sábado , 23 novembro , 2024

‘Cyberpunk 2077’, game com Keanu Reeves, vem aí – confira 5 RPGs clássicos para ir se aquecendo

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Nunca antes o gênero de jogos RPG serviu de inspiração para tantos lançamentos do mundo dos games

Conforme o ano de 2020 vai chegando ao fim (ufa!), se aproxima também o lançamento de Cyberpunk 2077. O muito aguardado jogo da desenvolvedora CD Projekt Red não só terá Keanu Reeves realizando captura de movimento e voz para um dos personagens centrais como também promete ser uma experiência imersiva como poucas vezes se viu na indústria. Além disso, vem com a propaganda de ser um verdadeiro RPG raiz com tudo que se tem direito.



Abaixo separamos cinco indicações dos cenários de RPG mais clássicos do gênero para você ir aquecendo. 

5) Call of Cthulhu

Talvez a criatura mais famosa criada pelo escritor H. P. Lovecraft, Cthulhu existe para simbolizar a presença de uma entidade com poderes e definição além da compreensão humana, uma ideia até que bastante recorrente na bibliografia de Lovecraft, já que ela é bem fincada no conceito de horror cósmico.

Com um universo de horror tão vasto não é de se admirar que diversos livros ambientados nesse cenário tenham se popularizado, não só pela base já existente na literatura mas também por fornecerem noções muito sólidas aos eventuais mestres das sessões sobre a ambientação mais adequada à narrativa (geralmente sendo a primeira metade do século XX ou no período Vitoriano nos fins do XIX).

Cthulhu está sempre a espreita para tomar a sanidade dos jogadores

O estilo de personagens próprios desse cenário também são cativantes por geralmente serem indivíduos propensos a loucura ou com passados complicados. Uma sugestão é se inspirar em personagens da literatura de Edgar Allan Poe ou dos filmes noir. Há também a indicação de optarem por pessoas reais com base no tempo em que o jogo se passa, como Aleister Crowley ou veteranos de guerra.

Aquele que é difícil de ser nomeado também já fez suas aparições nos videogames, sendo o exemplo mais recente o homônimo Call of Cthullu de 2018. Além dos eletrônicos, vale destacar o jogo de tabuleiro Cthullu: Death May Die que serviu de base para a primeira sessão de vosso autor nesse universo insano.

4) Shadowrun

Esse é uma fusão de dois mundos (um grande crossover) que consegue resultar em um material original e criativamente riquíssimo. Shadowrun se passa em um futuro não tão distante onde o ciclo da magia recomeçou após passar por uma longa hibernação, e junto a esse despertar criaturas lendárias como goblins, dragões, orcs, elfos voltaram a caminhar sobre o mundo só que não mais em um cenário medieval.

Shadowrun é uma marca forte tanto no modelo de jogo “papel e caneta” quanto eletrônico

O que se tem dessa experiência é um mundo moderno (relativamente futurista até) com base fincada no cyberpunk, pois aqui os grande conglomerados empresariais também reinam e os seres vivos se misturam constantemente a aperfeiçoamentos tecnológicos, mas com o diferencial de lidar com a magia e as diferentes personalidades de famosas raças do D&D (Dungeons & Dragons).

No longínquo ano de 2053 a sociedade se vê em reconstrução após períodos de guerra originados do despertar da magia. É nesse ambiente que o jogador assume um indivíduo cujo único objetivo é prosperar em um mundo no qual ele pode ser morto tanto por uma bala quanto por um encantamento. O jogo também tem presença nos videogames, principalmente pelo título Shadowrun: Dragonfall, que foi amplamente elogiado por sua fidelidade ao material fonte bem adaptado à nova mídia.

3) Vampiro: A Máscara

Um dos títulos mais importantes do estilo de role-play, no qual o foco da jogatina é muito mais a interpretação do que o combate, Vampiro se destacou em seu tempo justamente por forçar os jogadores a fazerem escolhas morais quase sempre duvidosas estando na pele de um vampiro com pouco menos de cem a anos de existência.

Durante as sessões, o jogador descobrirá que está inserido em um mundo comandado por diversos clãs que possuem visões diferentes sobre a refeição… corrigindo, humanos e outros vampiros. A única semelhança entre eles é a chamada “máscara”, que é o conceito usado para definir a existência oculta dessa sociedade junto aos mortais.

Mesmo tendo um cenário riquíssimo, Vampiro: A Máscara também toca em temas bastante complicados

O perfil de personagens aqui precisa ser pensado a partir de duas ideias: o clã ao qual eles pertencerão e sua visão de mundo. Por essas criaturas da noite possuírem forte tendências a atos terríveis, o esquema de divisão de moral clássica (leal-bom, neutro, neutro caótico etc) não são aplicáveis aqui.

O que não quer dizer que eles obrigatoriamente devam sentir imenso prazer em matar tudo o que veem pela frente. Combate, aliás é algo que mesmo fazendo parte do jogo não é o foco, como mencionado antes. Fora do papel, Vampiro: A Máscara esteve presente em alguns jogos eletrônicos; o mais conhecido sendo a agora série Bloodlines iniciada em 2004 e cuja a sequência tem previsão de lançamento para 2021.

2) Dungeons & Dragons (D&D)

A “bíblia” dos livros de RPG, a série D&D começou ainda nos anos 70 e até hoje é considerada a base de todos os cenários com ambientação medieval ou fantástica. Além disso D&D criou muitas das regras base de qualquer RPG, como a ideia de um mestre para, não só narrar os acontecimentos e cenários, como também para mediar as lutas e diálogos entre os jogadores e acompanhar a construção dos personagens no que tange a distribuição de pontos.

O uso de uma rolagem de dados (os tradicionais D20 ou dados de vinte lados) também foi adotado aqui pela primeira vez para averiguar se o jogador se sairia bem em uma determinada situação ou não. Eventualmente os dados se tornaram elemento tão essencial para um RPG quanto uma bola para o futebol.

D&D pode ter defeitos, principalmente pela idade do cenário, mas é inegável sua importância para a consolidação dos RPGs

Inicialmente com um público bastante restrito a certos nichos, o jogo ganhou novo fôlego nos anos 80, bem como acusações do produto ter naturezas malignas. É claro que isso não impediu a crescente cultural de D&D que ganhou inúmeras versões para jogos eletrônicos (tendo o primeiro sido “dnd” em 1975 e desenvolvido para o sistema PLATO), quadrinhos, livros e com a lendária série animada “Caverna do Dragão”.

D&D também inspirou a criação de jogos que hoje são referência no mercado, tais como Diablo, Baldur’s Gate, Dragon Age e tantos outros. O principal porém é a série The Elder Scrolls que em seu primeiro título, o Arena, teve todo seu sistema redesenhando para funcionar como um RPG. Na sequência, Daggerfall, isso já havia se tornado a regra base que a franquia seguiria ao simular um sistema de criação de personagem similar ao que se monta jogando no papel.

1) Qualquer um que você criar

Aqui não tem mistério, por mais que todos os mencionados anteriormente sejam clássicos do gênero e possuam um sistema muito bem fundamentado, dificilmente algo supera uma história original criada entre amigos. Esse conselho fica ainda mais importante quando estão envolvidos jogadores de primeira viagem que podem muito bem levar essa aventura na memória pelo resto da vida.

Claro que sistemas eventualmente serão reaproveitados nessas aventuras originais, principalmente se o cenário for medieval, mas a liberdade conferida ao mestre de distorcer um sistema já estabelecido e construir sobre ele um mundo inteiramente novo dá a sensação para os jogadores de que eles estão participando ativamente da construção de um novo mundo. Algo só deles. Fora que esse mundo pode levar à sessões que já duram a vários anos, sem mostrar sinais de cansaço. 

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Conforme o ano de 2020 vai chegando ao fim (ufa!), se aproxima também o lançamento de Cyberpunk 2077. O muito aguardado jogo da desenvolvedora CD Projekt Red não só terá Keanu Reeves realizando captura de movimento e voz para um dos personagens centrais como também promete ser uma experiência imersiva como poucas vezes se viu na indústria. Além disso, vem com a propaganda de ser um verdadeiro RPG raiz com tudo que se tem direito.

Abaixo separamos cinco indicações dos cenários de RPG mais clássicos do gênero para você ir aquecendo. 

5) Call of Cthulhu

Talvez a criatura mais famosa criada pelo escritor H. P. Lovecraft, Cthulhu existe para simbolizar a presença de uma entidade com poderes e definição além da compreensão humana, uma ideia até que bastante recorrente na bibliografia de Lovecraft, já que ela é bem fincada no conceito de horror cósmico.

Com um universo de horror tão vasto não é de se admirar que diversos livros ambientados nesse cenário tenham se popularizado, não só pela base já existente na literatura mas também por fornecerem noções muito sólidas aos eventuais mestres das sessões sobre a ambientação mais adequada à narrativa (geralmente sendo a primeira metade do século XX ou no período Vitoriano nos fins do XIX).

Cthulhu está sempre a espreita para tomar a sanidade dos jogadores

O estilo de personagens próprios desse cenário também são cativantes por geralmente serem indivíduos propensos a loucura ou com passados complicados. Uma sugestão é se inspirar em personagens da literatura de Edgar Allan Poe ou dos filmes noir. Há também a indicação de optarem por pessoas reais com base no tempo em que o jogo se passa, como Aleister Crowley ou veteranos de guerra.

Aquele que é difícil de ser nomeado também já fez suas aparições nos videogames, sendo o exemplo mais recente o homônimo Call of Cthullu de 2018. Além dos eletrônicos, vale destacar o jogo de tabuleiro Cthullu: Death May Die que serviu de base para a primeira sessão de vosso autor nesse universo insano.

4) Shadowrun

Esse é uma fusão de dois mundos (um grande crossover) que consegue resultar em um material original e criativamente riquíssimo. Shadowrun se passa em um futuro não tão distante onde o ciclo da magia recomeçou após passar por uma longa hibernação, e junto a esse despertar criaturas lendárias como goblins, dragões, orcs, elfos voltaram a caminhar sobre o mundo só que não mais em um cenário medieval.

Shadowrun é uma marca forte tanto no modelo de jogo “papel e caneta” quanto eletrônico

O que se tem dessa experiência é um mundo moderno (relativamente futurista até) com base fincada no cyberpunk, pois aqui os grande conglomerados empresariais também reinam e os seres vivos se misturam constantemente a aperfeiçoamentos tecnológicos, mas com o diferencial de lidar com a magia e as diferentes personalidades de famosas raças do D&D (Dungeons & Dragons).

No longínquo ano de 2053 a sociedade se vê em reconstrução após períodos de guerra originados do despertar da magia. É nesse ambiente que o jogador assume um indivíduo cujo único objetivo é prosperar em um mundo no qual ele pode ser morto tanto por uma bala quanto por um encantamento. O jogo também tem presença nos videogames, principalmente pelo título Shadowrun: Dragonfall, que foi amplamente elogiado por sua fidelidade ao material fonte bem adaptado à nova mídia.

3) Vampiro: A Máscara

Um dos títulos mais importantes do estilo de role-play, no qual o foco da jogatina é muito mais a interpretação do que o combate, Vampiro se destacou em seu tempo justamente por forçar os jogadores a fazerem escolhas morais quase sempre duvidosas estando na pele de um vampiro com pouco menos de cem a anos de existência.

Durante as sessões, o jogador descobrirá que está inserido em um mundo comandado por diversos clãs que possuem visões diferentes sobre a refeição… corrigindo, humanos e outros vampiros. A única semelhança entre eles é a chamada “máscara”, que é o conceito usado para definir a existência oculta dessa sociedade junto aos mortais.

Mesmo tendo um cenário riquíssimo, Vampiro: A Máscara também toca em temas bastante complicados

O perfil de personagens aqui precisa ser pensado a partir de duas ideias: o clã ao qual eles pertencerão e sua visão de mundo. Por essas criaturas da noite possuírem forte tendências a atos terríveis, o esquema de divisão de moral clássica (leal-bom, neutro, neutro caótico etc) não são aplicáveis aqui.

O que não quer dizer que eles obrigatoriamente devam sentir imenso prazer em matar tudo o que veem pela frente. Combate, aliás é algo que mesmo fazendo parte do jogo não é o foco, como mencionado antes. Fora do papel, Vampiro: A Máscara esteve presente em alguns jogos eletrônicos; o mais conhecido sendo a agora série Bloodlines iniciada em 2004 e cuja a sequência tem previsão de lançamento para 2021.

2) Dungeons & Dragons (D&D)

A “bíblia” dos livros de RPG, a série D&D começou ainda nos anos 70 e até hoje é considerada a base de todos os cenários com ambientação medieval ou fantástica. Além disso D&D criou muitas das regras base de qualquer RPG, como a ideia de um mestre para, não só narrar os acontecimentos e cenários, como também para mediar as lutas e diálogos entre os jogadores e acompanhar a construção dos personagens no que tange a distribuição de pontos.

O uso de uma rolagem de dados (os tradicionais D20 ou dados de vinte lados) também foi adotado aqui pela primeira vez para averiguar se o jogador se sairia bem em uma determinada situação ou não. Eventualmente os dados se tornaram elemento tão essencial para um RPG quanto uma bola para o futebol.

D&D pode ter defeitos, principalmente pela idade do cenário, mas é inegável sua importância para a consolidação dos RPGs

Inicialmente com um público bastante restrito a certos nichos, o jogo ganhou novo fôlego nos anos 80, bem como acusações do produto ter naturezas malignas. É claro que isso não impediu a crescente cultural de D&D que ganhou inúmeras versões para jogos eletrônicos (tendo o primeiro sido “dnd” em 1975 e desenvolvido para o sistema PLATO), quadrinhos, livros e com a lendária série animada “Caverna do Dragão”.

D&D também inspirou a criação de jogos que hoje são referência no mercado, tais como Diablo, Baldur’s Gate, Dragon Age e tantos outros. O principal porém é a série The Elder Scrolls que em seu primeiro título, o Arena, teve todo seu sistema redesenhando para funcionar como um RPG. Na sequência, Daggerfall, isso já havia se tornado a regra base que a franquia seguiria ao simular um sistema de criação de personagem similar ao que se monta jogando no papel.

1) Qualquer um que você criar

Aqui não tem mistério, por mais que todos os mencionados anteriormente sejam clássicos do gênero e possuam um sistema muito bem fundamentado, dificilmente algo supera uma história original criada entre amigos. Esse conselho fica ainda mais importante quando estão envolvidos jogadores de primeira viagem que podem muito bem levar essa aventura na memória pelo resto da vida.

Claro que sistemas eventualmente serão reaproveitados nessas aventuras originais, principalmente se o cenário for medieval, mas a liberdade conferida ao mestre de distorcer um sistema já estabelecido e construir sobre ele um mundo inteiramente novo dá a sensação para os jogadores de que eles estão participando ativamente da construção de um novo mundo. Algo só deles. Fora que esse mundo pode levar à sessões que já duram a vários anos, sem mostrar sinais de cansaço. 

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