domingo , 22 dezembro , 2024

E Agora? Os Filmes de TERROR que Mataram as Personagens ERRADAS

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Ao longa da história do cinema, os gêneros do terror, suspense, fantasia e ficção científica nos deram grandes personagens da dramaturgia – impulsionados por desempenhos tão eficientes de seus intérpretes que ficarão para sempre registrados nas memórias dos cinéfilos. Existem ainda aqueles que se tornam personagens cult, dentro de filmes reverenciados por um grupo menor de fãs, mas que igualmente despertam a paixão de seu público específico.

Por outro lado, para equilibrar o universo, nem tudo são flores. Existem algumas decisões de artistas, muitas vezes até tarimbados em suas funções, que resultam em criações, digamos, polêmicas no mínimo. Decisões estas que são debatidas intensamente pelos aficionados, argumentando que teria sido melhor seguir por um caminho diferente. Aqui entraremos em pauta de uma específica: a morte do personagem errado. Isto é, as vezes que os realizadores decidiram dar cabo de um personagem ao qual havíamos nos afeiçoado muito, escolhendo jogar a luz num personagem menos interessante como sobrevivente.



Muitos irão argumentar que assim é a vida, mas se tem um lugar onde a vida pode ser contrariada e modificada, sem dúvidas é no cinema. A sétima arte nem sempre precisa refletir a realidade. Pode ser melhor. Assim, presentear o público com o que ele deseja não é sinônimo de algo ruim. É catarse. Pensando nisso, nessa nova matéria iremos apontar alguns filmes de gênero que terminaram por eliminar personagens que gostaríamos de ter visto chegando até a conclusão da trama, consequentemente elevando aos holofotes personagens menos carismáticos. Confira abaixo e comente. Ah, sim. O texto abaixo contém spoilers dos filmes, portanto pule os que não assistiu e não quer saber detalhes da trama.

Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado

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Slasher querido da geração que cresceu nos anos 90 / início da de 2000, o thriller sobre quatro jovens guardando um segredo mortal vai virar série na Amazon Prime Video. A versão original, lançada em 1997, foi o primeiro filme a pegar carona na onda da revitalização do subgênero terror adolescente trazida por Pânico (1996). E isso antes até mesmo da continuação do filme citado – lançado no mesmo ano deste aqui. Um dos pontos altos era trazer como protagonistas duas jovens estrelas da TV em ascensão: Sarah Michelle Gellar (de Buffy) e Jennifer Love Hewitt (então em cartaz com a série Party of Five).

O que a maioria dos fãs costuma concordar, no entanto, é que quem deveria ser a protagonista desta história se tornando a “final girl” (a sobrevivente) era a Helen de Gellar. A longa cena em que resulta na morte da personagem (que começa com a morte de seu namorado no concurso de beleza em um teatro, segue para o carro do policial, passa para a loja de departamentos de sua família – com a morte de sua irmã – e culmina num beco onde a personagem é finalmente assassinada) é uma das mais emblemáticas do gênero. Realmente torcemos para que ela fique viva. Ao contrário, quem sobrevive no desfecho, seguindo para estrelar a continuação, é a insossa Julie de Hewitt.

 

Alien³

A estreia do hoje prestigiado David Fincher no cinema é sem dúvida o filme mais polêmico de sua carreira e que podia tê-la encerrado antes mesmo de começar – é o que afirma o próprio. A principal reclamação aqui é em relação ao roteiro, o qual Fincher não teve nenhuma participação. No episódio anterior, Aliens – Resgate (1986), James Cameron criou um filme que muitos julgam superior ao original Alien – O Oitavo Passageiro (1979). Isso porque Cameron cria um dos grupos de personagens mais carismáticos para um longa do gênero, e ao final, quatro deles permanecem vivos para terem continuadas suas histórias.

Além da protagonista Ripley (Sigourney Weaver), a que mais se destaca é a menina Newt (Carrie Henn), a quem a heroína protege como uma filha. E o que acontece em Alien³ antes mesmo do filme começar? Newt inicia o filme morta junto com os demais sobreviventes anteriores. Isso é o que eu chamo de um banho de água fria logo nos créditos iniciais. Mas não é apenas isso, os melhores personagens deste terceiro filme são descartados também, como Dillon (Charles S. Dutton) e até mesmo Ripley, que se mata ao final. Isso para termos como sobrevivente Morse (Danny Webb), um dos muitos prisioneiros carecas quase indistinguíveis do filme.

Resident Evil

A franquia Resident Evil no cinema sempre despertou tanto a paixão por parte de alguns fãs, quanto o ódio de outros. Os detratores acusam os filmes estrelados por Milla Jovovich de nada ter a ver com os jogos famosos nos quais são baseados. E nisso eles estão certos. Os que gostam, conseguem ver além deste obstáculo, acreditando que são duas coisas diferentes, em universos distintos. Seja como for, no primeiro filme de 2002, somos apresentados à Alice de Jovovich, uma personagem misteriosa e que não constava nos games.

De vítima desmemoriada, ela vai se empoderando até assumir as rédeas como protagonista da franquia, se tornando uma personagem bem bad ass. No entanto, muitos acham que quem deveria ter sido a protagonista do primeiro longa era a Rain da durona Michelle Rodriguez. Por ser uma militar treinada, ela, embora também não existisse nos jogos, faz mais o estilo dos protagonistas armados que vemos ao longo da série de videogames.

 

Halloween 6: A Última Vingança

Essa talvez só os fãs hardcore da franquia lembrem. Halloween Kills: O Terror Continua chega este ano seguindo o bem-sucedido reboot de 2018 e prometendo elevar a nova trilogia a níveis incendiários. No entanto, voltando no tempo lá para a origem da saga de Michael Myers, após um início promissor, a franquia caía no lugar comum após o terceiro exemplar, com a volta do maníaco de máscara branca no fim da década de 1980. Aqui temos uma sexta parte bem tardia, nada menos que seis anos depois do gancho que era deixado no quinto. Considerado o episódio mais problemático da série no cinema, o sexto Halloween marcou a estreia nas telonas do astro Paul Rudd, o Homem-Formiga da Marvel.

Apesar de ser um ator carismático, em seu debute Rudd não teve muito o que fazer no terror e viria a demonstrar seu talento apenas nos próximos trabalhos. Ele vive o protagonista, um sujeito insosso que só serviu para pela primeira vez destacar um sobrevivente homem na franquia. O que muitos fãs reclamam e se decepcionaram foi com o desfecho dado à pequena Jamie, sobrinha do maníaco, vivida por Danielle Harris na quarta e quinta parte. Neste sexto, além de reescalarem o papel com a atriz J.C. Brandy, a matam na cena de abertura – sempre uma decisão ruim para personagens queridos em filmes. Ela deveria ter sido a protagonista aqui.

Sexta-Feira 13 – Parte 3

Agora voltamos bem no tempo, para 1982. A franquia Sexta-Feira 13 é uma das mais icônicas não apenas do slasher mas também do terror em si, muito lembrada tanto pelo seu título emblemático associado ao dia do azar, quanto pelo psicopata mascarado que a estrela: Jason. Os dois primeiros filmes da franquia nos deram mocinhas protagonistas que entraram para o hall das melhores “final girls” da história. No primeiro, de 1980, é Alice, de Adrianne King, quem consegue derrotar a desequilibrada mãe de Jason e ganhar nossos corações.

Numa decisão polêmica, que mais tinha a ver com os bastidores do que uma proposta criativa, Alice se torna a primeira vítima do segundo filme, de 1981 (que completa 40 anos em 2021). E só não ficamos mais p**** da vida porque a continuação se redimiu ao apresentar Ginny (Amy Steel), uma heroína melhor ainda. Ela voltaria na parte três, porém, Steel não quis saber de estrelar mais. A solução foi apostar em Chris (Dana Kimmell) como a nova mocinha para derrotar o vilão.

Marcante por ser o primeiro filme onde Jason pega sua icônica máscara de hóquei, além de usar efeitos em 3D, o que todos parecem concordar é que Chris não mantém a qualidade de protagonistas que vinham sendo criadas. Ao contrário, o que tem surgido com força atualmente na internet é um movimento que enfatiza que os verdadeiros protagonistas do filme deveriam ter sido o casal improvável do gordinho brincalhão Shelley (Larry Zerner) e a latina de sangue quente Vera (Catherine Parks), o que teria sido um belo diferencial na franquia em questão de representatividade racial também.

 

Army of the Dead: Invasão em Las Vegas

Os fãs do diretor Zack Snyder tiveram foi motivo para comemorar em 2021. Primeiro, o cineasta teve sua visão de Liga da Justiça finalmente atendida pela Warner após o movimento #releasethesnydercut, que se tornou um dos carros-chefes para a impulsão do streaming HBO Max. Depois, em parceria com a Netflix, Snyder lançou um dos grandes sucessos do ano com Army of the Dead. Vendido incialmente como sua volta ao terror, e às origens de Madrugada dos Mortos (2004), logo percebemos que o novo filme era na verdade uma superprodução de assalto e ação, que de terror, medo e sustos tinha muito pouco.

Seja como for, o filme sobre um grupo de mercenários armados até os dentes precisando se infiltrar numa Las Vegas dominada por mortos vivos a fim de roubar um cofre foi um dos chamarizes do início de 2021 e gerou um derivado e uma animação. Em meio a diversos personagens curiosos, entre eles o protagonista Scott, de Dave Bautista, a escolha de sobrevivente no filme é bastante óbvia e sem graça. Já começamos mal quando uma das melhores personagens do longa, a durona Chambers (Samantha Win), por quem torcíamos, não passa da metade do longa. A única a sair com vida da experiência é Kate (Ella Purnell), a filha reclamona de Scott, que vive com ele o rotineiro “draminha” de pai e filha. Kate arrisca constantemente a vida de seus colegas com decisões duvidosas e é daqueles personagens que faria bem para todos se saísse rápido de cena.

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Ao longa da história do cinema, os gêneros do terror, suspense, fantasia e ficção científica nos deram grandes personagens da dramaturgia – impulsionados por desempenhos tão eficientes de seus intérpretes que ficarão para sempre registrados nas memórias dos cinéfilos. Existem ainda aqueles que se tornam personagens cult, dentro de filmes reverenciados por um grupo menor de fãs, mas que igualmente despertam a paixão de seu público específico.

Por outro lado, para equilibrar o universo, nem tudo são flores. Existem algumas decisões de artistas, muitas vezes até tarimbados em suas funções, que resultam em criações, digamos, polêmicas no mínimo. Decisões estas que são debatidas intensamente pelos aficionados, argumentando que teria sido melhor seguir por um caminho diferente. Aqui entraremos em pauta de uma específica: a morte do personagem errado. Isto é, as vezes que os realizadores decidiram dar cabo de um personagem ao qual havíamos nos afeiçoado muito, escolhendo jogar a luz num personagem menos interessante como sobrevivente.

Muitos irão argumentar que assim é a vida, mas se tem um lugar onde a vida pode ser contrariada e modificada, sem dúvidas é no cinema. A sétima arte nem sempre precisa refletir a realidade. Pode ser melhor. Assim, presentear o público com o que ele deseja não é sinônimo de algo ruim. É catarse. Pensando nisso, nessa nova matéria iremos apontar alguns filmes de gênero que terminaram por eliminar personagens que gostaríamos de ter visto chegando até a conclusão da trama, consequentemente elevando aos holofotes personagens menos carismáticos. Confira abaixo e comente. Ah, sim. O texto abaixo contém spoilers dos filmes, portanto pule os que não assistiu e não quer saber detalhes da trama.

Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado

Slasher querido da geração que cresceu nos anos 90 / início da de 2000, o thriller sobre quatro jovens guardando um segredo mortal vai virar série na Amazon Prime Video. A versão original, lançada em 1997, foi o primeiro filme a pegar carona na onda da revitalização do subgênero terror adolescente trazida por Pânico (1996). E isso antes até mesmo da continuação do filme citado – lançado no mesmo ano deste aqui. Um dos pontos altos era trazer como protagonistas duas jovens estrelas da TV em ascensão: Sarah Michelle Gellar (de Buffy) e Jennifer Love Hewitt (então em cartaz com a série Party of Five).

O que a maioria dos fãs costuma concordar, no entanto, é que quem deveria ser a protagonista desta história se tornando a “final girl” (a sobrevivente) era a Helen de Gellar. A longa cena em que resulta na morte da personagem (que começa com a morte de seu namorado no concurso de beleza em um teatro, segue para o carro do policial, passa para a loja de departamentos de sua família – com a morte de sua irmã – e culmina num beco onde a personagem é finalmente assassinada) é uma das mais emblemáticas do gênero. Realmente torcemos para que ela fique viva. Ao contrário, quem sobrevive no desfecho, seguindo para estrelar a continuação, é a insossa Julie de Hewitt.

 

Alien³

A estreia do hoje prestigiado David Fincher no cinema é sem dúvida o filme mais polêmico de sua carreira e que podia tê-la encerrado antes mesmo de começar – é o que afirma o próprio. A principal reclamação aqui é em relação ao roteiro, o qual Fincher não teve nenhuma participação. No episódio anterior, Aliens – Resgate (1986), James Cameron criou um filme que muitos julgam superior ao original Alien – O Oitavo Passageiro (1979). Isso porque Cameron cria um dos grupos de personagens mais carismáticos para um longa do gênero, e ao final, quatro deles permanecem vivos para terem continuadas suas histórias.

Além da protagonista Ripley (Sigourney Weaver), a que mais se destaca é a menina Newt (Carrie Henn), a quem a heroína protege como uma filha. E o que acontece em Alien³ antes mesmo do filme começar? Newt inicia o filme morta junto com os demais sobreviventes anteriores. Isso é o que eu chamo de um banho de água fria logo nos créditos iniciais. Mas não é apenas isso, os melhores personagens deste terceiro filme são descartados também, como Dillon (Charles S. Dutton) e até mesmo Ripley, que se mata ao final. Isso para termos como sobrevivente Morse (Danny Webb), um dos muitos prisioneiros carecas quase indistinguíveis do filme.

Resident Evil

A franquia Resident Evil no cinema sempre despertou tanto a paixão por parte de alguns fãs, quanto o ódio de outros. Os detratores acusam os filmes estrelados por Milla Jovovich de nada ter a ver com os jogos famosos nos quais são baseados. E nisso eles estão certos. Os que gostam, conseguem ver além deste obstáculo, acreditando que são duas coisas diferentes, em universos distintos. Seja como for, no primeiro filme de 2002, somos apresentados à Alice de Jovovich, uma personagem misteriosa e que não constava nos games.

De vítima desmemoriada, ela vai se empoderando até assumir as rédeas como protagonista da franquia, se tornando uma personagem bem bad ass. No entanto, muitos acham que quem deveria ter sido a protagonista do primeiro longa era a Rain da durona Michelle Rodriguez. Por ser uma militar treinada, ela, embora também não existisse nos jogos, faz mais o estilo dos protagonistas armados que vemos ao longo da série de videogames.

 

Halloween 6: A Última Vingança

Essa talvez só os fãs hardcore da franquia lembrem. Halloween Kills: O Terror Continua chega este ano seguindo o bem-sucedido reboot de 2018 e prometendo elevar a nova trilogia a níveis incendiários. No entanto, voltando no tempo lá para a origem da saga de Michael Myers, após um início promissor, a franquia caía no lugar comum após o terceiro exemplar, com a volta do maníaco de máscara branca no fim da década de 1980. Aqui temos uma sexta parte bem tardia, nada menos que seis anos depois do gancho que era deixado no quinto. Considerado o episódio mais problemático da série no cinema, o sexto Halloween marcou a estreia nas telonas do astro Paul Rudd, o Homem-Formiga da Marvel.

Apesar de ser um ator carismático, em seu debute Rudd não teve muito o que fazer no terror e viria a demonstrar seu talento apenas nos próximos trabalhos. Ele vive o protagonista, um sujeito insosso que só serviu para pela primeira vez destacar um sobrevivente homem na franquia. O que muitos fãs reclamam e se decepcionaram foi com o desfecho dado à pequena Jamie, sobrinha do maníaco, vivida por Danielle Harris na quarta e quinta parte. Neste sexto, além de reescalarem o papel com a atriz J.C. Brandy, a matam na cena de abertura – sempre uma decisão ruim para personagens queridos em filmes. Ela deveria ter sido a protagonista aqui.

Sexta-Feira 13 – Parte 3

Agora voltamos bem no tempo, para 1982. A franquia Sexta-Feira 13 é uma das mais icônicas não apenas do slasher mas também do terror em si, muito lembrada tanto pelo seu título emblemático associado ao dia do azar, quanto pelo psicopata mascarado que a estrela: Jason. Os dois primeiros filmes da franquia nos deram mocinhas protagonistas que entraram para o hall das melhores “final girls” da história. No primeiro, de 1980, é Alice, de Adrianne King, quem consegue derrotar a desequilibrada mãe de Jason e ganhar nossos corações.

Numa decisão polêmica, que mais tinha a ver com os bastidores do que uma proposta criativa, Alice se torna a primeira vítima do segundo filme, de 1981 (que completa 40 anos em 2021). E só não ficamos mais p**** da vida porque a continuação se redimiu ao apresentar Ginny (Amy Steel), uma heroína melhor ainda. Ela voltaria na parte três, porém, Steel não quis saber de estrelar mais. A solução foi apostar em Chris (Dana Kimmell) como a nova mocinha para derrotar o vilão.

Marcante por ser o primeiro filme onde Jason pega sua icônica máscara de hóquei, além de usar efeitos em 3D, o que todos parecem concordar é que Chris não mantém a qualidade de protagonistas que vinham sendo criadas. Ao contrário, o que tem surgido com força atualmente na internet é um movimento que enfatiza que os verdadeiros protagonistas do filme deveriam ter sido o casal improvável do gordinho brincalhão Shelley (Larry Zerner) e a latina de sangue quente Vera (Catherine Parks), o que teria sido um belo diferencial na franquia em questão de representatividade racial também.

 

Army of the Dead: Invasão em Las Vegas

Os fãs do diretor Zack Snyder tiveram foi motivo para comemorar em 2021. Primeiro, o cineasta teve sua visão de Liga da Justiça finalmente atendida pela Warner após o movimento #releasethesnydercut, que se tornou um dos carros-chefes para a impulsão do streaming HBO Max. Depois, em parceria com a Netflix, Snyder lançou um dos grandes sucessos do ano com Army of the Dead. Vendido incialmente como sua volta ao terror, e às origens de Madrugada dos Mortos (2004), logo percebemos que o novo filme era na verdade uma superprodução de assalto e ação, que de terror, medo e sustos tinha muito pouco.

Seja como for, o filme sobre um grupo de mercenários armados até os dentes precisando se infiltrar numa Las Vegas dominada por mortos vivos a fim de roubar um cofre foi um dos chamarizes do início de 2021 e gerou um derivado e uma animação. Em meio a diversos personagens curiosos, entre eles o protagonista Scott, de Dave Bautista, a escolha de sobrevivente no filme é bastante óbvia e sem graça. Já começamos mal quando uma das melhores personagens do longa, a durona Chambers (Samantha Win), por quem torcíamos, não passa da metade do longa. A única a sair com vida da experiência é Kate (Ella Purnell), a filha reclamona de Scott, que vive com ele o rotineiro “draminha” de pai e filha. Kate arrisca constantemente a vida de seus colegas com decisões duvidosas e é daqueles personagens que faria bem para todos se saísse rápido de cena.

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