domingo , 22 dezembro , 2024

Falcão e o Soldado Invernal | Conheça a história de Isaiah Bradley, o “Capitão América Negro” das HQs

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[ANTES DE COMEÇAR A MATÉRIA, FIQUE CIENTE QUE ELA ESTÁ RECHEADA DE SPOILERS] 

Se você ainda não assistiu ao segundo episódio de Falcão e o Soldado Invernal, não leia esta matéria para não receber spoilers.



Lançado em 2003, na série Capitão América: Verdade – Vermelho, Azul e Negro, Isaiah Bradley foi inspirado no ícone da vida real, o lendário pugilista Muhammad Ali, que lutou a vida inteira e terminou seus dias sendo assolado pelo Mal de Parkinson. Ele foi um soldado que se alistou para lutar pelos EUA após o ataque japonês em Pearl Harbour. Ele deixou sua esposa, Faith, grávida, e partiu para ajudar seu país a tentar vencer a Segunda Guerra Mundial. Nessa época, com a morte do Dr. Abraham Erskine, o segredo do soro do supersoldado foi perdido. Então, buscando criar novos “Capitães América”, o governo americano promoveu o Dr. Wilfred Nagel ao comando do projeto.

Diferentemente de Erskine, o Dr. Nagel não trabalhava de forma ética e resolveu testar os projetos do novo soro diretamente em seres humanas. Dessa forma, o Projeto: Renascimento tomou forma quando 300 soldados americanos negros foram usados cobaias. Dos 300 selecionados, apenas cinco sobreviveram, sendo um deles o próprio Isaiah Bradley. E como as fórmulas eram experimentais, eles foram submetidos a procedimentos torturantes que os deformaram e causaram danos físicos e mentais permanentes. Tentando encobrir o projeto, as famílias de todos esses soldados receberam cartas informando de suas mortes no campo de batalha. A maioria apenas lamentou, mas Faith, a esposa de Isaiah, seguiu acreditando que o marido estava vivo.

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Os cinco sobreviventes viraram soldados de elite, mas a maioria morreu nas missões. Quando só restou Isaiah, o exército o enviou em uma missão que já era dada como morte certa. Assim, ele parte para deter um cientista alemão que estava prestes a descobrir o segredo do soro do supersoldado, o que permitiria aos nazistas criarem soldados perfeitos. Sabendo da importância de sua missão, o herói furta um dos uniforme do Capitão América e o famoso escudo triangular. Só que ele é capturado, passa por experimentos e chega a ser humilhado por Hitler antes de conseguir escapar. Mas, contrariando suas expectativas, quando retorna a sua base americana, Isaiah Bradley é preso por ter pego o uniforme, propriedade do governo, e é mandado para cumprir pena na solitária.

Nos anos 1960, após vários anos procurando o marido, Faith descobre que ele não morreu e consegue fazer com que o presidente Dwight Eisenhower perdoasse a lenda conhecida nos guetos americanos como “Capitão América Negro”. O problema é que esses anos em isolamento na solitária, somados aos efeitos colaterais do soro experimental, causaram danos psicológicos terríveis ao homem, como Alzheimer e Demência. Sua história se espalhou e ícones da história mundial, como Nelson MandelaMuhammad Ali e Malcolm X passaram a visitá-lo e prestar sua homenagens ao mito. Da mesma forma, heróis do calibre do Pantera NegraTempestadeLuke Cage e o Falcão tiveram ele como seu grande herói.

Fascinado pela história do avô e carregando seus genes, Elijah Bradley cresce focado em prosseguir com o legado da família. Ele chega a se alistar para a Guerra do Vietnam. Usando uma droga que aumentava as habilidades humanas, ele passou a usar um uniforme similar ao do Bucky, se uniu a outros heróis adolescentes e começou a lutar com aqueles que seriam os Jovens Vingadores. A iniciativa não agradou aos Vingadores originais, mas, durante uma batalha contra os Skrulls, o Capitão América seria alvejado por um dos vilões se não fosse por Eli, que se jogou na frente do herói bandeiroso e ficou muito ferido. Na recuperação, ele precisou receber uma transfusão de sangue que veio de seu avô. Misturado ao DNA de Isaiah, Elijah acabou herdando os poderes do supersoldado sem efeitos colaterais. Voltando a vida de vigilante, ele recebe o escudo triangular do próprio Capitão América e passa a atuar como o Patriota.

Em Falcão e o Soldado Invernal, Isaiah passou pelo procedimento, atuou na Guerra da Coreia e enfrentou o Soldado Invernal (Sebastian Stan) nos anos 1950, chegando a quebrar o braço de metal do assassino profissional. Nos 30 anos seguintes, ele voltou a ser utilizado como cobaia e teve seus atos heroicos apagados da história pelo governo. Saber desses anos de abuso e do apagamento de um herói negro da história deixou Sam (Anthony Mackie) enfurecido. É muito pouco provável que voltemos a ver Isaiah atuando como o super-herói, mas Eijah (Elijah Robertson) apareceu no segundo episódio, então é possível que o vejamos se tornar o Patriota ao longo da série.

Isaiah e Elijah aparecem no segundo episódio de Falcão e o Soldado Invernal

Os novos episódios de Falcão e o Soldado Invernal estreiam no Disney+ toda sexta-feira.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Lançado em 2003, na série Capitão América: Verdade – Vermelho, Azul e Negro, Isaiah Bradley foi inspirado no ícone da vida real, o lendário pugilista Muhammad Ali, que lutou a vida inteira e terminou seus dias sendo assolado pelo Mal de Parkinson. Ele foi um soldado que se alistou para lutar pelos EUA após o ataque japonês em Pearl Harbour. Ele deixou sua esposa, Faith, grávida, e partiu para ajudar seu país a tentar vencer a Segunda Guerra Mundial. Nessa época, com a morte do Dr. Abraham Erskine, o segredo do soro do supersoldado foi perdido. Então, buscando criar novos “Capitães América”, o governo americano promoveu o Dr. Wilfred Nagel ao comando do projeto.

Diferentemente de Erskine, o Dr. Nagel não trabalhava de forma ética e resolveu testar os projetos do novo soro diretamente em seres humanas. Dessa forma, o Projeto: Renascimento tomou forma quando 300 soldados americanos negros foram usados cobaias. Dos 300 selecionados, apenas cinco sobreviveram, sendo um deles o próprio Isaiah Bradley. E como as fórmulas eram experimentais, eles foram submetidos a procedimentos torturantes que os deformaram e causaram danos físicos e mentais permanentes. Tentando encobrir o projeto, as famílias de todos esses soldados receberam cartas informando de suas mortes no campo de batalha. A maioria apenas lamentou, mas Faith, a esposa de Isaiah, seguiu acreditando que o marido estava vivo.

Os cinco sobreviventes viraram soldados de elite, mas a maioria morreu nas missões. Quando só restou Isaiah, o exército o enviou em uma missão que já era dada como morte certa. Assim, ele parte para deter um cientista alemão que estava prestes a descobrir o segredo do soro do supersoldado, o que permitiria aos nazistas criarem soldados perfeitos. Sabendo da importância de sua missão, o herói furta um dos uniforme do Capitão América e o famoso escudo triangular. Só que ele é capturado, passa por experimentos e chega a ser humilhado por Hitler antes de conseguir escapar. Mas, contrariando suas expectativas, quando retorna a sua base americana, Isaiah Bradley é preso por ter pego o uniforme, propriedade do governo, e é mandado para cumprir pena na solitária.

Nos anos 1960, após vários anos procurando o marido, Faith descobre que ele não morreu e consegue fazer com que o presidente Dwight Eisenhower perdoasse a lenda conhecida nos guetos americanos como “Capitão América Negro”. O problema é que esses anos em isolamento na solitária, somados aos efeitos colaterais do soro experimental, causaram danos psicológicos terríveis ao homem, como Alzheimer e Demência. Sua história se espalhou e ícones da história mundial, como Nelson MandelaMuhammad Ali e Malcolm X passaram a visitá-lo e prestar sua homenagens ao mito. Da mesma forma, heróis do calibre do Pantera NegraTempestadeLuke Cage e o Falcão tiveram ele como seu grande herói.

Fascinado pela história do avô e carregando seus genes, Elijah Bradley cresce focado em prosseguir com o legado da família. Ele chega a se alistar para a Guerra do Vietnam. Usando uma droga que aumentava as habilidades humanas, ele passou a usar um uniforme similar ao do Bucky, se uniu a outros heróis adolescentes e começou a lutar com aqueles que seriam os Jovens Vingadores. A iniciativa não agradou aos Vingadores originais, mas, durante uma batalha contra os Skrulls, o Capitão América seria alvejado por um dos vilões se não fosse por Eli, que se jogou na frente do herói bandeiroso e ficou muito ferido. Na recuperação, ele precisou receber uma transfusão de sangue que veio de seu avô. Misturado ao DNA de Isaiah, Elijah acabou herdando os poderes do supersoldado sem efeitos colaterais. Voltando a vida de vigilante, ele recebe o escudo triangular do próprio Capitão América e passa a atuar como o Patriota.

Em Falcão e o Soldado Invernal, Isaiah passou pelo procedimento, atuou na Guerra da Coreia e enfrentou o Soldado Invernal (Sebastian Stan) nos anos 1950, chegando a quebrar o braço de metal do assassino profissional. Nos 30 anos seguintes, ele voltou a ser utilizado como cobaia e teve seus atos heroicos apagados da história pelo governo. Saber desses anos de abuso e do apagamento de um herói negro da história deixou Sam (Anthony Mackie) enfurecido. É muito pouco provável que voltemos a ver Isaiah atuando como o super-herói, mas Eijah (Elijah Robertson) apareceu no segundo episódio, então é possível que o vejamos se tornar o Patriota ao longo da série.

Isaiah e Elijah aparecem no segundo episódio de Falcão e o Soldado Invernal

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