domingo , 22 dezembro , 2024

‘Future State: Wonder Woman’ | A entrada do Folclore Brasileiro na Cultura Pop internacional

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Foi lançada hoje (5), nos EUA, a primeira HQ de “Future State: Wonder Woman“, que traz a brasileira Yara Flor no papel de Mulher-Maravilha. E olha… Que estreia! Na primeira de suas duas edições de introdução no Universo DC, a Amazona do Amazonas mencionou Tupã junto a Zeus, desceu a porrada num Boitatá e foi aconselhada pela Caipora, a Guardiã das Florestas. Tudo isso apenas na primeira edição.


Faz tempo que os estudiosos falam da riqueza do Folclore nacional e de como ele foi reduzido apenas a contos infantis e versões suavizadas de histórias e lendas que envolvem violência, sexo, brutalidade, traições, armações e criaturas muito, mas muito impressionantes. Enquanto a nossa cultura foi relegada a “coisa de criança” – muito por conta das incontáveis adaptações do clássico infantil de Monteiro Lobato: Sítio do Pica-Pau Amarelo -, o folclore nórdico, por exemplo, sempre foi vendido como algo incrível e “adulto”. Ao longo dos últimos anos, algumas obras nacionais tentaram vender o Folclore brasileiro como séries e filmes de terror, mas, apesar de serem incríveis, não conseguiram tanta atenção assim.




Agora, com a chegada de uma Mulher Maravilha brasileira. Veja bem, não é uma heroína secundária, é A MULHER MARAVILHA, que vai interagir com a Liga da Justiça e tudo mais, talvez seja a hora do Folclore nacional enfim ganhar a devida atenção. A DC vê tanto potencial na personagem que já encomendou uma série da heroína na CW. E com a declaração do supervisor da DC Films, Walter Hamada, de que o estúdio está a fim de expandir seu multiverso nas telonas, por que não sonhar com Yara Flor ganhando os cinemas num futuro próximo? Seria lindo ver o Folclore nacional sendo explorado nas TVs e nos cinemas, valorizando a cultura nacional e expondo seu real potencial para o Brasil e o mundo.

Na HQ, Yara está coletando os chifres das Hidras em plena floresta amazônica para tentar trocá-los com Hades, o deus do Submundo, pela alma de uma de suas irmãs. Junto a Jerry, seu Pégasus, ela derrota facilmente a Hidra, mas logo é interrompida pela Caipora que não quer permitir que a amazona realize a troca. O resto é spoiler. Mas podem acreditar: é muito empolgante ver o que o futuro reserva para Yara Flor e as referências folclóricas que ela carrega. Sabendo que tinha que fazer bonito nessas duas primeiras edições, a quadrinista Joëlle Jones mandou bem ao tratar o folclore brasileiro com muito respeito e aproveitando o potencial não explorado que ele apresenta para impulsionar a origem e a atitude badass da heroína brasileira.

Sobre o Future State

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Escrita por Joëlle Jones, quadrinista que já havia trabalhado com a Mulher-Gato e a Ms. Marvel, a minissérie Future State: Wonder Woman terá duas edições que vão introduzir a heroína Yara Flor no Universo DC. Nessa nova fase da editora, as histórias serão ambientadas a partir do ano 2025 e vão mostrar a chegada de novos heróis, sem necessariamente ter que matar ou aposentar os antigos. Ou seja, Diana Prince não precisou morrer para surgir Yara Flor. E a tendência é que esses novos personagens caiam no gosto dos fãs e passem a integrar edições regulares com muita frequência, quem sabe até mesmo ganhando revistas solo.

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Pedro Sobreirohttp://cinepop.com.br/
Jornalista apaixonado por entretenimento, com passagens por sites, revistas e emissoras como repórter, crítico e produtor.

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Faz tempo que os estudiosos falam da riqueza do Folclore nacional e de como ele foi reduzido apenas a contos infantis e versões suavizadas de histórias e lendas que envolvem violência, sexo, brutalidade, traições, armações e criaturas muito, mas muito impressionantes. Enquanto a nossa cultura foi relegada a “coisa de criança” – muito por conta das incontáveis adaptações do clássico infantil de Monteiro Lobato: Sítio do Pica-Pau Amarelo -, o folclore nórdico, por exemplo, sempre foi vendido como algo incrível e “adulto”. Ao longo dos últimos anos, algumas obras nacionais tentaram vender o Folclore brasileiro como séries e filmes de terror, mas, apesar de serem incríveis, não conseguiram tanta atenção assim.


Agora, com a chegada de uma Mulher Maravilha brasileira. Veja bem, não é uma heroína secundária, é A MULHER MARAVILHA, que vai interagir com a Liga da Justiça e tudo mais, talvez seja a hora do Folclore nacional enfim ganhar a devida atenção. A DC vê tanto potencial na personagem que já encomendou uma série da heroína na CW. E com a declaração do supervisor da DC Films, Walter Hamada, de que o estúdio está a fim de expandir seu multiverso nas telonas, por que não sonhar com Yara Flor ganhando os cinemas num futuro próximo? Seria lindo ver o Folclore nacional sendo explorado nas TVs e nos cinemas, valorizando a cultura nacional e expondo seu real potencial para o Brasil e o mundo.

Na HQ, Yara está coletando os chifres das Hidras em plena floresta amazônica para tentar trocá-los com Hades, o deus do Submundo, pela alma de uma de suas irmãs. Junto a Jerry, seu Pégasus, ela derrota facilmente a Hidra, mas logo é interrompida pela Caipora que não quer permitir que a amazona realize a troca. O resto é spoiler. Mas podem acreditar: é muito empolgante ver o que o futuro reserva para Yara Flor e as referências folclóricas que ela carrega. Sabendo que tinha que fazer bonito nessas duas primeiras edições, a quadrinista Joëlle Jones mandou bem ao tratar o folclore brasileiro com muito respeito e aproveitando o potencial não explorado que ele apresenta para impulsionar a origem e a atitude badass da heroína brasileira.

Sobre o Future State

Escrita por Joëlle Jones, quadrinista que já havia trabalhado com a Mulher-Gato e a Ms. Marvel, a minissérie Future State: Wonder Woman terá duas edições que vão introduzir a heroína Yara Flor no Universo DC. Nessa nova fase da editora, as histórias serão ambientadas a partir do ano 2025 e vão mostrar a chegada de novos heróis, sem necessariamente ter que matar ou aposentar os antigos. Ou seja, Diana Prince não precisou morrer para surgir Yara Flor. E a tendência é que esses novos personagens caiam no gosto dos fãs e passem a integrar edições regulares com muita frequência, quem sabe até mesmo ganhando revistas solo.

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