Desde sua estreia oficial no mundo da música, Anitta transformou-se em uma powerhouse no cenário fonográfico que, após dominar as paradas brasileiras e conquistar um fiel público, ganhou fãs ao redor do mundo e eternizou seu nome de maneira expressiva com inúmeros hits e através de uma indesculpável personalidade que a ajudou em suas constantes conquistas.
No último dia 26 de abril, a cantora e compositora lançou seu terceiro álbum de estúdio oficial, intitulado ‘Funk Generation’ – uma celebração da história do funk e um retorno profundo às raízes de seus primeiros anos na indústria do entretenimento. Apostando fichas em uma construção trilíngue, assim como ‘Versions of Me’, Anitta aproveitou para abrir um novo capítulo para o gênero ao se afastar das falsas problemáticas apontadas por setores mais tradicionalistas e conservadores da sociedade e levá-lo ao mainstream mundial.
Pensando nisso, preparamos uma breve lista elencando as cinco melhores canções do álbum.
Confira abaixo as nossas escolhas e conte para nós qual a sua faixa favorita:
5. “DOUBLE TEAM”
“Double Team” abraça o funk ousadia em uma comunhão de compositores e produtores que unem forças para falar sobre liberdade sexual e responder às muitas críticas sofridas por Anitta ao longo dos anos – que diminuíam suas conquistas e sua importância em virtude de um puritanismo barato e que, em pleno século XXI, não tem mais espaço entre nós. Como se não bastasse, a artista também é acompanhada pela clara química do rapper Brray e da cantora Bad Gyal.
4. “CRIA DE FAVELA”
Se há algo que Anitta sabe fazer de bem é construir peças musicais de mercadologia impagável e bastante efetiva – e esse é o caso da ótima “Cria de Favela”. Durante pouco menos de três minutos, a performer nos convida a voltar a seu lar em Honório Gurgel em uma exploração convicta do funk carioca, demarcado com batidas profundas e uma espécie de distorção promovida pela presença dançante e envolvente dos sintetizadores (apostando fichas no conhecido subgênero do pancadão da melhor maneira possível).
3. “LOSE YA BREATH”
Em ‘Funk Generation’, Anitta nos convida a uma viagem no tempo que espalha-se pelas múltiplas vertentes do gênero: logo de cara, com “Lose Ya Breath”, o público é envolvido em um impactante electro-funk que traz certas páginas emprestadas de Ayria (mais especificamente da track “Analog Trash”) para firmar uma amálgama com o EDM à medida que nos conduz por uma sensual e vibrante narrativa que nos arremessa direto para as pistas de dança.
2. “GRIP”
Nesse compilado de originais, é notável como as referências ao new-funk e ao funk 150-BPM aparecem com força e deixam claro o que podemos esperar ao longo de quinze breves faixas. Mas esse não é o caso de “Grip”: a faixa se apoia na distorção do clássico funk carioca ao incorporar pesados sintetizadores e breves menções ao trap – incluindo batidas muito bem demarcadas que digladiam com versos ostensivos sobre dinheiro e sexo da melhor maneira possível.
1. “FUNK RAVE”
O destaque principal do disco é destinado a “Funk Rave” – uma peça musical que, sem sombra de dúvida, é uma das melhores incursões da carreira de Anitta pela ousadia com a qual trabalha uma sucessão de estilos diferentes que convergem para um inebriante coquetel de synth-funk, funk 150-BPM e funk-trap cujo único crime é durar apenas dois minutos e meio.