quarta-feira , 20 novembro , 2024

George R. R. Martin DETONA a representação dos dragões em ‘A Casa do Dragão’

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George R. R. Martin, autor da saga “As Crônicas de Gelo e Fogo” e do livro “Fogo e Sangue”, que serve de base para a sérieA Casa do Dragão, recorreu ao seu blog para criticar uma mudança feita na série em relação à representação dos dragões.

O autor se manifestou contra o fato de o brasão da família Targaryen na série apresentar o dragão com quatro patas, quando em seus livros, as criaturas possuem apenas duas patas e duas asas.



Em seu texto, Martin explica que ao criar seus dragões, ele os idealizou como criaturas realistas e críveis, inspirando-se em animais como pássaros, morcegos e pterossauros, que possuem apenas duas patas e asas grandes para voar. Dragões com quatro patas, segundo ele, só existiriam na heráldica, e nenhum animal real possui seis membros.

“Em A CANÇÃO DE GELO E FOGO, eu quis misturar a maravilha da fantasia épica com a crueza da melhor ficção histórica. Há magia no meu mundo, sim… mas muito menos do que se encontra na maioria das fantasias. (A Terra-média de Tolkien era relativamente baixa em magia também, e eu segui o exemplo do mestre). Eu queria que Westeros parecesse real, evocasse as Cruzadas, a Guerra dos Cem Anos e as Guerras das Rosas tanto quanto JRRT com seus hobbits e anéis mágicos”, ele explicou.

“Eu teria dragões, sim… em parte por causa da minha querida amiga, a falecida Phyllis Eisenstein, uma maravilhosa fantasista e escritora de ficção científica por mérito próprio, agora infelizmente perdida… mas eu queria que meus dragões fossem tão reais e críveis quanto tal criatura poderia ser. Eu projetei meus dragões com muito cuidado. Eles voam e cospem fogo, sim, esses traços me pareceram essenciais. Eles têm duas pernas (não quatro, nunca quatro) e duas asas. Asas GRANDES. Muitos dragões de fantasia têm essas asas pequeninas que nunca levantariam uma criatura desse tipo do chão. E apenas duas pernas; as asas são as patas dianteiras. Dragões de quatro patas existem apenas na heráldica. Nenhum animal que já viveu na Terra teve seis membros. Pássaros têm duas pernas e duas asas, morcegos o mesmo, idem pterossauros e outros dinossauros voadores, etc”, declarou.

Como os dragões existem no mundo de Westeros, o brasão Targaryen em seus livros também os representa com duas patas. “Dragões EXISTEM no mundo de Westeros, no entanto, então meus próprios heraldos não tinham essa desculpa. Portanto, em meus livros, o brasão Targaryen tem duas pernas, como deveria. Por que qualquer Westerosi colocaria quatro patas em um dragão, quando poderia olhar para o real e ver seus membros?”

Martin ressalta que, embora o brasão Targaryen na série tenha o número correto de patas, ele ainda não é anatomicamente preciso. “Deve-se destacar que, embora o brasão Targaryen tenha o número correto de pernas (duas), não é exatamente anatomicamente correto. As asas são muito pequenas em comparação com o corpo, e é claro que nenhum dragão tem três cabeças. Esse detalhe é puramente simbólico, destinado a refletir Aegon, o Conquistador, e suas duas irmãs”.

O autor revela que, nas primeiras temporadas de Game of Thrones, a representação dos dragões no brasão estava correta, com duas patas. “Para sua informação, os programas acertaram pela metade (ambos). GAME OF THRONES nos deu os sigilos corretos de duas pernas nas primeiras quatro temporadas e na maior parte da quinta, mas quando a frota de Dany apareceu, todas as velas mostravam dragões de quatro patas. Alguém foi descuidado, eu acho. Ou alguém abriu um livro de heráldica e leu o suficiente para estragar tudo. Um pouco de conhecimento é uma coisa perigosa”.

Em A Casa do Dragão, segundo ele, a equipe optou por manter a coerência com Game of Thrones, mas utilizando o brasão errado com quatro patas, o que gerou seu desagrado. “Um par de anos depois, A Casa do Dragão decidiu que a heráldica deveria ser consistente com GAME OF THRONES… mas eles foram com o brasão ruim em vez do bom. O som que você ouviu foi eu gritando “não, não, não”. Essas malditas pernas extras até se enfiaram nas capas dos meus livros, apesar das minhas objeções veementes”.

Certo

casa do dragao

errado

casa do dragao

Confira e siga o CinePOP no Youtube:

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Vale lembrar que o segundo episódio será lançado no dia 23 de junho.

Confira o cronograma de exibição dos próximos capítulos:

Calendário de episódios da série "A Casa do Dragão".

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Lembrando que a 2ª temporada de ‘A Casa do Dragão‘ será mais curta que a anterior, como oito episódios em vez de 10, o que deixou os fãs bem chateados.

No final da primeira temporada, Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy) deveria se tornar a governante legítima dos Sete Reinos, tendo sido nomeada por seu falecido pai, o Rei Viserys (Paddy Constantine). Infelizmente, as coisas dão errado quando a Rainha Alicent (Olivia Cooke) coroa seu filho, Aegon (Tom Glynn-Carney) como o novo rei. A temporada termina com um dos filhos de Alicent matando um dos filhos de Rhaenyra, essencialmente iniciando uma guerra que deverá florescer nos próximos episódios.

A história é ambientada 200 anos antes dos eventos de ‘Game of Thrones‘ e acompanha os ancestrais da Daenerys enquanto a Casa Targaryen entra em colapso. O enredo é baseado no romance Fogo & Sangue, de George R.R. Martin, que também entra como criador ao lado de Ryan J. Condal.

O elenco conta com Olivia Cooke, que interpreta Alicent Hightower, a bela filha da Mão do Rei; Emma D’Arcy é a Princesa Rhaenyra Targaryen, a filha mais velha de Viserys; Matt Smith é o Príncipe Daemon Targaryen, irmão mais novo do Rei; Paddy Considine é o Rei Viserys; Fabien Frankel é Ser Criston Cole, membro da guarda do Rei Viserys I Targaryen; Rhys Ifans é Otto Hightower, a Mão do Rei; Steve Toussaint é Lorde Corlys Velaryon, a Serpente do Mar; Eve Best é a princesa Rhaenys Velaryon; Sonoya Mizuno é Mysaria, uma das aliadas mais confiáveis (e mais improváveis) do Príncipe Daemon Targaryen, herdeiro ao trono; Graham McTavish é Harrold Westerling; e Milly AlcockEmily Carey interpretam as jovens Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower, respectivamente.

A Casa do Dragão,George R. R. Martin

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O autor se manifestou contra o fato de o brasão da família Targaryen na série apresentar o dragão com quatro patas, quando em seus livros, as criaturas possuem apenas duas patas e duas asas.

Em seu texto, Martin explica que ao criar seus dragões, ele os idealizou como criaturas realistas e críveis, inspirando-se em animais como pássaros, morcegos e pterossauros, que possuem apenas duas patas e asas grandes para voar. Dragões com quatro patas, segundo ele, só existiriam na heráldica, e nenhum animal real possui seis membros.

“Em A CANÇÃO DE GELO E FOGO, eu quis misturar a maravilha da fantasia épica com a crueza da melhor ficção histórica. Há magia no meu mundo, sim… mas muito menos do que se encontra na maioria das fantasias. (A Terra-média de Tolkien era relativamente baixa em magia também, e eu segui o exemplo do mestre). Eu queria que Westeros parecesse real, evocasse as Cruzadas, a Guerra dos Cem Anos e as Guerras das Rosas tanto quanto JRRT com seus hobbits e anéis mágicos”, ele explicou.

“Eu teria dragões, sim… em parte por causa da minha querida amiga, a falecida Phyllis Eisenstein, uma maravilhosa fantasista e escritora de ficção científica por mérito próprio, agora infelizmente perdida… mas eu queria que meus dragões fossem tão reais e críveis quanto tal criatura poderia ser. Eu projetei meus dragões com muito cuidado. Eles voam e cospem fogo, sim, esses traços me pareceram essenciais. Eles têm duas pernas (não quatro, nunca quatro) e duas asas. Asas GRANDES. Muitos dragões de fantasia têm essas asas pequeninas que nunca levantariam uma criatura desse tipo do chão. E apenas duas pernas; as asas são as patas dianteiras. Dragões de quatro patas existem apenas na heráldica. Nenhum animal que já viveu na Terra teve seis membros. Pássaros têm duas pernas e duas asas, morcegos o mesmo, idem pterossauros e outros dinossauros voadores, etc”, declarou.

Como os dragões existem no mundo de Westeros, o brasão Targaryen em seus livros também os representa com duas patas. “Dragões EXISTEM no mundo de Westeros, no entanto, então meus próprios heraldos não tinham essa desculpa. Portanto, em meus livros, o brasão Targaryen tem duas pernas, como deveria. Por que qualquer Westerosi colocaria quatro patas em um dragão, quando poderia olhar para o real e ver seus membros?”

Martin ressalta que, embora o brasão Targaryen na série tenha o número correto de patas, ele ainda não é anatomicamente preciso. “Deve-se destacar que, embora o brasão Targaryen tenha o número correto de pernas (duas), não é exatamente anatomicamente correto. As asas são muito pequenas em comparação com o corpo, e é claro que nenhum dragão tem três cabeças. Esse detalhe é puramente simbólico, destinado a refletir Aegon, o Conquistador, e suas duas irmãs”.

O autor revela que, nas primeiras temporadas de Game of Thrones, a representação dos dragões no brasão estava correta, com duas patas. “Para sua informação, os programas acertaram pela metade (ambos). GAME OF THRONES nos deu os sigilos corretos de duas pernas nas primeiras quatro temporadas e na maior parte da quinta, mas quando a frota de Dany apareceu, todas as velas mostravam dragões de quatro patas. Alguém foi descuidado, eu acho. Ou alguém abriu um livro de heráldica e leu o suficiente para estragar tudo. Um pouco de conhecimento é uma coisa perigosa”.

Em A Casa do Dragão, segundo ele, a equipe optou por manter a coerência com Game of Thrones, mas utilizando o brasão errado com quatro patas, o que gerou seu desagrado. “Um par de anos depois, A Casa do Dragão decidiu que a heráldica deveria ser consistente com GAME OF THRONES… mas eles foram com o brasão ruim em vez do bom. O som que você ouviu foi eu gritando “não, não, não”. Essas malditas pernas extras até se enfiaram nas capas dos meus livros, apesar das minhas objeções veementes”.

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No final da primeira temporada, Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy) deveria se tornar a governante legítima dos Sete Reinos, tendo sido nomeada por seu falecido pai, o Rei Viserys (Paddy Constantine). Infelizmente, as coisas dão errado quando a Rainha Alicent (Olivia Cooke) coroa seu filho, Aegon (Tom Glynn-Carney) como o novo rei. A temporada termina com um dos filhos de Alicent matando um dos filhos de Rhaenyra, essencialmente iniciando uma guerra que deverá florescer nos próximos episódios.

A história é ambientada 200 anos antes dos eventos de ‘Game of Thrones‘ e acompanha os ancestrais da Daenerys enquanto a Casa Targaryen entra em colapso. O enredo é baseado no romance Fogo & Sangue, de George R.R. Martin, que também entra como criador ao lado de Ryan J. Condal.

O elenco conta com Olivia Cooke, que interpreta Alicent Hightower, a bela filha da Mão do Rei; Emma D’Arcy é a Princesa Rhaenyra Targaryen, a filha mais velha de Viserys; Matt Smith é o Príncipe Daemon Targaryen, irmão mais novo do Rei; Paddy Considine é o Rei Viserys; Fabien Frankel é Ser Criston Cole, membro da guarda do Rei Viserys I Targaryen; Rhys Ifans é Otto Hightower, a Mão do Rei; Steve Toussaint é Lorde Corlys Velaryon, a Serpente do Mar; Eve Best é a princesa Rhaenys Velaryon; Sonoya Mizuno é Mysaria, uma das aliadas mais confiáveis (e mais improváveis) do Príncipe Daemon Targaryen, herdeiro ao trono; Graham McTavish é Harrold Westerling; e Milly AlcockEmily Carey interpretam as jovens Rhaenyra Targaryen e Alicent Hightower, respectivamente.

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