Em uma seara de músicas sertanejas e funk, as baladas das cantoras Ana Caetano e Vitória Falcão conquistaram o mercado nacional. A história deste fenômeno encontro, Ana e Vitória, chega às salas de cinema nesta quinta-feira, dia 2 de agosto. As sessões de estreia começadas às 21h30, apresentarão a transmissão de um pocket show ao vivo das meninas a partir das 23h30, com duração de 40 minutos.
Em companhia do elenco e do diretor Matheus Souza, as meninas estiveram na pré-estreia no shopping Rio Sul, no Rio de janeiro, dois dias antes do lançamento comercial no país. Com a presença maciça do público jovem, o espectadores lotaram as seis salas do complexo de cinema com pouco mais de 700 lugares.
Com a abertura em 170 salas em 46 cidades, o projeto se apoia na carreira meteórica do dueto. A história, no entanto, fala com a juventude de modo geral abordando assuntos como relacionamento, bissexualidade e amizade, tendo como pano de fundo dessas questões o desenvolvimento da carreira das cantoras.
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Apesar de ser um estilo novo no Brasil, a ida das estrelas do mundo pop para o cinema é antiga em Hollywood, como o fraco Crossroads – Amigas Para Sempre (2002), protagonizado por Britney Spears e aceitação de 14% no Rotten Tomatoes, e 8 Mile – Rua das Ilusões (2002), com Eminem, vencedor do Oscar de Melhor Canção Original. Ou mesmo os romances Resistindo às Tentações (2003), com Beyoncé, e O Guarda-Costas (1992), com Whitney Houston.
Até então, o Brasil investia cinematograficamente em biografias de artistas, para citar dois sucessos: Cazuza – O tempo não Para (2004) e 2 Filhos de Francisco (2005). Pensando longe ou no mercado lá fora, o empresário Felipe Simas convidou Matheus Souza para imprimir esse formato por aqui.
Conhecido pelos filmes jovens, Apenas o Fim (2008) e Tamo Junto (2016), além do roteiro de Confissões de Adolescentes (2013), Matheus se tornou o nome perfeito para o trabalho: “Eu conhecia as músicas delas e ele [Simas] curtia os meus filmes. Então, ele me perguntou se eu topava fazer esse projeto louco aí”, contou o diretor do longa.
Ana e Vitória – Cantoras falam sobre o filme, a fama, homofobia e mais! [EXCLUSIVO]
“Eu as entrevistei duas vezes para saber um pouco das histórias delas, para a gente criar uma intimidade também, e a Ana foi me mandando as canções aos poucos e a gente foi misturando tudo: história com música mais a minha imaginação e, assim, saiu esse filme”, resume Matheus sobre o processo de produção.
Ele ainda admite ter tido o mesmo comportamento que a maioria dos fãs ao ouvi-las pela primeira vez: “Minha reação foi escutar ‘Singular’ no repeat e pensar claramente: essa música é uma obra-prima e eu quero muito conhecer a pessoa que escreveu isso.”
“Felizmente, eu conheci a Ana que é uma gênia, uma das pessoas mais brilhantes que eu conheci na minha vida, e a Vitória que é uma explosão de carisma, um fenômeno da natureza”, esbanja Matheus em entrevista para o CinePOP.
Anunciado como uma comédia romântica musical, Ana e Vitória é uma obra de celebração à liberdade da juventude, de correr riscos para encontra-se e, acima de tudo, de uma linda amizade. Tudo isso mesclado com o tom aveludado de canções inéditas da dupla e a atual hiper conectividade das redes sociais.