quarta-feira , 25 dezembro , 2024

Especial ‘Vingadores: Guerra Infinita’ | Thor

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Continuando com nosso especial de franquias da Marvel, vamos falar hoje sobre uma série de filmes bem polêmica. Amada por uns e odiada por outros, a saga de Thor, o Deus do Trovão, começou em 2011 e tinha uma missão delicada: surfar no sucesso dos romances da época para atrair o público adolescente feminino ao Universo Cinematográfico Marvel.

Passando de romance shakespeariano para aventura medieval, e terminando como uma galhofa espacial, essa falta de um tom definido foi um dos motivos pelo qual a franquia “Thor” não é uma das mais populares dentre os fãs. Ainda assim, muitas coisas curiosas aconteceram em seus bastidores. Confiram!



 

Thor:

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Como filho de Odin, rei dos deuses nórdicos, Thor logo herdará o trono de Asgard de seu idoso pai. Porém, no dia de sua coroação, Thor reage com brutalidade quando os inimigos dos deuses entram no palácio violando o tratado. Como punição, Odin manda Thor para a Terra. Enquanto seu irmão Loki conspira em Asgard, Thor, agora sem seus poderes, enfrenta sua maior ameaça.

  • Conflito de Irmãos

Já pensou fazer o teste para o maior papel de sua carreira e terminar concorrendo com seu irmão? Chato, né?
Pois isso aconteceu na seletiva para o papel de Thor. Depois de desbancar Tom Hiddleston, que terminaria sendo o Loki, Chris Hemsworth competiu contra seu irmão caçula, Liam.
Chris torcia muito para que chamassem seu “maninho”, mas acabou sendo ele o escolhido. Toda essa situação fez com que ele se dedicasse muito ao papel. Com a gana de honrar o Deus do Trovão, ele malhou tanto que a produção teve de fazer figurinos maiores e mais largos no meio das filmagens. Haja proteína!

Quem conhece o personagem nos quadrinhos sabe que sua identidade secreta é o Doutor Donald Blake. Quando ele bate sua bengala no chão, o franzino médico se transforma no Poderoso Thor.
Adaptar isso para os cinemas, naquela época, soaria ridículo e destoante da proposta mais “realista” da Marvel. Então, como forma de homenagear o alter-ego do herói, o diretor Kenneth Branagh inseriu Donald como o ex-namorado de Jane Foster (Natalie Portman). A princípio, não passa de um easter egg, mas poucos sabem que ele quase apareceu mesmo, sendo interpretado por Kevin McKidd (Grey’s Anatomy).

  • Odin Gibson

Odin, o Pai de Todos, foi interpretado com muita dificuldade por Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes). Segundo o ator, seu traje era muito pesado para alguém da idade dele. Curiosamente, o papel tinha sido oferecido a alguém que não teria problema nenhum em andar com um monte de ferro pendurado na roupa: Mel Gibson. O brucutu prontamente recusou a proposta. Outro nome cotado antes de Hopkins era o ator Brian Blessed, que negociava com a Warner para viver o Thorin Escudo de Carvalho, na trilogia O Hobbit. Além desses dois, a Lenda Viva dos Quadrinhos e co-criador de Thor, Stan Lee chegou muito perto de ser o Pai de Todos.

O casting buscava alguém com capacidade para dar um tom mais sarcástico ao vilão Loki. O ator favorito para isso era o comediante Jim Carrey. Além de já ter certo conhecimento sobre o Deus da Trapaça, seu corpo esguio parecia ideal para dar uma impressão de fragilidade ao personagem.
Porém, um rapaz que fez teste para o papel principal teve um desempenho tão impressionante que despertou a curiosidade dos avaliadores. Convidado para interpretar o Deus da Mentira, ele surpreendeu a todos e acabou sendo escolhido.
Esse homem era Tom Hiddleston. Hoje em dia, ninguém consegue pensar em outro rosto para Loki, dado o trabalho muito mais que competente de Tom, mas poderíamos ter uma faceta diferente, talvez mais brincalhona do personagem, com a atuação de Jim Carrey.

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  • Journey Into Mistery

O Martelo do Thor cai em uma cidadezinha no Novo México chamada Puente Antiguo. Ela foi completamente construída para as gravações do filme e está abarrotada de referências, a começar por seu nome.
“Ponte Antiga” é uma menção a Bifrost, a Ponte do Arco-Íris. Outro easter egg bem escondido é a região na qual o Mjölnir cai, formando o escudo do Capitão América. Mas nenhum deles é tão simples e simbólico quanto o outdoor de viagens que anuncia “Uma terra de encantamentos… Uma Jornada Misteriosa”. Journey Into Mistery é o título da primeira revista em que Thor foi publicado.

Thor: O Mundo Sombrio:

Thor precisa contar com a ajuda de seus companheiros e até de seu traiçoeiro irmão Loki em um plano audacioso para salvar o universo. Entretanto, os caminhos de Thor se cruzam com Jane Foster e, dessa vez, a vida dela está realmente em perigo.

Houve uma troca de elenco não muito comentada na franquia Thor. Saiu Josh Dallas e entrou Zachary Levi, como Fandral, um dos Três Guerreiros. O interessante aqui é que Levi era a primeira opção para o papel, não assumido por conflitos de agenda. Com a saída de Josh, ele foi logo convocado e aceitou.

Atualmente, Zach está com a DC, protagonizando o filme Shazam!

  • Volta Loki

As primeiras versões do roteiro não incluíam a presença de Loki. O foco seria voltado a introduzir e explicar a raça dos Elfos Negros, sua rixa com Asgard e aprofundar mais as motivações de Malekith (Christopher Eccleston). Mas com o sucesso de Vingadores e o aumento da popularidade do Deus da Trapaça, a história foi completamente reescrita para encaixar e dar um papel de destaque ao personagem. Como vocês podem ver, foi uma péssima ideia.

  • Que Língua É Essa?

Ok, muita gente sequer lembra quem foi o vilão desse filme. Alguns dizem que os Elfos Negros foram tão irrelevantes que se Thor e Loki passassem duas horas socando “pessoas invisíveis”, o efeito seria o mesmo.
É verdade, eles são fracos, mas não dá para negar que a produção não mediu esforços para deixá-los mais interessantes. Além das horas e horas gastas maquiando seus atores – sendo essa uma das muitas reclamações de Eccleston, eles criaram um dialeto exclusivo para os Elfos Negros. Pense na dificuldade de gravar essas cenas…

  • TODO MUNDO ODEIA ESSE FILME!

Não há filme mais problemático que esse em todo o Universo Cinematográfico Marvel. Todo mundo parece ter alguma coisa negativa a dizer sobre ele. Algumas parecem frescura, enquanto outras são bem graves.
Patty Jenkins era a diretora original de Thor 2. Ela abandonou o projeto por divergências criativas.

Natalie Portman não queria reprisar seu papel de Jane Foster. Só mudou de ideia quando anunciaram Patty na direção. Com a saída de Jenkins, ela ameaçou deixar a produção e boicotar o estúdio.

Christopher Eccleston odiou com todas as forças trabalhar com a Marvel. Seu personagem teve participação reduzida, as ações de Malekith foram definidas como clichês e mecânicas… Fora as horas gastas na maquiagem.

Alan Taylor sentiu na pele as “divergências criativas” que afastaram Patty Jenkins. Ele teve liberdade total para dirigir o filme, mas viu os executivos picotarem sua ideia na pós-produção e encher sua agenda com refilmagens. Experiência traumatizante.

Jaimie Alexander foi a que se deu pior. A atriz da Lady Sif sofreu um acidente nos sets ao tentar descer uma escada na chuva. Ela escorregou escada abaixo, fraturando onze vértebras e tirando do lugar um disco da coluna. Ai!

Thor: O Mundo Sombrio foi 70% gravado em estúdio. Poucas são as cenas filmadas em locações reais, o que é impressionante, dado o visual do filme. Uma das sequências mais interessantes do longa é a batalha de Bor contra os Elfos Negros pelo Éter. Tirando dois atores que estavam no set, todo o resto é feito em computador. O diretor dessa guerra computadorizada não foi Alan Taylor, mas sim Tim Miller, responsável por escrever e dirigir o filme do Deadpool (2016).

Thor: Ragnarok:

Thor está preso do outro lado do universo. Ele precisa correr contra o tempo para voltar a Asgard e parar o Ragnarok, a destruição de seu mundo, que está nas mãos da poderosa e implacável vilã Hela.

  • Promoveu Uma Mini-Reunião de Jurassic Park

Thor: Ragnarok reuniu em seu elenco Sam Neill e Jeff Goldblum pela primeira vez desde que a dupla atuou junta em Jurassic Park (1993). Jeff interpreta o Grão Mestre, uma das melhores coisas de todo o filme. A participação de Sam é bem menor, e muita gente deve estar procurando pelo ator até hoje. Ele encarna o ator asgardiano que atua como Odin na peça exibida para Loki. Junto a ele estão Matt Damon e o irmão mais velho de Chris Hemsworth, Luke (de Westworld).

  • Promoveu Uma Mini-Reunião de Star Trek

Quatro atores do elenco fizeram parte da trilogia mais recente de Star Trek.
Chris Hemsworth (Thor) foi George Kirk em Star Trek (2009).
Benedict Cumberbatch (Doutor Estranho) foi o vilão Khan em Star Trek – Além da Escuridão (2013).
Idris Elba (Heimdall) foi o vilão Krall em Star Trek – Sem Fronteiras (2016).
Karl Urban (Skurge) viveu o Dr. McCoy nos três filmes da franquia.

Cate é uma das atrizes mais prestigiadas da atualidade e sua atuação como Hela, a Deusa da Morte, é estupenda. Além de ser a primeira vilã dos estúdios Marvel, ela é uma das poucas a utilizar uma “máscara” nas cenas de confronto.
Contudo, os fãs devem essa escalação aos filhos da atriz. Fãs de quadrinhos, eles importunaram a mãe a interpretar a vilã. O mais velho chegou a afirmar que estar num filme da Marvel poderia impulsionar sua carreira de forma positiva.
Bem, ela aceitou e já é adorada pelos fãs.

  • Thanos

Esse filme é fundamental na preparação para Guerra Infinita. Ele resolve alguns antigos problemas e estabelece atos que terão muita relevância no terceiro filme dos Vingadores. Uma delas é a Manopla do Infinito. Um easter egg no primeiro Thor mostrava a Manopla completa no Cofre de Tesouros de Odin. Em Ragnarok, Hela quebra esse artefato e diz que não passava de uma cópia barata.
Outro ponto importante diz respeito ao Tesseract. Loki retira a Joia do Infinito de Asgard antes de Surtur destruir tudo. Ele a leva consigo na nave dos sobreviventes, e isso faz ligação direta com Thanos.
A cena pós-créditos mostra os asgardianos restantes voando rumo à Terra para tentarem se restabelecer no novo planeta. No caminho, eles são interceptados pela Sanctum II, a nave de Thanos. Essa cena já acontece dentro de Guerra Infinita.

  • 80% Dos Diálogos Foram Improvisados

Assim como o primeiro Homem de Ferro, Thor: Ragnarok teve 80% dos diálogos improvisados. Essa técnica foi utilizada para tentar integrar o elenco e promover uma relação mais próxima e divertida.
Taika Waititi queria utilizar do ótimo timing para a comédia de Chris Hemsworth. Deixar os outros atores na mesma sintonia era fundamental para o bom funcionamento do filme.

 

Os Vingadores: Guerra Infinita estreia em 26 de abril de 2018.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Continuando com nosso especial de franquias da Marvel, vamos falar hoje sobre uma série de filmes bem polêmica. Amada por uns e odiada por outros, a saga de Thor, o Deus do Trovão, começou em 2011 e tinha uma missão delicada: surfar no sucesso dos romances da época para atrair o público adolescente feminino ao Universo Cinematográfico Marvel.

Passando de romance shakespeariano para aventura medieval, e terminando como uma galhofa espacial, essa falta de um tom definido foi um dos motivos pelo qual a franquia “Thor” não é uma das mais populares dentre os fãs. Ainda assim, muitas coisas curiosas aconteceram em seus bastidores. Confiram!

 

Thor:

Como filho de Odin, rei dos deuses nórdicos, Thor logo herdará o trono de Asgard de seu idoso pai. Porém, no dia de sua coroação, Thor reage com brutalidade quando os inimigos dos deuses entram no palácio violando o tratado. Como punição, Odin manda Thor para a Terra. Enquanto seu irmão Loki conspira em Asgard, Thor, agora sem seus poderes, enfrenta sua maior ameaça.

  • Conflito de Irmãos

Já pensou fazer o teste para o maior papel de sua carreira e terminar concorrendo com seu irmão? Chato, né?
Pois isso aconteceu na seletiva para o papel de Thor. Depois de desbancar Tom Hiddleston, que terminaria sendo o Loki, Chris Hemsworth competiu contra seu irmão caçula, Liam.
Chris torcia muito para que chamassem seu “maninho”, mas acabou sendo ele o escolhido. Toda essa situação fez com que ele se dedicasse muito ao papel. Com a gana de honrar o Deus do Trovão, ele malhou tanto que a produção teve de fazer figurinos maiores e mais largos no meio das filmagens. Haja proteína!

Quem conhece o personagem nos quadrinhos sabe que sua identidade secreta é o Doutor Donald Blake. Quando ele bate sua bengala no chão, o franzino médico se transforma no Poderoso Thor.
Adaptar isso para os cinemas, naquela época, soaria ridículo e destoante da proposta mais “realista” da Marvel. Então, como forma de homenagear o alter-ego do herói, o diretor Kenneth Branagh inseriu Donald como o ex-namorado de Jane Foster (Natalie Portman). A princípio, não passa de um easter egg, mas poucos sabem que ele quase apareceu mesmo, sendo interpretado por Kevin McKidd (Grey’s Anatomy).

  • Odin Gibson

Odin, o Pai de Todos, foi interpretado com muita dificuldade por Anthony Hopkins (O Silêncio dos Inocentes). Segundo o ator, seu traje era muito pesado para alguém da idade dele. Curiosamente, o papel tinha sido oferecido a alguém que não teria problema nenhum em andar com um monte de ferro pendurado na roupa: Mel Gibson. O brucutu prontamente recusou a proposta. Outro nome cotado antes de Hopkins era o ator Brian Blessed, que negociava com a Warner para viver o Thorin Escudo de Carvalho, na trilogia O Hobbit. Além desses dois, a Lenda Viva dos Quadrinhos e co-criador de Thor, Stan Lee chegou muito perto de ser o Pai de Todos.

O casting buscava alguém com capacidade para dar um tom mais sarcástico ao vilão Loki. O ator favorito para isso era o comediante Jim Carrey. Além de já ter certo conhecimento sobre o Deus da Trapaça, seu corpo esguio parecia ideal para dar uma impressão de fragilidade ao personagem.
Porém, um rapaz que fez teste para o papel principal teve um desempenho tão impressionante que despertou a curiosidade dos avaliadores. Convidado para interpretar o Deus da Mentira, ele surpreendeu a todos e acabou sendo escolhido.
Esse homem era Tom Hiddleston. Hoje em dia, ninguém consegue pensar em outro rosto para Loki, dado o trabalho muito mais que competente de Tom, mas poderíamos ter uma faceta diferente, talvez mais brincalhona do personagem, com a atuação de Jim Carrey.

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  • Journey Into Mistery

O Martelo do Thor cai em uma cidadezinha no Novo México chamada Puente Antiguo. Ela foi completamente construída para as gravações do filme e está abarrotada de referências, a começar por seu nome.
“Ponte Antiga” é uma menção a Bifrost, a Ponte do Arco-Íris. Outro easter egg bem escondido é a região na qual o Mjölnir cai, formando o escudo do Capitão América. Mas nenhum deles é tão simples e simbólico quanto o outdoor de viagens que anuncia “Uma terra de encantamentos… Uma Jornada Misteriosa”. Journey Into Mistery é o título da primeira revista em que Thor foi publicado.

Thor: O Mundo Sombrio:

Thor precisa contar com a ajuda de seus companheiros e até de seu traiçoeiro irmão Loki em um plano audacioso para salvar o universo. Entretanto, os caminhos de Thor se cruzam com Jane Foster e, dessa vez, a vida dela está realmente em perigo.

Houve uma troca de elenco não muito comentada na franquia Thor. Saiu Josh Dallas e entrou Zachary Levi, como Fandral, um dos Três Guerreiros. O interessante aqui é que Levi era a primeira opção para o papel, não assumido por conflitos de agenda. Com a saída de Josh, ele foi logo convocado e aceitou.

Atualmente, Zach está com a DC, protagonizando o filme Shazam!

  • Volta Loki

As primeiras versões do roteiro não incluíam a presença de Loki. O foco seria voltado a introduzir e explicar a raça dos Elfos Negros, sua rixa com Asgard e aprofundar mais as motivações de Malekith (Christopher Eccleston). Mas com o sucesso de Vingadores e o aumento da popularidade do Deus da Trapaça, a história foi completamente reescrita para encaixar e dar um papel de destaque ao personagem. Como vocês podem ver, foi uma péssima ideia.

  • Que Língua É Essa?

Ok, muita gente sequer lembra quem foi o vilão desse filme. Alguns dizem que os Elfos Negros foram tão irrelevantes que se Thor e Loki passassem duas horas socando “pessoas invisíveis”, o efeito seria o mesmo.
É verdade, eles são fracos, mas não dá para negar que a produção não mediu esforços para deixá-los mais interessantes. Além das horas e horas gastas maquiando seus atores – sendo essa uma das muitas reclamações de Eccleston, eles criaram um dialeto exclusivo para os Elfos Negros. Pense na dificuldade de gravar essas cenas…

  • TODO MUNDO ODEIA ESSE FILME!

Não há filme mais problemático que esse em todo o Universo Cinematográfico Marvel. Todo mundo parece ter alguma coisa negativa a dizer sobre ele. Algumas parecem frescura, enquanto outras são bem graves.
Patty Jenkins era a diretora original de Thor 2. Ela abandonou o projeto por divergências criativas.

Natalie Portman não queria reprisar seu papel de Jane Foster. Só mudou de ideia quando anunciaram Patty na direção. Com a saída de Jenkins, ela ameaçou deixar a produção e boicotar o estúdio.

Christopher Eccleston odiou com todas as forças trabalhar com a Marvel. Seu personagem teve participação reduzida, as ações de Malekith foram definidas como clichês e mecânicas… Fora as horas gastas na maquiagem.

Alan Taylor sentiu na pele as “divergências criativas” que afastaram Patty Jenkins. Ele teve liberdade total para dirigir o filme, mas viu os executivos picotarem sua ideia na pós-produção e encher sua agenda com refilmagens. Experiência traumatizante.

Jaimie Alexander foi a que se deu pior. A atriz da Lady Sif sofreu um acidente nos sets ao tentar descer uma escada na chuva. Ela escorregou escada abaixo, fraturando onze vértebras e tirando do lugar um disco da coluna. Ai!

Thor: O Mundo Sombrio foi 70% gravado em estúdio. Poucas são as cenas filmadas em locações reais, o que é impressionante, dado o visual do filme. Uma das sequências mais interessantes do longa é a batalha de Bor contra os Elfos Negros pelo Éter. Tirando dois atores que estavam no set, todo o resto é feito em computador. O diretor dessa guerra computadorizada não foi Alan Taylor, mas sim Tim Miller, responsável por escrever e dirigir o filme do Deadpool (2016).

Thor: Ragnarok:

Thor está preso do outro lado do universo. Ele precisa correr contra o tempo para voltar a Asgard e parar o Ragnarok, a destruição de seu mundo, que está nas mãos da poderosa e implacável vilã Hela.

  • Promoveu Uma Mini-Reunião de Jurassic Park

Thor: Ragnarok reuniu em seu elenco Sam Neill e Jeff Goldblum pela primeira vez desde que a dupla atuou junta em Jurassic Park (1993). Jeff interpreta o Grão Mestre, uma das melhores coisas de todo o filme. A participação de Sam é bem menor, e muita gente deve estar procurando pelo ator até hoje. Ele encarna o ator asgardiano que atua como Odin na peça exibida para Loki. Junto a ele estão Matt Damon e o irmão mais velho de Chris Hemsworth, Luke (de Westworld).

  • Promoveu Uma Mini-Reunião de Star Trek

Quatro atores do elenco fizeram parte da trilogia mais recente de Star Trek.
Chris Hemsworth (Thor) foi George Kirk em Star Trek (2009).
Benedict Cumberbatch (Doutor Estranho) foi o vilão Khan em Star Trek – Além da Escuridão (2013).
Idris Elba (Heimdall) foi o vilão Krall em Star Trek – Sem Fronteiras (2016).
Karl Urban (Skurge) viveu o Dr. McCoy nos três filmes da franquia.

Cate é uma das atrizes mais prestigiadas da atualidade e sua atuação como Hela, a Deusa da Morte, é estupenda. Além de ser a primeira vilã dos estúdios Marvel, ela é uma das poucas a utilizar uma “máscara” nas cenas de confronto.
Contudo, os fãs devem essa escalação aos filhos da atriz. Fãs de quadrinhos, eles importunaram a mãe a interpretar a vilã. O mais velho chegou a afirmar que estar num filme da Marvel poderia impulsionar sua carreira de forma positiva.
Bem, ela aceitou e já é adorada pelos fãs.

  • Thanos

Esse filme é fundamental na preparação para Guerra Infinita. Ele resolve alguns antigos problemas e estabelece atos que terão muita relevância no terceiro filme dos Vingadores. Uma delas é a Manopla do Infinito. Um easter egg no primeiro Thor mostrava a Manopla completa no Cofre de Tesouros de Odin. Em Ragnarok, Hela quebra esse artefato e diz que não passava de uma cópia barata.
Outro ponto importante diz respeito ao Tesseract. Loki retira a Joia do Infinito de Asgard antes de Surtur destruir tudo. Ele a leva consigo na nave dos sobreviventes, e isso faz ligação direta com Thanos.
A cena pós-créditos mostra os asgardianos restantes voando rumo à Terra para tentarem se restabelecer no novo planeta. No caminho, eles são interceptados pela Sanctum II, a nave de Thanos. Essa cena já acontece dentro de Guerra Infinita.

  • 80% Dos Diálogos Foram Improvisados

Assim como o primeiro Homem de Ferro, Thor: Ragnarok teve 80% dos diálogos improvisados. Essa técnica foi utilizada para tentar integrar o elenco e promover uma relação mais próxima e divertida.
Taika Waititi queria utilizar do ótimo timing para a comédia de Chris Hemsworth. Deixar os outros atores na mesma sintonia era fundamental para o bom funcionamento do filme.

 

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