Em ‘Planeta dos Macacos: O Reino’, Kevin Durand (‘The Strain’) dá vida a Proximus César, o mais novo antagonista da franquia, descrito como um devoto do Cesar da trilogia lançada entre 2011 e 2017.
Em entrevista para a Entertainment Weekly, o diretor Wes Ball comentou que o personagem não é necessariamente um vilão, apenas um adversário dos ideais dos protagonistas.
“O interessante sobre Proximus é que, com alguma ajuda, ele meio que redescobriu a eletricidade, por assim dizer, ele descobriu algo novo. Para os macacos que se esqueceram de todas essas coisas, isso é como um poder mágico. Então, eles estão experimentando isso. Eu nem acho que você pode chamá-lo de vilão. Eu o chamaria de adversário de ideais. Você o entende, você pode se conectar com ele, de certa forma. É um personagem interessante, não um recorte de estereótipos de vilania.”
Ao longo da franquia, o objetivo final dos personagens mais heróicos é que humanos e macacos pudessem viver juntos em harmonia.
No entanto, como seguidor do César original, Proximus deve tentar impor a supremacia dos símios perante à raça humana, o que vai levar a mais um capítulo da eterna luta de ideologias.
Lembrando que o longa não é uma continuação direta de ‘Planeta dos Macacos: Guerra’, mas sim o primeiro capítulo de uma nova trilogia, situada cerca de 300 anos após o último filme.
Em vez de seguir imediatamente após a morte de César, no final de ‘Planeta dos Macacos – A Guerra‘, Kingdom está dando um grande salto em frente. O filme é ambientado cerca de 300 anos depois que César entregou seu povo à terra prometida – e com o passar de todos esses anos, suas lendárias qualidades de liderança se perderam em grande parte no tempo. Ainda assim, é o legado de César – e o significado de “macacos juntos e fortes” – que irá impulsionar Noa, o novo jovem herói macaco do Reino.
Em conversa com a Empire, Teague, Durand e Ball compartilharam suas perspectivas sobre o novo filme e a relevância de César (protagonista da trilogia original) nesse contexto.
“Noa não faz ideia de quem é esse [Cesar]”, afirma o ator Owen Teague. “Parte de sua jornada é a descoberta desse legado e suas várias interpretações. Noa tem que dar sentido a tudo isso.”
Na trilogia original, César (interpretado por Andy Serkis) liderou os macacos em meio aos conflitos com os humanos. Com o passar dos anos, sua figura passou a ser vista como uma espécie de messias.
“César é quase uma figura religiosa, e Proximus assumiu o nome César porque era a posição mais alta na sociedade dos macacos”, explica o astro Kevin Durand. “Foi uma autoproclamação alcançada por todos os meios necessários para garantir que os macacos continuassem a evoluir. Então você está vendo a influência e a evolução do que César deixou. E, como em cada pedaço da história humana, sempre há algum tipo de tirano que aparece e assusta todos, fazendo-os acreditar neles.”
O novo filme tem uma ambição ousada, sendo planejado como o primeiro de uma trilogia.
“Desde o início, pensamos nisso como uma trilogia”, revela Ball. “Tínhamos essas ideias grandiosas de onde poderia eventualmente chegar e como poderia se encaixar no legado desses filmes. Então, certamente estou discutindo com [o estúdio] agora sobre a próxima história.”
“Aqueles últimos três filmes trataram do fim de algo. Eles trataram do fim dessa história de Moisés. Eles trataram do fim da humanidade”, explica. “E pensamos, ‘Das cinzas desses filmes anteriores, vamos cultivar uma nova árvore para escalar’. Este filme é muito sobre o começo de algo”, conclui ele.
O filme chega aos cinemas nacionais dia 23 de Maio de 2024.
Confira o trailer!
O elenco conta com William H. Macy, Owen Teague, Dichen Lachman, Freya Allen, Eka Darville, Peter Macon, Travis Jeffery, Neil Sandilands, Sara Wiseman, Ras-Samuel Welda-abzgi e Lydia Peckham.
Além de dirigir, Ball assina o roteiro em conjunto com Josh Friedman (‘Expresso do Amanhã’).