Depois que o Senado Federal aprovou a lei para que serviços como a Netflix entrassem na regra de aquisição de “Imposto sobre Serviços de qualquer natureza” (ISS), o presidente Michel Temer estuda cobrar uma nova taxa – dessa vez através da Ancine (Agência Nacional do Cinema).
Segundo o jornalista Ricardo Feltrin, o governo quer tachear a Netflix um imposto conhecido como “Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional” (Condecine).
A taxa é cobrada de produtoras e distribuidoras de conteúdo no país, que tem que pagar em torno de R$ 7 mil por cada produção estrangeira com duração superior a 50 minutos (filmes, documentários, séries).
Como a Netflix disponibiliza centenas de título em seu catalogo, especula-se que a empresa terá que pagar em torno de R$ 300 milhões em taxas da Condecine.
Com isso, o valor da assinatura deve subir a níveis orbitantes e ameaçar a empresa de se retirar do Brasil.
O último reajuste da Netflix foi em Maio de 2014. Na época, o plano básico foi reajustado para R$ 19,90 mensais (antes, o valor era R$ 16,90, um aumento de cerca de 17,75%). O padrão subiu de R$ 19,90 para R$ 22,90 por mês, e o serviço Premium (que oferece resolução 4K a até 4 telas ligadas simultaneamente) subiu de R$ 26,90 para R$ 29,90 mensais.
Confira os valores:
A Netflix é o principal serviço de TV por Internet do mundo, com mais de 37 milhões assinantes em 40 países assistindo a mais de um bilhão de horas de filmes, séries de TV e produções originais por mês.
Por um preço mensal baixo, o assinante Netflix pode assistir a quantos filmes e séries quiser, quando e onde quiser, em praticamente qualquer tela com conexão com ou sem a Internet. O assinante pode assistir, pausar e voltar a assistir a um título sem comerciais e sem compromisso.