domingo , 22 dezembro , 2024

Game Of Thrones – Temp. 05 – Ep. 02

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OBSESSÃO OU OBSTINAÇÃO? O QUE OS MOVE?

 

Obsessão ou obstinação? O que move as personagens de Game Of Thrones – GoT? Boa parte das ações das personagens de maior destaque neste segundo ep. foram alimentadas pela obsessão ou pela obstinação, aí depende da sua simpatia pela figura. Os maiores destaques foram Arya (Maisie Williams), Brienne (Gwendoline Christie), Cersei (Lena Headey) e Daenerys (Emilia Clarke). Neste ep., elas tiveram uma postura entre a obsessão e a obstinação.



O ep. começou com a minha personagem favorita. Arya chegou à Cidade Livre de Braavos. A composição da sequência realçou a imponência da cidade, com especial destaque para o Colosso de Braavos. Ficamos tão embasbacados quanto a personagem. O capitão do navio a deixou às portas da Casa do Preto e Branco. Mas, não lhe abriram as portas. Logo, saberemos que o homem que negou o seu ingresso era, na verdade, Jaqen H’ghar (Tom Wlaschiha), com outro rosto. As cenas reforçaram que Arya retira força da sua obsessão.

Quem também se provou obsessiva – ou seria obstinada? – foi Brienne (Gwendoline Christie). Enquanto comiam em uma estalagem, Podrick (Daniel Portman) reconheceu Sansa (Sophie Tuerner). Brienne bem que tentou, mas as meias verdades de Baelish (Aidan Gillen) – quem diria que ele, um dia, diria (meias) verdades – conseguiram convencer Sansa a manter Brienne afastada. A sequência da perseguição de cavalos foi bastante interessante; o diálogo ao final, entre Podrick e Brienne, faz a gente ver o quanto ela não aceita a possibilidade do fracasso. A ambiguidade que Gwendoline Christie deu à cena não permite dizer se a personagem está obsecada e apenas recusa a reconhecer o seu fracasso ou se ela realmente é uma mulher obstinada.

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Game Of Thrones_S05_E02_2

Cersei (Lena Headey) é mesmo uma das piores, mas ela ama seus filhos, e tema pela vida de Myrcella (Nell Tiger Free). Apesar da postura de Doran Martell (Alexander Siddig), irmão de Oberyn e rei de Dorne, Myrcella corre perigo com Ellaria Sand (Indira Varma) cega de vingança. O diálogo entre Cersei e Jaime (Nikolaj Coster-Waldau) mostrou o seu lado mãe-obstinada; nessas horas, quase visto a camisa “I Love Cersei”. Mas, por sua obsessão pelo poder, fico com a camisa “I Hate Cersei”. Ela substituiu o pai no comando do títere Tommem Lannister (Dean-Charles Chapman).

Ainda na sua educação sentimental sobre como governar, confesso que minha visão sobre Daenerys (Emilia Clarke) mudou radicalmente. Até à sua performance às portas de Meereen, sempre achei que a Targaryen tinha um q de demagoga. Talvez isso seja influência do noticiário político brasileiro, mas, neste ep., ficou mais clara a integridade dela.

As cenas em Meereen foram uma aula sobre as dificuldades de se legitimar como líder. Não é nada fácil. Conciliar interesses, dosar corretamente severidade e bondade, perdão e punição. A cena do julgamento deixou claro que impor justiça sem legitimidade é algo extremamente difícil.

De alguma forma, Daenerys lembra-me Ned Stark (Sean Bean). Ambos são guiados por uma nobreza e um senso de justiça que, no caso de Ned, o levou à ruína. O desfecho de Daenerys dirá muito sobre a noção de justiça em Westeros.

Game Of Thrones_S05_E02_3

Ao norte, a Patrulha da Noite elegeu Jon Snow (Kit Harington) como seu novo líder. Antes, Stannis Baratheon (Stephen Dillane) havia lhe proposto deixar a Patrulha e unir-se a ele. Em troca, ele deixaria de ser um bastardo. Jon confessou para Sam (John Bardley) seu velho desejo de se tornar um Stark. Durante a eleição, Sam defendeu o nome de Jon, como o melhor para liderar o grupo. Por um voto (muito importante), Jon venceu.

Mais do que uma defesa, as palavras de Sam foram frutos da intimação. Ele não defendia apenas o nome de Jon Snow, mas dirigia-se para o próprio, lembrando-o da sua importância para a Patrulha. Sam percebeu que Jon ficou tentado a seguir a proposta de Stannis. Sem dúvida, Sam é um obstinado.

P.S.: Foi muito bom rever Bronn (Jerome Flynn). Ele se unirá a Jamie na missão de resgate de Myrcella.

Game Of Thrones_S05_E02_4

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Obsessão ou obstinação? O que move as personagens de Game Of Thrones – GoT? Boa parte das ações das personagens de maior destaque neste segundo ep. foram alimentadas pela obsessão ou pela obstinação, aí depende da sua simpatia pela figura. Os maiores destaques foram Arya (Maisie Williams), Brienne (Gwendoline Christie), Cersei (Lena Headey) e Daenerys (Emilia Clarke). Neste ep., elas tiveram uma postura entre a obsessão e a obstinação.

O ep. começou com a minha personagem favorita. Arya chegou à Cidade Livre de Braavos. A composição da sequência realçou a imponência da cidade, com especial destaque para o Colosso de Braavos. Ficamos tão embasbacados quanto a personagem. O capitão do navio a deixou às portas da Casa do Preto e Branco. Mas, não lhe abriram as portas. Logo, saberemos que o homem que negou o seu ingresso era, na verdade, Jaqen H’ghar (Tom Wlaschiha), com outro rosto. As cenas reforçaram que Arya retira força da sua obsessão.

Quem também se provou obsessiva – ou seria obstinada? – foi Brienne (Gwendoline Christie). Enquanto comiam em uma estalagem, Podrick (Daniel Portman) reconheceu Sansa (Sophie Tuerner). Brienne bem que tentou, mas as meias verdades de Baelish (Aidan Gillen) – quem diria que ele, um dia, diria (meias) verdades – conseguiram convencer Sansa a manter Brienne afastada. A sequência da perseguição de cavalos foi bastante interessante; o diálogo ao final, entre Podrick e Brienne, faz a gente ver o quanto ela não aceita a possibilidade do fracasso. A ambiguidade que Gwendoline Christie deu à cena não permite dizer se a personagem está obsecada e apenas recusa a reconhecer o seu fracasso ou se ela realmente é uma mulher obstinada.

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Cersei (Lena Headey) é mesmo uma das piores, mas ela ama seus filhos, e tema pela vida de Myrcella (Nell Tiger Free). Apesar da postura de Doran Martell (Alexander Siddig), irmão de Oberyn e rei de Dorne, Myrcella corre perigo com Ellaria Sand (Indira Varma) cega de vingança. O diálogo entre Cersei e Jaime (Nikolaj Coster-Waldau) mostrou o seu lado mãe-obstinada; nessas horas, quase visto a camisa “I Love Cersei”. Mas, por sua obsessão pelo poder, fico com a camisa “I Hate Cersei”. Ela substituiu o pai no comando do títere Tommem Lannister (Dean-Charles Chapman).

Ainda na sua educação sentimental sobre como governar, confesso que minha visão sobre Daenerys (Emilia Clarke) mudou radicalmente. Até à sua performance às portas de Meereen, sempre achei que a Targaryen tinha um q de demagoga. Talvez isso seja influência do noticiário político brasileiro, mas, neste ep., ficou mais clara a integridade dela.

As cenas em Meereen foram uma aula sobre as dificuldades de se legitimar como líder. Não é nada fácil. Conciliar interesses, dosar corretamente severidade e bondade, perdão e punição. A cena do julgamento deixou claro que impor justiça sem legitimidade é algo extremamente difícil.

De alguma forma, Daenerys lembra-me Ned Stark (Sean Bean). Ambos são guiados por uma nobreza e um senso de justiça que, no caso de Ned, o levou à ruína. O desfecho de Daenerys dirá muito sobre a noção de justiça em Westeros.

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Ao norte, a Patrulha da Noite elegeu Jon Snow (Kit Harington) como seu novo líder. Antes, Stannis Baratheon (Stephen Dillane) havia lhe proposto deixar a Patrulha e unir-se a ele. Em troca, ele deixaria de ser um bastardo. Jon confessou para Sam (John Bardley) seu velho desejo de se tornar um Stark. Durante a eleição, Sam defendeu o nome de Jon, como o melhor para liderar o grupo. Por um voto (muito importante), Jon venceu.

Mais do que uma defesa, as palavras de Sam foram frutos da intimação. Ele não defendia apenas o nome de Jon Snow, mas dirigia-se para o próprio, lembrando-o da sua importância para a Patrulha. Sam percebeu que Jon ficou tentado a seguir a proposta de Stannis. Sem dúvida, Sam é um obstinado.

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