Um filme vencedor de 6 Oscar, com 97% de aprovação da imprensa especializada, com quase US$ 400 milhões em caixa ao redor do mundo e um dos favoritos de todos os tempos na opinião do grande público só teria motivos para comemorar, certo? Errado se este filme for Mad Max: Estrada da Fúria, e seu diretor for George Miller.
O consagrado cineasta de 72 anos está, ao lado de sua produtora, processando o estúdio responsável por seu último filme, a Warner Bros., por não lhe pagar o bônus prometido pelo filme. O que acontece é que no contrato de Miller com a Warner constava que se o diretor entregasse a obra dentro do orçamento pré-estipulado de US$ 175 milhões, iria receber US$ 7 milhões a mais. Como os custos para o filme ultrapassaram o valor, a Warner cumpriu o contrato e não pagou Miller a mais.
Porém, Miller e sua produtora entraram com um processo em setembro contra o estúdio, afirmando que o valor excedente do orçamento ocorreu devido à decisões, mudanças e novas exigências da própria Warner, o que culminou em atrasos, custos adicionais e despesas para o filme, terminando por elevar o valor. Segundo os advogados de Miller e sua companhia, se tal valor adicional das mudanças exigidas pela Warner fosse subtraído do total, o filme estaria dentro do contrato e do valor estipulado.
E agora? Quem está com a razão? Esperamos que isso não afete a vontade de ambas as partes em realizar novos filmes da franquia Mad Max, os quais Miller diz já ter mais dois em mente. Imagina Mad Max sem Miller?