Em entrevista ao Bloody Disgusting, o diretor de ‘Midsommar – O Mal Não Espera A Noite‘ e ‘Hereditário‘, Ari Aster, rebateu as críticas sobre os polêmicos finais de seus filmes.
“Sou um grande fã de melodrama. Eu cresci amando Douglas Sirk e essas tradições. A palavra principal é ‘melo’ – que remete à música –, então é dramático como a música. Acho que as pessoas veem isso de uma forma muito operística. Eu o desenvolvo como uma ópera. Isso quer dizer que eu termino esse filme, e eu acredito que isso também acontece em ‘Hereditário’, em seu ápice. Eu vou construindo esse ritmo, aumentando-o, com a esperança de terminar o filme em seu auge.”
Ele completa, “Muitas pessoas têm me respondido sobre os dois filmes, algo tipo ‘Eu estava envolvido até o final. O final foi… muito pra mim’. E tudo o que eu posso dizer é que estou fazendo o que eu gostaria de ver. Eu não sinto que seja algo único.”
‘Midsommar’: Terror está fazendo as pessoas passarem mal
O longa foi escrito e dirigido por Ari Aster (‘Hereditário‘).
Dani e Christian formam um jovem casal americano com um relacionamento prestes a desmoronar. Mas depois que uma tragédia familiar os mantém juntos, Dani, que está de luto, convida-se para se juntar a Christian e seus amigos em uma viagem para um festival de verão único em uma remota vila sueca. O que começa como férias despreocupadas de verão em uma terra de luz eterna toma um rumo sinistro quando os moradores do vilarejo convidam o grupo a participar de festividades que tornam o paraíso pastoral cada vez mais preocupante e visceralmente perturbador. Da mente visionária de Ari Aster surge um conto de fadas cinematográfico encharcado de pavor onde um mundo de escuridão se desdobra em plena luz do dia.
O elenco conta com Florence Pugh, Jack Reynor, Will Poulter, Vilhem Blomgren, William Jackson Harper, Ellora Torchia e Archie Madekwe.
O longa será lançado nos cinemas nacionais no dia 19 de setembro.