quarta-feira , 20 novembro , 2024

Diretores de ‘Herege’ alertam público sobre a AMEAÇA da inteligência artificial

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Em um gesto que chamou a atenção, o novo filme estrelado por Hugh Grant, ‘Herege‘, surpreendeu o público ao incluir nos créditos finais uma mensagem direta contra a IA, afirmando: “Nenhuma IA generativa foi usada na produção desse filme.”

Em conversa com a Variety, os diretores Scott Beck e Bryan Woods explicaram a iniciativa, afirmando que o filme tenta abrir espaço para um debate amplo sobre o impacto da inteligência artificial nas artes.



“Não achamos que alguém vá assistir ‘Herege’ e se perguntar se usamos IA generativa. Mas sentimos a necessidade de destacar essa questão, pois achamos importante que o público reflita sobre o impacto da tecnologia na criação artística”, declarou Woods.

O diretor ainda reforçou o valor do elemento humano em várias áreas. Woods acredita que a ameaça da IA deve ser tratada com a devida atenção.

“Precisamos dar atenção à importância da intervenção humana na arte, nos negócios e em todos os aspectos da vida. Vivemos uma era em que o uso de IA poderia substituir empregos de forma abrupta, talvez em um futuro próximo. E na indústria artística, onde a rentabilidade frequentemente supera o processo criativo, essa ameaça é ainda mais real”, disse o diretor.

Na entrevista, os diretores também destacaram a postura da A24, afirmando que o estúdio apoiou a iniciativa. Eles comentaram que a A24 é “um lugar onde você sente que está trabalhando com seres humanos, não com algoritmos”.

Lembrando que ‘Herege’ obteve uma aprovação positiva no Rotten Tomatoes, com uma classificação de 93% baseada em 60 análises até o momento.

Os críticos, em geral, elogiaram o filme, chamando-o de inovador e destacando a performance marcante de Hugh Grant.

Confira e siga o CinePOP no Youtube:

“Um tipo genuinamente inovador de terror, que aproveita convenções de diversos subgêneros e as transforma em um roteiro audacioso, oferecendo comentários profundamente subversivos sobre o mundo contemporâneo”, disse Damon Wise
Deadline.

“Mesmo quando o roteiro se dirige para um território menos contundente — trocando a potencial acidez por conclusões mais neutras — o jogo de gato e rato entre os personagens continua a nos manter curiosos e engajados”, disse Lovia Gyarkye do The Hollywood Reporter.

“Este é um filme de meia-noite divertidamente despretensioso, que brilha pela qualidade de um elenco excepcional e um trabalho de produção igualmente notável. No entanto, Herege nunca se arrisca a ser suficientemente audacioso para flertar com o sacrilégio, o que é uma pena”, disse David Ehrlich da IndieWire.

“Basta dizer que nunca refletir sobre teologia foi tão diabolicamente divertido”, disse Maureen Lee Lenker da Entertainment Weekly.

“É uma premissa envolvente que leva a um ato final marcante e impressionante”, disse Mae Abdulbaki do Screen Rant.

“Herege é uma abordagem astuta do gênero de terror religioso, enriquecida por três atuações notáveis, com destaque para a interpretação de Grant como o Sr. Reed, um personagem carismático e ao mesmo tempo inquietante”, disse Ross Bonaime da Collider.

“A primeira metade de Herege, que se desenrola lentamente, é muito mais eficaz do que a segunda, mas o filme mantém o espectador engajado durante todo o tempo. Grande parte da intensidade perturbadora vem de Grant, que revela a escuridão oculta por trás da fachada agradável de sua persona de estrela envelhecida”, disse A.A. Dowd do IGN Movies.

“Um thriller de terror que alterna entre o inteligente e o bobo, e que se propõe a explorar um diálogo incisivo sobre fé versus razão e livre arbítrio versus predestinação. Embora talvez não alcance conclusões profundas, o filme se diverte ao apresentar suas ideias”, disse Richard Lawson da Vanity Fair.

O terror será lançado nos cinemas nacionais no dia 20 de novembro.

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A trama gira em torno de duas missionárias que se encontram presas em um jogo mortal de gato e rato depois de baterem na porta errada durante um temporal.

Além de Hugh Grant (‘Um Lugar Chamado Notting Hill’), Chloe East (‘Os Fabelmans’) e Sophie Thatcher (‘Yellowjackets’) estrelam a produção.

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Em conversa com a Variety, os diretores Scott Beck e Bryan Woods explicaram a iniciativa, afirmando que o filme tenta abrir espaço para um debate amplo sobre o impacto da inteligência artificial nas artes.

“Não achamos que alguém vá assistir ‘Herege’ e se perguntar se usamos IA generativa. Mas sentimos a necessidade de destacar essa questão, pois achamos importante que o público reflita sobre o impacto da tecnologia na criação artística”, declarou Woods.

O diretor ainda reforçou o valor do elemento humano em várias áreas. Woods acredita que a ameaça da IA deve ser tratada com a devida atenção.

“Precisamos dar atenção à importância da intervenção humana na arte, nos negócios e em todos os aspectos da vida. Vivemos uma era em que o uso de IA poderia substituir empregos de forma abrupta, talvez em um futuro próximo. E na indústria artística, onde a rentabilidade frequentemente supera o processo criativo, essa ameaça é ainda mais real”, disse o diretor.

Na entrevista, os diretores também destacaram a postura da A24, afirmando que o estúdio apoiou a iniciativa. Eles comentaram que a A24 é “um lugar onde você sente que está trabalhando com seres humanos, não com algoritmos”.

Lembrando que ‘Herege’ obteve uma aprovação positiva no Rotten Tomatoes, com uma classificação de 93% baseada em 60 análises até o momento.

Os críticos, em geral, elogiaram o filme, chamando-o de inovador e destacando a performance marcante de Hugh Grant.

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“Um tipo genuinamente inovador de terror, que aproveita convenções de diversos subgêneros e as transforma em um roteiro audacioso, oferecendo comentários profundamente subversivos sobre o mundo contemporâneo”, disse Damon Wise
Deadline.

“Mesmo quando o roteiro se dirige para um território menos contundente — trocando a potencial acidez por conclusões mais neutras — o jogo de gato e rato entre os personagens continua a nos manter curiosos e engajados”, disse Lovia Gyarkye do The Hollywood Reporter.

“Este é um filme de meia-noite divertidamente despretensioso, que brilha pela qualidade de um elenco excepcional e um trabalho de produção igualmente notável. No entanto, Herege nunca se arrisca a ser suficientemente audacioso para flertar com o sacrilégio, o que é uma pena”, disse David Ehrlich da IndieWire.

“Basta dizer que nunca refletir sobre teologia foi tão diabolicamente divertido”, disse Maureen Lee Lenker da Entertainment Weekly.

“É uma premissa envolvente que leva a um ato final marcante e impressionante”, disse Mae Abdulbaki do Screen Rant.

“Herege é uma abordagem astuta do gênero de terror religioso, enriquecida por três atuações notáveis, com destaque para a interpretação de Grant como o Sr. Reed, um personagem carismático e ao mesmo tempo inquietante”, disse Ross Bonaime da Collider.

“A primeira metade de Herege, que se desenrola lentamente, é muito mais eficaz do que a segunda, mas o filme mantém o espectador engajado durante todo o tempo. Grande parte da intensidade perturbadora vem de Grant, que revela a escuridão oculta por trás da fachada agradável de sua persona de estrela envelhecida”, disse A.A. Dowd do IGN Movies.

“Um thriller de terror que alterna entre o inteligente e o bobo, e que se propõe a explorar um diálogo incisivo sobre fé versus razão e livre arbítrio versus predestinação. Embora talvez não alcance conclusões profundas, o filme se diverte ao apresentar suas ideias”, disse Richard Lawson da Vanity Fair.

O terror será lançado nos cinemas nacionais no dia 20 de novembro.

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A trama gira em torno de duas missionárias que se encontram presas em um jogo mortal de gato e rato depois de baterem na porta errada durante um temporal.

Além de Hugh Grant (‘Um Lugar Chamado Notting Hill’), Chloe East (‘Os Fabelmans’) e Sophie Thatcher (‘Yellowjackets’) estrelam a produção.

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