quarta-feira , 20 novembro , 2024

Fundação: David S. Goyer e elenco revelam detalhes sobre a 2ª temporada da série sci-fi mais AMBICIOSA da TV [EXCLUSIVO]

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Até então considerada “inadaptável”, Fundanção cruzou as décadas como sendo uma franquia literária fantástica, flertando com o onírico surrealista, à medida em que refletia sobre um caótico futuro para a humanidade. Mal sabia Isaac Asimov que suas ideias e reflexões se convergeriam de maneira tão intrínseca na vida real. E nas mãos de David S. Goyer, roteirista da trilogia Cavaleiro das Trevas, o que parecia ser impossível se transformou na série de ficção científica mais ambiciosa da TV na atualidade.

Misturando suspense com a mirabolante teoria psico-história desenvolvida pelo autor soviético, Fundação é a oportunidade da Apple TV+ de moldar o gênero sci-fi à sua maneira, com recursos suntuosos e efeitos visuais que beiram os blockbusters cinematográficos. E para Goyer, a belíssima estética e rigoroso controle de qualidade da produção são reflexos da evolução de um gênero que, no passado, foi visto como um tanto amador.



“Nos anos 40 e 50 e até mesmo nos anos 60, a ficção científica era amplamente considerada um gênero B. Não era algo que fosse levado particularmente a sério. Mas se você olhar para os filmes de maior sucesso, certamente nos últimos 20 anos, eu diria que 90% deles tendem a ser ficção científica ou fantasia. E se você observar as séries de maior sucesso no streaming atualmente, muitos deles tendem a ser sci-fi ou fantasia. E acho que é porque as pessoas gostam de escapismo. Um bom programa de ficção científica ou de fantasia não é realmente sobre isso, é de fato um espelho da sociedade contemporânea”, revelou o criador em entrevista ao CinePOP.

O cineasta foi ainda mais além e refletiu sobre como o gênero em questão funciona perfeitamente como uma alegoria da sociedade contemporânea e de seus dilemas políticos, culturais e econômicos. Ao longo da entrevista, ele salientou que produções como Fundação fazem do entretenimento um instrumento até mesmo instrutivo:

“Ficção científica funciona melhor quando é trabalhada como uma alegoria. Eu acho que as pessoas não gostam de sentir que estão sendo palestradas. Mas quando você faz uma série como Fundação, você pode falar sobre todos os assuntos que estão afetando a sociedade hoje, mas abordando-os de maneira mais discreta. Acho que é importante entreter o público primeiro e não forçar lições de moral. Se você não estiver os entretendo, não importa qual mensagem você esteja tentando levar à frente, pois ela se perderá completamente”, afirmou Goyer.

E a 2ª temporada de Fundação promete ir ainda mais além nas questões éticas de seus protagonistas, à medida em que explora um novo momento nas dinâmicas relacionais entre os personagens. Segundo a atriz Lou Llobell, intérprete da Gaal, os fãs da série verão uma mudança significativa na protagonista:

“Bem, nós a encontramos exatamente onde a deixamos na 1ª temporada, o que é realmente satisfatório, porque foi um grande cliffhanger. Então é muito bom começar exatamente por aí e ver aonde esse momento nos leva e o que elas [Gaal e sua mãe] terão que fazer a seguir. Elas não têm muito tempo para realmente explorar seu relacionamento mãe-e-filha desde o início, porque precisam seguir em frente e salvar a galáxia. Portanto, será uma jornada realmente muito interessante e é incrível assistir Gaal interagir com novos personagens e vê-la crescer e se tornar uma mulher adulta nesse novo cenário”.

O amadurecimento de Gaal nos novos episódios também intensificará ainda mais seu papel como um espécie de heróina durona. E para Llobell, é um privilégio receber a missão de encarar uma figura feminina tão empoderada:

“É uma grande responsabilidade. É algo super inspirador e estou muito honrada por ter recebido toda a confiança para fazer isso. Eu acho que existem poucas personagens como essa na ficção científica e é maravilhoso fazer parte disso e contar essa história. Espero fazer justiça e inspirar mais mulheres jovens”.

No novo ciclo, Gaal também será confrontada a respeito de sua relação com Hari e o resentimento que sente, por julgar que ele seria o responsável pela morte de seu amado, Raych. Ao longo da entrevista ao CinePOP, o astro Jared Harris comentou sobre essa delicada dinâmica vivida por seu personagem:

“Ela o considera responsável pelo destino de Raych e isso obviamente é um grande obstáculo para ela. E, claro, a situação em que ele se encontra, bem no começo, está em grande parte nas mãos dela. Portanto, há muito terreno que os dois precisam conquistar um para o outro. E é interessante, porque isso não é tratado especificamente no texto, é feito de maneira subtextual. Mas eles chegam a um ponto em que têm um encontro de mentes, onde isso é eventualmente resolvido”.

A nova temporada promete também dar maior ênfase para o romance, explorando os diversos arcos por uma ótica mais sensível. Para Harris, os fãs podem esperar uma leva de episódios ainda mais rica:

“Estamos sempre tentando encontrar uma linha emocional para o que considero ser uma narrativa bastante pesada, é importante trazer coração para isso. Então sim, teremos mais romance. Eles [os roteiristas] fizeram todo o trabalho pesado na 1ª temporada – em termos de construção do mundo e explicações do esboço geral da trama. E acho que neste ciclo estamos mais livres, pois não temos essas responsabilidades. Então eu diria que essa temporada será mais uma aventura”, concluiu.

Relembre o trailer:

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A série foi criada por David S. GoyerJosh Friedman.

Quando o revolucionário Dr. Hari Seldon prevê a queda iminente do Império, ele e um grupo de seguidores leais se aventuram nos confins da galáxia para estabelecer a Fundação em uma tentativa de reconstruir e preservar o futuro da civilização. Enfurecidos pelas alegações de Hari, os governantes Cleons — uma longa linhagem de clones imperadores — temem que seu domínio sobre a galáxia possa estar enfraquecendo, pois são forçados a contar com a realidade potencial de perder seu legado para sempre.

O elenco conta com Jared Harris como Hari Seldon, Lee Pace como Brother Day, Lou Llobell como Gaal, Leah Harvey como Salvor, Laura Birn como Demerzel, Terrence Mann como Brother Dusk e Cassian Bilton como Brother Dawn.

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Misturando suspense com a mirabolante teoria psico-história desenvolvida pelo autor soviético, Fundação é a oportunidade da Apple TV+ de moldar o gênero sci-fi à sua maneira, com recursos suntuosos e efeitos visuais que beiram os blockbusters cinematográficos. E para Goyer, a belíssima estética e rigoroso controle de qualidade da produção são reflexos da evolução de um gênero que, no passado, foi visto como um tanto amador.

“Nos anos 40 e 50 e até mesmo nos anos 60, a ficção científica era amplamente considerada um gênero B. Não era algo que fosse levado particularmente a sério. Mas se você olhar para os filmes de maior sucesso, certamente nos últimos 20 anos, eu diria que 90% deles tendem a ser ficção científica ou fantasia. E se você observar as séries de maior sucesso no streaming atualmente, muitos deles tendem a ser sci-fi ou fantasia. E acho que é porque as pessoas gostam de escapismo. Um bom programa de ficção científica ou de fantasia não é realmente sobre isso, é de fato um espelho da sociedade contemporânea”, revelou o criador em entrevista ao CinePOP.

O cineasta foi ainda mais além e refletiu sobre como o gênero em questão funciona perfeitamente como uma alegoria da sociedade contemporânea e de seus dilemas políticos, culturais e econômicos. Ao longo da entrevista, ele salientou que produções como Fundação fazem do entretenimento um instrumento até mesmo instrutivo:

“Ficção científica funciona melhor quando é trabalhada como uma alegoria. Eu acho que as pessoas não gostam de sentir que estão sendo palestradas. Mas quando você faz uma série como Fundação, você pode falar sobre todos os assuntos que estão afetando a sociedade hoje, mas abordando-os de maneira mais discreta. Acho que é importante entreter o público primeiro e não forçar lições de moral. Se você não estiver os entretendo, não importa qual mensagem você esteja tentando levar à frente, pois ela se perderá completamente”, afirmou Goyer.

E a 2ª temporada de Fundação promete ir ainda mais além nas questões éticas de seus protagonistas, à medida em que explora um novo momento nas dinâmicas relacionais entre os personagens. Segundo a atriz Lou Llobell, intérprete da Gaal, os fãs da série verão uma mudança significativa na protagonista:

“Bem, nós a encontramos exatamente onde a deixamos na 1ª temporada, o que é realmente satisfatório, porque foi um grande cliffhanger. Então é muito bom começar exatamente por aí e ver aonde esse momento nos leva e o que elas [Gaal e sua mãe] terão que fazer a seguir. Elas não têm muito tempo para realmente explorar seu relacionamento mãe-e-filha desde o início, porque precisam seguir em frente e salvar a galáxia. Portanto, será uma jornada realmente muito interessante e é incrível assistir Gaal interagir com novos personagens e vê-la crescer e se tornar uma mulher adulta nesse novo cenário”.

O amadurecimento de Gaal nos novos episódios também intensificará ainda mais seu papel como um espécie de heróina durona. E para Llobell, é um privilégio receber a missão de encarar uma figura feminina tão empoderada:

“É uma grande responsabilidade. É algo super inspirador e estou muito honrada por ter recebido toda a confiança para fazer isso. Eu acho que existem poucas personagens como essa na ficção científica e é maravilhoso fazer parte disso e contar essa história. Espero fazer justiça e inspirar mais mulheres jovens”.

No novo ciclo, Gaal também será confrontada a respeito de sua relação com Hari e o resentimento que sente, por julgar que ele seria o responsável pela morte de seu amado, Raych. Ao longo da entrevista ao CinePOP, o astro Jared Harris comentou sobre essa delicada dinâmica vivida por seu personagem:

“Ela o considera responsável pelo destino de Raych e isso obviamente é um grande obstáculo para ela. E, claro, a situação em que ele se encontra, bem no começo, está em grande parte nas mãos dela. Portanto, há muito terreno que os dois precisam conquistar um para o outro. E é interessante, porque isso não é tratado especificamente no texto, é feito de maneira subtextual. Mas eles chegam a um ponto em que têm um encontro de mentes, onde isso é eventualmente resolvido”.

A nova temporada promete também dar maior ênfase para o romance, explorando os diversos arcos por uma ótica mais sensível. Para Harris, os fãs podem esperar uma leva de episódios ainda mais rica:

“Estamos sempre tentando encontrar uma linha emocional para o que considero ser uma narrativa bastante pesada, é importante trazer coração para isso. Então sim, teremos mais romance. Eles [os roteiristas] fizeram todo o trabalho pesado na 1ª temporada – em termos de construção do mundo e explicações do esboço geral da trama. E acho que neste ciclo estamos mais livres, pois não temos essas responsabilidades. Então eu diria que essa temporada será mais uma aventura”, concluiu.

Relembre o trailer:

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A série foi criada por David S. GoyerJosh Friedman.

Quando o revolucionário Dr. Hari Seldon prevê a queda iminente do Império, ele e um grupo de seguidores leais se aventuram nos confins da galáxia para estabelecer a Fundação em uma tentativa de reconstruir e preservar o futuro da civilização. Enfurecidos pelas alegações de Hari, os governantes Cleons — uma longa linhagem de clones imperadores — temem que seu domínio sobre a galáxia possa estar enfraquecendo, pois são forçados a contar com a realidade potencial de perder seu legado para sempre.

O elenco conta com Jared Harris como Hari Seldon, Lee Pace como Brother Day, Lou Llobell como Gaal, Leah Harvey como Salvor, Laura Birn como Demerzel, Terrence Mann como Brother Dusk e Cassian Bilton como Brother Dawn.

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