quarta-feira , 20 novembro , 2024

De explodir a cabeça! Relembre os momentos e finais mais SURPREENDENTES dos games

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O artifício de plot twist, quer dizer, o fato surpresa de uma história, sempre foi utilizado na literatura e principalmente no cinema. São vários os filmes que explodiram a cabeça de muita gente, ‘O Sexto Sentido‘, ‘Clube da Luta‘ e ‘Oldboy‘ são só alguns deles.

Assim como no cinema, os games também utilizam algumas dessas ferramentas narrativas para causar surpresas tão bombásticas quanto a dos filmes. Nos jogos isso pode ser ainda mais impactante, já que a interação é ainda maior, no sentido de controlar as ações dos personagens, ainda que o designer trace um caminho pré-definido.



Nos cinemas isso é utilizando bastante em filmes de suspense, já que o gênero em questão facilita e até necessita de algumas surpresas. Enquanto nos videogames temos exemplos nos mais variados estilos, justamente pelo fato da interação direta, onde nos sentimos envolvido com todo drama ou situação peculiar vivida pelas figuras abordadas.

Com o avanço das gerações e a evolução dos games, as narrativas foram ficando cada vez mais elaboradas e dessa maneira os designers e roteiristas passaram a utilizar mecânicas que serviram para potencializar ainda mais o impacto dessas, deixando o jogador pensando por dias e fazendo com que a cena fique marcada para sempre na memória.

Dessa vez separamos um espaço para relembrar alguns dos finais mais surpreendentes e bombásticos dos games. Momentos que deixaram algumas pessoas traumatizadas ou emocionalmente abaladas, rendendo lagrimas, surtadas ou simplesmente deixaram todo mundo embasbacado. Nem preciso avisar que teremos spoilers, né? Bora lá!

Shadow of the Colossus

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Começando por um dos jogos mais incríveis já lançados, o exclusivo de Playstation 2, Shadow of the Colossus. O segundo jogo do genial Fumito Ueda trouxe uma experiência jamais vista antes, apostando pelo minimalismo de um mundo gigantesco e pela exploração de segredos espalhados por montanhas, cavernas e oásis no meio de lugares incríveis.

Sua missão é achar e derrotar 16 criaturas gigantescas, nas planícies mais variadas, desde lutas aquáticas e terrestres em ravinas até combates aéreos de tirar o folego. Junto a sua égua Agro, Wander precisa vencer as criaturas para trazer sua parceira Mono de volta a vida.

Algo que pode ser considerado um ato de valentia, porém, após vencer o último colosso, você descobre que sempre esteve do lado errado e que as criaturas eram guardiões que selevam uma força maléfica chamada Dormin. Fazendo o jogador lamentar as terríveis mortes sofridas pelos gigantes, algo que fez muita gente ficar traumatizada.

Red Dead Redemption

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Outro jogo que pegou todo mundo de surpresa pelo seu final foi o primeiro Red Dead Redemption, que saiu para o Playstation 3 e Xbox 360 em 2010. O jogo que trouxe uma perspectiva completamente diferente de jogo sobre o velho oeste trazia o ex-mercenário John Marston, que fazia parte de uma gangue de assassinos.

Marston estava preso pelos seus crimes, mas é libertado com a condição de ter que ir atrás dos seus antigos parceiros do crime e prender ou matar cada um deles, ganhando assim a sua liberdade para poder viver com sua esposa e filho.

A história é realmente empolgante a caçada por cada membro do time é de tirar o folego, com o jogo fazendo diversas referências a clássicos do western. Porém o final é simplesmente inacreditável, já que John Marston é traído pelos próprios militares que o soltaram e sofre uma emboscada inescapável. Após ser encurralado em um celeiro, o homem é simplesmente metralhado por vários inimigos, com a história principal do jogo sendo encerrada com o sujeito parecendo uma peneira. De cortar o coração!

Ainda que após isso o seu filho vingue a morte do pai, matando o sujeito que traiu Marston.

Silent Hill 2

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Um game que trouxe um dos momentos mais inesperados da história foi Silent Hill 2, este que é considerado o melhor jogo de toda franquia e de possui o vilão mais icônico da séri, o Pyramid head ou Cabeça de pirâmide.

Na história temos como protagonista James Sunderland, que recebe uma carta da sua esposa Mary pedindo que ele a encontre no lugar favorito dos dois, a cidade de Silent Hill. James está sem memória e não sabe o que aconteceu a sua esposa, por isso vai atrás dela, onde no lugar encontra uma mulher muito parecida chamada Maria.

A mulher é o oposto de Mary, bem mais atirada e sensual, além de colocar o sujeito em enrascadas pesadas – ainda que em determinado momento algo brutal acontece e Maria é morta pelo Cabeça de Pirâmide. James fica desesperado, mas logo depois surpreso, quando mais a frente encontra novamente Maria e percebe que tudo aquilo que está vivendo não passa de uma punição que está sofrendo.

Considerado um dos finais mais aterradores da história dos games, descobrimos que na verdade Mary já está morta há muito tempo e antes sofria de uma doença degenerativa, do qual passava por momentos terríveis. James para “resolver a situação”, mata Mary com suas próprias mãos e num surto esquece o aconteceu. Algo que fez os jogadores ficarem incrédulos, tanto que em um dos finais o personagem se suicida.

Spec Ops: The Line

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Não é todo mundo que jogou Spec Ops: The Line, um game que por sua grandeza ainda é pouco falado pelo grande público, mas considerado uma obra-prima pela crítica.

Você está na pele de Walker, um soldado americano que lidera um grupo de operações em Dubai em busca de sobreviventes de um atentado. A princípio, o game parece um shooter em terceira pessoa comum, porém vai se desenvolvendo de maneira sombria e te obrigando a fazer escolhas difíceis que sempre levam para um efeito colateral perturbador, como morte de civis e até execução entre amigos.

Walker, que começa o jogo como um soldado clássico dos filmes de guerra americano, termina como um homem destruído e corrompido pela guerra. Cada final traz um desfecho triste e brutal, indo desde o suicídio do protagonista até ele atacar os seus companheiros de resgate em um surto de loucura.

Vale lembrar que os diálogos são repletos de frases marcantes e a cada minuto você sente que o game está testando a sua mente e questionando o que é certo e errado, medindo o limite entre patriotismo e tirania, amizade e egoísmo. Um jogo que marcou a vida de muitas pessoas.

Mass Efect 2

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O ápice da série Mass Effect aconteceu na missão suicida em que Shepard e seu subordinados atuam naquele final surreal e eletrizante de Mass Effect 2. É claro que outras situações poderiam acontecer e várias decisões importantes durante o jogo ficaram somente em segundo plano no final.

Porém, outras questões foram levadas em consideração, até mesmo a quantidade de melhorias na sua nave, e as consequências foram tão impactantes, que não dá para reclamar. Isso porque dependendo da quantidade de ações “Paragon” ou “Renegade”, você poderia terminar o jogo de várias formas e com diferentes resultados práticos para a galáxia e seus habitantes.

A julgar pelo nível dos seus soldados e do equipamento portado por sua nave, seus companheiros terminavam o jogo vivos ou abatidos em combate. Durante toda a missão, diversas escolhas difíceis são feitas e ocorrem conflitos com o seu esquadrão, que tenta oferecer outras soluções para as adversidades enfrentadas na hora de invadir a base inimiga. Essas pontuações são apenas aluns aspectos para o final de um RPG genial que permite o jogador fazer escolhas e tomar decisões difíceis para qualquer um.

Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty

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Metal Gear Solid 2 é o jogo que mais possui plot twists na série, onde você começa comandando Solid Snake, que deixou de trabalhar para o governo e agora faz serviços para uma ONG chamada Phylantrophy, destinada a caçar qualquer Metal Gear existente.

Na trama, Snake é enviado a um navio americano para encontrar o novo Metal Gear, fotografá-lo e mostrá-lo ao mundo. Durante a operação, forças terroristas soviéticas atacam o navio, afundando-o, e com isso Solid é dado como morto. Então, você passa a comandar Raiden com a ordem de resgatar o presidente americano – que já é algo inesperado por si só.

Kojima conseguiu criar diversas mudanças na história, deixando várias perguntas durante toda camapanha, mas sem dúvidas as loucuras que se passam na cabeça de Raiden e como ele perde a noção até o fim do jogo fez muita gente ficar até hoje sem entender o que o japonês realmente queria.

Braid

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Braid se tornou rapidamente umas das experienciais mais marcante entre o mercado de jogos indie. No game, você controla Tim, que durante todo o tempo vai atrás de sua “princesa”, tal qual o Mario.

O personagem anda por várias casas e o grande diferencial é que você pode controlar e voltar no tempo. Sim, com apenas um botão, você pode voltar no tempo e corrigir suas ações e erros para finalmente conseguir resolver os enigmas e passar de fase.

No último estágio é que temos a grande surpresa, já que Tim, na verdade, não queria salvar a garota. O sujeito na verdade é um namorado extremamente possessivo que vai atrás dela, enquanto ela foge para os braços de outra pessoa. Você está pensando seguir os moldes clássicos de um jogo de plataforma, mas é surpreendido com um game inteligente e que possui um final deveras pesado e surpreendente.

Heavy Rain

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Heavy Rain, o exclusivo do Playstation 3 que fez muita gente chamar esses jogos de filminhos, traz quatro personagens envolvidos na trama do assassino Origami. Todas as ações do jogador afetam a narrativa, e os principais personagens podem morrer, dependendo das escolhas tomadas – e acredite esse game de fato possui muitas variações.

Os personagens são jogáveis e, claro, você vai descobrir quem é o assassino entre eles, porém, durante toda campanha, nunca fica claro quem é ele realmente. E é aqui que entra a grande surpresa. Como explicamos, o jogo leva você a crer em uma coisa, mas, de repente, mostra uma verdade inusitada que faz sua cabeça explodir. Ficamos sabendo que o assassino na verdade é um policial que parecia ser bondoso e muito sério, fazendo muita gente pensar como aparências enganam.

The Walking Dead

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The Walking Dead foi o primeiro grande jogo do extinto estúdio Telltale, que trazia games de narrativa onde tínhamos que fazer algumas escolhas e assim seguir a história, sejam elas boas ou ruins. Na época a série de TV da AMC estava bombando e todo mundo queria conferir mais material da franquia, com o game saindo em 2012 em formato episódico e deixando todo mundo curioso em saber o desfecho da dupla formada pelo professor universitário e criminoso condenado Lee Everett, que resgata e posteriormente cuida de uma jovem chamada Clementine.

Eles que passam por aventuras incríveis e momentos com muito conflito, porém o final é pra lá de trágico, pois, em uma situação extrema, Lee é infectado e tomamos o controle de Clementine com uma arma, do qual a garota terá que fazer aquilo que jamais pensou que iria fazer: matar o seu companheiro de viagem e por assim uma espécie de pai. Um final que fez muita gente chorar e que chocou a indústria, tanto que aquele ano The Walking Dead ganhou o prêmio de melhor jogo do ano. Realmente, inesquecível.

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Wilker Medeiroshttps://www.youtube.com/imersaocultural
Wilker Medeiros, com passagem pela área de jornalismo, atuou em portais e podcasts como editor e crítico de cinema. Formou-se em cursos de Fotografia e Iluminação, Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica, Forma e Estilo do Cinema. Sempre foi apaixonado pela sétima arte e é um consumidor voraz de cultura pop.

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O artifício de plot twist, quer dizer, o fato surpresa de uma história, sempre foi utilizado na literatura e principalmente no cinema. São vários os filmes que explodiram a cabeça de muita gente, ‘O Sexto Sentido‘, ‘Clube da Luta‘ e ‘Oldboy‘ são só alguns deles.

Assim como no cinema, os games também utilizam algumas dessas ferramentas narrativas para causar surpresas tão bombásticas quanto a dos filmes. Nos jogos isso pode ser ainda mais impactante, já que a interação é ainda maior, no sentido de controlar as ações dos personagens, ainda que o designer trace um caminho pré-definido.

Nos cinemas isso é utilizando bastante em filmes de suspense, já que o gênero em questão facilita e até necessita de algumas surpresas. Enquanto nos videogames temos exemplos nos mais variados estilos, justamente pelo fato da interação direta, onde nos sentimos envolvido com todo drama ou situação peculiar vivida pelas figuras abordadas.

Com o avanço das gerações e a evolução dos games, as narrativas foram ficando cada vez mais elaboradas e dessa maneira os designers e roteiristas passaram a utilizar mecânicas que serviram para potencializar ainda mais o impacto dessas, deixando o jogador pensando por dias e fazendo com que a cena fique marcada para sempre na memória.

Dessa vez separamos um espaço para relembrar alguns dos finais mais surpreendentes e bombásticos dos games. Momentos que deixaram algumas pessoas traumatizadas ou emocionalmente abaladas, rendendo lagrimas, surtadas ou simplesmente deixaram todo mundo embasbacado. Nem preciso avisar que teremos spoilers, né? Bora lá!

Shadow of the Colossus

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Começando por um dos jogos mais incríveis já lançados, o exclusivo de Playstation 2, Shadow of the Colossus. O segundo jogo do genial Fumito Ueda trouxe uma experiência jamais vista antes, apostando pelo minimalismo de um mundo gigantesco e pela exploração de segredos espalhados por montanhas, cavernas e oásis no meio de lugares incríveis.

Sua missão é achar e derrotar 16 criaturas gigantescas, nas planícies mais variadas, desde lutas aquáticas e terrestres em ravinas até combates aéreos de tirar o folego. Junto a sua égua Agro, Wander precisa vencer as criaturas para trazer sua parceira Mono de volta a vida.

Algo que pode ser considerado um ato de valentia, porém, após vencer o último colosso, você descobre que sempre esteve do lado errado e que as criaturas eram guardiões que selevam uma força maléfica chamada Dormin. Fazendo o jogador lamentar as terríveis mortes sofridas pelos gigantes, algo que fez muita gente ficar traumatizada.

Red Dead Redemption

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Outro jogo que pegou todo mundo de surpresa pelo seu final foi o primeiro Red Dead Redemption, que saiu para o Playstation 3 e Xbox 360 em 2010. O jogo que trouxe uma perspectiva completamente diferente de jogo sobre o velho oeste trazia o ex-mercenário John Marston, que fazia parte de uma gangue de assassinos.

Marston estava preso pelos seus crimes, mas é libertado com a condição de ter que ir atrás dos seus antigos parceiros do crime e prender ou matar cada um deles, ganhando assim a sua liberdade para poder viver com sua esposa e filho.

A história é realmente empolgante a caçada por cada membro do time é de tirar o folego, com o jogo fazendo diversas referências a clássicos do western. Porém o final é simplesmente inacreditável, já que John Marston é traído pelos próprios militares que o soltaram e sofre uma emboscada inescapável. Após ser encurralado em um celeiro, o homem é simplesmente metralhado por vários inimigos, com a história principal do jogo sendo encerrada com o sujeito parecendo uma peneira. De cortar o coração!

Ainda que após isso o seu filho vingue a morte do pai, matando o sujeito que traiu Marston.

Silent Hill 2

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Um game que trouxe um dos momentos mais inesperados da história foi Silent Hill 2, este que é considerado o melhor jogo de toda franquia e de possui o vilão mais icônico da séri, o Pyramid head ou Cabeça de pirâmide.

Na história temos como protagonista James Sunderland, que recebe uma carta da sua esposa Mary pedindo que ele a encontre no lugar favorito dos dois, a cidade de Silent Hill. James está sem memória e não sabe o que aconteceu a sua esposa, por isso vai atrás dela, onde no lugar encontra uma mulher muito parecida chamada Maria.

A mulher é o oposto de Mary, bem mais atirada e sensual, além de colocar o sujeito em enrascadas pesadas – ainda que em determinado momento algo brutal acontece e Maria é morta pelo Cabeça de Pirâmide. James fica desesperado, mas logo depois surpreso, quando mais a frente encontra novamente Maria e percebe que tudo aquilo que está vivendo não passa de uma punição que está sofrendo.

Considerado um dos finais mais aterradores da história dos games, descobrimos que na verdade Mary já está morta há muito tempo e antes sofria de uma doença degenerativa, do qual passava por momentos terríveis. James para “resolver a situação”, mata Mary com suas próprias mãos e num surto esquece o aconteceu. Algo que fez os jogadores ficarem incrédulos, tanto que em um dos finais o personagem se suicida.

Spec Ops: The Line

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Não é todo mundo que jogou Spec Ops: The Line, um game que por sua grandeza ainda é pouco falado pelo grande público, mas considerado uma obra-prima pela crítica.

Você está na pele de Walker, um soldado americano que lidera um grupo de operações em Dubai em busca de sobreviventes de um atentado. A princípio, o game parece um shooter em terceira pessoa comum, porém vai se desenvolvendo de maneira sombria e te obrigando a fazer escolhas difíceis que sempre levam para um efeito colateral perturbador, como morte de civis e até execução entre amigos.

Walker, que começa o jogo como um soldado clássico dos filmes de guerra americano, termina como um homem destruído e corrompido pela guerra. Cada final traz um desfecho triste e brutal, indo desde o suicídio do protagonista até ele atacar os seus companheiros de resgate em um surto de loucura.

Vale lembrar que os diálogos são repletos de frases marcantes e a cada minuto você sente que o game está testando a sua mente e questionando o que é certo e errado, medindo o limite entre patriotismo e tirania, amizade e egoísmo. Um jogo que marcou a vida de muitas pessoas.

Mass Efect 2

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O ápice da série Mass Effect aconteceu na missão suicida em que Shepard e seu subordinados atuam naquele final surreal e eletrizante de Mass Effect 2. É claro que outras situações poderiam acontecer e várias decisões importantes durante o jogo ficaram somente em segundo plano no final.

Porém, outras questões foram levadas em consideração, até mesmo a quantidade de melhorias na sua nave, e as consequências foram tão impactantes, que não dá para reclamar. Isso porque dependendo da quantidade de ações “Paragon” ou “Renegade”, você poderia terminar o jogo de várias formas e com diferentes resultados práticos para a galáxia e seus habitantes.

A julgar pelo nível dos seus soldados e do equipamento portado por sua nave, seus companheiros terminavam o jogo vivos ou abatidos em combate. Durante toda a missão, diversas escolhas difíceis são feitas e ocorrem conflitos com o seu esquadrão, que tenta oferecer outras soluções para as adversidades enfrentadas na hora de invadir a base inimiga. Essas pontuações são apenas aluns aspectos para o final de um RPG genial que permite o jogador fazer escolhas e tomar decisões difíceis para qualquer um.

Metal Gear Solid 2: Sons of Liberty

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Metal Gear Solid 2 é o jogo que mais possui plot twists na série, onde você começa comandando Solid Snake, que deixou de trabalhar para o governo e agora faz serviços para uma ONG chamada Phylantrophy, destinada a caçar qualquer Metal Gear existente.

Na trama, Snake é enviado a um navio americano para encontrar o novo Metal Gear, fotografá-lo e mostrá-lo ao mundo. Durante a operação, forças terroristas soviéticas atacam o navio, afundando-o, e com isso Solid é dado como morto. Então, você passa a comandar Raiden com a ordem de resgatar o presidente americano – que já é algo inesperado por si só.

Kojima conseguiu criar diversas mudanças na história, deixando várias perguntas durante toda camapanha, mas sem dúvidas as loucuras que se passam na cabeça de Raiden e como ele perde a noção até o fim do jogo fez muita gente ficar até hoje sem entender o que o japonês realmente queria.

Braid

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Braid se tornou rapidamente umas das experienciais mais marcante entre o mercado de jogos indie. No game, você controla Tim, que durante todo o tempo vai atrás de sua “princesa”, tal qual o Mario.

O personagem anda por várias casas e o grande diferencial é que você pode controlar e voltar no tempo. Sim, com apenas um botão, você pode voltar no tempo e corrigir suas ações e erros para finalmente conseguir resolver os enigmas e passar de fase.

No último estágio é que temos a grande surpresa, já que Tim, na verdade, não queria salvar a garota. O sujeito na verdade é um namorado extremamente possessivo que vai atrás dela, enquanto ela foge para os braços de outra pessoa. Você está pensando seguir os moldes clássicos de um jogo de plataforma, mas é surpreendido com um game inteligente e que possui um final deveras pesado e surpreendente.

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Heavy Rain, o exclusivo do Playstation 3 que fez muita gente chamar esses jogos de filminhos, traz quatro personagens envolvidos na trama do assassino Origami. Todas as ações do jogador afetam a narrativa, e os principais personagens podem morrer, dependendo das escolhas tomadas – e acredite esse game de fato possui muitas variações.

Os personagens são jogáveis e, claro, você vai descobrir quem é o assassino entre eles, porém, durante toda campanha, nunca fica claro quem é ele realmente. E é aqui que entra a grande surpresa. Como explicamos, o jogo leva você a crer em uma coisa, mas, de repente, mostra uma verdade inusitada que faz sua cabeça explodir. Ficamos sabendo que o assassino na verdade é um policial que parecia ser bondoso e muito sério, fazendo muita gente pensar como aparências enganam.

The Walking Dead

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The Walking Dead foi o primeiro grande jogo do extinto estúdio Telltale, que trazia games de narrativa onde tínhamos que fazer algumas escolhas e assim seguir a história, sejam elas boas ou ruins. Na época a série de TV da AMC estava bombando e todo mundo queria conferir mais material da franquia, com o game saindo em 2012 em formato episódico e deixando todo mundo curioso em saber o desfecho da dupla formada pelo professor universitário e criminoso condenado Lee Everett, que resgata e posteriormente cuida de uma jovem chamada Clementine.

Eles que passam por aventuras incríveis e momentos com muito conflito, porém o final é pra lá de trágico, pois, em uma situação extrema, Lee é infectado e tomamos o controle de Clementine com uma arma, do qual a garota terá que fazer aquilo que jamais pensou que iria fazer: matar o seu companheiro de viagem e por assim uma espécie de pai. Um final que fez muita gente chorar e que chocou a indústria, tanto que aquele ano The Walking Dead ganhou o prêmio de melhor jogo do ano. Realmente, inesquecível.

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Wilker Medeiroshttps://www.youtube.com/imersaocultural
Wilker Medeiros, com passagem pela área de jornalismo, atuou em portais e podcasts como editor e crítico de cinema. Formou-se em cursos de Fotografia e Iluminação, Teoria, Linguagem e Crítica Cinematográfica, Forma e Estilo do Cinema. Sempre foi apaixonado pela sétima arte e é um consumidor voraz de cultura pop.

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