quinta-feira , 26 dezembro , 2024

‘Death Note’ será EXCLUÍDO da Netflix; Porque você precisa re(ver) o anime?

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Como você conferiu aqui no CinePOP, o anime ‘Death Note‘ vai sair do catálogo da Netflix no dia 15 de outubro. A história é uma adaptação do mangá que aborda Light Yagami com um caderno que concede o poder de matar qualquer pessoa que tenha o nome escrito nele, desde que dentro de algumas regras que o espectador vai conhecendo ao longo dos episódios.

A história de Death Note tem um alto grau de aprovação e conseguiu facilmente estourar a bolha otaku por ser tratar de um enredo muito diferente do que é normalmente visto em animes mais populares como Dragon Ball e Naruto, por exemplo.



Apesar de contar com elementos sobrenaturais, o desenvolvimento das atitudes de Light e seu algoz L é muito atrativo por toda a inteligência estabelecida no roteiro, independentemente da pitada de fantasia e envolvimento com poderes. Death Note, forçando um pouco, poderia ser real. Há poucos exageros e situações absurdas. Tudo num limite aceitável de realidade. O confronto principal e que move a trama é baseada puramente no intelecto e jogos mentais, fazendo com que muitos dos espectadores mal consigam acompanhar a linha de raciocínio em alguns momentos.

 

Em algumas reviews sobre a obra, muito se fala que existe todo um conceito de Justiça e que isso é o que move o enredo. Porém, não é bem assim. Tanto Light quanto L são gênios com um ego nas alturas que não aceitam perder e querem se mostrar certos pelas suas convicções. Eles querem derrotar ao outro e se mostrassem superiores. Uma questão de se estabelecer como o mais esperto independentemente de suas ideologias. Até porque não há de fato uma dualidade como no filme de Guerra Civil, da Marvel. A partir de determinado ponto, o protagonista comete atitudes que deixam claro que ele que é o vilão, mesmo sendo o personagem principal.

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Aliás, isto é um outro grande ponto interessante de Death Note. Ao contrário de animes clássicos, Light Yagami não é um personagem fraco, humilde, que evolui aos poucos. Pelo contrário. Desde o início, é estabelecido que ele é um dos estudantes mais inteligentes do país e desde o primeiro episódio ele já deixa claro seus conceitos tortos com o objetivo de ser como um Deus, dando início a suas estratégias de uso do Death Note.

O anime evita enrolações e já nos primeiros episódios mostra situações que muitos imaginavam que aconteceriam só nos momentos finais da história, como o encontro dos dois antagonistas. Todo o duelo intelectual é muito bem explorado e inteligente, causando um grande grau de tensão em determinados momentos. A qualquer hora um pode descobrir a identidade do outro, chegando assim a um cheque-mate. O jogo de xadrez duelado por Light e L é de uma genialidade pouco vista não só em animes como em qualquer outra obra audiovisual.

Por falar nisso, a direção de arte de Death Note é de uma qualidade ímpar. Os traços são muito bem feitos, a trilha é ótima e dá um tom de suspense na medida correta e as cenas são tão bem trabalhadas que tornam épico o simples ato de escrever em um caderno. Além disso, algumas mortes são retratadas de modo muito delicado e ao mesmo tempo pesado, como por exemplo uma vítima que cometeu suicídio e a cena foi representada com ela subindo em uma escada rumo à forca. Pesado. Triste. Lindo.

Porém, Death Note não é só elogios. Sim, é um consenso entre aqueles que já assistiram a todos os episódios: Depois que um grande personagem sai, a qualidade do anime cai muito. Há um hiato de alguns episódios que tudo de repente se torna desinteressante. Se antes os cerca de 20 minutos de episódio passavam voando, nesse ponto da história tudo se arrasta, não há o mesmo encanto.

Ainda assim, na reta final, o anime ganha uma sobrevida e conclui muito bem a sua história.

Não importa se você não é consumidor ou consumidora de mangás e animes, Death Note vai muito além e consegue atingir um público geral, mesmo os não familiarizados com esse tipo de conteúdo. A história, principalmente em seus 15 episódios iniciais, é de tirar o fôlego e impressiona por seu roteiro muito bem escrito. Por ter apenas 37 episódios, é possível assistir tudo antes que a Netflix o tire de seu catálogo, Vale muito a pena. Só tenha cuidado, não confunda e não assista ao filme produzido pela Netflix sobre Death Note. Este sim é péssimo e você tem que passar longe.

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A história de Death Note tem um alto grau de aprovação e conseguiu facilmente estourar a bolha otaku por ser tratar de um enredo muito diferente do que é normalmente visto em animes mais populares como Dragon Ball e Naruto, por exemplo.

Apesar de contar com elementos sobrenaturais, o desenvolvimento das atitudes de Light e seu algoz L é muito atrativo por toda a inteligência estabelecida no roteiro, independentemente da pitada de fantasia e envolvimento com poderes. Death Note, forçando um pouco, poderia ser real. Há poucos exageros e situações absurdas. Tudo num limite aceitável de realidade. O confronto principal e que move a trama é baseada puramente no intelecto e jogos mentais, fazendo com que muitos dos espectadores mal consigam acompanhar a linha de raciocínio em alguns momentos.

 

Em algumas reviews sobre a obra, muito se fala que existe todo um conceito de Justiça e que isso é o que move o enredo. Porém, não é bem assim. Tanto Light quanto L são gênios com um ego nas alturas que não aceitam perder e querem se mostrar certos pelas suas convicções. Eles querem derrotar ao outro e se mostrassem superiores. Uma questão de se estabelecer como o mais esperto independentemente de suas ideologias. Até porque não há de fato uma dualidade como no filme de Guerra Civil, da Marvel. A partir de determinado ponto, o protagonista comete atitudes que deixam claro que ele que é o vilão, mesmo sendo o personagem principal.

Aliás, isto é um outro grande ponto interessante de Death Note. Ao contrário de animes clássicos, Light Yagami não é um personagem fraco, humilde, que evolui aos poucos. Pelo contrário. Desde o início, é estabelecido que ele é um dos estudantes mais inteligentes do país e desde o primeiro episódio ele já deixa claro seus conceitos tortos com o objetivo de ser como um Deus, dando início a suas estratégias de uso do Death Note.

O anime evita enrolações e já nos primeiros episódios mostra situações que muitos imaginavam que aconteceriam só nos momentos finais da história, como o encontro dos dois antagonistas. Todo o duelo intelectual é muito bem explorado e inteligente, causando um grande grau de tensão em determinados momentos. A qualquer hora um pode descobrir a identidade do outro, chegando assim a um cheque-mate. O jogo de xadrez duelado por Light e L é de uma genialidade pouco vista não só em animes como em qualquer outra obra audiovisual.

Por falar nisso, a direção de arte de Death Note é de uma qualidade ímpar. Os traços são muito bem feitos, a trilha é ótima e dá um tom de suspense na medida correta e as cenas são tão bem trabalhadas que tornam épico o simples ato de escrever em um caderno. Além disso, algumas mortes são retratadas de modo muito delicado e ao mesmo tempo pesado, como por exemplo uma vítima que cometeu suicídio e a cena foi representada com ela subindo em uma escada rumo à forca. Pesado. Triste. Lindo.

Porém, Death Note não é só elogios. Sim, é um consenso entre aqueles que já assistiram a todos os episódios: Depois que um grande personagem sai, a qualidade do anime cai muito. Há um hiato de alguns episódios que tudo de repente se torna desinteressante. Se antes os cerca de 20 minutos de episódio passavam voando, nesse ponto da história tudo se arrasta, não há o mesmo encanto.

Ainda assim, na reta final, o anime ganha uma sobrevida e conclui muito bem a sua história.

Não importa se você não é consumidor ou consumidora de mangás e animes, Death Note vai muito além e consegue atingir um público geral, mesmo os não familiarizados com esse tipo de conteúdo. A história, principalmente em seus 15 episódios iniciais, é de tirar o fôlego e impressiona por seu roteiro muito bem escrito. Por ter apenas 37 episódios, é possível assistir tudo antes que a Netflix o tire de seu catálogo, Vale muito a pena. Só tenha cuidado, não confunda e não assista ao filme produzido pela Netflix sobre Death Note. Este sim é péssimo e você tem que passar longe.

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