domingo , 30 março , 2025

“Essa galera que critica é BURRA”, fala Luísa Sonza sobre sua série na Netflix


Luísa Sonza rebateu AS críticas sobre sua série documental ‘Se Eu Fosse Luísa Sonza’, que foi lançada pela Netflix.

Em entrevista à revista Billboard Brasil, ela disse:



“Sabe quando Caetano fala em Vox Populi: ‘Você é burra, eu não consigo nem gravar o que você está falando’? Essa galera que critica é burra, e eu não consigo entender exatamente o que eles falam. Eu não vou responder, é de tamanha burrice que eu prefiro não revidar. Não tem como conversar de igual para igual”, disse ela. 

Ao longo de apenas 1h49, E se Eu Fosse Luísa Sonza é divido em três episódios: O mundo é um moinho, Eu sou Minha Pior Hater e Escândalo Íntimo. A escolha episódica, ao em vez de capítulos de um documentário, tenta ou conversar direto com o público mais jovem da cantora de 25 anos, ou escalar uma projeção maior do que as pernas da carreira de Luísa Sonza como diva pop brasileira. 

E se eu fosse Luisa Sonza 3


Dirigido por Isabel Nascimento Silva, adepta dos formatos de programas televisivos para GNT e HBO Max, o documentário — vestido de série documental — acompanha um ano na vida de Luísa Gerloff Sonza, tendo bastante tempo de choro e de entrevista confessional, a fim de analisar seu próprio percurso até o ano de 2023. 

Contando com a participação dos pais e do ex-marido Whindersson Nunes, o primeiro episódio busca apresentar as origens da jovem loira de olhos claros vinda da cidade de 7 mil habitantes de Tuparendi. Com o discurso de origem de mulheres batalhadoras, o documentário não entra em detalhes familiares, mas apresenta Luísa desde pequena soltando a voz em várias apresentações na sua cidade natal. 

E se eu fosse Luisa Sonza 5

Assista também: 
YouTube video



Assim como toda história de início da fama, se a pessoa não é filha, sobrinha, afilhada de gente famosa, é necessário uma dose de investimento e interesse de produtores para construir uma carreira musical. Assim como milhares de brasileiras e brasileiros, Luísa Sonza fazia cover de canções e os subia no YouTube. Até que um dia um dos vídeos viralizou e Whindersson Nunes entrou em contato com ela pelas redes sociais. Os dois começaram um relacionamento, vivido e exposto com  intensidade nas redes sociais. 

Caso semelhante ocorreu com a cantora Mallu Magalhães, descoberta no MySpace aos 15 anos, que sofre até hoje com os haters de sua música e do seu relacionamento com Marcelo Camelo, ex-Los Hermanos, 14 anos mais velho. Este parêntese comparativo é apenas para dizer: o “showbusiness” tem muitas dessas coisas. Já Wanessa Camargo penou com a desconfiança da mídia por ser filha de cantor sertanejo em uma época sem Instagram e TikTok; e ainda hoje a baiana Claudia Leitte luta contra o estigma de “inimiga sem talento” de Ivete Sangalo.

E se eu fosse Luisa Sonza 4

Com o objetivo de limpar as polêmicas da artista gaúcha, o segundo episódio mescla as respostas de Luísa aos ataques vividos após o rompimento do casamento com Whindersson e os desdobramentos exacerbados dos “fãs”(???) do comediante com o triste destino do seu filho prematuro. A preparação do lançamento do álbum Doce 22 e a produção de Escândalo Íntimo são pano de fundo, as câmeras são mais incisivas nos problemas de acne da cantora, perda de cabelo, consumo de rivotril e medo de perder a voz. 

Leia também: Crítica | ‘Doce 22’ marca o amadurecimento sem remorsos de Luísa Sonza

Cuidado redobrado com a voz, quatro úlceras e quase uma operação na garganta aos 25 anos, E se Eu Fosse  Luísa Sonza deixa de fora a quantidade enorme de problemas mentais e abuso de substâncias realizadas pela jovem nesse último ano. Por mais que os pais apareçam na produção, a importância dada aos haters da internet na vida dela representa uma real carência de afeto e de acompanhamento de amigos e profissionais. Possivelmente, Luísa Sonza não estava bem nem para fazer este documentário. 

e se eu fosse luisa sonza 6 e1702820591619

Vale a pena a comparação com as duas temporadas, de seis episódios cada, de Anitta na própria Netflix. Neles, vemos realmente bastidores e detalhes de realizações alcançadas pela artista e poucos posicionamento sobre polêmicas. Já nesta produção parece que Luísa Sonza não estava tão disponível, ou mesmo disposta, a ter uma câmera no seu dia a dia. 

Veja mais: Crítica Netflix | Anitta Made in Honório é o Furacão PopFunk Brasileiro na Intimidade e na Irreverência

Como declarado na minissérie, ela sente-se melhor ao se expressar nas letras de suas músicas. O álbum Doce 22 realmente apresenta uma artista com vigor criativo e voz de soprano altiva. Na produção, porém, a jovem parece já bastante debilitada para a pouca idade. O seriado toca bastante nas dores e nas fofocas da sua carreira, mas deixa o cotidiano da jovem apenas para as imagens de arquivo familiares. 

Quem é Luísa Sonza para você? Por mais que E se Fosse Luisa Sonza tente uma aproximação com o grande público e identificação, a cantora continua numa bolha distante e desprotegida de discursos de ódio. As pessoas ao redor da cantora deveriam protegê-la dessa exposição. Até o caso de injúria racial respondida pela cantora nas redes sociais recebe destaque, mas sem contextualização atual.   


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“Essa galera que critica é BURRA”, fala Luísa Sonza sobre sua série na Netflix

Luísa Sonza rebateu AS críticas sobre sua série documental ‘Se Eu Fosse Luísa Sonza’, que foi lançada pela Netflix.

Em entrevista à revista Billboard Brasil, ela disse:

“Sabe quando Caetano fala em Vox Populi: ‘Você é burra, eu não consigo nem gravar o que você está falando’? Essa galera que critica é burra, e eu não consigo entender exatamente o que eles falam. Eu não vou responder, é de tamanha burrice que eu prefiro não revidar. Não tem como conversar de igual para igual”, disse ela. 

Ao longo de apenas 1h49, E se Eu Fosse Luísa Sonza é divido em três episódios: O mundo é um moinho, Eu sou Minha Pior Hater e Escândalo Íntimo. A escolha episódica, ao em vez de capítulos de um documentário, tenta ou conversar direto com o público mais jovem da cantora de 25 anos, ou escalar uma projeção maior do que as pernas da carreira de Luísa Sonza como diva pop brasileira. 

E se eu fosse Luisa Sonza 3

Dirigido por Isabel Nascimento Silva, adepta dos formatos de programas televisivos para GNT e HBO Max, o documentário — vestido de série documental — acompanha um ano na vida de Luísa Gerloff Sonza, tendo bastante tempo de choro e de entrevista confessional, a fim de analisar seu próprio percurso até o ano de 2023. 

Contando com a participação dos pais e do ex-marido Whindersson Nunes, o primeiro episódio busca apresentar as origens da jovem loira de olhos claros vinda da cidade de 7 mil habitantes de Tuparendi. Com o discurso de origem de mulheres batalhadoras, o documentário não entra em detalhes familiares, mas apresenta Luísa desde pequena soltando a voz em várias apresentações na sua cidade natal. 

E se eu fosse Luisa Sonza 5

Assim como toda história de início da fama, se a pessoa não é filha, sobrinha, afilhada de gente famosa, é necessário uma dose de investimento e interesse de produtores para construir uma carreira musical. Assim como milhares de brasileiras e brasileiros, Luísa Sonza fazia cover de canções e os subia no YouTube. Até que um dia um dos vídeos viralizou e Whindersson Nunes entrou em contato com ela pelas redes sociais. Os dois começaram um relacionamento, vivido e exposto com  intensidade nas redes sociais. 

Caso semelhante ocorreu com a cantora Mallu Magalhães, descoberta no MySpace aos 15 anos, que sofre até hoje com os haters de sua música e do seu relacionamento com Marcelo Camelo, ex-Los Hermanos, 14 anos mais velho. Este parêntese comparativo é apenas para dizer: o “showbusiness” tem muitas dessas coisas. Já Wanessa Camargo penou com a desconfiança da mídia por ser filha de cantor sertanejo em uma época sem Instagram e TikTok; e ainda hoje a baiana Claudia Leitte luta contra o estigma de “inimiga sem talento” de Ivete Sangalo.

E se eu fosse Luisa Sonza 4

Com o objetivo de limpar as polêmicas da artista gaúcha, o segundo episódio mescla as respostas de Luísa aos ataques vividos após o rompimento do casamento com Whindersson e os desdobramentos exacerbados dos “fãs”(???) do comediante com o triste destino do seu filho prematuro. A preparação do lançamento do álbum Doce 22 e a produção de Escândalo Íntimo são pano de fundo, as câmeras são mais incisivas nos problemas de acne da cantora, perda de cabelo, consumo de rivotril e medo de perder a voz. 

Leia também: Crítica | ‘Doce 22’ marca o amadurecimento sem remorsos de Luísa Sonza

Cuidado redobrado com a voz, quatro úlceras e quase uma operação na garganta aos 25 anos, E se Eu Fosse  Luísa Sonza deixa de fora a quantidade enorme de problemas mentais e abuso de substâncias realizadas pela jovem nesse último ano. Por mais que os pais apareçam na produção, a importância dada aos haters da internet na vida dela representa uma real carência de afeto e de acompanhamento de amigos e profissionais. Possivelmente, Luísa Sonza não estava bem nem para fazer este documentário. 

e se eu fosse luisa sonza 6 e1702820591619

Vale a pena a comparação com as duas temporadas, de seis episódios cada, de Anitta na própria Netflix. Neles, vemos realmente bastidores e detalhes de realizações alcançadas pela artista e poucos posicionamento sobre polêmicas. Já nesta produção parece que Luísa Sonza não estava tão disponível, ou mesmo disposta, a ter uma câmera no seu dia a dia. 

Veja mais: Crítica Netflix | Anitta Made in Honório é o Furacão PopFunk Brasileiro na Intimidade e na Irreverência

Como declarado na minissérie, ela sente-se melhor ao se expressar nas letras de suas músicas. O álbum Doce 22 realmente apresenta uma artista com vigor criativo e voz de soprano altiva. Na produção, porém, a jovem parece já bastante debilitada para a pouca idade. O seriado toca bastante nas dores e nas fofocas da sua carreira, mas deixa o cotidiano da jovem apenas para as imagens de arquivo familiares. 

Quem é Luísa Sonza para você? Por mais que E se Fosse Luisa Sonza tente uma aproximação com o grande público e identificação, a cantora continua numa bolha distante e desprotegida de discursos de ódio. As pessoas ao redor da cantora deveriam protegê-la dessa exposição. Até o caso de injúria racial respondida pela cantora nas redes sociais recebe destaque, mas sem contextualização atual.   

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