sexta-feira , 21 fevereiro , 2025

Curiosidades | ‘Cabaret’, clássico musical estrelado por Liza Minnelli, completa 50 anos em 2022!


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O cenário cinematográfico é apaixonado pelo gênero musical – e um dos que melhor representam esse estilo narrativo é, sem sombra de dúvida, o clássico Cabaret.

Lançado em 1972 e dirigido pelo lendário Bob Fosse, o longa trouxe nomes como Liza MinnelliMichael YorkJoel Grey às telonas e apresentou uma nova perspectiva da Alemanha nazista dos anos 1930. Na trama, a cantora de cabaré estadunidense Sally Bowles (Minnelli) conhece o acadêmico britânico Brian Roberts (York), que está terminando seus estudos na universidade. Apesar da confusão de Brian acerca de sua sexualidade, os dois se tornam amantes – mas a chegada de um abastado e decadente jovem, Maximilian von Heune (Helmut Griem) complica as coisas para eles. O triângulo amoroso, então, se desenrola em meio à ascensão do partido nazista e o colapso da República de Weimar.



Aclamado pela crítica especializada e condecorado com inúmeras honrarias, o filme conquistou oito prêmios do Oscar, incluindo Melhor Direção para Fosse, Melhor Atriz para Minnelli e Melhor Ator Coadjuvante para Grey, além de ser selecionado pela Biblioteca do Congresso para preservação nos Estados Unidos, por sua relevância cultura, estética e histórica.

No próximo dia 13 de fevereiro, a obra completa cinquenta anos de existência – e é claro que não poderíamos deixar suas bodas passarem em branco. Pensando nisso, o CinePOP preparou uma lista com algumas curiosidades de bastidores da produção.

Confira:


cabaret 2

  • O autor inglês Christopher Isherwood, que criou a personagem Sally Bowles para um conto lançado em 1937, apreciou a atenção que o filme trouxe à sua carreira, mas acreditava que Minnelli era muito talentosa para o papel. Segundo ele, Sally foi baseada em Jean Ross, uma cantora amadora de dezenove anos que vivia sob a ilusão de que tinha qualidade de estrela musical – a antítese da “filha de Judy Garland“.
  • O filme levou oito estatuetas da Academia para casa, mas não a de Melhor Filme (além de ter perdido o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado para ‘O Poderoso Chefão’). Em 2020, o longa permanece com o recorde de maior número de vitórias no Oscar com exceção da de Melhor Filme.

cabaret 3

  • Anos antes de estrelar o filme, Minnelli cantou “Maybe This Time” quando apareceu ao lado da mãe, Garland, no London Palladium.
  • Em 1972, durante uma entrevista com Dick Cavett, Minnelli comentou que descobriu que Sally Bowles era uma pessoa verdadeira, chegando a colocar anúncios no jornal numa tentativa fracassada de conhecê-la. Acredita-se, porém, que a atriz não sabia que Sally Bowles não era o nome real dela, e sim Jean Ross.
  • Minnelli fez o design de seu cabelo e de sua maquiagem com a ajuda do pai, o diretor Vincente Minnelli.

cabaret 4

Assista também: 
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  • Em preparação para reprisar seu papel como o Mestre de Cerimônias, Grey fez uma extensa pesquisa para conquistar o sotaque alemão perfeito.
  • A música “Married”, que faz parte da versão original da Broadway, foi cortada da adaptação cinematográfica. A canção pode ser ouvida em um rádio, no fundo de uma cena, em que Brian e Sally falam sobre casamento.
  • Vários interiores do filme foram construídos em palcos de som, em Munique, que recentemente haviam ficado disponíveis depois de servirem de estúdio para ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’, de 1971.

cabaret 5

  • O negativo original de Cabaret foi perdido há muito tempo e pode nunca ser encontrado. Boa parte da restauração do filme para VHS, DVD, digital e outros formatos modernos teve que ser refeito, quadro a quadro.
  • Billy Wilder (‘Se Meu Apartamento Falasse’), Joseph L. Mankiewicz (‘Cleópatra’) e Gene Kelly (‘Cantando na Chuva’) foram considerados pelos produtores para comandar a adaptação, antes de Fosse ser contratado. Pouco depois de ser escalado como diretor, Fosse insistiu em revisar o roteiro já escrito por Jay Presson Allen, instruindo, eventualmente, que o roteirista Hugh Wheeler revesse o conteúdo da história para torná-lo mais fiel à história original.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Lançado em 1972 e dirigido pelo lendário Bob Fosse, o longa trouxe nomes como Liza MinnelliMichael YorkJoel Grey às telonas e apresentou uma nova perspectiva da Alemanha nazista dos anos 1930. Na trama, a cantora de cabaré estadunidense Sally Bowles (Minnelli) conhece o acadêmico britânico Brian Roberts (York), que está terminando seus estudos na universidade. Apesar da confusão de Brian acerca de sua sexualidade, os dois se tornam amantes – mas a chegada de um abastado e decadente jovem, Maximilian von Heune (Helmut Griem) complica as coisas para eles. O triângulo amoroso, então, se desenrola em meio à ascensão do partido nazista e o colapso da República de Weimar.

Aclamado pela crítica especializada e condecorado com inúmeras honrarias, o filme conquistou oito prêmios do Oscar, incluindo Melhor Direção para Fosse, Melhor Atriz para Minnelli e Melhor Ator Coadjuvante para Grey, além de ser selecionado pela Biblioteca do Congresso para preservação nos Estados Unidos, por sua relevância cultura, estética e histórica.

No próximo dia 13 de fevereiro, a obra completa cinquenta anos de existência – e é claro que não poderíamos deixar suas bodas passarem em branco. Pensando nisso, o CinePOP preparou uma lista com algumas curiosidades de bastidores da produção.

Confira:

cabaret 2

  • O autor inglês Christopher Isherwood, que criou a personagem Sally Bowles para um conto lançado em 1937, apreciou a atenção que o filme trouxe à sua carreira, mas acreditava que Minnelli era muito talentosa para o papel. Segundo ele, Sally foi baseada em Jean Ross, uma cantora amadora de dezenove anos que vivia sob a ilusão de que tinha qualidade de estrela musical – a antítese da “filha de Judy Garland“.
  • O filme levou oito estatuetas da Academia para casa, mas não a de Melhor Filme (além de ter perdido o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado para ‘O Poderoso Chefão’). Em 2020, o longa permanece com o recorde de maior número de vitórias no Oscar com exceção da de Melhor Filme.

cabaret 3

  • Anos antes de estrelar o filme, Minnelli cantou “Maybe This Time” quando apareceu ao lado da mãe, Garland, no London Palladium.
  • Em 1972, durante uma entrevista com Dick Cavett, Minnelli comentou que descobriu que Sally Bowles era uma pessoa verdadeira, chegando a colocar anúncios no jornal numa tentativa fracassada de conhecê-la. Acredita-se, porém, que a atriz não sabia que Sally Bowles não era o nome real dela, e sim Jean Ross.
  • Minnelli fez o design de seu cabelo e de sua maquiagem com a ajuda do pai, o diretor Vincente Minnelli.

cabaret 4

  • Em preparação para reprisar seu papel como o Mestre de Cerimônias, Grey fez uma extensa pesquisa para conquistar o sotaque alemão perfeito.
  • A música “Married”, que faz parte da versão original da Broadway, foi cortada da adaptação cinematográfica. A canção pode ser ouvida em um rádio, no fundo de uma cena, em que Brian e Sally falam sobre casamento.
  • Vários interiores do filme foram construídos em palcos de som, em Munique, que recentemente haviam ficado disponíveis depois de servirem de estúdio para ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’, de 1971.

cabaret 5

  • O negativo original de Cabaret foi perdido há muito tempo e pode nunca ser encontrado. Boa parte da restauração do filme para VHS, DVD, digital e outros formatos modernos teve que ser refeito, quadro a quadro.
  • Billy Wilder (‘Se Meu Apartamento Falasse’), Joseph L. Mankiewicz (‘Cleópatra’) e Gene Kelly (‘Cantando na Chuva’) foram considerados pelos produtores para comandar a adaptação, antes de Fosse ser contratado. Pouco depois de ser escalado como diretor, Fosse insistiu em revisar o roteiro já escrito por Jay Presson Allen, instruindo, eventualmente, que o roteirista Hugh Wheeler revesse o conteúdo da história para torná-lo mais fiel à história original.

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