sábado , 1 março , 2025

Dossiê 007 | Moscou Contra 007 (1963) – Conheça o segundo filme da franquia do Espião James Bond


007 – Sem Tempo para Morrer, o vigésimo quinto filme oficial da franquia mais duradora do cinema, tem estreia programada para o dia 30 de setembro de 2021 – após ser adiado do ano passado devido à pandemia. Como forma de irmos aquecendo os motores para esta nova superprodução que, como dito, faz parte de uma das maiores, mais tradicionais e queridas franquias cinematográficas da história da sétima arte, resolvemos criar uma nova série de matérias dissecando um pouco todos os filmes anteriores, trazendo a você inúmeras curiosidades e muita informação.

Aqui, continuamos com a primeira continuação da franquia para o cinema do personagem saído das páginas de livros de espionagem, escritos pelo autor britânico Ian Fleming. Moscou Contra 007 elevou ainda mais o jogo, sendo enaltecido por todos os fãs como superior ao original, e estabelecendo muito do que seria parte da mitologia do personagem em sua trajetória no cinema. Confira.



Leia também: Dossiê 007 | O Satânico Dr. No (1962) – Conheça o primeiro filme da franquia do espião James Bond

Produção

from russia with love cinepop3

Com o sucesso de 007 Contra o Satânico Dr. No (1962), o primeiro filme do espião James Bond no cinema, pelo mundo, os produtores não demoraram para confeccionar uma sequência. De fato, a confiança na série cinematográfica era tanta que a produção do segundo 007 já havia começado antes do primeiro longa ser lançado nos cinemas britânicos. E como avisava o desfecho de Dr. No, James Bond voltaria em Moscou Contra 007 (From Russia With Love). A escolha do próximo livro a ser adaptado ao cinema era batata, já que Moscou havia sido eleito pelo presidente norte-americano John F. Kennedy como um de seus livros preferidos, e esta popularidade foi o que colocou água na boca dos produtores para adaptarem ao cinema as obras do autor Ian Fleming.


Com o dobro do orçamento fornecido pela EON em relação ao original, Moscou Contra 007 foi também o último filme lançado com o autor Ian Fleming ainda vivo.

James Bond

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Tendo funcionado perfeitamente bem no papel, é claro que Sean Connery retornaria ao personagem que fez sua carreira. E não apenas isso, o resultado do segundo filme agradou tanto seu intérprete, que Connery não escondida sua predileção em relação a este longa. Para o ator, assim como para muitos fãs, Moscou Contra 007 é o filme favorito da franquia. Isso é tão verdade, que Sean Connery sairia de sua aposentadoria, em 2005, para dublar o personagem na adaptação de um videogame de From Russia With Love.

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Mesmo com tamanha paixão, Connery, percebendo o quanto os produtores ganhavam com a obra em relação a ele, o astro, verbalizava já nesta época o desagrado em relação ao salário, mesmo tendo assinado contrato para cinco filmes. Assim, os produtores acharam por bem garantir-lhe, já nessa segunda incursão, um bônus de US$100 mil de agrado, além de seu salário.

Missão Secreta

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O tema aqui é vingança. Mas não a vingança de James Bond, e sim vingança da organização criminosa SPECTRE em relação ao vilão do filme original, Dr. No (Joseph Wiseman), um membro eliminado por 007. Assim, agindo de todas as frontes, a organização contrata um assassino para eliminar o agente, além de uma Femme fatale para agir de isca e facilitar a morte do sujeito imbatível. Embora seja alvo da SPECTRE, Bond está por dentro da cilada, e está disposto a participar desta charada e virar o jogo para seus inimigos. Um dos momentos mais lembrados dos fãs é o combate corpo a corpo entre assassinos, passado no interior do expresso do oriente – o trem para o qual, curiosamente, Connery retornaria anos depois na adaptação de Agatha Christie, Assassinato no Expresso do Oriente (1974).

Outra curiosidade, é que o autor Ian Fleming estava cansado do personagem quando escreveu este livro, e assim decide mata-lo no desfecho. É claro que com o hype gerado pela declaração do presidente Kennedy, numa manobra tipicamente usada em Histórias em Quadrinhos, Fleming traz o personagem de volta, vivinho da Silva, para novos livros.

Bondgirls e Aliados

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Em relação ao “interesse romântico” de James Bond no segundo filme, podemos afirmar com certeza que há um upgrade. Embora Ursula Andress e sua Honey Ryder sejam mais icônicas, a bondgirl deste filme, a russa Tatiana Romanova é um personagem bem mais interessante e repleta de camadas. Interpretada pela beldade italiana Daniela Bianchi, Tatiana é dita ser uma desertora russa, precisando ser protegida por Bond a fim de lhe entregar um artefato tecnológico capaz de comprometer seu governo durante a Guerra Fria vigente. É claro que ela é a “isca” mencionada anteriormente, e tudo não passa de um plano da SPECTRE em uma cilada. E Bond sabe bem disso, o que não o impede de se divertir um pouco com a moça. Porém, existe conflito na Bondgirl aqui, em servir seu país ou fazer o que é “certo”.

Fora isso, se no primeiro filme ganhávamos logo de cara a primeira aparição do “parceiro” americano de Bond, o agente Felix Leiter (nas formas de Jack Lord), é neste segundo que temos a primeira aparição do fiel escudeiro tecnológico de Bond, o Major Boothroyd, popularmente conhecido como Q – já desta data, interpretado pelo ator Desmond Llewelyn, que permaneceria no papel até a fase de Pierce Brosnan.

Vilões

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Em relação ao original, Moscou Contra 007 também dá um upgrade em sua galeria de vilões. Aqui temos, por exemplo, a primeira “aparição” do arqui-inimigo de James Bond, o líder da organização criminosa SPECTRE, Ernst Stavro Blofeld. Bem, ou quase, já que ganhamos apenas um vislumbre de suas mãos acariciando o famoso gatinho branco e nunca vemos seu rosto. A esta altura ele também era referido apenas como “Número 1”. A “face” da organização no segundo filme é a de Rosa Klebb (e seu “sapato de lâmina mortal”). O filme é inclusive enaltecido por não “fetichizar” sua vilã, já que Klebb é interpretada pela “senhorinha” húngara Lotte Lenya. Klebb é a número 3 da organização. E sim, foi daqui a inspiração da paródia Austin Powers para a vilã Frau Farbissina (Mindy Sterling).

Mas o principal antagonista de Moscou Contra 007 é o anti-James Bond: o assassino Donald ‘Red’ Grant. Vivido pelo ator indicado ao Oscar Robert Shaw (que ficaria imortalizado como o pescador linha dura de Tubarão, 1975), Red Grant é quase uma “cópia carbono maligna” de 007. Tão bom, duro e eficiente quanto 007, ele é o assassino designado para dar cabo do espião. O que rende um dos trechos de ação mais viscerais da franquia e definitivamente da era Connery, com os dois se digladiando numa luta mortal mano a mano a bordo do expresso do oriente.

Relatório

from russia with love cinepop4

Creio que até mesmo os mais entusiastas de Dr. No (1962) no fim das contas prefiram Moscou Contra 007 (1963). Esta sequência é um filme superior em todos os aspectos. Como dito, segue como o preferido de muitos de todos os filmes da franquia, e era o favorito do homem em pessoa, Sean Connery. Este segundo 007 é ainda um filme mais intimista, com Bond se tornando mais vulnerável, já que é alvo de assassinato. Fora isso, temos uma olhada maior na organização criminosa que é parte integral do cânone do universo do espião, e percebemos como esta agência do terrorismo funciona, de forma extremamente organizada. São muitas peças agindo ao mesmo tempo, todas com o mesmo objetivo, dar fim ao herói.

Porém, nem tudo é perfeito. E assim como Dr. No (1962) em seu retrato racial estereotipado de asiáticos e negros, em Moscou Contra 007 (1963) nem tudo pode descer redondo em relação ao retrato feminino. Bem, é claro que esta era apenas a mentalidade da época, e aqui falamos da década de 1960. Mesmo assim, estejam avisados que nem tudo apresentado no longa será aceitável para os padrões de hoje. O trecho que mais chama atenção como “dolorido” é a luta entre duas mulheres numa comunidade nômade (o termo cigano é considerado ofensivo hoje, e foi o que levou ao cancelamento da atriz Elizabeth Olsen). No filme, elas lutam pelo afeto de um homem. No meio da luta, há um ataque da SPECTRE, o qual é impedido por Bond. Como forma de recompensa-lo, o povo nômade lhe concede um desejo e ele pede para o fim da luta entre as mulheres. Sentimento nobre. No entanto, o líder do local oferece as duas para cuidarem dele?! E bem, você pode imaginar o que acontece depois…

Por conter esta cena, Moscou também é considerado como precursor da imagem extremamente sexual que seria atrelada ao personagem, já que em pleno ano de 1963, antes da liberdade sexual que seria instaurada pelo movimento hippie, o filme “sugeria” escancaradamente para quem quisesse ver ou entender, que James Bond ia para a cama com duas mulheres. Um assunto que seria recorrente, mas também mudaria sua abordagem ao longo das décadas. Mas isso é assunto para próximos textos desta série de matérias – que retorna em breve com 007 Contra Goldfinger (1964).


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Dossiê 007 | Moscou Contra 007 (1963) – Conheça o segundo filme da franquia do Espião James Bond

007 – Sem Tempo para Morrer, o vigésimo quinto filme oficial da franquia mais duradora do cinema, tem estreia programada para o dia 30 de setembro de 2021 – após ser adiado do ano passado devido à pandemia. Como forma de irmos aquecendo os motores para esta nova superprodução que, como dito, faz parte de uma das maiores, mais tradicionais e queridas franquias cinematográficas da história da sétima arte, resolvemos criar uma nova série de matérias dissecando um pouco todos os filmes anteriores, trazendo a você inúmeras curiosidades e muita informação.

Aqui, continuamos com a primeira continuação da franquia para o cinema do personagem saído das páginas de livros de espionagem, escritos pelo autor britânico Ian Fleming. Moscou Contra 007 elevou ainda mais o jogo, sendo enaltecido por todos os fãs como superior ao original, e estabelecendo muito do que seria parte da mitologia do personagem em sua trajetória no cinema. Confira.

Leia também: Dossiê 007 | O Satânico Dr. No (1962) – Conheça o primeiro filme da franquia do espião James Bond

Produção

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Com o sucesso de 007 Contra o Satânico Dr. No (1962), o primeiro filme do espião James Bond no cinema, pelo mundo, os produtores não demoraram para confeccionar uma sequência. De fato, a confiança na série cinematográfica era tanta que a produção do segundo 007 já havia começado antes do primeiro longa ser lançado nos cinemas britânicos. E como avisava o desfecho de Dr. No, James Bond voltaria em Moscou Contra 007 (From Russia With Love). A escolha do próximo livro a ser adaptado ao cinema era batata, já que Moscou havia sido eleito pelo presidente norte-americano John F. Kennedy como um de seus livros preferidos, e esta popularidade foi o que colocou água na boca dos produtores para adaptarem ao cinema as obras do autor Ian Fleming.

Com o dobro do orçamento fornecido pela EON em relação ao original, Moscou Contra 007 foi também o último filme lançado com o autor Ian Fleming ainda vivo.

James Bond

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Tendo funcionado perfeitamente bem no papel, é claro que Sean Connery retornaria ao personagem que fez sua carreira. E não apenas isso, o resultado do segundo filme agradou tanto seu intérprete, que Connery não escondida sua predileção em relação a este longa. Para o ator, assim como para muitos fãs, Moscou Contra 007 é o filme favorito da franquia. Isso é tão verdade, que Sean Connery sairia de sua aposentadoria, em 2005, para dublar o personagem na adaptação de um videogame de From Russia With Love.

Mesmo com tamanha paixão, Connery, percebendo o quanto os produtores ganhavam com a obra em relação a ele, o astro, verbalizava já nesta época o desagrado em relação ao salário, mesmo tendo assinado contrato para cinco filmes. Assim, os produtores acharam por bem garantir-lhe, já nessa segunda incursão, um bônus de US$100 mil de agrado, além de seu salário.

Missão Secreta

from russia with love cinepop9

O tema aqui é vingança. Mas não a vingança de James Bond, e sim vingança da organização criminosa SPECTRE em relação ao vilão do filme original, Dr. No (Joseph Wiseman), um membro eliminado por 007. Assim, agindo de todas as frontes, a organização contrata um assassino para eliminar o agente, além de uma Femme fatale para agir de isca e facilitar a morte do sujeito imbatível. Embora seja alvo da SPECTRE, Bond está por dentro da cilada, e está disposto a participar desta charada e virar o jogo para seus inimigos. Um dos momentos mais lembrados dos fãs é o combate corpo a corpo entre assassinos, passado no interior do expresso do oriente – o trem para o qual, curiosamente, Connery retornaria anos depois na adaptação de Agatha Christie, Assassinato no Expresso do Oriente (1974).

Outra curiosidade, é que o autor Ian Fleming estava cansado do personagem quando escreveu este livro, e assim decide mata-lo no desfecho. É claro que com o hype gerado pela declaração do presidente Kennedy, numa manobra tipicamente usada em Histórias em Quadrinhos, Fleming traz o personagem de volta, vivinho da Silva, para novos livros.

Bondgirls e Aliados

from russia with love cinepop5

Em relação ao “interesse romântico” de James Bond no segundo filme, podemos afirmar com certeza que há um upgrade. Embora Ursula Andress e sua Honey Ryder sejam mais icônicas, a bondgirl deste filme, a russa Tatiana Romanova é um personagem bem mais interessante e repleta de camadas. Interpretada pela beldade italiana Daniela Bianchi, Tatiana é dita ser uma desertora russa, precisando ser protegida por Bond a fim de lhe entregar um artefato tecnológico capaz de comprometer seu governo durante a Guerra Fria vigente. É claro que ela é a “isca” mencionada anteriormente, e tudo não passa de um plano da SPECTRE em uma cilada. E Bond sabe bem disso, o que não o impede de se divertir um pouco com a moça. Porém, existe conflito na Bondgirl aqui, em servir seu país ou fazer o que é “certo”.

Fora isso, se no primeiro filme ganhávamos logo de cara a primeira aparição do “parceiro” americano de Bond, o agente Felix Leiter (nas formas de Jack Lord), é neste segundo que temos a primeira aparição do fiel escudeiro tecnológico de Bond, o Major Boothroyd, popularmente conhecido como Q – já desta data, interpretado pelo ator Desmond Llewelyn, que permaneceria no papel até a fase de Pierce Brosnan.

Vilões

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Em relação ao original, Moscou Contra 007 também dá um upgrade em sua galeria de vilões. Aqui temos, por exemplo, a primeira “aparição” do arqui-inimigo de James Bond, o líder da organização criminosa SPECTRE, Ernst Stavro Blofeld. Bem, ou quase, já que ganhamos apenas um vislumbre de suas mãos acariciando o famoso gatinho branco e nunca vemos seu rosto. A esta altura ele também era referido apenas como “Número 1”. A “face” da organização no segundo filme é a de Rosa Klebb (e seu “sapato de lâmina mortal”). O filme é inclusive enaltecido por não “fetichizar” sua vilã, já que Klebb é interpretada pela “senhorinha” húngara Lotte Lenya. Klebb é a número 3 da organização. E sim, foi daqui a inspiração da paródia Austin Powers para a vilã Frau Farbissina (Mindy Sterling).

Mas o principal antagonista de Moscou Contra 007 é o anti-James Bond: o assassino Donald ‘Red’ Grant. Vivido pelo ator indicado ao Oscar Robert Shaw (que ficaria imortalizado como o pescador linha dura de Tubarão, 1975), Red Grant é quase uma “cópia carbono maligna” de 007. Tão bom, duro e eficiente quanto 007, ele é o assassino designado para dar cabo do espião. O que rende um dos trechos de ação mais viscerais da franquia e definitivamente da era Connery, com os dois se digladiando numa luta mortal mano a mano a bordo do expresso do oriente.

Relatório

from russia with love cinepop4

Creio que até mesmo os mais entusiastas de Dr. No (1962) no fim das contas prefiram Moscou Contra 007 (1963). Esta sequência é um filme superior em todos os aspectos. Como dito, segue como o preferido de muitos de todos os filmes da franquia, e era o favorito do homem em pessoa, Sean Connery. Este segundo 007 é ainda um filme mais intimista, com Bond se tornando mais vulnerável, já que é alvo de assassinato. Fora isso, temos uma olhada maior na organização criminosa que é parte integral do cânone do universo do espião, e percebemos como esta agência do terrorismo funciona, de forma extremamente organizada. São muitas peças agindo ao mesmo tempo, todas com o mesmo objetivo, dar fim ao herói.

Porém, nem tudo é perfeito. E assim como Dr. No (1962) em seu retrato racial estereotipado de asiáticos e negros, em Moscou Contra 007 (1963) nem tudo pode descer redondo em relação ao retrato feminino. Bem, é claro que esta era apenas a mentalidade da época, e aqui falamos da década de 1960. Mesmo assim, estejam avisados que nem tudo apresentado no longa será aceitável para os padrões de hoje. O trecho que mais chama atenção como “dolorido” é a luta entre duas mulheres numa comunidade nômade (o termo cigano é considerado ofensivo hoje, e foi o que levou ao cancelamento da atriz Elizabeth Olsen). No filme, elas lutam pelo afeto de um homem. No meio da luta, há um ataque da SPECTRE, o qual é impedido por Bond. Como forma de recompensa-lo, o povo nômade lhe concede um desejo e ele pede para o fim da luta entre as mulheres. Sentimento nobre. No entanto, o líder do local oferece as duas para cuidarem dele?! E bem, você pode imaginar o que acontece depois…

Por conter esta cena, Moscou também é considerado como precursor da imagem extremamente sexual que seria atrelada ao personagem, já que em pleno ano de 1963, antes da liberdade sexual que seria instaurada pelo movimento hippie, o filme “sugeria” escancaradamente para quem quisesse ver ou entender, que James Bond ia para a cama com duas mulheres. Um assunto que seria recorrente, mas também mudaria sua abordagem ao longo das décadas. Mas isso é assunto para próximos textos desta série de matérias – que retorna em breve com 007 Contra Goldfinger (1964).

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