sexta-feira , 22 novembro , 2024

Curiosidades | ‘Jogo Perigoso’, elogiado terror de Mike Flanagan, faz 5 anos em 2022!

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Nos últimos anos, o nome de Mike Flanagan começou a ganhar os holofotes do cenário do entretenimento e despontou como um dos grandes cineastas e realizadores do audiovisual contemporâneo. Recuperando nosso apreço pelo terror psicológico e por competentes narrativas que focam na complexa essência do ser humano e de suas ambições e limitações, Flanagan pavimentou um caminho de extremo sucesso crítico e comercial, reinventando-se título a título – e uma das entradas mais incríveis e memoráveis de sua carreira é o thriller Jogo Perigoso.

A produção foi lançada em 2017 na Netflix e, apesar de não ter chamado muito a atenção nos primeiros dias de seu lançamento, caiu no gosto popular e ascendeu como um dos melhores do ano, além de uma das melhores adaptações do panteão do horror criado por Stephen King, considerando que o longa-metragem é inspirado em seu romance homônimo de 1992. O mais interessante, entretanto, é o fato do livro em si ter sido caracterizado como infilmável, tanto por especialistas quanto pelo próprio King. Mas Flanagan nos provou errado.



Estrelado por Carla Gugino em um dos melhores papéis de sua carreira, o enredo é centrado em Jessie (Gugino) e Gerald (Bruce Greenwood) formam um casal em crise. Para salvar o casamento, eles decidem viajar a uma casa isolada, na intenção de passar um fim de semana romântico. O marido leva algemas e decide prender a esposa a cama. Ela hesita a participar do jogo erótico, mas aceita. No entanto, uma vez presa, o marido sofre um ataque cardíaco e morre. Presa à cama, sem ter a quem pedir socorro, Jessie luta pela sobrevivência enquanto se recorda de traumas na infância.

A produção recebeu críticas bastante positivas que exaltaram a interpretação de Gugino, a direção de Flanagan e a condução da obra, apesar de terem ressalvas quanto à conclusão da narrativa. De qualquer forma, o filme merece ser apreciado pela tensa atmosfera criada e pela qualidade construída.

Em 2022, a obra completa cinco anos – e, para celebrar seu aniversário, montamos uma breve lista com algumas curiosidades de bastidores, que você pode conferir abaixo:

  • A mulher do sonho que Jessie descreve olhando sobre um poço durante o eclipse é Dolores Claiborne, protagonista do livro homônimo de King.
  • O livro que Jessie joga no cachorro neste filme, ‘Midnight Mass’, foi escrita pela personagem de Kate Siegel em ‘Hush: A Morte Ouve’, outro filme dirigido por Flanagan.
  • Gerald se refere ao cachorro como Cujo, que também faz referência ao romance de mesmo nome assinado por King.

  • No romance, o eclipse solar mencionado ao longo da narrativa aconteceu no dia 20 de julho de 1963, cuja trajetória cruzou o estado do Maine inteiro. No filme, o eclipse é, presumivelmente, o que ocorreu no dia 30 de maio de 1984, cuja trajetória cobriu Nova Orleans.
  • Gugino, Siegel e Henry Thomas também trabalhariam juntos em ‘A Maldição da Residência Hill’, aclamada série de terror e suspense criada e comandada por Flanagan.
  • No começo do longa-metragem, quando o casal dirige para a casa de campo, é possível ouvir o repórter no noticiário do rádio falando sobre um ladrão de túmulos conhecido como O Homem do Luar, premeditando os eventos que se desenrolariam no longa.

  • Jessie declara que o Homem do Luar sofre de um transtorno conhecido como acromegalia, que causa crescimento anormal das mãos e dos pés, bem como da testa e do queixo. Carel Struycken, que interpreta o personagem, também tem esse transtorno.
  • O filme funciona como homenagem a diversas obras literárias de King, pegando elementos de escritos como ‘O Iluminado’, ‘A Torre Negra’ e ‘Carrie, a Estranha’, citando algumas das várias sutis menções colocadas na produção.
  • Não há nenhuma trilha sonora virtual utilizada na obra.
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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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A produção foi lançada em 2017 na Netflix e, apesar de não ter chamado muito a atenção nos primeiros dias de seu lançamento, caiu no gosto popular e ascendeu como um dos melhores do ano, além de uma das melhores adaptações do panteão do horror criado por Stephen King, considerando que o longa-metragem é inspirado em seu romance homônimo de 1992. O mais interessante, entretanto, é o fato do livro em si ter sido caracterizado como infilmável, tanto por especialistas quanto pelo próprio King. Mas Flanagan nos provou errado.

Estrelado por Carla Gugino em um dos melhores papéis de sua carreira, o enredo é centrado em Jessie (Gugino) e Gerald (Bruce Greenwood) formam um casal em crise. Para salvar o casamento, eles decidem viajar a uma casa isolada, na intenção de passar um fim de semana romântico. O marido leva algemas e decide prender a esposa a cama. Ela hesita a participar do jogo erótico, mas aceita. No entanto, uma vez presa, o marido sofre um ataque cardíaco e morre. Presa à cama, sem ter a quem pedir socorro, Jessie luta pela sobrevivência enquanto se recorda de traumas na infância.

A produção recebeu críticas bastante positivas que exaltaram a interpretação de Gugino, a direção de Flanagan e a condução da obra, apesar de terem ressalvas quanto à conclusão da narrativa. De qualquer forma, o filme merece ser apreciado pela tensa atmosfera criada e pela qualidade construída.

Em 2022, a obra completa cinco anos – e, para celebrar seu aniversário, montamos uma breve lista com algumas curiosidades de bastidores, que você pode conferir abaixo:

  • A mulher do sonho que Jessie descreve olhando sobre um poço durante o eclipse é Dolores Claiborne, protagonista do livro homônimo de King.
  • O livro que Jessie joga no cachorro neste filme, ‘Midnight Mass’, foi escrita pela personagem de Kate Siegel em ‘Hush: A Morte Ouve’, outro filme dirigido por Flanagan.
  • Gerald se refere ao cachorro como Cujo, que também faz referência ao romance de mesmo nome assinado por King.

  • No romance, o eclipse solar mencionado ao longo da narrativa aconteceu no dia 20 de julho de 1963, cuja trajetória cruzou o estado do Maine inteiro. No filme, o eclipse é, presumivelmente, o que ocorreu no dia 30 de maio de 1984, cuja trajetória cobriu Nova Orleans.
  • Gugino, Siegel e Henry Thomas também trabalhariam juntos em ‘A Maldição da Residência Hill’, aclamada série de terror e suspense criada e comandada por Flanagan.
  • No começo do longa-metragem, quando o casal dirige para a casa de campo, é possível ouvir o repórter no noticiário do rádio falando sobre um ladrão de túmulos conhecido como O Homem do Luar, premeditando os eventos que se desenrolariam no longa.

  • Jessie declara que o Homem do Luar sofre de um transtorno conhecido como acromegalia, que causa crescimento anormal das mãos e dos pés, bem como da testa e do queixo. Carel Struycken, que interpreta o personagem, também tem esse transtorno.
  • O filme funciona como homenagem a diversas obras literárias de King, pegando elementos de escritos como ‘O Iluminado’, ‘A Torre Negra’ e ‘Carrie, a Estranha’, citando algumas das várias sutis menções colocadas na produção.
  • Não há nenhuma trilha sonora virtual utilizada na obra.
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