terça-feira , 24 dezembro , 2024

Crônicas de San Francisco | A ordem correta para assistir e mais alguns detalhes

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Durante o mês de junho deste ano a Netflix estreou a série Crônicas de San Francisco na sua plataforma. Desenvolvida por Lauren Morelli (Orange Is The New Black) e baseada nos livros de Armistead Maupin, a produção não te conta a princípio que já existiram outras crônicas de San Francisco, ou melhor dizendo, outras Tales of the City. Provavelmente, parte do público e fãs dos livros conhecem as histórias, mas uma parcela de espectadores mais jovens sequer ouviram falar. Portanto, antes de trazer a crítica da temporada atual, vamos dizer a ordem correta para conferir a nova e tratar alguns pontos para ficar atentos.

Crônicas de San Francisco (1993)



Tudo começou em 1993, ou melhor, em 1978, quando Armistead Maupin publicou seu primeiro livro chamado Tales of the City, que viria a ser o mesmo nome da produção desenvolvida para a TV baseada na sua obra.

A jovem Mary Ann Singleton (Laura Linney), num rompante, desembarca em San Francisco, em pleno ano de 1976, e decide por lá ficar. Após passar alguns dias como de hóspede na casa da amiga Connie Bradshaw (Parker Posey), ela decide procurar um lugar para si e eis que o telespectador conhece, pela primeira vez, 28 Barbary Lane, com sua misteriosa e encantadora dona, Anna Madrigal (Olympia Dukakis). Vivendo nos apartamentos do local estão Brian Hawkins (Paul Gross, que também interpreta o mesmo na versão atual) e Mona Ramsey (Chloe Webb).

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Não tarda muito para que Michael Tolliver (Marcus D’Amico) entre finalmente em cena, desta vez pra valer, e não em um pequeno momento no supermercado. Na primeira temporada, se é que podemos assim chamar, é possível conhecer quem são esses personagens, um pouco do passado deles antes da chegada a Barbary Lane, seus desejos e ambições, e uma San Francisco à frente do seu tempo. Aqui Mary Ann descobre seu dom natural para o mistério.

Alguns nomes para se guardar: Connie Bradshaw, DeDe Halcyon Day (Barbara Garrick) e Mona Ramsay.

Mais Crônicas de San Francisco (1998)

Cinco anos se passaram desde a exibição da primeira temporada e aqui os roteiristas optam por avançar um período também. Agora o público está familiarizado com os personagens e é fácil ansiar por mais histórias. Importante citar que muitos atores foram mudados e três dos principais são vividos por pessoas diferentes: Paul Hopkins é Michael Tolliver, Whip Hubley é Brian Hawkins e Nina Siemaszko é Mona Ramsey. Mas não se preocupe, pois Mary Ann Singleton e Anna Madrigal permanecem como Laura Linney e Olympia Dukakis, respectivamente.

Mary Ann e Michael se tornaram melhores amigos e partem em um cruzeiro juntos, enquanto Mona, sentindo-se sozinha, vai em uma busca de uma nova aventura que resultará numa descoberta sobre seu passado envolvendo Anna Madrigal. Por mais que a maior parte das histórias estejam interligadas, algumas passam despercebidas aos olhos do espectador e também não farão tanta diferença no futuro. O principal é se atentar ao crescimento de Mary Ann e como a mesma está sempre propensa ao desdobramento dos mistérios que a cercam.

Dois pontos que também não podem passar despercebidos é a revelação do grau de parentesco entre Mona e Anna Madrigal, assim como a amizade que surge entre DeDe Day e D’orothea Wilson (Françoise Robertson), ex-affair de Mona na temporada passada –  que era interpretada por Cynda Williams.

Outras Crônicas de San Francisco (2001)

A terceira e última etapa, antes do retorno agora em 2019, teve início três anos depois da exibição de Mais Crônicas de San Francisco e aqui o espaço de tempo entre as temporadas é um pouco maior.

A história já inicia mostrando Mary Ann e Brian (ainda sendo interpretado por Whip Hubley) juntos, em uma espécie de amizade colorida por parte dela, enquanto ele, claramente, está apaixonado pela protagonista. Enquanto Michael (permanece Paul Hopkins) está ficando com a cidade inteira após o término com o Dr. Jon Fielding (Billy Campbell). Aqui não é possível ver Mona, afinal, logo de início é dito que a mesma se encontra vivendo em Seattle.

Enquanto a personagem de Laura Linney busca seu lugar na carreira de apresentadora de TV, precisa lidar com Bambi Kanetaka (Sandra Oh), a estrela e queridinha do chefe, e também com seus sentimentos por Brian; Anna Madrigal se envolve em um novo mistério que a levará à descoberta sobre suas raízes. DeDe retorna – dos mortos – com uma informação que pode levar Mary Ann ao furo que precisava para crescer na carreira.

É interessante falar da personagem de Barbara Garrick aqui, pois sua evolução é algo incrível. Afinal, se formos comparar essa DeDe com a que conhecemos nas temporadas anteriores é como se somente agora ela realmente tivesse aprendido como o mundo funciona. Aparentemente, o relacionamento com D’or e o nascimento dos filhos lhe fizeram muito bem.

Dois pontos para se lembrar: ao final da temporada tem o casamento de Brian e Mary Ann, e também a rápida aparição de Connie Bradshaw durante um dos episódios, grávida.

-//-

É necessário deixar esclarecido a importância de se assistir a todas essas temporadas antes de conferir a de 2019, pois aqui é possível criar elo com os personagens, descobrir suas raízes e vê-los crescer juntamente a Anna Madrigal. Sem contar a aparição de pessoas chave para a trama atual. Espero que esta matéria tenha contribuído para seu entendimento e que te convença a juntar-se a 28 Barbary Lane, afinal, esta é uma maratona que dar gosto de fazer.

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Durante o mês de junho deste ano a Netflix estreou a série Crônicas de San Francisco na sua plataforma. Desenvolvida por Lauren Morelli (Orange Is The New Black) e baseada nos livros de Armistead Maupin, a produção não te conta a princípio que já existiram outras crônicas de San Francisco, ou melhor dizendo, outras Tales of the City. Provavelmente, parte do público e fãs dos livros conhecem as histórias, mas uma parcela de espectadores mais jovens sequer ouviram falar. Portanto, antes de trazer a crítica da temporada atual, vamos dizer a ordem correta para conferir a nova e tratar alguns pontos para ficar atentos.

Crônicas de San Francisco (1993)

Tudo começou em 1993, ou melhor, em 1978, quando Armistead Maupin publicou seu primeiro livro chamado Tales of the City, que viria a ser o mesmo nome da produção desenvolvida para a TV baseada na sua obra.

A jovem Mary Ann Singleton (Laura Linney), num rompante, desembarca em San Francisco, em pleno ano de 1976, e decide por lá ficar. Após passar alguns dias como de hóspede na casa da amiga Connie Bradshaw (Parker Posey), ela decide procurar um lugar para si e eis que o telespectador conhece, pela primeira vez, 28 Barbary Lane, com sua misteriosa e encantadora dona, Anna Madrigal (Olympia Dukakis). Vivendo nos apartamentos do local estão Brian Hawkins (Paul Gross, que também interpreta o mesmo na versão atual) e Mona Ramsey (Chloe Webb).

Não tarda muito para que Michael Tolliver (Marcus D’Amico) entre finalmente em cena, desta vez pra valer, e não em um pequeno momento no supermercado. Na primeira temporada, se é que podemos assim chamar, é possível conhecer quem são esses personagens, um pouco do passado deles antes da chegada a Barbary Lane, seus desejos e ambições, e uma San Francisco à frente do seu tempo. Aqui Mary Ann descobre seu dom natural para o mistério.

Alguns nomes para se guardar: Connie Bradshaw, DeDe Halcyon Day (Barbara Garrick) e Mona Ramsay.

Mais Crônicas de San Francisco (1998)

Cinco anos se passaram desde a exibição da primeira temporada e aqui os roteiristas optam por avançar um período também. Agora o público está familiarizado com os personagens e é fácil ansiar por mais histórias. Importante citar que muitos atores foram mudados e três dos principais são vividos por pessoas diferentes: Paul Hopkins é Michael Tolliver, Whip Hubley é Brian Hawkins e Nina Siemaszko é Mona Ramsey. Mas não se preocupe, pois Mary Ann Singleton e Anna Madrigal permanecem como Laura Linney e Olympia Dukakis, respectivamente.

Mary Ann e Michael se tornaram melhores amigos e partem em um cruzeiro juntos, enquanto Mona, sentindo-se sozinha, vai em uma busca de uma nova aventura que resultará numa descoberta sobre seu passado envolvendo Anna Madrigal. Por mais que a maior parte das histórias estejam interligadas, algumas passam despercebidas aos olhos do espectador e também não farão tanta diferença no futuro. O principal é se atentar ao crescimento de Mary Ann e como a mesma está sempre propensa ao desdobramento dos mistérios que a cercam.

Dois pontos que também não podem passar despercebidos é a revelação do grau de parentesco entre Mona e Anna Madrigal, assim como a amizade que surge entre DeDe Day e D’orothea Wilson (Françoise Robertson), ex-affair de Mona na temporada passada –  que era interpretada por Cynda Williams.

Outras Crônicas de San Francisco (2001)

A terceira e última etapa, antes do retorno agora em 2019, teve início três anos depois da exibição de Mais Crônicas de San Francisco e aqui o espaço de tempo entre as temporadas é um pouco maior.

A história já inicia mostrando Mary Ann e Brian (ainda sendo interpretado por Whip Hubley) juntos, em uma espécie de amizade colorida por parte dela, enquanto ele, claramente, está apaixonado pela protagonista. Enquanto Michael (permanece Paul Hopkins) está ficando com a cidade inteira após o término com o Dr. Jon Fielding (Billy Campbell). Aqui não é possível ver Mona, afinal, logo de início é dito que a mesma se encontra vivendo em Seattle.

Enquanto a personagem de Laura Linney busca seu lugar na carreira de apresentadora de TV, precisa lidar com Bambi Kanetaka (Sandra Oh), a estrela e queridinha do chefe, e também com seus sentimentos por Brian; Anna Madrigal se envolve em um novo mistério que a levará à descoberta sobre suas raízes. DeDe retorna – dos mortos – com uma informação que pode levar Mary Ann ao furo que precisava para crescer na carreira.

É interessante falar da personagem de Barbara Garrick aqui, pois sua evolução é algo incrível. Afinal, se formos comparar essa DeDe com a que conhecemos nas temporadas anteriores é como se somente agora ela realmente tivesse aprendido como o mundo funciona. Aparentemente, o relacionamento com D’or e o nascimento dos filhos lhe fizeram muito bem.

Dois pontos para se lembrar: ao final da temporada tem o casamento de Brian e Mary Ann, e também a rápida aparição de Connie Bradshaw durante um dos episódios, grávida.

-//-

É necessário deixar esclarecido a importância de se assistir a todas essas temporadas antes de conferir a de 2019, pois aqui é possível criar elo com os personagens, descobrir suas raízes e vê-los crescer juntamente a Anna Madrigal. Sem contar a aparição de pessoas chave para a trama atual. Espero que esta matéria tenha contribuído para seu entendimento e que te convença a juntar-se a 28 Barbary Lane, afinal, esta é uma maratona que dar gosto de fazer.

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