sábado , 21 dezembro , 2024

Dicas de Filmes de Terror na Neflix para o Halloween

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Nós do CinePOP simplesmente adoramos filmes de terror! E vocês?

É verdade que não existe data para os fãs de terror assistirem aos filmes preferidos, que mais nos metem medo. O dia é todo dia. Mas, se estiverem atrás de uma desculpa para fazer aquela maratona gostosa, não existe data melhor que o Halloween, o famoso dia das bruxas. E este é o mês: outubro.



Portanto, preparamos uma de nossas famosas listas, e procuramos na Netflix, nossa plataforma de streaming preferida, por alguns dos filmes mais interessantes do acervo para recomendar a vocês. Como sempre, não deixe de comentar dizendo quais já viu, quais seus preferidos e suas opiniões. Vamos lá.

Invasão Zumbi (2016)

Assista também:
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Este é um dos mais recentes itens da lista. Esqueça tudo o que você já viu dentro do gênero, este é um dos filmes mais elogiados a abordar o tema (e fora) dos últimos anos. Essa é uma produção sul coreana extremamente enérgica, que te fará sentar na beira da poltrona durante toda a exibição.

No Trem para Busan (título original) passageiros precisam lidar com uma terrível realidade, quando irrompe uma epidemia que transforma as pessoas em… bem, você já sabe. O diferencial aqui são, além do fato de se passar quase todo dentro do trem e em suas estações confeccionar gélidas cenas, os personagens muito bem desenvolvidos e a criatividade na hora de gerar algumas das cenas mais marcantes em filmes do tipo. É a substância do cinema de arte, misturada com a adrenalina do cinema entretenimento.

Terror nos Bastidores (2015)

Recentemente mais e mais diretores e roteiristas procuram inovar o gênero slasher, adicionando outros elementos em sua mistura. A Morte te dá Parabéns (leia nossa crítica e assista nosso vídeo), por exemplo, em cartaz nos cinemas brasileiros e fazendo enorme sucesso, resolveu misturar o subgênero slasher com filmes no estilo Feitiço do Tempo (1993), no qual o mesmo dia se reprisa repetidamente. Terror nos Bastidores aplica na mistura a fórmula O Último Grande Herói (1993), mas não teve a mesma sorte do colega e terminou lançado direto em vídeo.

Na trama, cinco amigos vão comemorar o aniversário de lançamento de seu filme slasher preferido (clara alusão / homenagem a Sexta-Feira 13), que terá exibição nos cinemas por uma noite. Após um bizarro incidente, eles terminam dentro da tela, participando do filme como novos personagens. A graça aqui é que The Final Girls (título original, que se refere às sobreviventes em filmes do tipo) brinca demais com os clichês do gênero, e tem criatividade de sobra para inclusive quebrar os moldes de filmes autorreferentes. Uma pérola escondida, cult por natureza.

O Massacre da Serra Elétrica- Parte 2 (1986)

Agora damos um tempo em filmes mais novos e voltamos para a divertida década de 1980. O saudoso Tobe Hooper, falecido este ano, marcou seu nome na história ao dirigir o polêmico e influente O Massacre da Serra Elétrica (1974) original. O que muitos não sabem, porém, é que o cineasta voltaria à franquia doze anos depois, e já com a bagagem de seu filme mais famoso, Poltergeist – O Fenômeno (1982).

A franquia tem muitos filmes e um novo é prometido, sobre a juventude do serial killer preferido da série, o desequilibrado Leatherface. Aqui, com mais liberdade e orçamento, Hooper criava uma ópera trash, com cenários gigantescos (a rádio e a fazenda Sawyer se destacam), muito humor nonsense e uma atmosfera bem diferente do original. De fato, esta continuação soa muito como algo que o diretor David Lynch faria se resolvesse adentrar o gênero – e temos até a presença de Dennis Hopper num dos papeis mais insanos de sua carreira para provar. Fora isso, quem poderia esquecer a musa Caroline Williams, uma das mais belas e carismáticas scream queens, na pele da sensual DJ Stretch.

Christine – O Carro Assassino (1983)

Este definitivamente é o ano de Stephen King, seja na telinha ou na telona. O autor nunca esteve tão em voga, então, nada mais justo que selecionar uma obra baseada num de seus livros para esta recomendação também. Aqui temos não apenas o texto de um rei do terror, mas o filme de outro mestre do terror: John Carpenter. Os gênios do gênero se juntam para contar uma história sobre obsessão.

Christine não é o livro mais popular de King (que este que vos fala tem em sua coleção) e tampouco é o filme mais elogiado de Carpenter, mas é um baita filme de terror, o qual guardamos em nossos corações e almas. Na trama, um jovem nerd retraído se apaixona perdidamente por um velho carro chamado Christine – um Plymouth Fury da década de 1950. A união do carro e do jovem começa a transformar o rapaz, cuja atitude assusta seus amigos e família. Uma das diferenças primordiais entre livro e filme, é que o primeiro aposta mais na sutileza e na sugestão, enquanto o segundo, precisando ser mais visual, investe no gore e em momentos mais explícitos, típicos do gênero na época.

Gritos Mortais (2007)

Todos conhecem James Wan, o papa dos filmes de terror atuais. Em seu terceiro longa-metragem, saído do mega sucesso Jogos Mortais (2004), Wan repetia a parceria com o roteirista Leigh Whannell, mas investiam num horror sobrenatural, deixando os torture porn de lado. Assim podemos entender um pouco melhor o título em português, que faz clara alusão ao filme anterior da dupla, fenômeno de público.

Na história, como citado, Wan decide focar em mais elementos de horror, e apresenta um sujeito voltando à cidadezinha natal, após a morte da esposa. Hospedado na casa do pai, agora casado com uma jovem mulher com idade para ser sua filha, o protagonista irá descobrir os escabrosos mistérios sobre a lenda de uma antiga ventríloqua e seus bonecos amaldiçoados. Gritos Mortais guarda uma das reviravoltas mais perturbadoras, insanas e, por que não, ridículas dos últimos anos.

Os Demônios da Noite (1995)

Talvez muitos de vocês não saibam, mas o programa Contos da Cripta (Tales from the Crypt), que apresentava uma coletânea de mini histórias de terror, investiu em produções cinematográficas em meados da década de 1990. De fato, Tales from the Crypt chegou a produzir dois longa-metragens lançados nos cinemas: Os Demônios da Noite (1995) e Bordel de Sangue (1996), antes de fechar suas portas, deixando os fãs órfãos.

Os Demônios da Noite traz Billy Zane (Titanic) se divertindo muito em um de seus melhores desempenhos, na pele de uma sombria figura, perseguindo o herói, vivido por William Sadler. O sujeito finalmente encontra abrigo num antigo hotel de beira de estrada, onde precisará unir forças com funcionários e hóspedes a fim de manter do lado de fora as criaturas das trevas. Jada Pinkett Smith, esposa de Will Smith, antes do casamento com o astro, é um dos chamarizes no papel da heroína. Esse fez parte da minha adolescência e é diversão garantida.

Starry Eyes (2014)

Sabe aqueles filmes que valem muito pelo desempenho de seus protagonistas? Pois bem, Starry Eyes é um destes filmes. A belíssima Alex Essoe é uma verdadeira força da natureza na pele de Sarah, garçonete e aspirante a atriz, que assim como a própria intérprete fará de tudo por um bom papel e para emplacar na carreira de atriz.

Os diretores e roteiristas Kevin Kolsch e Dennis Widmyer (Holidays) realmente testam os limites de sua protagonista, que realiza um verdadeiro tour de force na pele da mulher desesperada. A proposta aqui é traçar um paralelo e perguntar: até onde você estaria disposto a ir por fama e sucesso? Obviamente, nossa heroína termina com uma bela maldição, que vai mudando seu comportamento e forma física. Mas não conseguimos deixar de achar Essoe atraente, mesmo totalmente possuída.

O Mistério de Candyman (1992)

Diga o seu nome no espelho cinco vezes! Muitos não conhecem, mas nos anos 1990 um novo serial killer em filmes slasher era apresentado, depois de Freddy, Jason, Michael Myers, Leatherface e o boneco Chucky. O ator Tony Todd dava vida ao assassino conhecido como Candyman, que com um velho sobretudo e um gancho no lugar da mão fazia suas inúmeras vítimas aparecendo e sumindo como uma verdadeira assombração.

De Fato, Candyman surge como uma lenda urbana, a qual uma pesquisadora interpretada pela ótima Virginia Madsen decide investigar. Num conjunto habitacional abandonado nos arredores de Chicago alguns crimes foram cometidos e contabilizados ao Candyman. No local, a mulher irá descobrir que algumas lendas são reais. Uma sequência foi realizada em 1995, com o passado da figura finalmente sendo revelado.

Cemitério Maldito (1989)

Como falar de terror sem falar de Stephen King. Bem, já tivemos um exemplar assinado pelo famoso autor na lista, mas queremos mais! E a Netflix nos dá. Um de meus preferidos atende pelo nome Cemitério Maldito, o qual guardo com grande valor nostálgico, e foi responsável por muito medo na infância.

Na trama, uma família feliz, dessas de comercial de margarina, se muda para uma nova residência no interior. Lá, vizinhos contam sobre um cemitério de animais lendário, dito trazer de volta qualquer ser por lá enterrado. Quando o gatinho da família é encontrado morto, o pai decide tentar a lenda, e não é que o gato volta. Mas volta, bem, diferente. Quando uma tragédia maior de abate sobre a família, já que a casa fica bem à beira de uma perigosa autoestrada, é que as coisas realmente começam a pegar.

O Hospedeiro (2006)

Nesta lista bem diversificada já tivemos zumbis, serial killers, carros, bonecos, demônios, lendas e até mesmo um cemitério maligno. Mas o que não tivemos foi um bom monstro gigante. Bem, esta carência acaba de ser suprida com O Hospedeiro, homenagem aos filmes de monstros asiáticos, como Godzilla, do diretor sul coreano Bong Joon-ho, de O Expresso do Amanhã (2013) e Okja (2017) – confira a crítica no link.

Na trama, um bagre (sim, você leu certo) se torna radioativo devido às toxinas de uma empresa e cresce a um tamanho monstruoso, aterrorizando a cidade. Uma das vítimas é uma pequena menina, sequestrada pela criatura. Seu pai parte então numa jornada para recuperá-la. Os efeitos da criatura são realísticos e bem impressionantes.

BÔNUS:

Amizade Desfeita (2014)

Recentemente, o editor-chefe do CinePOP, Renato Marafon, pôde assistir e fazer a crítica do terror Friend Request (2016) – leia a crítica e assista ao vídeo nesses links – que usa uma premissa muito similar a deste Unfriended (título original), tanto que precisou ser adiado por dois anos. De fato, os filmes são tão parecidos em sua trama que os fãs do CinePOP cismaram em confundir os dois.

Apesar das semelhanças de história, Amizade Desfeita sobressai em todos os quesitos, rendendo um terror incrivelmente criativo, moderno e inovador. Na trama, uma jovem se suicida após vazarem fotos indiscretas durante uma bebedeira. Ao falarem pela internet sobre o ocorrido, cinco amigos começam a ser assombrados por alguém utilizando as contas da mesma colega. O interessante aqui é a proposta, de um filme de terror inteiramente passado no mundo virtual, e visto por webcams e telas de mídias sociais no computador, vide Facebook, entre outros. Uma sequência para o filme já foi rodada em segredo – Saiba mais aqui.

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É verdade que não existe data para os fãs de terror assistirem aos filmes preferidos, que mais nos metem medo. O dia é todo dia. Mas, se estiverem atrás de uma desculpa para fazer aquela maratona gostosa, não existe data melhor que o Halloween, o famoso dia das bruxas. E este é o mês: outubro.

Portanto, preparamos uma de nossas famosas listas, e procuramos na Netflix, nossa plataforma de streaming preferida, por alguns dos filmes mais interessantes do acervo para recomendar a vocês. Como sempre, não deixe de comentar dizendo quais já viu, quais seus preferidos e suas opiniões. Vamos lá.

Invasão Zumbi (2016)

Este é um dos mais recentes itens da lista. Esqueça tudo o que você já viu dentro do gênero, este é um dos filmes mais elogiados a abordar o tema (e fora) dos últimos anos. Essa é uma produção sul coreana extremamente enérgica, que te fará sentar na beira da poltrona durante toda a exibição.

No Trem para Busan (título original) passageiros precisam lidar com uma terrível realidade, quando irrompe uma epidemia que transforma as pessoas em… bem, você já sabe. O diferencial aqui são, além do fato de se passar quase todo dentro do trem e em suas estações confeccionar gélidas cenas, os personagens muito bem desenvolvidos e a criatividade na hora de gerar algumas das cenas mais marcantes em filmes do tipo. É a substância do cinema de arte, misturada com a adrenalina do cinema entretenimento.

Terror nos Bastidores (2015)

Recentemente mais e mais diretores e roteiristas procuram inovar o gênero slasher, adicionando outros elementos em sua mistura. A Morte te dá Parabéns (leia nossa crítica e assista nosso vídeo), por exemplo, em cartaz nos cinemas brasileiros e fazendo enorme sucesso, resolveu misturar o subgênero slasher com filmes no estilo Feitiço do Tempo (1993), no qual o mesmo dia se reprisa repetidamente. Terror nos Bastidores aplica na mistura a fórmula O Último Grande Herói (1993), mas não teve a mesma sorte do colega e terminou lançado direto em vídeo.

Na trama, cinco amigos vão comemorar o aniversário de lançamento de seu filme slasher preferido (clara alusão / homenagem a Sexta-Feira 13), que terá exibição nos cinemas por uma noite. Após um bizarro incidente, eles terminam dentro da tela, participando do filme como novos personagens. A graça aqui é que The Final Girls (título original, que se refere às sobreviventes em filmes do tipo) brinca demais com os clichês do gênero, e tem criatividade de sobra para inclusive quebrar os moldes de filmes autorreferentes. Uma pérola escondida, cult por natureza.

O Massacre da Serra Elétrica- Parte 2 (1986)

Agora damos um tempo em filmes mais novos e voltamos para a divertida década de 1980. O saudoso Tobe Hooper, falecido este ano, marcou seu nome na história ao dirigir o polêmico e influente O Massacre da Serra Elétrica (1974) original. O que muitos não sabem, porém, é que o cineasta voltaria à franquia doze anos depois, e já com a bagagem de seu filme mais famoso, Poltergeist – O Fenômeno (1982).

A franquia tem muitos filmes e um novo é prometido, sobre a juventude do serial killer preferido da série, o desequilibrado Leatherface. Aqui, com mais liberdade e orçamento, Hooper criava uma ópera trash, com cenários gigantescos (a rádio e a fazenda Sawyer se destacam), muito humor nonsense e uma atmosfera bem diferente do original. De fato, esta continuação soa muito como algo que o diretor David Lynch faria se resolvesse adentrar o gênero – e temos até a presença de Dennis Hopper num dos papeis mais insanos de sua carreira para provar. Fora isso, quem poderia esquecer a musa Caroline Williams, uma das mais belas e carismáticas scream queens, na pele da sensual DJ Stretch.

Christine – O Carro Assassino (1983)

Este definitivamente é o ano de Stephen King, seja na telinha ou na telona. O autor nunca esteve tão em voga, então, nada mais justo que selecionar uma obra baseada num de seus livros para esta recomendação também. Aqui temos não apenas o texto de um rei do terror, mas o filme de outro mestre do terror: John Carpenter. Os gênios do gênero se juntam para contar uma história sobre obsessão.

Christine não é o livro mais popular de King (que este que vos fala tem em sua coleção) e tampouco é o filme mais elogiado de Carpenter, mas é um baita filme de terror, o qual guardamos em nossos corações e almas. Na trama, um jovem nerd retraído se apaixona perdidamente por um velho carro chamado Christine – um Plymouth Fury da década de 1950. A união do carro e do jovem começa a transformar o rapaz, cuja atitude assusta seus amigos e família. Uma das diferenças primordiais entre livro e filme, é que o primeiro aposta mais na sutileza e na sugestão, enquanto o segundo, precisando ser mais visual, investe no gore e em momentos mais explícitos, típicos do gênero na época.

Gritos Mortais (2007)

Todos conhecem James Wan, o papa dos filmes de terror atuais. Em seu terceiro longa-metragem, saído do mega sucesso Jogos Mortais (2004), Wan repetia a parceria com o roteirista Leigh Whannell, mas investiam num horror sobrenatural, deixando os torture porn de lado. Assim podemos entender um pouco melhor o título em português, que faz clara alusão ao filme anterior da dupla, fenômeno de público.

Na história, como citado, Wan decide focar em mais elementos de horror, e apresenta um sujeito voltando à cidadezinha natal, após a morte da esposa. Hospedado na casa do pai, agora casado com uma jovem mulher com idade para ser sua filha, o protagonista irá descobrir os escabrosos mistérios sobre a lenda de uma antiga ventríloqua e seus bonecos amaldiçoados. Gritos Mortais guarda uma das reviravoltas mais perturbadoras, insanas e, por que não, ridículas dos últimos anos.

Os Demônios da Noite (1995)

Talvez muitos de vocês não saibam, mas o programa Contos da Cripta (Tales from the Crypt), que apresentava uma coletânea de mini histórias de terror, investiu em produções cinematográficas em meados da década de 1990. De fato, Tales from the Crypt chegou a produzir dois longa-metragens lançados nos cinemas: Os Demônios da Noite (1995) e Bordel de Sangue (1996), antes de fechar suas portas, deixando os fãs órfãos.

Os Demônios da Noite traz Billy Zane (Titanic) se divertindo muito em um de seus melhores desempenhos, na pele de uma sombria figura, perseguindo o herói, vivido por William Sadler. O sujeito finalmente encontra abrigo num antigo hotel de beira de estrada, onde precisará unir forças com funcionários e hóspedes a fim de manter do lado de fora as criaturas das trevas. Jada Pinkett Smith, esposa de Will Smith, antes do casamento com o astro, é um dos chamarizes no papel da heroína. Esse fez parte da minha adolescência e é diversão garantida.

Starry Eyes (2014)

Sabe aqueles filmes que valem muito pelo desempenho de seus protagonistas? Pois bem, Starry Eyes é um destes filmes. A belíssima Alex Essoe é uma verdadeira força da natureza na pele de Sarah, garçonete e aspirante a atriz, que assim como a própria intérprete fará de tudo por um bom papel e para emplacar na carreira de atriz.

Os diretores e roteiristas Kevin Kolsch e Dennis Widmyer (Holidays) realmente testam os limites de sua protagonista, que realiza um verdadeiro tour de force na pele da mulher desesperada. A proposta aqui é traçar um paralelo e perguntar: até onde você estaria disposto a ir por fama e sucesso? Obviamente, nossa heroína termina com uma bela maldição, que vai mudando seu comportamento e forma física. Mas não conseguimos deixar de achar Essoe atraente, mesmo totalmente possuída.

O Mistério de Candyman (1992)

Diga o seu nome no espelho cinco vezes! Muitos não conhecem, mas nos anos 1990 um novo serial killer em filmes slasher era apresentado, depois de Freddy, Jason, Michael Myers, Leatherface e o boneco Chucky. O ator Tony Todd dava vida ao assassino conhecido como Candyman, que com um velho sobretudo e um gancho no lugar da mão fazia suas inúmeras vítimas aparecendo e sumindo como uma verdadeira assombração.

De Fato, Candyman surge como uma lenda urbana, a qual uma pesquisadora interpretada pela ótima Virginia Madsen decide investigar. Num conjunto habitacional abandonado nos arredores de Chicago alguns crimes foram cometidos e contabilizados ao Candyman. No local, a mulher irá descobrir que algumas lendas são reais. Uma sequência foi realizada em 1995, com o passado da figura finalmente sendo revelado.

Cemitério Maldito (1989)

Como falar de terror sem falar de Stephen King. Bem, já tivemos um exemplar assinado pelo famoso autor na lista, mas queremos mais! E a Netflix nos dá. Um de meus preferidos atende pelo nome Cemitério Maldito, o qual guardo com grande valor nostálgico, e foi responsável por muito medo na infância.

Na trama, uma família feliz, dessas de comercial de margarina, se muda para uma nova residência no interior. Lá, vizinhos contam sobre um cemitério de animais lendário, dito trazer de volta qualquer ser por lá enterrado. Quando o gatinho da família é encontrado morto, o pai decide tentar a lenda, e não é que o gato volta. Mas volta, bem, diferente. Quando uma tragédia maior de abate sobre a família, já que a casa fica bem à beira de uma perigosa autoestrada, é que as coisas realmente começam a pegar.

O Hospedeiro (2006)

Nesta lista bem diversificada já tivemos zumbis, serial killers, carros, bonecos, demônios, lendas e até mesmo um cemitério maligno. Mas o que não tivemos foi um bom monstro gigante. Bem, esta carência acaba de ser suprida com O Hospedeiro, homenagem aos filmes de monstros asiáticos, como Godzilla, do diretor sul coreano Bong Joon-ho, de O Expresso do Amanhã (2013) e Okja (2017) – confira a crítica no link.

Na trama, um bagre (sim, você leu certo) se torna radioativo devido às toxinas de uma empresa e cresce a um tamanho monstruoso, aterrorizando a cidade. Uma das vítimas é uma pequena menina, sequestrada pela criatura. Seu pai parte então numa jornada para recuperá-la. Os efeitos da criatura são realísticos e bem impressionantes.

BÔNUS:

Amizade Desfeita (2014)

Recentemente, o editor-chefe do CinePOP, Renato Marafon, pôde assistir e fazer a crítica do terror Friend Request (2016) – leia a crítica e assista ao vídeo nesses links – que usa uma premissa muito similar a deste Unfriended (título original), tanto que precisou ser adiado por dois anos. De fato, os filmes são tão parecidos em sua trama que os fãs do CinePOP cismaram em confundir os dois.

Apesar das semelhanças de história, Amizade Desfeita sobressai em todos os quesitos, rendendo um terror incrivelmente criativo, moderno e inovador. Na trama, uma jovem se suicida após vazarem fotos indiscretas durante uma bebedeira. Ao falarem pela internet sobre o ocorrido, cinco amigos começam a ser assombrados por alguém utilizando as contas da mesma colega. O interessante aqui é a proposta, de um filme de terror inteiramente passado no mundo virtual, e visto por webcams e telas de mídias sociais no computador, vide Facebook, entre outros. Uma sequência para o filme já foi rodada em segredo – Saiba mais aqui.

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