sábado , 23 novembro , 2024

Curiosidades de ‘De Volta Para o Futuro’, a síntese PERFEITA dos anos 80

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Poucas vezes um filme foi tão eficaz na hora de representar uma década quanto De Volta Para o Futuro fez com os anos 1980. Ele conseguiu mostrar bem como era a juventude da década, o que explica o motivo do longa ter se tornado um fenômeno de público e bilheteria na época e de home video nos anos seguintes.



Como vocês sabem, filmes desse nível costumam esconder grandes histórias e curiosidades de bastidores. No caso de De Volta Para o Futuro, são tantas que não couberam em uma matéria só. Por isso, separamos mais 10 curiosidades que você talvez não conheça sobre o filme. Confira! E se quiser mais curiosidades, basta clicar AQUI.

 

Final diferente

O primeiro rascunho do roteiro traria um final bastante diferente para o filme. Nele, em vez de terminar com Marty indo para o futuro, o público veria o George McFly dos anos 80 pegando um jornal velho de 1955 que traia uma foto de Marty tocando Johnny B. Goode no palco do baile do colégio. Ele olharia para o filho e ficaria em choque. “Não é possível! Mas esse é o…”, e quando fosse dizer “Marty”, o filme acabaria. Qual final te parece melhor?

Veio depois

Quem assistiu De Volta Para o Futuro nos cinemas talvez não se lembre, mas o filme não terminou com o “To be continued” na tela. As letras personalizadas foram inseridas a partir da versão em VHS do filme. A primeira versão do DVD também não vinha com ele. Isso tudo porque o filme não foi pensado para ser o início de uma franquia. A viagem deles para o futuro seria apenas uma piadinha final sobre as possibilidades de ter uma máquina do tempo na garagem. Porém, com o sucesso absurdo do longa, eles ganharam sinal verde para fazer os outros capítulos. Bob Gale, inclusive, comentou que se eles soubessem que fariam outros filmes, escreveriam um final em que Jennifer não embarcasse no DeLorean. Por isso que ela passa grande parte do início do segundo filme inconsciente.

Mais mudanças

A ideia original para o clímax do filme seria bolar uma invasão complexa de Marty e Doc a uma usina nuclear, onde tentariam roubar o plutônio para abastecer o DeLorean. Porém, a equipe criativa achou mais adequado e condizente com a pegada do filme seguir com a ideia de condensar a energia necessária vinda de um raio para energizar a máquina do tempo e enviar Marty de volta pro futuro.

Ironia

O filme conta com músicas fantásticas da banda Huey Lewis and the News, como The Power of Love e Back in Time. O mais curioso disso tudo é que o próprio Huey Lewis faz uma participação especial sensacional que é pouquíssimo comentada. Na cena em que Marty está participando das audições para a banda do que vai se apresentar no colégio, um jurado engomadinho pega o megafone e diz que ele toca muito alto. O mais irônico da cena é que Marty está tocando uma versão orquestrada de The Power of Love, composta pelo próprio Huey.

Extremos

Um dos problemas enfrentados pela produção foi a diferença extrema das alturas de Michael J. Fox e Christopher Lloyd. Enquanto J. Fox era um baixinho de apenas 1,63m, Lloyd ostentava seus 1,85m. Para resolver essa diferença, a direção apelou para técnicas de enquadramento em que Christopher andava levemente atrás de Michael, fazendo com que eles parecessem ter alturas mais próximas. Para cenas de close, Robert Zemeckis pedia que Lloyd se curvasse ou abaixasse para caber no enquadramento.

Torre do relógio

Nas primeiras cenas do filme, a torre do relógio é mostrada com o batente abaixo do relógio em perfeitas condições. Não há qualquer dano nele, só no relógio. Porém, como Marty alterou a realidade com sua viagem no tempo, quando ele volta para 1985, é possível ver que o batente está quebrado. Isso aconteceu porque o Doutor Brown subiu na torre, em 1955, para tentar reconectar a tomada que conduziu o raio para o DeLorean. Nesse processo, ele escorregou e acabou quebrando essa borda, que passou 30 anos sem ser consertada pela prefeitura de Hill Valley. Tem que trabalhar, Prefeito Goldie Wilson!

Longa vida

O relógio é parte central da mitologia da franquia, marcando presença nos três capítulos da saga. Em De Volta para o Futuro III (1990), vemos que o relógio da torre começou a funcionar exatamente às 20h do dia 5 de setembro de 1885, como é mostrado na foto do Doutor Brown. Já no primeiro filme, o folheto informa que o raio que escangalhou o relógio atingiu a torre às 22h04 do dia 12 de novembro de 1955. Ou seja, o relógio funcionou por exatos 70 anos, dois meses, sete dias, duas horas e quatro minutos.

Cronometrado

Na sequência que dá início ao processo de “coletar” o raio para abastecer o DeLorean, acontece uma situação muito interessante. O Doutor Brown diz ao Marty que ele tem exatos 7 minutos e 22 segundos até que o raio acerte a torre do relógio e o garoto retorne para casa. Se você cronometrar o filme a partir desta fala, vai perceber que o raio atinge a torre exatamente 7 minutos e 22 segundos após a fala do Doc. São esses pequenos detalhes que fazem desse filme uma obra tão apaixonante.

Inacabado

Quando o filme foi exibido nas sessões de teste, o DeLorean voador não havia sido finalizado pelo time de efeitos visuais. Dessa forma, eles exibiram o final de De Volta Para o Futuro em formato animado em preto e branco. Isso era uma grande preocupação para a equipe por trás do filme, porque eles temiam que pudesse impactar nas opiniões. No fim das contas, o público estava em polvorosa pelo que haviam assistido, gritando e aplaudindo fervorosamente.

Fãs sendo fãs

Segundo o roteirista do filme, Bob Gale, um grupo de fãs se reuniu em 26 de outubro de 1985 e ficou esperando no estacionamento do shopping que foi usado para filmar as cenas do Shopping Dois Pinheiros. Pode parecer meio específico, mas o filme mostra que é nessa data que Marty McFly viaja para o passado e retorna para o futuro. Eles foram até lá para ver se ele chegaria mesmo, o que obviamente não aconteceu. O mais interessante disso tudo é que o filme foi lançado nos EUA em 3 de julho. Quando esse encontro de fãs sem noção aconteceu, os brasileiros não faziam ideia de quem era Marty McFly, já que o filme só estreou por aqui no natal de 85.

De Volta Para o Futuro está disponível nos catálogos do Amazon Prime Video e do Star+.

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Como vocês sabem, filmes desse nível costumam esconder grandes histórias e curiosidades de bastidores. No caso de De Volta Para o Futuro, são tantas que não couberam em uma matéria só. Por isso, separamos mais 10 curiosidades que você talvez não conheça sobre o filme. Confira! E se quiser mais curiosidades, basta clicar AQUI.

 

Final diferente

O primeiro rascunho do roteiro traria um final bastante diferente para o filme. Nele, em vez de terminar com Marty indo para o futuro, o público veria o George McFly dos anos 80 pegando um jornal velho de 1955 que traia uma foto de Marty tocando Johnny B. Goode no palco do baile do colégio. Ele olharia para o filho e ficaria em choque. “Não é possível! Mas esse é o…”, e quando fosse dizer “Marty”, o filme acabaria. Qual final te parece melhor?

Veio depois

Quem assistiu De Volta Para o Futuro nos cinemas talvez não se lembre, mas o filme não terminou com o “To be continued” na tela. As letras personalizadas foram inseridas a partir da versão em VHS do filme. A primeira versão do DVD também não vinha com ele. Isso tudo porque o filme não foi pensado para ser o início de uma franquia. A viagem deles para o futuro seria apenas uma piadinha final sobre as possibilidades de ter uma máquina do tempo na garagem. Porém, com o sucesso absurdo do longa, eles ganharam sinal verde para fazer os outros capítulos. Bob Gale, inclusive, comentou que se eles soubessem que fariam outros filmes, escreveriam um final em que Jennifer não embarcasse no DeLorean. Por isso que ela passa grande parte do início do segundo filme inconsciente.

Mais mudanças

A ideia original para o clímax do filme seria bolar uma invasão complexa de Marty e Doc a uma usina nuclear, onde tentariam roubar o plutônio para abastecer o DeLorean. Porém, a equipe criativa achou mais adequado e condizente com a pegada do filme seguir com a ideia de condensar a energia necessária vinda de um raio para energizar a máquina do tempo e enviar Marty de volta pro futuro.

Ironia

O filme conta com músicas fantásticas da banda Huey Lewis and the News, como The Power of Love e Back in Time. O mais curioso disso tudo é que o próprio Huey Lewis faz uma participação especial sensacional que é pouquíssimo comentada. Na cena em que Marty está participando das audições para a banda do que vai se apresentar no colégio, um jurado engomadinho pega o megafone e diz que ele toca muito alto. O mais irônico da cena é que Marty está tocando uma versão orquestrada de The Power of Love, composta pelo próprio Huey.

Extremos

Um dos problemas enfrentados pela produção foi a diferença extrema das alturas de Michael J. Fox e Christopher Lloyd. Enquanto J. Fox era um baixinho de apenas 1,63m, Lloyd ostentava seus 1,85m. Para resolver essa diferença, a direção apelou para técnicas de enquadramento em que Christopher andava levemente atrás de Michael, fazendo com que eles parecessem ter alturas mais próximas. Para cenas de close, Robert Zemeckis pedia que Lloyd se curvasse ou abaixasse para caber no enquadramento.

Torre do relógio

Nas primeiras cenas do filme, a torre do relógio é mostrada com o batente abaixo do relógio em perfeitas condições. Não há qualquer dano nele, só no relógio. Porém, como Marty alterou a realidade com sua viagem no tempo, quando ele volta para 1985, é possível ver que o batente está quebrado. Isso aconteceu porque o Doutor Brown subiu na torre, em 1955, para tentar reconectar a tomada que conduziu o raio para o DeLorean. Nesse processo, ele escorregou e acabou quebrando essa borda, que passou 30 anos sem ser consertada pela prefeitura de Hill Valley. Tem que trabalhar, Prefeito Goldie Wilson!

Longa vida

O relógio é parte central da mitologia da franquia, marcando presença nos três capítulos da saga. Em De Volta para o Futuro III (1990), vemos que o relógio da torre começou a funcionar exatamente às 20h do dia 5 de setembro de 1885, como é mostrado na foto do Doutor Brown. Já no primeiro filme, o folheto informa que o raio que escangalhou o relógio atingiu a torre às 22h04 do dia 12 de novembro de 1955. Ou seja, o relógio funcionou por exatos 70 anos, dois meses, sete dias, duas horas e quatro minutos.

Cronometrado

Na sequência que dá início ao processo de “coletar” o raio para abastecer o DeLorean, acontece uma situação muito interessante. O Doutor Brown diz ao Marty que ele tem exatos 7 minutos e 22 segundos até que o raio acerte a torre do relógio e o garoto retorne para casa. Se você cronometrar o filme a partir desta fala, vai perceber que o raio atinge a torre exatamente 7 minutos e 22 segundos após a fala do Doc. São esses pequenos detalhes que fazem desse filme uma obra tão apaixonante.

Inacabado

Quando o filme foi exibido nas sessões de teste, o DeLorean voador não havia sido finalizado pelo time de efeitos visuais. Dessa forma, eles exibiram o final de De Volta Para o Futuro em formato animado em preto e branco. Isso era uma grande preocupação para a equipe por trás do filme, porque eles temiam que pudesse impactar nas opiniões. No fim das contas, o público estava em polvorosa pelo que haviam assistido, gritando e aplaudindo fervorosamente.

Fãs sendo fãs

Segundo o roteirista do filme, Bob Gale, um grupo de fãs se reuniu em 26 de outubro de 1985 e ficou esperando no estacionamento do shopping que foi usado para filmar as cenas do Shopping Dois Pinheiros. Pode parecer meio específico, mas o filme mostra que é nessa data que Marty McFly viaja para o passado e retorna para o futuro. Eles foram até lá para ver se ele chegaria mesmo, o que obviamente não aconteceu. O mais interessante disso tudo é que o filme foi lançado nos EUA em 3 de julho. Quando esse encontro de fãs sem noção aconteceu, os brasileiros não faziam ideia de quem era Marty McFly, já que o filme só estreou por aqui no natal de 85.

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