quarta-feira , 20 novembro , 2024

Dica do fim de semana | Maratona com 10 filmes estrelando Josh Brolin

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Josh Brolin é um bom ator de Hollywood que não costuma ser tão comentado quanto deveria. Por seu jeitão carrancudo, ele acaba sendo escalado muitas vezes para papéis em filmes policiais ou de vilões, mas sempre entrega boas atuações. Ontem, 12 de fevereiro, ele completou 53 anos de vida. Por isso, a dica deste fim de semana é uma maratona de alguns dos melhores trabalhos do ator. Confira!



Os Goonies

Não é todo mundo que pode dizer que estreou nos cinemas em um clássico imortal dos anos 1980 dirigido por Richard Donner e escrito por Steven Spielberg, não é mesmo? Pois Josh pode. Nessa aventura infanto-juvenil, ele interpreta Brand Walsh, irmão mais velho do protagonista, Mikey Walsh (Sean Astin). Na trama, Mikey, Brand e seus amigos encontram um mapa no sótão de casa e partem em uma aventura épica atrás do tesouro de Willy Caolho. O problema é que não são só as crianças que estão atrás dele, o que vai causar muita confusão.

Onde os Fracos Não Têm Vez

O final dos anos 2000 foi uma época de muita importância na carreira de Josh, porque ele passou a pegar filmes realmente bons e de maior destaque no cenário internacional, como é o caso de Onde os Fracos Não Têm Vez, que foi indicado a oito Oscars, tendo vencido em quatro categorias. Dirigido pelos Irmãos Cohen, o longa se passa no Texas dos anos 1980, quando a violência crescia exponencialmente. Llewelyn Moss (Brolin) é um veterano da Guerra do Vietnam que encontra US$ 2 milhões em uma cena de crime. O dinheiro era de um cartel que contrata o assassino Anton Chigurh (Javier Bardem), para recuperá-lo. Começa assim uma perseguição de muita tensão e terror psicológico.

Milk: A Voz da Igualdade

Indicado a oito categorias do Oscar, saindo vencedor de duas, Milk: A Voz da Igualdade marcou a carreira de Brolin por ter proporcionado sua primeira indicação ao Oscar (melhor ator coadjuvante) por seu papel como Dan White, um dos homens mais odiados da história de San Francisco. O filme conta a história de Harvey Milk (Sean Penn), o primeiro homossexual assumido a conseguir um cargo público em San Francisco. Ele utilizou seu prestígio e carisma para se tornar uma das maiores vozes na luta pelos direitos homossexuais nos EUA dos anos 1970.

Bravura Indômita

Indicado a 10 estatuetas do Oscar, Bravura Indômita é um remake de um clássico de John Wayne dos anos 1960, mas se não for superior, consegue manter o mesmo nível de brilhantismo do original. O filme conta a história de Mattie Ross, uma mulher que teve o pai assassinado por um de seus contratados quando ela tinha apenas 14 anos. O assassino, Tom Chaney (Brolin), ainda rouba os cavalos e o ouro do pai de Mattie. Revoltada, a menina (Hailee Steinfeld) vai atrás de um rastreador (Jeff Bridges) para ajudá-la a acabar com a raça de Chaney, mostrando que nada melhor para unir uma criança a um idoso do que o mais puro sentimento de ódio e vingança. Esse filmaço é mais uma parceria entre Josh e os Irmãos Cohen, que sabem como dirigir o ator, fazendo com que ele dê destaque ao vilão sem cair nos estereótipos desse tipo de personagem.

MIB – Homens de Preto 3

Depois dessa leva de indicados ao Oscar, Josh Brolin embarcou nessa sequência de uma das franquias mais populares do final dos anos 1990: MIB: Homens de Preto. O filme está longe de ser uma obra-prima, mas tem coração, o que faz dele uma aventura pipoca superdivertida, com potencial para emocionar os fãs. A trama é bem simples para os padrões da franquia. Um alien do passado escapa de sua prisão na lua e vem para a Terra em busca de vingança contra o Agente K (Tommy Lee Jones). Então, ele volta no tempo para impedir sua derrota, resultando no desaparecimento de K. O agente J (Will Smith) é o único a se lembrar de seu parceiro de MIB. Quando ele descobre o que aconteceu, viaja para os anos 1960, onde encontra uma versão “jovem” do Agente K (Josh Brolin) e precisa convencer o desconfiado agente a ajudá-lo a salvar o mundo e sua versão do futuro. Não é exagero dizer que esse filme só funciona pela atuação divertidíssima de Brolin, que consegue fazer uma caricatura perfeita de Tommy Lee Jones. O trabalho é tão bem feito que dá até para enxergar uns traços do Tommy no rosto de Josh.

Vício Inerente

Esta comédia policial de Paul Thomas Anderson é bizarra, mas incrivelmente divertida, impactante e alucinógena. Ambientada nos anos 1970, ela conta a história de Doc (Joaquin Phoenix), um detetive particular que investiga o desaparecimento de sua ex-namorada e do amante dela numa época em que o psicodelismo e as drogas estavam em alta. Ele vai avançando na investigação com a ajuda de diversos coadjuvantes, dentre eles está o Pé Grande (Brolin), um policial de Los Angeles que também flerta com a atuação. É um personagem muito doido e que proporcionou um dos momentos mais engraçados/ vergonha alheia da carreira do ator, que é esse estampado acima.

Sicario: Terra de Ninguém

Denis Villeneuve é um dos expoentes atuais do cinema. Seus filmes são incríveis, tensos e muito bem dirigidos. E Sicario não foi diferente. Indicado a três Oscars, o longa foi muito barato para os padrões de Hollywood e arrecadou uma bolada. Na trama, a agente Kate Macer (Emily Blunt) descobre um esquema do Cartel de Sonora. Então, ela vai para El Paso junto a Alejandro Gillick (Benicio Del Toro) e ao supervisor Matt Graver (Brolin) para extraditar um dos principais nomes do Cartel. Porém, as coisas não saem exatamente como o esperado e Kate se vê emaranhada em uma história na qual reprova a atitude de seus companheiros e logo percebe que não pode confiar em ninguém. O filme é repleto de tensão e cenas pesadíssimas que confrontam a ética e a moral de personagens cruéis e realistas. É um dos trabalhos mais maduros de Josh Brolin.

 

Ave, César!

Repetindo a parceria com os Irmãos Cohen, Josh Brolin agora vem como o astro dessa comédia musical politicamente incorreta sobre um produtor de Hollywood dos anos 1950 chamado Eddie Mannix. Ele ficou famoso por resolver diversos problemas de atores e nomes de peso da indústria, evitando maiores polêmicas ou escândalos nesse meio cinematográfico. Dessa vez, ele é chamado para resgatar um astro que foi sequestrado no meio das gravações de um blockbuster muito aguardado. Nesse processo, Eddie entra a fundo no elenco do filme, descobrindo um caminhão de problemas pessoais dos atores que poderiam facilmente ser resolvidos por ele. É um daqueles filmes com o clássico humor dos Irmãos Cohen, que agradam muito aos fãs, mas que talvez afaste um pouco aqueles que não estão acostumados com o estilo dos diretores.

Deadpool 2

O ano de 2018 foi incrível para Josh, que estrelou nada menos que dois filmes com super-heróis que renderam excelentes críticas e foram mais do que bem nas bilheterias. Um deles foi Deadpool 2, que dava sequência ao fenômeno politicamente incorreto de Ryan  Reynolds lançado em 2016. Nesta continuação, o anti-herói tenta ser um X-Men, mas obviamente fracassa ao assassinar um funcionário abusador de um jovem mutante na frente das câmeras da TV. Ele vai preso com o menino e acaba descobrindo que Cable (Brolin), um assassino vindo do futuro, voltou no tempo apenas para matar o jovem, que causaria muitos problemas quando crescesse. A adição de Josh Brolin ao elenco foi uma jogada de mestre, porque, além de permitir muitas piadas envolvendo o passado do ator no cenário Pop, serviu como um contraponto a personalidade brincalhona e irreverente do Deadpool, já que Cable é sério, sombrio e profundo, como “um personagem da DC“.

Vingadores: Guerra Infinita

O outro filme com super-heróis de 2018 foi Vingadores: Guerra Infinita, o primeiro capítulo do final da macro-saga da Marvel iniciada dez anos antes. No filme, os heróis mais poderosos da Terra se encontram em uma batalha contra o tempo para tentar impedir que o Thanos (Josh Brolin), o Titã Louco, colete todas as seis Joias do Infinito e as use para destruir 50% da vida no universo. Josh já havia feito pequenas participações como o vilão em algumas produções da Marvel desde 2014, mas essa foi a primeira vez em que ele realmente pôde atuar e desenvolver seu personagem. Além de um CGI beirando a perfeição, a construção de Thanos se deu muito pelo trabalho fantástico do ator, que acabou sendo o grande protagonista de um filme que tinha os heróis mais amados do mundo.

 

Qual seu filme favorito de Josh Brolin? Diga nos comentários!

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Josh Brolin é um bom ator de Hollywood que não costuma ser tão comentado quanto deveria. Por seu jeitão carrancudo, ele acaba sendo escalado muitas vezes para papéis em filmes policiais ou de vilões, mas sempre entrega boas atuações. Ontem, 12 de fevereiro, ele completou 53 anos de vida. Por isso, a dica deste fim de semana é uma maratona de alguns dos melhores trabalhos do ator. Confira!

Os Goonies

Não é todo mundo que pode dizer que estreou nos cinemas em um clássico imortal dos anos 1980 dirigido por Richard Donner e escrito por Steven Spielberg, não é mesmo? Pois Josh pode. Nessa aventura infanto-juvenil, ele interpreta Brand Walsh, irmão mais velho do protagonista, Mikey Walsh (Sean Astin). Na trama, Mikey, Brand e seus amigos encontram um mapa no sótão de casa e partem em uma aventura épica atrás do tesouro de Willy Caolho. O problema é que não são só as crianças que estão atrás dele, o que vai causar muita confusão.

Onde os Fracos Não Têm Vez

O final dos anos 2000 foi uma época de muita importância na carreira de Josh, porque ele passou a pegar filmes realmente bons e de maior destaque no cenário internacional, como é o caso de Onde os Fracos Não Têm Vez, que foi indicado a oito Oscars, tendo vencido em quatro categorias. Dirigido pelos Irmãos Cohen, o longa se passa no Texas dos anos 1980, quando a violência crescia exponencialmente. Llewelyn Moss (Brolin) é um veterano da Guerra do Vietnam que encontra US$ 2 milhões em uma cena de crime. O dinheiro era de um cartel que contrata o assassino Anton Chigurh (Javier Bardem), para recuperá-lo. Começa assim uma perseguição de muita tensão e terror psicológico.

Milk: A Voz da Igualdade

Indicado a oito categorias do Oscar, saindo vencedor de duas, Milk: A Voz da Igualdade marcou a carreira de Brolin por ter proporcionado sua primeira indicação ao Oscar (melhor ator coadjuvante) por seu papel como Dan White, um dos homens mais odiados da história de San Francisco. O filme conta a história de Harvey Milk (Sean Penn), o primeiro homossexual assumido a conseguir um cargo público em San Francisco. Ele utilizou seu prestígio e carisma para se tornar uma das maiores vozes na luta pelos direitos homossexuais nos EUA dos anos 1970.

Bravura Indômita

Indicado a 10 estatuetas do Oscar, Bravura Indômita é um remake de um clássico de John Wayne dos anos 1960, mas se não for superior, consegue manter o mesmo nível de brilhantismo do original. O filme conta a história de Mattie Ross, uma mulher que teve o pai assassinado por um de seus contratados quando ela tinha apenas 14 anos. O assassino, Tom Chaney (Brolin), ainda rouba os cavalos e o ouro do pai de Mattie. Revoltada, a menina (Hailee Steinfeld) vai atrás de um rastreador (Jeff Bridges) para ajudá-la a acabar com a raça de Chaney, mostrando que nada melhor para unir uma criança a um idoso do que o mais puro sentimento de ódio e vingança. Esse filmaço é mais uma parceria entre Josh e os Irmãos Cohen, que sabem como dirigir o ator, fazendo com que ele dê destaque ao vilão sem cair nos estereótipos desse tipo de personagem.

MIB – Homens de Preto 3

Depois dessa leva de indicados ao Oscar, Josh Brolin embarcou nessa sequência de uma das franquias mais populares do final dos anos 1990: MIB: Homens de Preto. O filme está longe de ser uma obra-prima, mas tem coração, o que faz dele uma aventura pipoca superdivertida, com potencial para emocionar os fãs. A trama é bem simples para os padrões da franquia. Um alien do passado escapa de sua prisão na lua e vem para a Terra em busca de vingança contra o Agente K (Tommy Lee Jones). Então, ele volta no tempo para impedir sua derrota, resultando no desaparecimento de K. O agente J (Will Smith) é o único a se lembrar de seu parceiro de MIB. Quando ele descobre o que aconteceu, viaja para os anos 1960, onde encontra uma versão “jovem” do Agente K (Josh Brolin) e precisa convencer o desconfiado agente a ajudá-lo a salvar o mundo e sua versão do futuro. Não é exagero dizer que esse filme só funciona pela atuação divertidíssima de Brolin, que consegue fazer uma caricatura perfeita de Tommy Lee Jones. O trabalho é tão bem feito que dá até para enxergar uns traços do Tommy no rosto de Josh.

Vício Inerente

Esta comédia policial de Paul Thomas Anderson é bizarra, mas incrivelmente divertida, impactante e alucinógena. Ambientada nos anos 1970, ela conta a história de Doc (Joaquin Phoenix), um detetive particular que investiga o desaparecimento de sua ex-namorada e do amante dela numa época em que o psicodelismo e as drogas estavam em alta. Ele vai avançando na investigação com a ajuda de diversos coadjuvantes, dentre eles está o Pé Grande (Brolin), um policial de Los Angeles que também flerta com a atuação. É um personagem muito doido e que proporcionou um dos momentos mais engraçados/ vergonha alheia da carreira do ator, que é esse estampado acima.

Sicario: Terra de Ninguém

Denis Villeneuve é um dos expoentes atuais do cinema. Seus filmes são incríveis, tensos e muito bem dirigidos. E Sicario não foi diferente. Indicado a três Oscars, o longa foi muito barato para os padrões de Hollywood e arrecadou uma bolada. Na trama, a agente Kate Macer (Emily Blunt) descobre um esquema do Cartel de Sonora. Então, ela vai para El Paso junto a Alejandro Gillick (Benicio Del Toro) e ao supervisor Matt Graver (Brolin) para extraditar um dos principais nomes do Cartel. Porém, as coisas não saem exatamente como o esperado e Kate se vê emaranhada em uma história na qual reprova a atitude de seus companheiros e logo percebe que não pode confiar em ninguém. O filme é repleto de tensão e cenas pesadíssimas que confrontam a ética e a moral de personagens cruéis e realistas. É um dos trabalhos mais maduros de Josh Brolin.

 

Ave, César!

Repetindo a parceria com os Irmãos Cohen, Josh Brolin agora vem como o astro dessa comédia musical politicamente incorreta sobre um produtor de Hollywood dos anos 1950 chamado Eddie Mannix. Ele ficou famoso por resolver diversos problemas de atores e nomes de peso da indústria, evitando maiores polêmicas ou escândalos nesse meio cinematográfico. Dessa vez, ele é chamado para resgatar um astro que foi sequestrado no meio das gravações de um blockbuster muito aguardado. Nesse processo, Eddie entra a fundo no elenco do filme, descobrindo um caminhão de problemas pessoais dos atores que poderiam facilmente ser resolvidos por ele. É um daqueles filmes com o clássico humor dos Irmãos Cohen, que agradam muito aos fãs, mas que talvez afaste um pouco aqueles que não estão acostumados com o estilo dos diretores.

Deadpool 2

O ano de 2018 foi incrível para Josh, que estrelou nada menos que dois filmes com super-heróis que renderam excelentes críticas e foram mais do que bem nas bilheterias. Um deles foi Deadpool 2, que dava sequência ao fenômeno politicamente incorreto de Ryan  Reynolds lançado em 2016. Nesta continuação, o anti-herói tenta ser um X-Men, mas obviamente fracassa ao assassinar um funcionário abusador de um jovem mutante na frente das câmeras da TV. Ele vai preso com o menino e acaba descobrindo que Cable (Brolin), um assassino vindo do futuro, voltou no tempo apenas para matar o jovem, que causaria muitos problemas quando crescesse. A adição de Josh Brolin ao elenco foi uma jogada de mestre, porque, além de permitir muitas piadas envolvendo o passado do ator no cenário Pop, serviu como um contraponto a personalidade brincalhona e irreverente do Deadpool, já que Cable é sério, sombrio e profundo, como “um personagem da DC“.

Vingadores: Guerra Infinita

O outro filme com super-heróis de 2018 foi Vingadores: Guerra Infinita, o primeiro capítulo do final da macro-saga da Marvel iniciada dez anos antes. No filme, os heróis mais poderosos da Terra se encontram em uma batalha contra o tempo para tentar impedir que o Thanos (Josh Brolin), o Titã Louco, colete todas as seis Joias do Infinito e as use para destruir 50% da vida no universo. Josh já havia feito pequenas participações como o vilão em algumas produções da Marvel desde 2014, mas essa foi a primeira vez em que ele realmente pôde atuar e desenvolver seu personagem. Além de um CGI beirando a perfeição, a construção de Thanos se deu muito pelo trabalho fantástico do ator, que acabou sendo o grande protagonista de um filme que tinha os heróis mais amados do mundo.

 

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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