domingo , 22 dezembro , 2024

Curiosidades | ‘Cabaret’, clássico musical estrelado por Liza Minnelli, completa 50 anos em 2022!

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O cenário cinematográfico é apaixonado pelo gênero musical – e um dos que melhor representam esse estilo narrativo é, sem sombra de dúvida, o clássico Cabaret.

Lançado em 1972 e dirigido pelo lendário Bob Fosse, o longa trouxe nomes como Liza MinnelliMichael YorkJoel Grey às telonas e apresentou uma nova perspectiva da Alemanha nazista dos anos 1930. Na trama, a cantora de cabaré estadunidense Sally Bowles (Minnelli) conhece o acadêmico britânico Brian Roberts (York), que está terminando seus estudos na universidade. Apesar da confusão de Brian acerca de sua sexualidade, os dois se tornam amantes – mas a chegada de um abastado e decadente jovem, Maximilian von Heune (Helmut Griem) complica as coisas para eles. O triângulo amoroso, então, se desenrola em meio à ascensão do partido nazista e o colapso da República de Weimar.



Aclamado pela crítica especializada e condecorado com inúmeras honrarias, o filme conquistou oito prêmios do Oscar, incluindo Melhor Direção para Fosse, Melhor Atriz para Minnelli e Melhor Ator Coadjuvante para Grey, além de ser selecionado pela Biblioteca do Congresso para preservação nos Estados Unidos, por sua relevância cultura, estética e histórica.

No próximo dia 13 de fevereiro, a obra completa cinquenta anos de existência – e é claro que não poderíamos deixar suas bodas passarem em branco. Pensando nisso, o CinePOP preparou uma lista com algumas curiosidades de bastidores da produção.

Assista também:
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Confira:

  • O autor inglês Christopher Isherwood, que criou a personagem Sally Bowles para um conto lançado em 1937, apreciou a atenção que o filme trouxe à sua carreira, mas acreditava que Minnelli era muito talentosa para o papel. Segundo ele, Sally foi baseada em Jean Ross, uma cantora amadora de dezenove anos que vivia sob a ilusão de que tinha qualidade de estrela musical – a antítese da “filha de Judy Garland“.
  • O filme levou oito estatuetas da Academia para casa, mas não a de Melhor Filme (além de ter perdido o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado para ‘O Poderoso Chefão’). Em 2020, o longa permanece com o recorde de maior número de vitórias no Oscar com exceção da de Melhor Filme.

  • Anos antes de estrelar o filme, Minnelli cantou “Maybe This Time” quando apareceu ao lado da mãe, Garland, no London Palladium.
  • Em 1972, durante uma entrevista com Dick Cavett, Minnelli comentou que descobriu que Sally Bowles era uma pessoa verdadeira, chegando a colocar anúncios no jornal numa tentativa fracassada de conhecê-la. Acredita-se, porém, que a atriz não sabia que Sally Bowles não era o nome real dela, e sim Jean Ross.
  • Minnelli fez o design de seu cabelo e de sua maquiagem com a ajuda do pai, o diretor Vincente Minnelli.

  • Em preparação para reprisar seu papel como o Mestre de Cerimônias, Grey fez uma extensa pesquisa para conquistar o sotaque alemão perfeito.
  • A música “Married”, que faz parte da versão original da Broadway, foi cortada da adaptação cinematográfica. A canção pode ser ouvida em um rádio, no fundo de uma cena, em que Brian e Sally falam sobre casamento.
  • Vários interiores do filme foram construídos em palcos de som, em Munique, que recentemente haviam ficado disponíveis depois de servirem de estúdio para ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’, de 1971.

  • O negativo original de Cabaret foi perdido há muito tempo e pode nunca ser encontrado. Boa parte da restauração do filme para VHS, DVD, digital e outros formatos modernos teve que ser refeito, quadro a quadro.
  • Billy Wilder (‘Se Meu Apartamento Falasse’), Joseph L. Mankiewicz (‘Cleópatra’) e Gene Kelly (‘Cantando na Chuva’) foram considerados pelos produtores para comandar a adaptação, antes de Fosse ser contratado. Pouco depois de ser escalado como diretor, Fosse insistiu em revisar o roteiro já escrito por Jay Presson Allen, instruindo, eventualmente, que o roteirista Hugh Wheeler revesse o conteúdo da história para torná-lo mais fiel à história original.
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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Lançado em 1972 e dirigido pelo lendário Bob Fosse, o longa trouxe nomes como Liza MinnelliMichael YorkJoel Grey às telonas e apresentou uma nova perspectiva da Alemanha nazista dos anos 1930. Na trama, a cantora de cabaré estadunidense Sally Bowles (Minnelli) conhece o acadêmico britânico Brian Roberts (York), que está terminando seus estudos na universidade. Apesar da confusão de Brian acerca de sua sexualidade, os dois se tornam amantes – mas a chegada de um abastado e decadente jovem, Maximilian von Heune (Helmut Griem) complica as coisas para eles. O triângulo amoroso, então, se desenrola em meio à ascensão do partido nazista e o colapso da República de Weimar.

Aclamado pela crítica especializada e condecorado com inúmeras honrarias, o filme conquistou oito prêmios do Oscar, incluindo Melhor Direção para Fosse, Melhor Atriz para Minnelli e Melhor Ator Coadjuvante para Grey, além de ser selecionado pela Biblioteca do Congresso para preservação nos Estados Unidos, por sua relevância cultura, estética e histórica.

No próximo dia 13 de fevereiro, a obra completa cinquenta anos de existência – e é claro que não poderíamos deixar suas bodas passarem em branco. Pensando nisso, o CinePOP preparou uma lista com algumas curiosidades de bastidores da produção.

Confira:

  • O autor inglês Christopher Isherwood, que criou a personagem Sally Bowles para um conto lançado em 1937, apreciou a atenção que o filme trouxe à sua carreira, mas acreditava que Minnelli era muito talentosa para o papel. Segundo ele, Sally foi baseada em Jean Ross, uma cantora amadora de dezenove anos que vivia sob a ilusão de que tinha qualidade de estrela musical – a antítese da “filha de Judy Garland“.
  • O filme levou oito estatuetas da Academia para casa, mas não a de Melhor Filme (além de ter perdido o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado para ‘O Poderoso Chefão’). Em 2020, o longa permanece com o recorde de maior número de vitórias no Oscar com exceção da de Melhor Filme.

  • Anos antes de estrelar o filme, Minnelli cantou “Maybe This Time” quando apareceu ao lado da mãe, Garland, no London Palladium.
  • Em 1972, durante uma entrevista com Dick Cavett, Minnelli comentou que descobriu que Sally Bowles era uma pessoa verdadeira, chegando a colocar anúncios no jornal numa tentativa fracassada de conhecê-la. Acredita-se, porém, que a atriz não sabia que Sally Bowles não era o nome real dela, e sim Jean Ross.
  • Minnelli fez o design de seu cabelo e de sua maquiagem com a ajuda do pai, o diretor Vincente Minnelli.

  • Em preparação para reprisar seu papel como o Mestre de Cerimônias, Grey fez uma extensa pesquisa para conquistar o sotaque alemão perfeito.
  • A música “Married”, que faz parte da versão original da Broadway, foi cortada da adaptação cinematográfica. A canção pode ser ouvida em um rádio, no fundo de uma cena, em que Brian e Sally falam sobre casamento.
  • Vários interiores do filme foram construídos em palcos de som, em Munique, que recentemente haviam ficado disponíveis depois de servirem de estúdio para ‘A Fantástica Fábrica de Chocolate’, de 1971.

  • O negativo original de Cabaret foi perdido há muito tempo e pode nunca ser encontrado. Boa parte da restauração do filme para VHS, DVD, digital e outros formatos modernos teve que ser refeito, quadro a quadro.
  • Billy Wilder (‘Se Meu Apartamento Falasse’), Joseph L. Mankiewicz (‘Cleópatra’) e Gene Kelly (‘Cantando na Chuva’) foram considerados pelos produtores para comandar a adaptação, antes de Fosse ser contratado. Pouco depois de ser escalado como diretor, Fosse insistiu em revisar o roteiro já escrito por Jay Presson Allen, instruindo, eventualmente, que o roteirista Hugh Wheeler revesse o conteúdo da história para torná-lo mais fiel à história original.
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Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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