domingo , 22 dezembro , 2024

E aí, querido cinéfilo?! – Nossa Coluna de Entrevista | Parte 24: Glaucia Hamond

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A beleza do cinema é conseguir enxergar além do que os olhos conseguem captar. Falar de cinema é uma grande prova de amor ao sentimento das curiosidades que afligem esse imenso mundão que vivemos. Todo tipo de filme, de qualquer gênero, busca o importante elo em apresentar emoções ao espectador, seja ele quem for. Pensando em entender melhor as razões do porquê o cinema é uma coisa tão rica para nossa existência como serers humanos, esse eterno jovem cinéfilo que vos escreve buscou cinéfilos espalhados pelo Brasil (alguns até pelo mundo) para contar um pouquinho da trajetória cinéfila deles para vocês.

Natural de Jundiaí (SP), formada em comunicação social, nossa convidada de hoje, Glaucia Hamond, já foi vendedora de loja, professora de inglês e até já vendeu sanduíche natural. Mas isso tudo ficou para trás quando resolveu seguir seu sonho de infância de se tornar uma atriz. Na década de 90, entrou para a famosa CAL e desde de então vem aprimorando sua arte inicialmente no teatro depois em comerciais, webséries e cinema. No RJ há muitos anos, essa cinéfila dona de uma gargalhada única ama expressar sua arte seja lá onde for.



 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Assista também:
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Eu prefiro as salas do Cinemark do Shopping Downtown. Pois além de ser no bairro onde moro, as salas são confortáveis e o valor costuma ser mais barato que outros cinemas. E como tem várias salas, sempre consigo ver lá os filmes que busco.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente?

Não tenho certeza qual foi o primeiro. Mas creio ter sido A Noviça Rebelde ou Fernão Capelo e Gaivota. Mas o cinema foi o antigo Cine Opera na Praia de Botafogo (onde hoje acho que funciona uma “Casa & Video”). Minha mãe lia a legenda para mim, já que eu era muito nova pra acompanhar a rapidez com que as frases apareciam na tela. Pra desespero das outras pessoas ao redor…. (risos). E eu me apaixonei por aquela atmosfera mágica do cinema!

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Nossa, tão difícil essa! Tenho apreço por vários diretores! Não consigo citar um só. Gosto do Tarantino, do Coppola, Almodóvar, Stanley Kubrick, etc (risos).

Filme, a mesma coisa. Mas tem alguns que me marcaram muito. O Dólar Furado, por exemplo. Pois assisti ainda pequena com meu pai na TV mesmo. Passou na “Primeira Exibição”, que acontecia aos sábados à noite, na Rede Globo. Eu deveria ter uns 4 anos. E meu pai foi o meu primeiro incentivador a assistir filmes. Eu era tão pequena que nem conseguia falar “primeira exibição”. Eu dizia: “Oba! Hoje tem Primeira Bibibição”! Hahaha

Meu pai citava a sinopse dos filmes com tanto fervor, que eu ficava louca para assisti-los logo! Ele dizia, com o dedo pro alto, como um político num discurso: “O sujeito foi salvo por uma moeda de 1 dólar que estava em seu bolso! A bala pegou na moeda, salvando seu coração! Por isso o nome do filme!” Ele dava spoiler mesmo. Hahahaha Mas os spoilers que me deixavam com mais vontade ainda de ver logo aquilo tudo convertido em imagens. ❤

 

4) Qual seu filme nacional favorito e por quê?

Tem muitos! Mas Central do Brasil me tocou bastante e como teve indicação de melhor filme estrangeiro e melhor atriz para Fernanda Montenegro (sendo a primeira latino-americana indicada ao Oscar) isso colocou o cinema nacional numa evidência internacional.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É apreciar uma obra cinematográfica por inteiro (como se aprecia um bom vinho, uma boa música, uma peça de arte num museu). Levando em consideração todo o processo de sua elaboração, as pessoas envolvidas (atores, produtores, maquiadores, figurinistas, etc.) e o porquê daquela obra; sua mensagem. É decifrar os mistérios ou enigmas ali presentes. É captar os segredos que possam estar nos pequenos detalhes. Pois um filme sempre te passará algum conteúdo e com isso, sempre te fará crescer.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não exatamente. Tirando alguns cinemas que tem uma programação diferenciada (no caso daqueles que só passam filmes cult, por exemplo) os cinemas, no geral, passam de tudo um pouco, uma “salada” de estilos e gostos. E eu entendo. Eles precisam de dinheiro para se manter. Por isso essa variedade na programação.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Creio que não, pois a magia de se assistir numa telona não tem comparação!

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Ih, têm muitos! Principalmente os mais antigos. A juventude tem muito preconceito com filme antigo. Filme antigo é uma obra de arte, e tecnologia alguma irá superar! Por isso tenho uma certa implicância com remakes. Sendo assim, indico, pra galera mais nova principalmente, Midnight Cowboy (Perdidos na Noite) com Jon Voight e Dustin Hoffman. Filme que rendeu algumas referências em outros filmes posteriores, principalmente pela música tema Everybody’s Talkin de Harry Nilsson. Em Forrest Gump, por exemplo, a cena de Forrest atravessando a rua com o cadeirante e ex-combatente (Tenente Dan), faz essa menção ao filme.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Olha, tenho receio disso… Mas caso reabram deve-se ter um rigor enorme! Checagem de temperatura na entrada, álcool 70 disponível para todos, assentos intercalados, higienização geral das salas e poltronas entre sessões, e além da máscara individual, o uso do Face Shield (aquele protetor facial) que de repente possa ser emprestado pelo próprio cinema, assim como eram os óculos 3D, porém esterilizados após cada uso.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Está crescendo bastante! Tanto na parte de produção da obra quanto na atuação dos atores. Conheço pessoas que diziam não gostar de cinema brasileiro e que hoje assistem com muito prazer.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Eu não costumo ver um filme apenas pelo ator/atriz. Eu vou pelo conjunto da obra. Mas se é pra citar um, cito Wagner Moura.

 

12) Defina cinema com uma frase.

Vou citar algo parecido que escrevi logo após as filmagens de um curta que participei (sou atriz).

“Cinema é a luz que ganha vida logo após se escutar a palavra ‘ação’, e é nesse exato momento que a magia entra em cena”.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Ah, aconteceu comigo. Em meados dos anos 90 fui ao cinema com alguns amigos assistir A Rede (The Net) com Sandra Bullock. O problema é que eu gosto muito de rir, gargalhar. As vezes vejo graça onde ninguém mais viu… risos. Num determinado momento do filme, a protagonista é perseguida por um atirador num parque de diversões cheio de gente. E como todo parque americano, tem um mascote, um sujeito vestido de coelho, no caso. Aí, quando o atirador está prestes a alcançar a moça, o coelho esbarra sem querer no sujeito, fazendo-o cair, e ainda o pega pelos braços como se quisesse dançar uma valsa. O atirador, raivoso, o empurra para o chão. O coelho se levantou puto e dá uma “banana” com as mãos, dizendo “gee” (caramba). Foi com essa cena boba que eu comecei a gargalhar sem parar! Eu chorava de tanto rir! Porém eu fui a ÚNICA no cinema inteiro a achar graça desta cena boba… hahaha.

Lembrando que eu tenho uma gargalhada bem exagerada… E o pior foi que, no decorrer do filme, eu relembrava o coelho e caía na gargalhada de novo. Meu amigo ao meu lado, me dizia: “Gláucia, você ainda tá rindo do coelho? Não teve graça nenhuma! Para de rir!” E essa frase só fez aumentar ainda mais a minha vontade de gargalhar! As pessoas, incomodadas, CLARO, começaram a pedir silêncio fazendo “sshhiiiii” e eu tive que começar a pensar em coisas muito tristes para poder conter o meu riso. Hahahahaha. Óbvio que por isso nem prestei muita atenção na estória do filme… Mas quando a sessão terminou, eu do lado de fora, me vi finalmente livre para expor minha comoção e voltei a gargalhar! Eis que um adolescente aponta para mim e diz: “olha! Ela que estava rindo!” E eu voltei pra casa chorando de rir daquilo que não teve graça alguma… risos.

Já revi este filme e realmente, a cena não é tão engraçada assim… risos.

 

14) Defina ‘Cinderela Baiana’ em poucas palavras…

Posso definir com uma só palavra: Misericórdia! Hahahaha.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Acho sim! Melhor dizendo, acho que um diretor deve conhecer de tudo um pouco do universo cinematográfico. Assim como qualquer outra profissão, em que o profissional tem que estudar, pesquisar, ler, buscar fontes, para se inteirar do assunto a ser tratado/executado. Sendo assim, o cineasta que quer reconhecimento e um bom produto final, precisa assistir vários filmes, sim! Simplesmente para não ficar limitado, preso a um único estilo e visão.

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A beleza do cinema é conseguir enxergar além do que os olhos conseguem captar. Falar de cinema é uma grande prova de amor ao sentimento das curiosidades que afligem esse imenso mundão que vivemos. Todo tipo de filme, de qualquer gênero, busca o importante elo em apresentar emoções ao espectador, seja ele quem for. Pensando em entender melhor as razões do porquê o cinema é uma coisa tão rica para nossa existência como serers humanos, esse eterno jovem cinéfilo que vos escreve buscou cinéfilos espalhados pelo Brasil (alguns até pelo mundo) para contar um pouquinho da trajetória cinéfila deles para vocês.

Natural de Jundiaí (SP), formada em comunicação social, nossa convidada de hoje, Glaucia Hamond, já foi vendedora de loja, professora de inglês e até já vendeu sanduíche natural. Mas isso tudo ficou para trás quando resolveu seguir seu sonho de infância de se tornar uma atriz. Na década de 90, entrou para a famosa CAL e desde de então vem aprimorando sua arte inicialmente no teatro depois em comerciais, webséries e cinema. No RJ há muitos anos, essa cinéfila dona de uma gargalhada única ama expressar sua arte seja lá onde for.

 

1) Na sua cidade, qual sua sala de cinema preferida em relação a programação? Detalhe o porquê da escolha.

Eu prefiro as salas do Cinemark do Shopping Downtown. Pois além de ser no bairro onde moro, as salas são confortáveis e o valor costuma ser mais barato que outros cinemas. E como tem várias salas, sempre consigo ver lá os filmes que busco.

 

2) Qual o primeiro filme que você lembra de ter visto e pensado: cinema é um lugar diferente?

Não tenho certeza qual foi o primeiro. Mas creio ter sido A Noviça Rebelde ou Fernão Capelo e Gaivota. Mas o cinema foi o antigo Cine Opera na Praia de Botafogo (onde hoje acho que funciona uma “Casa & Video”). Minha mãe lia a legenda para mim, já que eu era muito nova pra acompanhar a rapidez com que as frases apareciam na tela. Pra desespero das outras pessoas ao redor…. (risos). E eu me apaixonei por aquela atmosfera mágica do cinema!

 

3) Qual seu diretor favorito e seu filme favorito dele?

Nossa, tão difícil essa! Tenho apreço por vários diretores! Não consigo citar um só. Gosto do Tarantino, do Coppola, Almodóvar, Stanley Kubrick, etc (risos).

Filme, a mesma coisa. Mas tem alguns que me marcaram muito. O Dólar Furado, por exemplo. Pois assisti ainda pequena com meu pai na TV mesmo. Passou na “Primeira Exibição”, que acontecia aos sábados à noite, na Rede Globo. Eu deveria ter uns 4 anos. E meu pai foi o meu primeiro incentivador a assistir filmes. Eu era tão pequena que nem conseguia falar “primeira exibição”. Eu dizia: “Oba! Hoje tem Primeira Bibibição”! Hahaha

Meu pai citava a sinopse dos filmes com tanto fervor, que eu ficava louca para assisti-los logo! Ele dizia, com o dedo pro alto, como um político num discurso: “O sujeito foi salvo por uma moeda de 1 dólar que estava em seu bolso! A bala pegou na moeda, salvando seu coração! Por isso o nome do filme!” Ele dava spoiler mesmo. Hahahaha Mas os spoilers que me deixavam com mais vontade ainda de ver logo aquilo tudo convertido em imagens. ❤

 

4) Qual seu filme nacional favorito e por quê?

Tem muitos! Mas Central do Brasil me tocou bastante e como teve indicação de melhor filme estrangeiro e melhor atriz para Fernanda Montenegro (sendo a primeira latino-americana indicada ao Oscar) isso colocou o cinema nacional numa evidência internacional.

 

5) O que é ser cinéfilo para você?

É apreciar uma obra cinematográfica por inteiro (como se aprecia um bom vinho, uma boa música, uma peça de arte num museu). Levando em consideração todo o processo de sua elaboração, as pessoas envolvidas (atores, produtores, maquiadores, figurinistas, etc.) e o porquê daquela obra; sua mensagem. É decifrar os mistérios ou enigmas ali presentes. É captar os segredos que possam estar nos pequenos detalhes. Pois um filme sempre te passará algum conteúdo e com isso, sempre te fará crescer.

 

6) Você acredita que a maior parte dos cinemas que você conhece possuem programação feitas por pessoas que entendem de cinema?

Não exatamente. Tirando alguns cinemas que tem uma programação diferenciada (no caso daqueles que só passam filmes cult, por exemplo) os cinemas, no geral, passam de tudo um pouco, uma “salada” de estilos e gostos. E eu entendo. Eles precisam de dinheiro para se manter. Por isso essa variedade na programação.

 

7) Algum dia as salas de cinema vão acabar?

Creio que não, pois a magia de se assistir numa telona não tem comparação!

 

8) Indique um filme que você acha que muitos não viram mas é ótimo.

Ih, têm muitos! Principalmente os mais antigos. A juventude tem muito preconceito com filme antigo. Filme antigo é uma obra de arte, e tecnologia alguma irá superar! Por isso tenho uma certa implicância com remakes. Sendo assim, indico, pra galera mais nova principalmente, Midnight Cowboy (Perdidos na Noite) com Jon Voight e Dustin Hoffman. Filme que rendeu algumas referências em outros filmes posteriores, principalmente pela música tema Everybody’s Talkin de Harry Nilsson. Em Forrest Gump, por exemplo, a cena de Forrest atravessando a rua com o cadeirante e ex-combatente (Tenente Dan), faz essa menção ao filme.

 

9) Você acha que as salas de cinema deveriam reabrir antes de termos uma vacina contra a covid-19?

Olha, tenho receio disso… Mas caso reabram deve-se ter um rigor enorme! Checagem de temperatura na entrada, álcool 70 disponível para todos, assentos intercalados, higienização geral das salas e poltronas entre sessões, e além da máscara individual, o uso do Face Shield (aquele protetor facial) que de repente possa ser emprestado pelo próprio cinema, assim como eram os óculos 3D, porém esterilizados após cada uso.

 

10) Como você enxerga a qualidade do cinema brasileiro atualmente?

Está crescendo bastante! Tanto na parte de produção da obra quanto na atuação dos atores. Conheço pessoas que diziam não gostar de cinema brasileiro e que hoje assistem com muito prazer.

 

11) Diga o artista brasileiro que você não perde um filme.

Eu não costumo ver um filme apenas pelo ator/atriz. Eu vou pelo conjunto da obra. Mas se é pra citar um, cito Wagner Moura.

 

12) Defina cinema com uma frase.

Vou citar algo parecido que escrevi logo após as filmagens de um curta que participei (sou atriz).

“Cinema é a luz que ganha vida logo após se escutar a palavra ‘ação’, e é nesse exato momento que a magia entra em cena”.

 

13) Conte uma história inusitada que você presenciou numa sala de cinema.

Ah, aconteceu comigo. Em meados dos anos 90 fui ao cinema com alguns amigos assistir A Rede (The Net) com Sandra Bullock. O problema é que eu gosto muito de rir, gargalhar. As vezes vejo graça onde ninguém mais viu… risos. Num determinado momento do filme, a protagonista é perseguida por um atirador num parque de diversões cheio de gente. E como todo parque americano, tem um mascote, um sujeito vestido de coelho, no caso. Aí, quando o atirador está prestes a alcançar a moça, o coelho esbarra sem querer no sujeito, fazendo-o cair, e ainda o pega pelos braços como se quisesse dançar uma valsa. O atirador, raivoso, o empurra para o chão. O coelho se levantou puto e dá uma “banana” com as mãos, dizendo “gee” (caramba). Foi com essa cena boba que eu comecei a gargalhar sem parar! Eu chorava de tanto rir! Porém eu fui a ÚNICA no cinema inteiro a achar graça desta cena boba… hahaha.

Lembrando que eu tenho uma gargalhada bem exagerada… E o pior foi que, no decorrer do filme, eu relembrava o coelho e caía na gargalhada de novo. Meu amigo ao meu lado, me dizia: “Gláucia, você ainda tá rindo do coelho? Não teve graça nenhuma! Para de rir!” E essa frase só fez aumentar ainda mais a minha vontade de gargalhar! As pessoas, incomodadas, CLARO, começaram a pedir silêncio fazendo “sshhiiiii” e eu tive que começar a pensar em coisas muito tristes para poder conter o meu riso. Hahahahaha. Óbvio que por isso nem prestei muita atenção na estória do filme… Mas quando a sessão terminou, eu do lado de fora, me vi finalmente livre para expor minha comoção e voltei a gargalhar! Eis que um adolescente aponta para mim e diz: “olha! Ela que estava rindo!” E eu voltei pra casa chorando de rir daquilo que não teve graça alguma… risos.

Já revi este filme e realmente, a cena não é tão engraçada assim… risos.

 

14) Defina ‘Cinderela Baiana’ em poucas palavras…

Posso definir com uma só palavra: Misericórdia! Hahahaha.

 

15) Muitos diretores de cinema não são cinéfilos. Você acha que para dirigir um filme um cineasta precisa ser cinéfilo?

Acho sim! Melhor dizendo, acho que um diretor deve conhecer de tudo um pouco do universo cinematográfico. Assim como qualquer outra profissão, em que o profissional tem que estudar, pesquisar, ler, buscar fontes, para se inteirar do assunto a ser tratado/executado. Sendo assim, o cineasta que quer reconhecimento e um bom produto final, precisa assistir vários filmes, sim! Simplesmente para não ficar limitado, preso a um único estilo e visão.

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