Alguns filmes que não encontram seu público nos cinemas acabam se tornando sucesso no streaming.
É o caso de ‘Máquinas Mortais‘ (Mortal Engines), fantasia produzida por Peter Jackson que foi detonada pelos críticos norte-americanos e se tornou um dos maiores fracassos comerciais de 2018.
Agora, o filme encontra sobrevida na Netflix, aonde tem feito bastante sucesso nas redes sociais.
Na trama, a Terra está destruída e para sobreviver as cidades se movem em rodas gigantes, conhecidas como Cidades Tração, e lutam com outras para conseguir mais recursos naturais. Quando Londres se envolve em um ataque, Tom é lançado para fora da cidade junto com uma fora da lei, e os dois juntos precisam lutar para sobreviver e ainda enfrentar uma ameaça que coloca a vida no planeta em risco.
Com apenas 27% de aprovação no Rotten Tomatoes, o consenso geral é que os efeitos visuais são incríveis, mas a narrativa rasa falha em capturar a atenção do espectador.
O filme que custou por volta de US$ 100 milhões conquistou apenas US$ 14 milhões nas bilheterias norte-americanas. A Universal amargou um prejuízo de US$ 150 milhões em projeções de analistas.
Confira algumas críticas:
TheWrap:
“O filme apresenta um mundo steampunk maravilhoso. É até difícil reclamar sobre os caminhos de sua narrativa quando sua visão é contemplada por visuais extraordinários.”
USA Today:
“Infelizmente, não há muito espaço para personagens marcantes ou narrativa profunda, tornando toda a experiência vazia.”
Entertainment Weekly:
“Apesar de todo o incrível visual futurista, o filme nunca consegue te atingir e te levar para um lugar novo. É um trabalho de resgate estridente que poderia ter usado uma nova dose de óleo para fazê-lo funcionar melhor.”
IndieWire:
“Mesmo no seu pior (que geralmente é onde o filme reside), ‘Máquinas Mortais’ ainda traz uma experiência competente para os cinemas.”
The Guardian:
“Há algumas coisas interessantes em ‘Máquinas Mortais’, e as performances são boas o suficiente. Mas, apesar de todo o seu esforço, o filme não consegue ser particularmente emocionante ou engraçado, e a ideia de “cidades móveis” é algo que você precisa aceitar ou desistir.”
The Telegraph:
“O visual do filme é incrível, não há dúvidas. Mas a direção não está lá. Todas as peças se encaixam mecanicamente no lugar, mas aguarda por uma faísca de alma para fazê-las ganhar vida.”
Variety:
“O filme nunca parte para o vale-tudo, aquela energia de insanidade descontraída que fez filmes como ‘Valerian e a Cidade dos Mil Planetas’ e ‘A Viagem’ se tornarem fracassos divertidos. Esse filme está muito preso tentando ser um blockbuster para abraçar sua esquisitice, que poderia ter sido melhor desenvolvida.”
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