quinta-feira , 21 novembro , 2024

[EXCLUSIVO] ‘Sergio’: Cinebiografia com Wagner Moura demorou cinco anos para ficar pronta

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O novo filme da Netflix estrelado por Wagner Moura, intitulado ‘Sergio‘, já está disponível na plataforma de streaming.

E a produção, que acompanha a vida pessoal e profissional do diplomata brasileiro da ONU, Sérgio Vieira de Melo, passou por um longo processo gestacional.



Produzido ao longo de cinco anos, o projeto começou a ganhar vida em 2015, ano em que a Netflix decidiu investir em seus próprios filmes originais.

A informação foi compartilhada pelo próprio diretor Greg Barker, durante uma entrevista EXCLUSIVA com a nossa jornalista Rafa Gomes.

Na ocasião, ele revelou:

“Eu decidi fazer essa cinebiografia 11 anos depois de lançar o documentário sobre o sérgio parcialmente porque demora muito tempo para se fazer um filme e eu comecei a trabalhar com esse há cinco anos. Mas eu sempre achei que precisava de um ator brasileiro para interpretá-lo e quando Wagner terminou seu trabalho em Narcos, ele estava avaliando outros projetos e nós nos encontramos nisso e eu percebi que ambos queríamos trabalhar com a história do Sérgio. Então tudo se conectou e a Netflix tinha acabado de começar a fazer filmes e eu não sabia como faríamos essa produção com a Netflix e com toda a questão de alcance internacional. E eles nos apoiaram completamente ao longo de todo esse processo, tanto a mim, como ao Wagner. Então, com o suporte da Netflix, todas as peças se encaixaram”. 

Barker ainda refletiu sobre o impacto social e emocional que a produção pode gerar, sendo lançada em 2020, em meio a cenários políticos tão contrastantes e muitas vezes divergentes.

De acordo com o diretor, a trajetória pacífica do diplomata ganha ainda mais força em nosso contexto atual, fazendo com que sua cinebiografia tenha um valor ainda mais necessário e inspirador:

“Eu preciso dizer que agora essa história não poderia ser mais relevante que há 10 anos. Há 10 anos nós, pelo menos nos Estados Unidos, ainda estávamos sentindo as consequências da Guerra do Iraque. Agora tudo parece parte da história e estamos vivendo em um tempo em que estamos todos tão divididos, a forma como conversamos uns com os outros politicamente e de forma argumentativa. Sérgio era um cara capaz de cruzar todas essas divisões com muita empatia, enxergando as pessoas de forma autêntica. Sérgio sentia as dores de quem ele sempre atendia e essa é a essência do filme. E eu creio que a mensagem dessa cinebiografia seja sobre amor e empatia e eu acho que essa produção é muito mais necessária e fundamental hoje do que ela seria há 10 anos atrás”. 

Assista ao trailer e confira a sinopse:

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Crítica | Sérgio: Wagner Moura em atuação sensível em cinebiografia da Netflix

“Carismático e complexo, Sergio Vieira de Mello (Wagner Moura) dedicou a maior parte de sua carreira como diplomata da ONU trabalhando nas regiões mais instáveis do mundo, negociando habilmente com presidentes, revolucionários e criminosos de guerra para proteger a vida de pessoas comuns. Mas, assim como ele se prepara para uma vida simples com a mulher que ama (Ana de Armas), Sergio assume uma última missão – em Bagdá, recém-mergulhada no caos após a invasão americana. A missão era para ser breve, até que a explosão de uma bomba faz com que as paredes da sede da ONU caiam literalmente sobre ele, desencadeando uma emocionante luta entre vida e morte. Inspirado em uma história real, SERGIO é um drama com foco em um homem levado aos seus limites físico e mental enquanto é forçado a confrontar suas próprias escolhas sobre ambição, família e sua capacidade de amar”.

 

Wagner Moura e Ana de Armas estrelam a cinebiografia. Além de estrelar, Moura também assume o papel de produtor da cinebiografia.

A produção é dirigida por Greg Barker.

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E a produção, que acompanha a vida pessoal e profissional do diplomata brasileiro da ONU, Sérgio Vieira de Melo, passou por um longo processo gestacional.

Produzido ao longo de cinco anos, o projeto começou a ganhar vida em 2015, ano em que a Netflix decidiu investir em seus próprios filmes originais.

A informação foi compartilhada pelo próprio diretor Greg Barker, durante uma entrevista EXCLUSIVA com a nossa jornalista Rafa Gomes.

Na ocasião, ele revelou:

“Eu decidi fazer essa cinebiografia 11 anos depois de lançar o documentário sobre o sérgio parcialmente porque demora muito tempo para se fazer um filme e eu comecei a trabalhar com esse há cinco anos. Mas eu sempre achei que precisava de um ator brasileiro para interpretá-lo e quando Wagner terminou seu trabalho em Narcos, ele estava avaliando outros projetos e nós nos encontramos nisso e eu percebi que ambos queríamos trabalhar com a história do Sérgio. Então tudo se conectou e a Netflix tinha acabado de começar a fazer filmes e eu não sabia como faríamos essa produção com a Netflix e com toda a questão de alcance internacional. E eles nos apoiaram completamente ao longo de todo esse processo, tanto a mim, como ao Wagner. Então, com o suporte da Netflix, todas as peças se encaixaram”. 

Barker ainda refletiu sobre o impacto social e emocional que a produção pode gerar, sendo lançada em 2020, em meio a cenários políticos tão contrastantes e muitas vezes divergentes.

De acordo com o diretor, a trajetória pacífica do diplomata ganha ainda mais força em nosso contexto atual, fazendo com que sua cinebiografia tenha um valor ainda mais necessário e inspirador:

“Eu preciso dizer que agora essa história não poderia ser mais relevante que há 10 anos. Há 10 anos nós, pelo menos nos Estados Unidos, ainda estávamos sentindo as consequências da Guerra do Iraque. Agora tudo parece parte da história e estamos vivendo em um tempo em que estamos todos tão divididos, a forma como conversamos uns com os outros politicamente e de forma argumentativa. Sérgio era um cara capaz de cruzar todas essas divisões com muita empatia, enxergando as pessoas de forma autêntica. Sérgio sentia as dores de quem ele sempre atendia e essa é a essência do filme. E eu creio que a mensagem dessa cinebiografia seja sobre amor e empatia e eu acho que essa produção é muito mais necessária e fundamental hoje do que ela seria há 10 anos atrás”. 

Assista ao trailer e confira a sinopse:

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“Carismático e complexo, Sergio Vieira de Mello (Wagner Moura) dedicou a maior parte de sua carreira como diplomata da ONU trabalhando nas regiões mais instáveis do mundo, negociando habilmente com presidentes, revolucionários e criminosos de guerra para proteger a vida de pessoas comuns. Mas, assim como ele se prepara para uma vida simples com a mulher que ama (Ana de Armas), Sergio assume uma última missão – em Bagdá, recém-mergulhada no caos após a invasão americana. A missão era para ser breve, até que a explosão de uma bomba faz com que as paredes da sede da ONU caiam literalmente sobre ele, desencadeando uma emocionante luta entre vida e morte. Inspirado em uma história real, SERGIO é um drama com foco em um homem levado aos seus limites físico e mental enquanto é forçado a confrontar suas próprias escolhas sobre ambição, família e sua capacidade de amar”.

 

Wagner Moura e Ana de Armas estrelam a cinebiografia. Além de estrelar, Moura também assume o papel de produtor da cinebiografia.

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