A atriz Deborah Secco revelou em entrevista ao jornal O Dia estar aberta à possibilidade de viver a assassina Suzane Von Richthofen nos cinemas.

“Gosto desses papéis que me fazem pensar e repensar sobre as minhas opiniões/ Eu tinha a minha opinião muito fechada. Quando fiz a Bruna [no filme ‘Bruna Surfistinha’], minha mente se abriu”, disse a loira.

Deborah prefere não julgar sua possível nova personagem, condenada por ter orquestrado o assassinato dos pais, e diz que sempre vê os dois lados da moeda.

“Ninguém é dono da verdade do outro, ninguém vive a verdade do outro, ninguém sabe o que leva as pessoas a chegarem a pontos extremos. Nós temos as leis dos homens e elas precisam ser cumpridas. A Suzane está fazendo isso. As pessoas ainda insistem muito em condenar alguém que já teve sua vida completamente dilacerada. Não fazemos ideia do que ela passa dentro da cadeia. E eu gostaria de ter essa ideia e conhecer essa realidade, que imagino que deve ser tão dura.”

Mesmo sem estar confirmada no papel de Suzane, Deborah já teve a aprovação popular. Muitos internautas já deixaram mensagens nas redes sociais da atriz a incentivando a interpretar a polêmica jovem.

“Vocês aqui me dizendo que eu deveria interpretar a Suzane Von Richthofen e só fico pensando o que a minha mãe diria a respeito… kkkk”, respondeu a atriz em seu Twitter.

Fernando Grostein, cineasta e irmão do apresentador Luciano Huck, dirigirá o filme sobre Suzane von Richthofen.

Em entrevista à Veja São Paulo, o diretor de ‘Na Quebrada‘ disse que planeja fazer uma adaptação “sangrenta” do livro ‘Richthofen – O Assassinato dos Pais de Suzane’, de Roger Franchini.

“Há dez anos pelo menos eu estudo a história dela. Sou fascinado pelo drama psicológico do caso e quero fazer um filme sangrento”, afirmou.

Antes de iniciar a produção do longa, que terá o próprio Franchini como consultor de roteiro, Grostein disse que pretende conversar com a jovem condenada pelo assassinato dos pais.

Suzane atualmente cumpre pena de 38 anos no presídio feminino de Tremembé pela morte de Manfred e Marísia von Richthofen em 2002.

A assassina recentemente voltou aos holofotes por conta de seu casamento na prisão com a sequestradora Sandra Regina Gomes.