Em 1993, o mundo parava para assistir ao clássico e icônico ‘Jurassic Park’, que se tornou um dos filmes mais importantes da história do cinema e uma das assinaturas de Steven Spielberg. Quatro anos mais tarde, o diretor revisitaria o mundo dos dinossauros com a sequência ‘O Mundo Perdido: Jurassic Park’.

A trama, também baseada livremente no romance de Michael Crichton de 1995, se passa quatro anos depois do fechamento do empreendimento Jurassic Park da Isla Nublar, e acompanha o magnata responsável pelo projeto (Richard Attenborough) que descobre que no “sítio B”, local onde os dinossauros foram criados, ainda restava algumas espécies vivas.

Visto isso, resolve enviar uma equipe para verificar as condições de montar um novo parque, sem cometer os erros antigos e, para isso, convoca um dos seus antigos cientistas (Jeff Goldblum) que condenou o parque. Mas, como sabia que ele recusaria sua oferta, envia antes sua namorada (Julianne Moore), também pesquisadora, que estava empolgada pela ideia de poder de provar sua teoria sobre alguns dinossauros. O cientista, sem opção, resolve salvar sua namorada e segue para a ilha, mas coincidentemente um outro grupo comandado pelo sobrinho do magnata chega região, com o intuito de capturar os animais. No entanto, nada sai como o planejado e os dois grupos perdem seus equipamentos de comunicação, mas a situação fica realmente crítica quando os animais começam a reagir contra a presença humana. Assim, o terror logo se espalha e ambos os grupos passam a lutar por suas vidas.

Apesar das críticas mistas, o filme fez um sucesso gigantesco de bilheteria, arrecadando quase US$620 milhões mundialmente, além de conquistar uma indicação ao Oscar de Melhores Efeitos Visuais.

Em 2022, o longa-metragem completou 25 anos desde seu lançamento original e, para celebrar seu aniversário, montamos uma breve lista separando algumas curiosidades de bastidores.

Confira abaixo:

• Julianne Moore admitiu que fez o filme para pagar o acordo de um divórcio e para trabalhar com Steven Spielberg.
• Os dois modelos de T-Rex pesavam nove toneladas cada um. Em virtude de seu peso, a equipe criativa ergueu os cenários ao redor deles, em vez de movê-los para sets já construídos.
• Spielberg teve de participar de uma exibição antecipada de ‘Swingers: Curtindo a Noite’, de 1996, para aprovar o uso do tema musical de ‘Tubarão’ no filme. Ele ficou tão impressionado com a performance de Vince Vaughn na produção que ofereceu a ele um papel na sequência.

• O filme segurou o recorde da maior abertura de fim de semana da história, de maio de 1997 até novembro de 2001, quando foi ultrapassado por ‘Harry Potter e a Pedra Filosofal’.
• As vocalizações do jovem tiranossauro foram baseadas no choro de um camelo-bebê procurando pela mãe.
• Inicialmente, Spielberg queria guardar a sequência de San Diego para um terceiro filme. Entretanto, ele decidiu incluí-la no filme depois de perceber que provavelmente não iria dirigir outro capítulo da franquia.

• Depois dos sucessos gigantescos de ‘Jurassic Park’ e ‘A Lista de Schindler’, ambos os longas de 1993, Spielberg resolveu mergulhar num raro período sabático – retornando à cadeira de direção apenas quatro anos mais tarde, para ‘O Mundo Perdido’.
• Spielberg e John Williams sentiram a necessidade de modificar um pouco a trilha sonora do filme original para o segundo. Por ser ambientada em uma remota ilha, eles acrescentaram bateria e bongos aos instrumentais.

• Crichton nomeou o romance que inspirou o filme para fazer homenagem ao livro homônimo de Sir Arthur Conan Doyle, mestre da literatura detetivesca.
• Originalmente, Spielberg havia abordado a atriz Juliette Binoche para interpretar Sarah Harding. Ao que tudo indica, ela revelou que só apareceria no filme se pudesse ser um dinossauro. O papel, então, foi para Moore.