Durante uma entrevista para o Reel Blend, Anthony e Joe Russo, diretores de ‘Vingadores: Ultimato‘, foram questionados se a reabertura dos cinemas é uma estratégia otimista ou uma decisão apressada.
Em resposta, Joe disse que esta é uma sentença de risco egoísta e inapropriada, já que as salas de cinema podem se tornar um foco de propagação para o Coronavírus.
“Acho que todo mundo encara o risco de forma diferente no país, e isso é muito egoísta e inapropriado, mas certamente estar em um espaço fechado é uma sentença de alto risco. Portanto, a maior questão é saber se queremos esse peso em nossa consciência… Devemos pensar no que é seguro, e [a reabertura dos cinemas] não se encaixa na atual situação que vivemos. Eu e minha família somos muito conservadores quanto a isso porque é uma decisão muito arriscada.”
Anthony acrescentou:
“Por mais que eu esteja desesperado para retornar ao cinema, me sinto desgastado com tudo isso. As pessoas estão encarando essa doença de forma diferente, e uma sala fechada cheia de estranhos não é o melhor lugar para irmos durante a pandemia. Eu não me vejo indo ao cinema pelos próximos meses.”
Lembrando que diversas redes de cinemas, como a AMC Theatres e a Cinemark, estão planejando a reabertura de suas salas ao redor do mundo em meados de julho.
Falando nisso, o Deadline divulgou que o governo chinês ordenou o fechamento das salas de cinema que foram reabertas em Pequim devido ao aumento de contágio de COVID-19 na capital.
Foi dito que três novos casos foram notificados pelas agências de saúde, e são os primeiros desde que o governo local autorizou a reabertura do comércio, há dois meses.
Felizmente, os pacientes não deixaram a cidade, e as autoridades estão monitorando a situação para que a Capital não se transforme em um novo ponto de propagação da doença.
Isso só prova que ainda é muito cedo para apostar na reabertura de qualquer setor do mercado que venha a gerar aglomerações desnecessárias.
Ao redor do mundo, diversos países registraram um rápido crescimento nos casos da doença após o afrouxamento ou suspensão das medidas de isolamento social.
Até o momento, o Coronavírus já infectou mais de 9,6 milhões de pessoas no mundo, causando pelo menos 480.000 mortes.