sexta-feira , 27 dezembro , 2024

É Ruim Demais! O Ano Ainda Não Acabou, mas o Público já Odeia esses Filmes

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A arte é subjetiva, como todos nós estamos cansados de saber. A máxima de “o que é bom para você pode ser ruim para mim e vice-versa” é a mais pura realidade quando tratamos de arte. E com os filmes isso acontece mais ainda por serem uma forma de arte muito popular e que desperta a paixão dos fãs como nenhuma outra. A verdade é que cada um de nós absorve a arte baseados em nossas próprias vivências e experiências, a bagagem que trazemos conosco. Dessa forma, a arte ou um filme é o espelho do que levamos para ele, ou seja, só irá refletir o que já temos dentro de nós.

Uma vez dito isso, é preciso levar em conta também o fator consenso. Vivemos em uma sociedade democrática, ou pelo menos desejamos que seja cada vez mais. Assim como o voto em políticos para saber quem ganhou uma eleição através da maioria das opções, a forma de avaliação de um filme pode ser simples: foi bom ou não em nossa opinião. Sendo assim, os mais variados agregadores reúnem avaliações da crítica especializada (profissionais com um conhecimento maior da arte cinematográfica, especializados em assistir e comentar todo tipo de filme com mais propriedade) e também do grande público, que em sua maioria procura cinema apenas para se entreter.



É sobre esta segunda categoria de espectador que iremos falar nessa matéria, o grande público. Por mais que você tenha gostado de alguns dos filmes que iremos apresentar abaixo como os piores de 2023, saiba que na opinião da maioria dos espectadores que os assistiu e votou no maior banco de dados de cinema da rede, o IMDB, eles deixaram muito a desejar. Aqui, reunimos os filmes de prestígio, de grandes estúdios, com astros e estrelas protagonizando, e que não conseguiram sequer uma nota 5 de 10 nestas avaliações. Confira abaixo quais são esses longas “azarados” ou “odiados” mesmo.

Casamento em Família
Nota: 4.9 / 6.1 mil votos

Reunir em um único filme os talentos de Richard Gere, Susan Sarandon, Diane Keaton e William H. Macy seria o suficiente para atrair atenção de qualquer cinéfilo. E apesar de sua premissa “farsesca” até interessante, na opinião geral dos espectadores o filme recai na fórmula do mais baixo denominador comum em sua comédia romântica. Na trama, Emma Roberts e Luke Bracey ficam noivos e decidem se casar, como forma de último esforço para seu relacionamento que já não estava indo muito bem. Porém, ao apresentarem suas famílias uma para a outra – Richard Gere e Diane Keaton (os pais dela) e William H. Macy e Susan Sarandon (os pais dele) – os casais de meia idade logo descobrem que estão secretamente traindo uns aos outros.

Assista também:
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O Exorcista: O Devoto
Nota: 4.9 / 23 mil votos

Aqui podemos dizer que o consenso é praticamente uma unanimidade, pois difícil mesmo é encontrar alguém para falar bem do novo ‘O Exorcista’. Se fosse qualquer outro filme sobre possessão demoníaca, ‘O Devoto’ seria considerado medíocre e esquecido na semana seguinte, como a maioria dos exemplares deste que já se tornou um subgênero. O problema é que a Blumhouse e o diretor David Gordon Green (que cada vez se queima mais com a comunidade de fãs do terror) ousaram colocar o título de um dos filmes mais influentes e celebrados da sétima arte. Planejado como uma trilogia, duvidamos muito que uma continuação receba sinal verde.

Os Mercenários 4
Nota: 4.8 / 21 mil votos

Até então, a franquia dos heróis de ação da terceira idade havia ficado entre erros e acertos, mas sempre conseguia conquistar o coração do amante nostálgico do gênero. A proposta já nasceu como “galhofa” – Sylvester Stallone escreveu e dirigiu sua homenagem aos colegas e a ele mesmo, mostrando que os velhos cães de guerra ainda tinham muito sangue para dar em tela.

Com as continuações, o envolvimento de outras lendas foi aumentando, com: Jean-Claude Van Damme, Chuck Norris, Wesley Snipes, Harrison Ford, Mel Gibson e Antonio Banderas. Esse era o caminho que os filmes deveriam ter seguido, escalando quem sabe a seguir Jackie Chan, Steven Seagal, Kurt Russell e afins. Mas sabemos que a coisa começa errada quando os atrativos de seu novo filme são Megan Fox e 50 Cent…

Cemitério Maldito: A Origem
Nota: 4.7 / 7.5 mil votos

Os cinéfilos um pouco mais velhos ainda guardam com muito carinho a primeira adaptação de ‘Cemitério Maldito’ para o cinema, baseado no livro de Stephen King, e lançado em 1989. A história fala sobre uma família, dessas de comercial de margarina, se mudando para sua nova grande casa numa área rural dos EUA. Nas proximidades existe um antigo cemitério de animais, tido como místico, parte do folclore local, e que segundo reza a lenda, quem for enterrado ali retorna dos mortos; mas não está “puro”.

Aproveitando o sucesso que o filme fez, o estúdio resolveu lançar uma continuação três anos depois, e trinta anos depois um remake. Nenhum dos dois teve a mesma relevância cultural do primeiro. Agora eles tentam de novo com a primeira prequel deste universo e o resultado foi ainda mais genérico, agradando poucas pessoas.

Os Cavaleiros do Zodíaco
Nota: 4.4 / 9.1 mil votos

Muitos fatores jogaram contra esta primeira adaptação em live-action do famoso e muito cultuado anime dos anos 80. Talvez o mais determinante seja a ausência de grandes nomes envolvidos com o projeto, na frente e atrás das câmeras. Na hora de levar para as telonas uma produção deste porte com atores de carne e osso, é preciso ter o compromisso de fazer da maneira certa. E há muito tempo Hollywood percebeu que grandes atores dão credibilidade a este tipo de produto.

As presenças de Marlon Brando e Jack Nicholson foram o que fizeram os filmes do ‘Superman’ e ‘Batman’ darem certo, por exemplo. Isso e o fato de serem bons, é claro. E é isso que faz hoje a Marvel e a DC investirem pesado em nomes badalados para suas obras. Talvez ‘Cavaleiros do Zodíaco’, que não é bom, ganhasse mais credibilidade com esse investimento.

Peter Pan e Wendy
Nota: 4.4 / 26 mil votos

Peter Pan e Wendy’ parece ter seguido a fama das produções da Disney em live-action que adaptam suas animações clássicas despejadas na plataforma de streaming da Disney+; em especial o pouco apreciado ‘Pinóquio’, de Robert Zemeckis. De forma geral, mesmo os que rendem bilheterias astronômicas, como ‘A Bela e a Fera’, ‘O Rei Leão’ e ‘A Pequena Sereia’ não conseguem encantar da mesma forma que suas contrapartes em desenho. Não que o estúdio se importe muito com isso, afinal, como dito, tais produções ainda correspondem enchendo seus cofres. Porém, algumas delas parecem não terem a fé de seus produtores e terminam desovadas no streaming, somente para depois todos constatarem que realmente não eram muito boas – e caso fossem ao cinema certamente dariam prejuízo.

Pequenos Espiões: Apocalipse
Nota: 4.3 / 2.6 mil votos

Por enquanto (ainda temos mais dois meses até o fim de 2023), a produção renomada menos apreciada pelo grande público é o quinto filme da franquia infantil ‘Pequenos Espiões’, idealizada por Robert Rodriguez. O diretor teve a ideia quando foi pai, e assim começou a pensar em projetos infantis para a criançada. O problema é que nenhum deles se salva. E não apenas dentro da franquia ‘Pequenos Espiões’, com fracassos como ‘Sharkboy e Lavagirl’, ‘A Pedra Mágica’ e ‘Pequenos Grandes Heróis’.

De alguma forma tais filmes devem dar algum resultado para o cineasta, caso contrário não continuaria fazendo-os. Depois da fracassada tentativa de reboot em 2011, com Jessica Alba, Rodriguez tenta de novo com esse exemplar, dessa vez contando com Zachary Levi e Gina Rodriguez como os nomes chamativos do elenco.

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É Ruim Demais! O Ano Ainda Não Acabou, mas o Público já Odeia esses Filmes

A arte é subjetiva, como todos nós estamos cansados de saber. A máxima de “o que é bom para você pode ser ruim para mim e vice-versa” é a mais pura realidade quando tratamos de arte. E com os filmes isso acontece mais ainda por serem uma forma de arte muito popular e que desperta a paixão dos fãs como nenhuma outra. A verdade é que cada um de nós absorve a arte baseados em nossas próprias vivências e experiências, a bagagem que trazemos conosco. Dessa forma, a arte ou um filme é o espelho do que levamos para ele, ou seja, só irá refletir o que já temos dentro de nós.

Uma vez dito isso, é preciso levar em conta também o fator consenso. Vivemos em uma sociedade democrática, ou pelo menos desejamos que seja cada vez mais. Assim como o voto em políticos para saber quem ganhou uma eleição através da maioria das opções, a forma de avaliação de um filme pode ser simples: foi bom ou não em nossa opinião. Sendo assim, os mais variados agregadores reúnem avaliações da crítica especializada (profissionais com um conhecimento maior da arte cinematográfica, especializados em assistir e comentar todo tipo de filme com mais propriedade) e também do grande público, que em sua maioria procura cinema apenas para se entreter.

É sobre esta segunda categoria de espectador que iremos falar nessa matéria, o grande público. Por mais que você tenha gostado de alguns dos filmes que iremos apresentar abaixo como os piores de 2023, saiba que na opinião da maioria dos espectadores que os assistiu e votou no maior banco de dados de cinema da rede, o IMDB, eles deixaram muito a desejar. Aqui, reunimos os filmes de prestígio, de grandes estúdios, com astros e estrelas protagonizando, e que não conseguiram sequer uma nota 5 de 10 nestas avaliações. Confira abaixo quais são esses longas “azarados” ou “odiados” mesmo.

Casamento em Família
Nota: 4.9 / 6.1 mil votos

Reunir em um único filme os talentos de Richard Gere, Susan Sarandon, Diane Keaton e William H. Macy seria o suficiente para atrair atenção de qualquer cinéfilo. E apesar de sua premissa “farsesca” até interessante, na opinião geral dos espectadores o filme recai na fórmula do mais baixo denominador comum em sua comédia romântica. Na trama, Emma Roberts e Luke Bracey ficam noivos e decidem se casar, como forma de último esforço para seu relacionamento que já não estava indo muito bem. Porém, ao apresentarem suas famílias uma para a outra – Richard Gere e Diane Keaton (os pais dela) e William H. Macy e Susan Sarandon (os pais dele) – os casais de meia idade logo descobrem que estão secretamente traindo uns aos outros.

O Exorcista: O Devoto
Nota: 4.9 / 23 mil votos

Aqui podemos dizer que o consenso é praticamente uma unanimidade, pois difícil mesmo é encontrar alguém para falar bem do novo ‘O Exorcista’. Se fosse qualquer outro filme sobre possessão demoníaca, ‘O Devoto’ seria considerado medíocre e esquecido na semana seguinte, como a maioria dos exemplares deste que já se tornou um subgênero. O problema é que a Blumhouse e o diretor David Gordon Green (que cada vez se queima mais com a comunidade de fãs do terror) ousaram colocar o título de um dos filmes mais influentes e celebrados da sétima arte. Planejado como uma trilogia, duvidamos muito que uma continuação receba sinal verde.

Os Mercenários 4
Nota: 4.8 / 21 mil votos

Até então, a franquia dos heróis de ação da terceira idade havia ficado entre erros e acertos, mas sempre conseguia conquistar o coração do amante nostálgico do gênero. A proposta já nasceu como “galhofa” – Sylvester Stallone escreveu e dirigiu sua homenagem aos colegas e a ele mesmo, mostrando que os velhos cães de guerra ainda tinham muito sangue para dar em tela.

Com as continuações, o envolvimento de outras lendas foi aumentando, com: Jean-Claude Van Damme, Chuck Norris, Wesley Snipes, Harrison Ford, Mel Gibson e Antonio Banderas. Esse era o caminho que os filmes deveriam ter seguido, escalando quem sabe a seguir Jackie Chan, Steven Seagal, Kurt Russell e afins. Mas sabemos que a coisa começa errada quando os atrativos de seu novo filme são Megan Fox e 50 Cent…

Cemitério Maldito: A Origem
Nota: 4.7 / 7.5 mil votos

Os cinéfilos um pouco mais velhos ainda guardam com muito carinho a primeira adaptação de ‘Cemitério Maldito’ para o cinema, baseado no livro de Stephen King, e lançado em 1989. A história fala sobre uma família, dessas de comercial de margarina, se mudando para sua nova grande casa numa área rural dos EUA. Nas proximidades existe um antigo cemitério de animais, tido como místico, parte do folclore local, e que segundo reza a lenda, quem for enterrado ali retorna dos mortos; mas não está “puro”.

Aproveitando o sucesso que o filme fez, o estúdio resolveu lançar uma continuação três anos depois, e trinta anos depois um remake. Nenhum dos dois teve a mesma relevância cultural do primeiro. Agora eles tentam de novo com a primeira prequel deste universo e o resultado foi ainda mais genérico, agradando poucas pessoas.

Os Cavaleiros do Zodíaco
Nota: 4.4 / 9.1 mil votos

Muitos fatores jogaram contra esta primeira adaptação em live-action do famoso e muito cultuado anime dos anos 80. Talvez o mais determinante seja a ausência de grandes nomes envolvidos com o projeto, na frente e atrás das câmeras. Na hora de levar para as telonas uma produção deste porte com atores de carne e osso, é preciso ter o compromisso de fazer da maneira certa. E há muito tempo Hollywood percebeu que grandes atores dão credibilidade a este tipo de produto.

As presenças de Marlon Brando e Jack Nicholson foram o que fizeram os filmes do ‘Superman’ e ‘Batman’ darem certo, por exemplo. Isso e o fato de serem bons, é claro. E é isso que faz hoje a Marvel e a DC investirem pesado em nomes badalados para suas obras. Talvez ‘Cavaleiros do Zodíaco’, que não é bom, ganhasse mais credibilidade com esse investimento.

Peter Pan e Wendy
Nota: 4.4 / 26 mil votos

Peter Pan e Wendy’ parece ter seguido a fama das produções da Disney em live-action que adaptam suas animações clássicas despejadas na plataforma de streaming da Disney+; em especial o pouco apreciado ‘Pinóquio’, de Robert Zemeckis. De forma geral, mesmo os que rendem bilheterias astronômicas, como ‘A Bela e a Fera’, ‘O Rei Leão’ e ‘A Pequena Sereia’ não conseguem encantar da mesma forma que suas contrapartes em desenho. Não que o estúdio se importe muito com isso, afinal, como dito, tais produções ainda correspondem enchendo seus cofres. Porém, algumas delas parecem não terem a fé de seus produtores e terminam desovadas no streaming, somente para depois todos constatarem que realmente não eram muito boas – e caso fossem ao cinema certamente dariam prejuízo.

Pequenos Espiões: Apocalipse
Nota: 4.3 / 2.6 mil votos

Por enquanto (ainda temos mais dois meses até o fim de 2023), a produção renomada menos apreciada pelo grande público é o quinto filme da franquia infantil ‘Pequenos Espiões’, idealizada por Robert Rodriguez. O diretor teve a ideia quando foi pai, e assim começou a pensar em projetos infantis para a criançada. O problema é que nenhum deles se salva. E não apenas dentro da franquia ‘Pequenos Espiões’, com fracassos como ‘Sharkboy e Lavagirl’, ‘A Pedra Mágica’ e ‘Pequenos Grandes Heróis’.

De alguma forma tais filmes devem dar algum resultado para o cineasta, caso contrário não continuaria fazendo-os. Depois da fracassada tentativa de reboot em 2011, com Jessica Alba, Rodriguez tenta de novo com esse exemplar, dessa vez contando com Zachary Levi e Gina Rodriguez como os nomes chamativos do elenco.

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