domingo , 22 dezembro , 2024

Curiosidades | ‘Cantando na Chuva’, clássico estrelado por Gene Kelly e Debbie Reynolds, faz 70 anos em 2022!

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Poucos filmes são tão importantes para a história do cinema quanto o clássico musical romântico Cantando na Chuva.

Estrelado por nomes como Gene KellyDebbie ReynoldsDonald O’ConnorJean Hagen, o longa-metragem não fez um sucesso estrondoso à época de seu lançamento e conquistou apenas uma indicação ao Oscar. Felizmente, a produção conquistou aclame generalizado por parte dos especialistas e é considerado como um dos maiores títulos de todos os tempos, sendo até mesmo selecionado para preservação na Libraria do Congresso dos Estados Unidos.



Na trama, Don Lockwood (Kelly) e Lina Lamont (Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada.

Talvez a maior conquista do filme tenha sido recontar a transição do cinema mudo para o falado com didatismo e humor suficientes para nos conquistar do começo ao fim da jornada, além de eternizar nomes lendários da indústria do entretenimento.

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Para celebrá-lo e para comemorar seu iminente aniversário de setenta anos, o CinePOP preparou uma lista com algumas curiosidades de bastidores sobre a obra, que você pode conferir abaixo:

  • Reynolds comentou anos depois que fazer o filme e sobreviver ao parto foram as duas coisas mais difíceis que já fez na vida. A experiência fílmica foi particularmente desagradável em virtude do tratamento brusco dado por Kelly, que também era o diretor, e que era extremamente perfeccionista.
  • Kelly agia como um carrasco com Reynolds, que nunca havia dançado daquela maneira antes. O lendário Fred Astaire, que trabalhava em um estúdio adjacente, a encontrou chorando embaixo de um piano e garantiu a ela que todo o trabalho duro valeria a pena.

  • Décadas depois, Kelly comentou que sentiu remorso em tratar Reynolds como a tratara durante as filmagens: “eu não fui legal com Debbie. É uma surpresa que ela ainda fale comigo”.
  • Um microfone ficou escondido na blusa de Reynolds, para que suas falas fossem ouvidas com mais clareza. Durante um dos números de dança, é possível ouvir as batidas de seu coração, espelhando o que acontece a Kathy Selden na narrativa.
  • O negativo original do longa-metragem foi destruído em um incêndio.

  • O roteiro foi escrito depois que as músicas foram finalizadas e gravadas. Dessa forma, os roteiristas tiveram que construir uma narrativa que fizesse sentido em relação às canções, e não o contrário.
  • Os roteiristas compraram uma casa em Hollywood de um ex-astro de cinema que perdeu sua fortuna quando a inovação do cinema falado destruiu sua carreira. Isso foi parte da inspiração para o longa-metragem.

  • O filme serviu como trunfo para que Kelly terminasse seu contrato com a MGM. Ele depois comentou que ele estava irritado com o fato da companhia repetidamente o impedir de aceita papéis em outros filmes, como ‘Eles e Elas’, de 1955. A atitude extremamente hostil do ator e diretor durante as gravações resultou no término de contrato entre ele e a MGM.
  • A sequência “Broadway Ballet” levou um mês inteiro para ser ensaiada, duas semanas de gravação e nada menos que US$600 mil de custo – quase um quinto do orçamento total.
  • Com a morte e Reynolds em dezembro de 2016, Rita Moreno, que interpretou Zelda na produção, é a única sobrevivente do elenco.
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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Estrelado por nomes como Gene KellyDebbie ReynoldsDonald O’ConnorJean Hagen, o longa-metragem não fez um sucesso estrondoso à época de seu lançamento e conquistou apenas uma indicação ao Oscar. Felizmente, a produção conquistou aclame generalizado por parte dos especialistas e é considerado como um dos maiores títulos de todos os tempos, sendo até mesmo selecionado para preservação na Libraria do Congresso dos Estados Unidos.

Na trama, Don Lockwood (Kelly) e Lina Lamont (Hagen) são dois dos astros mais famosos da época do cinema mudo em Hollywood. Seus filmes são um verdadeiro sucesso de público e as revistas inclusive apostam num relacionamento mais íntimo entre os dois, o que não existe na realidade. Mas uma novidade no mundo do cinema chega para mudar totalmente a situação de ambos no mundo da fama: o cinema falado, que logo se torna a nova moda entre os espectadores. Decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, para conseguir manter a fama conquistada.

Talvez a maior conquista do filme tenha sido recontar a transição do cinema mudo para o falado com didatismo e humor suficientes para nos conquistar do começo ao fim da jornada, além de eternizar nomes lendários da indústria do entretenimento.

Para celebrá-lo e para comemorar seu iminente aniversário de setenta anos, o CinePOP preparou uma lista com algumas curiosidades de bastidores sobre a obra, que você pode conferir abaixo:

  • Reynolds comentou anos depois que fazer o filme e sobreviver ao parto foram as duas coisas mais difíceis que já fez na vida. A experiência fílmica foi particularmente desagradável em virtude do tratamento brusco dado por Kelly, que também era o diretor, e que era extremamente perfeccionista.
  • Kelly agia como um carrasco com Reynolds, que nunca havia dançado daquela maneira antes. O lendário Fred Astaire, que trabalhava em um estúdio adjacente, a encontrou chorando embaixo de um piano e garantiu a ela que todo o trabalho duro valeria a pena.

  • Décadas depois, Kelly comentou que sentiu remorso em tratar Reynolds como a tratara durante as filmagens: “eu não fui legal com Debbie. É uma surpresa que ela ainda fale comigo”.
  • Um microfone ficou escondido na blusa de Reynolds, para que suas falas fossem ouvidas com mais clareza. Durante um dos números de dança, é possível ouvir as batidas de seu coração, espelhando o que acontece a Kathy Selden na narrativa.
  • O negativo original do longa-metragem foi destruído em um incêndio.

  • O roteiro foi escrito depois que as músicas foram finalizadas e gravadas. Dessa forma, os roteiristas tiveram que construir uma narrativa que fizesse sentido em relação às canções, e não o contrário.
  • Os roteiristas compraram uma casa em Hollywood de um ex-astro de cinema que perdeu sua fortuna quando a inovação do cinema falado destruiu sua carreira. Isso foi parte da inspiração para o longa-metragem.

  • O filme serviu como trunfo para que Kelly terminasse seu contrato com a MGM. Ele depois comentou que ele estava irritado com o fato da companhia repetidamente o impedir de aceita papéis em outros filmes, como ‘Eles e Elas’, de 1955. A atitude extremamente hostil do ator e diretor durante as gravações resultou no término de contrato entre ele e a MGM.
  • A sequência “Broadway Ballet” levou um mês inteiro para ser ensaiada, duas semanas de gravação e nada menos que US$600 mil de custo – quase um quinto do orçamento total.
  • Com a morte e Reynolds em dezembro de 2016, Rita Moreno, que interpretou Zelda na produção, é a única sobrevivente do elenco.
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