segunda-feira , 23 dezembro , 2024

Festival de Cannes 2021 | Bong Joon-Ho fala da Série Parasita e do Novo Cinema Sul Coreano

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Após a mágica noite de abertura, a 74ª edição do Festival de Cannes realizou no seu primeiro dia de atividades com duas masterclasses especiais. A primeira, na manhã do dia 7, com o último ganhador da Palma de Ouro, o diretor Bong Joon-Ho; e a segunda com a ganhadora da Palme d’Honneur, Jodie Foster

Os dias seguintes foram marcados por encontros com Matt Damon (Stillwater) e Isabelle Huppert (Elle). O programa fecha com o diretor italiano Marco Bellocchio (Vincere), no dia 15, e do oscarizado Steve McQueen (12 Anos de Escravidão), em 16 de julho. 



Leia também: Crítica | Parasita – Vencedor em Cannes, filme é um poderoso delírio de sobrevivência

Segundo Filme a Virar Série
No primeiro “rendez-vous avec” (encontro com), Joon-Ho confessou que ainda se surpreende com o sucesso de Parasita (2019). Ele contou também da sua empolgação com a preparação da série Parasita, para a HBO, na qual ele é um dos produtores e assina o roteiro ao lado de Adam McKay – diretor e roteirista de A Grande Aposta (2015) e Vice (2018). 

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O cineasta informou que o conceito é idêntico ao filme, mesmo se a história se passa no contexto dos Estados Unidos. Para quem viu o filme Expresso do Amanhã (2013) e o seriado Snowpiercer (2020-), da Netflix, já pode ter uma ideia do que vem por aí. 

Masterclass – Bong Joon Ho (Impressão de Tela)

Influências e traumas
Influenciado por grandes diretores, como Henri-George Clouzot (O Salário do Medo, 1953) e Claude Chandon (Mulheres Diabólicas, 1995), Bong Joon-Ho admite que foi Alfred Hitchcock que o marcou para vida aos nove anos, quando assistiu Psicose (1960). 

Minhas histórias partem sempre de uma obsessão, de uma vontade de seduzir o espectador. O primeiro espectador que eu desejo seduzir sou eu mesmo. Isso porque, sou cinéfilo e faço os filmes os quais desejo assistir.”, constatou o diretor sul-coreano.

Projetos Futuros
Além da produção da série, o cineasta coreano vai realizar uma animação baseada no livro científico francês Abysses – Une histoire des Grands Fonds (Abismo – Uma história de Grandes Profundidades), de Christophe Migeon. Ele também convidou a plateia presente a conhecer novos nomes do cinema coreano, os quais ele oferece suporte, como Yoon Da-bi, diretora do premiado Moving On (2020). 

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Letícia Alassë
Crítica de Cinema desde 2012, jornalista e pesquisadora sobre comunicação, cultura e psicanálise. Mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade Paris VIII, na França e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Nascida no Rio de Janeiro e apaixonada por explorar o mundo tanto geograficamente quanto diante da tela.

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Após a mágica noite de abertura, a 74ª edição do Festival de Cannes realizou no seu primeiro dia de atividades com duas masterclasses especiais. A primeira, na manhã do dia 7, com o último ganhador da Palma de Ouro, o diretor Bong Joon-Ho; e a segunda com a ganhadora da Palme d’Honneur, Jodie Foster

Os dias seguintes foram marcados por encontros com Matt Damon (Stillwater) e Isabelle Huppert (Elle). O programa fecha com o diretor italiano Marco Bellocchio (Vincere), no dia 15, e do oscarizado Steve McQueen (12 Anos de Escravidão), em 16 de julho. 

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No primeiro “rendez-vous avec” (encontro com), Joon-Ho confessou que ainda se surpreende com o sucesso de Parasita (2019). Ele contou também da sua empolgação com a preparação da série Parasita, para a HBO, na qual ele é um dos produtores e assina o roteiro ao lado de Adam McKay – diretor e roteirista de A Grande Aposta (2015) e Vice (2018). 

O cineasta informou que o conceito é idêntico ao filme, mesmo se a história se passa no contexto dos Estados Unidos. Para quem viu o filme Expresso do Amanhã (2013) e o seriado Snowpiercer (2020-), da Netflix, já pode ter uma ideia do que vem por aí. 

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Influenciado por grandes diretores, como Henri-George Clouzot (O Salário do Medo, 1953) e Claude Chandon (Mulheres Diabólicas, 1995), Bong Joon-Ho admite que foi Alfred Hitchcock que o marcou para vida aos nove anos, quando assistiu Psicose (1960). 

Minhas histórias partem sempre de uma obsessão, de uma vontade de seduzir o espectador. O primeiro espectador que eu desejo seduzir sou eu mesmo. Isso porque, sou cinéfilo e faço os filmes os quais desejo assistir.”, constatou o diretor sul-coreano.

Projetos Futuros
Além da produção da série, o cineasta coreano vai realizar uma animação baseada no livro científico francês Abysses – Une histoire des Grands Fonds (Abismo – Uma história de Grandes Profundidades), de Christophe Migeon. Ele também convidou a plateia presente a conhecer novos nomes do cinema coreano, os quais ele oferece suporte, como Yoon Da-bi, diretora do premiado Moving On (2020). 

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Crítica de Cinema desde 2012, jornalista e pesquisadora sobre comunicação, cultura e psicanálise. Mestre em Cultura e Comunicação pela Universidade Paris VIII, na França e membro da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine). Nascida no Rio de Janeiro e apaixonada por explorar o mundo tanto geograficamente quanto diante da tela.

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