domingo , 22 dezembro , 2024

Desprezados! 6 Filmes de 2023 que Ninguém Deu Muita Bola

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O mundo do cinema e suas engrenagens são muito interessantes para serem observadas simplesmente através do formulaico “gostei” ou “não gostei” de determinado filme. Para os profissionais que trabalham analisando todos os pormenores das peças que formam o todo, ou os que os estudam, existem diversas variações e oscilações a serem minuciosamente examinadas. Dentro deste aspecto, uma das variantes mais curiosas é tentar entender o que faz um filme de fato “acontecer”. Ou seja, o que gera e principalmente mantém o hype para determinados projetos.

Em resumo, em primeiro caso temos a expectativa que determinada obra gera com seu público – servido pela campanha de marketing e exponencialmente aumentado pelas redes sociais. Uma vez essa venda do “preciso ver esse filme” vendida, foca-se na manutenção desta boa reputação, que pode acabar rapidamente após a estreia do filme devido a uma recepção, digamos, fria por parte da crítica ou, pior ainda, dos fãs. Essa é outra variante, já que os críticos (e hoje os influenciadores) exercem domínio do que é bom ou não com o público até certo ponto. A prova disso são os filmes elogiados pela crítica que não se tornam sucesso com o público.



Ou seja, o mais prático talvez seja afirmar que o fracasso de um filme se deve ao somatório de uma campanha de marketing sem muito investimento e críticas extremamente negativas. Em muitos casos sim, mas isso também não é uma regra imutável. Caso contrário não teríamos filmes cult de baixo orçamento que se tornam sucesso no “submundo” e depois migram para o mainstream. A verdade é que só se torna sucesso o que o público quer. E isso é algo imprevisível, que não pode ser previsto e nem confeccionado. Filmes programados para serem sucesso podem falhar miseravelmente, e outros que ninguém esperava tornam-se subitamente a última bolacha do pacote. Tudo depende do clamor popular.

Aqui, no entanto, em nossa nova matéria, iremos adereçar justamente o exato oposto disso. Ou seja, os filmes que embora contem com um elenco famoso, diretores respeitados, grandes estúdios por trás e até um orçamento folgado, simplesmente passaram em branco por grande parte das pessoas – que não deram a mínima para tais lançamentos, seja pelo motivo que for. Confira abaixo.

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Os Cavaleiros do Zodíaco

Revitalizar uma marca antiga nos tempos atuais é uma tarefa difícil, mas não impossível. Veja o caso com os recentes filmes do ‘Sonic’ e ‘Super Mario Bros’ – dois grandes sucessos. Mas quando falamos dos chamados animes – animações japonesas transformadas em filmes com atores reais, a trajetória de tais obras não é das melhores. Veja o caso com ‘Dragonball Evolution’ (2009), ’O Último Mestre do Ar’ (2010) e ‘Ghost in the Shell’ (2017). Agora, ‘Cavaleiros do Zodíaco’ faz companhia a este seleto grupo. Não adianta, para produções deste nível, nomes famosos ainda são o principal atrativo – e quando seu filme conta com Sean Bean e Famke Janssen como os nomes mais estelares, sabemos que a produção não será de um alto nível de qualidade.

Magic Mike – A Última Dança

‘Magic Mike’ (2012) foi a resposta para filmes como ‘Showgirls’ (1995) e ‘Striptease’ (1996), agora pensando no público oposto. Em tela, fortões sem roupa em um universo de go-go boys. No entanto, o filme se mostrou um pouco mais profundo do que aparentava. Mas não significa que deveria abusar de sua sorte como fez. Três anos depois era lançada uma sequência totalmente desnecessária. No entanto, o astro de tal “franquia”, Channing Tatum, acreditava que tinha algo mais a contar, e resolveu lançar ainda um terceiro filme esse ano. Para o feito trouxe de volta também o diretor original Steven Soderbergh. O resultado foi que quase ninguém notou que o filme havia de fato sido lançado.

Peter Pan e Wendy

A trajetória dos filmes em live-action baseados em clássicos da animação Disney até que é boa – com quatro deles passando da ridícula marca de US$1 bilhão em bilheteria (‘O Rei Leão’, ‘A Bela e a Fera’, ‘Aladdin’ e ‘Alice no País das Maravilhas’). Por outro lado, temos também a decisão não muito sábia do estúdio de lançar tais longas do tipo direto no Disney+ (como forma de vender o streaming para os fãs). E depois de ‘A Dama e o Vagabundo’, ‘Mulan’ e ‘Pinóquio’, três filmes que ninguém deu muita bola, se junta à lista a versão do estúdio para ‘Peter Pan’ de carne e osso. Aqui, a falta de interesse ainda se soma ao fato de que o personagem já foi exaustivamente adaptado às telonas.

Bird Box – Barcelona

O primeiro ‘Bird Box’ (2018), baseado em um livro de sucesso, com a estrela Sandra Bullock, saiu no mesmo ano de ‘Um Lugar Silencioso’ e terminou sendo muito comparado a tal sucesso dos cinemas por trazer uma trama muito parecida. Lá, monstros se guiam através dos sons, então é preciso manter este mundo pós-apocalíptico extremamente silencioso. Aqui, as criaturas não podem ser vistas, senão causam suas vítimas a se matarem. Para evitar o contato visual, vendas nos olhos. Apesar de muitas críticas, o filme se mostrou um sucesso. Assim, a ideia foi expandir o universo por um segundo filme passado em Barcelona. Porém, sem um nome famoso para ser o chamariz no elenco, este segundo longa passou sem ser visto, com o perdão do trocadilho.

Homens Brancos Não Sabem Enterrar

Aqui temos um exemplo de refilmagem extremamente desnecessária. Sim, você pode até argumentar que toda refilmagem é desnecessária. Mas elas ficam mais aceitáveis quando temos o remake de uma obra muito antiga, que poucos conhecem, ou quando existe um investimento ambicioso em revitalizar uma marca, como Spielberg fez com ‘Guerra dos Mundos’, por exemplo. Aqui, no entanto, temos um dos filmes mais divertidos e criativos dos anos 90, também considerado um dos melhores longas de esporte do cinema. Assim, uma refilmagem já começaria em desvantagem. Pior ainda quando não traz nomes que criem identificação com o público protagonizando. Você já ouviu alguém falando sobre esse remake? Pois é, eu também não.

Projeto Extração

O chinês Jackie Chan é uma verdadeira lenda das artes marciais no cinema, e tesouro mundial da sétima arte. Não é à toa, o ator fez filme até com Bruce Lee em seu início de carreira. O astro da ação chinês possui uma incrível bagagem com nada menos que 142 participações em filmes. No entanto, convenhamos que atualmente a carreira de Chan já passou de sua melhor fase, e que agora seus filmes recaem no território B, sem um grande sucesso para chamar de seu nesta fase. Esse aqui ainda teve um pouco mais de notoriedade pela parceria com o ator de ação John Cena, cuja carreira está decolando. Evitando que o longa caísse totalmente no anonimato, ele foi jogado na Netflix – onde até fez sucesso com o espectador que só quer saber de “tiro, porrada e bomba”, já todo o resto…

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O mundo do cinema e suas engrenagens são muito interessantes para serem observadas simplesmente através do formulaico “gostei” ou “não gostei” de determinado filme. Para os profissionais que trabalham analisando todos os pormenores das peças que formam o todo, ou os que os estudam, existem diversas variações e oscilações a serem minuciosamente examinadas. Dentro deste aspecto, uma das variantes mais curiosas é tentar entender o que faz um filme de fato “acontecer”. Ou seja, o que gera e principalmente mantém o hype para determinados projetos.

Em resumo, em primeiro caso temos a expectativa que determinada obra gera com seu público – servido pela campanha de marketing e exponencialmente aumentado pelas redes sociais. Uma vez essa venda do “preciso ver esse filme” vendida, foca-se na manutenção desta boa reputação, que pode acabar rapidamente após a estreia do filme devido a uma recepção, digamos, fria por parte da crítica ou, pior ainda, dos fãs. Essa é outra variante, já que os críticos (e hoje os influenciadores) exercem domínio do que é bom ou não com o público até certo ponto. A prova disso são os filmes elogiados pela crítica que não se tornam sucesso com o público.

Ou seja, o mais prático talvez seja afirmar que o fracasso de um filme se deve ao somatório de uma campanha de marketing sem muito investimento e críticas extremamente negativas. Em muitos casos sim, mas isso também não é uma regra imutável. Caso contrário não teríamos filmes cult de baixo orçamento que se tornam sucesso no “submundo” e depois migram para o mainstream. A verdade é que só se torna sucesso o que o público quer. E isso é algo imprevisível, que não pode ser previsto e nem confeccionado. Filmes programados para serem sucesso podem falhar miseravelmente, e outros que ninguém esperava tornam-se subitamente a última bolacha do pacote. Tudo depende do clamor popular.

Aqui, no entanto, em nossa nova matéria, iremos adereçar justamente o exato oposto disso. Ou seja, os filmes que embora contem com um elenco famoso, diretores respeitados, grandes estúdios por trás e até um orçamento folgado, simplesmente passaram em branco por grande parte das pessoas – que não deram a mínima para tais lançamentos, seja pelo motivo que for. Confira abaixo.

Os Cavaleiros do Zodíaco

Revitalizar uma marca antiga nos tempos atuais é uma tarefa difícil, mas não impossível. Veja o caso com os recentes filmes do ‘Sonic’ e ‘Super Mario Bros’ – dois grandes sucessos. Mas quando falamos dos chamados animes – animações japonesas transformadas em filmes com atores reais, a trajetória de tais obras não é das melhores. Veja o caso com ‘Dragonball Evolution’ (2009), ’O Último Mestre do Ar’ (2010) e ‘Ghost in the Shell’ (2017). Agora, ‘Cavaleiros do Zodíaco’ faz companhia a este seleto grupo. Não adianta, para produções deste nível, nomes famosos ainda são o principal atrativo – e quando seu filme conta com Sean Bean e Famke Janssen como os nomes mais estelares, sabemos que a produção não será de um alto nível de qualidade.

Magic Mike – A Última Dança

‘Magic Mike’ (2012) foi a resposta para filmes como ‘Showgirls’ (1995) e ‘Striptease’ (1996), agora pensando no público oposto. Em tela, fortões sem roupa em um universo de go-go boys. No entanto, o filme se mostrou um pouco mais profundo do que aparentava. Mas não significa que deveria abusar de sua sorte como fez. Três anos depois era lançada uma sequência totalmente desnecessária. No entanto, o astro de tal “franquia”, Channing Tatum, acreditava que tinha algo mais a contar, e resolveu lançar ainda um terceiro filme esse ano. Para o feito trouxe de volta também o diretor original Steven Soderbergh. O resultado foi que quase ninguém notou que o filme havia de fato sido lançado.

Peter Pan e Wendy

A trajetória dos filmes em live-action baseados em clássicos da animação Disney até que é boa – com quatro deles passando da ridícula marca de US$1 bilhão em bilheteria (‘O Rei Leão’, ‘A Bela e a Fera’, ‘Aladdin’ e ‘Alice no País das Maravilhas’). Por outro lado, temos também a decisão não muito sábia do estúdio de lançar tais longas do tipo direto no Disney+ (como forma de vender o streaming para os fãs). E depois de ‘A Dama e o Vagabundo’, ‘Mulan’ e ‘Pinóquio’, três filmes que ninguém deu muita bola, se junta à lista a versão do estúdio para ‘Peter Pan’ de carne e osso. Aqui, a falta de interesse ainda se soma ao fato de que o personagem já foi exaustivamente adaptado às telonas.

Bird Box – Barcelona

O primeiro ‘Bird Box’ (2018), baseado em um livro de sucesso, com a estrela Sandra Bullock, saiu no mesmo ano de ‘Um Lugar Silencioso’ e terminou sendo muito comparado a tal sucesso dos cinemas por trazer uma trama muito parecida. Lá, monstros se guiam através dos sons, então é preciso manter este mundo pós-apocalíptico extremamente silencioso. Aqui, as criaturas não podem ser vistas, senão causam suas vítimas a se matarem. Para evitar o contato visual, vendas nos olhos. Apesar de muitas críticas, o filme se mostrou um sucesso. Assim, a ideia foi expandir o universo por um segundo filme passado em Barcelona. Porém, sem um nome famoso para ser o chamariz no elenco, este segundo longa passou sem ser visto, com o perdão do trocadilho.

Homens Brancos Não Sabem Enterrar

Aqui temos um exemplo de refilmagem extremamente desnecessária. Sim, você pode até argumentar que toda refilmagem é desnecessária. Mas elas ficam mais aceitáveis quando temos o remake de uma obra muito antiga, que poucos conhecem, ou quando existe um investimento ambicioso em revitalizar uma marca, como Spielberg fez com ‘Guerra dos Mundos’, por exemplo. Aqui, no entanto, temos um dos filmes mais divertidos e criativos dos anos 90, também considerado um dos melhores longas de esporte do cinema. Assim, uma refilmagem já começaria em desvantagem. Pior ainda quando não traz nomes que criem identificação com o público protagonizando. Você já ouviu alguém falando sobre esse remake? Pois é, eu também não.

Projeto Extração

O chinês Jackie Chan é uma verdadeira lenda das artes marciais no cinema, e tesouro mundial da sétima arte. Não é à toa, o ator fez filme até com Bruce Lee em seu início de carreira. O astro da ação chinês possui uma incrível bagagem com nada menos que 142 participações em filmes. No entanto, convenhamos que atualmente a carreira de Chan já passou de sua melhor fase, e que agora seus filmes recaem no território B, sem um grande sucesso para chamar de seu nesta fase. Esse aqui ainda teve um pouco mais de notoriedade pela parceria com o ator de ação John Cena, cuja carreira está decolando. Evitando que o longa caísse totalmente no anonimato, ele foi jogado na Netflix – onde até fez sucesso com o espectador que só quer saber de “tiro, porrada e bomba”, já todo o resto…

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