ou o papel do exército estadunidense na área. Porém, nem para o espectador que gosta desse tipo de filme, nem para os roteiristas essas explicações são o que importa, quando o principal do filme é as cenas de ação e perseguição no cenário da guerra.

Quando vemos por esse viés, entendemos que a direção de William Eubank é entregar um entretenimento áudio e visual para o público que gosta de enredos de ação em cenários que imprimem dificuldades ao protagonista (descampado, floresta, rio, bunker) com momentos em que o espectador acompanha a evolução da trama pelos olhos do satélite, como se estivéssemos com visor noturno.

Para quem curte jogos de videogame de tiro e de guerra, ‘Zona de Risco’ é um prato cheio de ação com pinceladas de thriller em que o protagonista deve atravessar locações dificultosas para realizar pequenas tarefas (pegar uma arma, alcançar o helicóptero, se esconder do inimigo, realizar o resgate), tal qual jogos como ‘Call of Duty’. Com um grande elenco que deve ter custado uma fortuna para reunir, ‘Zona de Risco’ se fortalece nesses nomes, embora Russell Crowe entregue uma atuação canastrona e Milo Ventimiglia tenha sido mal aproveitado. Ainda assim, para quem curte filme de ação, ‘Zona de Risco’ é entretenimento garantido para aproveitar nas telonas nessa semana de descontos nos ingressos.

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