sábado , 2 novembro , 2024

Grace and Frankie | 5 motivos para assistir a essa INCRÍVEL série

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Nas últimas semanas, nos despedimos com tristeza da incrível e aclamada série Grace and Frankie, da Netflix.

Estrelada pelas icônicas Jane FondaLily Tomlin, a produção se estendeu por sete temporadas e conquistou um fiel público que se divertiu com as aventuras surreais das duas personagens principais – duas mulheres divorciadas que não se gostavam nem um pouco e que se tornaram melhores amigas logo na terceira idade.

Os episódios finais nos deixaram com um gostinho agridoce, não por terminarem com grandiosidade essa jornada maravilhosa, mas por sabermos que não poderemos retornar daqui a algum tempo para vê-las em ação. E, se você ainda não conhece a série, não tem ideia do que está perdendo.

Pensando nisso, resolvemos fazer uma breve matéria elencando 5 motivos para você assistir a Grace and Frankie na Netflix.

Confira:

5. A HISTÓRIA

Grace and Frankie parece como qualquer outra sitcom da última década, mas é muito mais do que isso: a história acompanha as duas personagens titulares, vividas respectivamente por Fonda e Tomlin, que não gostam uma da outra, mas observam impotentes suas vidas se cruzarem por uma artimanha do destino.

Depois de receberem a chocante notícia de que seus maridos, na verdade, são gays e estão se relacionando há quase duas décadas, ambas enfrentam um penoso divórcio e são obrigadas a dividir uma casa de praia, enfrentando suas próprias personalidades conflitantes até perceberem que só tem uma a outra e que, na verdade, elas têm muito mais em comum do que parece. Envolvendo-se em situações desde planos empresariais a tráfico de drogas, é essa relação hilária e tocante que nos chama a atenção desde o episódio piloto.

4. O ELENCO COADJUVANTE

Honestamente, não ficaríamos nem um pouco tristes se Fonda e Tomlin fossem as únicas atrizes a estrelar a série – mas os criadores Marta KauffmanHoward J. Morris construíram personagens coadjuvantes tão complexos e envolventes que fica difícil imaginar a sitcom sem eles.

Temos, por exemplo, Martin SheenSam Waterston como Robert e Sol, os ex-maridos de Grace e Frankie que revelaram ser gays e estar tendo um caso um com o outro – ambos trabalhando no ramo da advocacia antes de perceberem que têm sonhos maiores que o mero conforto financeiro; temos Brooklyn Decker interpretando Mallory, filha de Robert e Grace, que lida com um casamento fracassado e com uma família que não para de crescer; e June Diane Raphael como Brianna, uma das melhores anti-heroínas da televisão contemporânea que também carrega um dos arcos mais bem arquitetados da série.

3. OS TEMAS

Falar sobre os temas discorridos Grace and Frankie merece um artigo único, mas tentaremos resumir aqui algumas das várias reflexões que os episódios trazem às telinhas – cortesia de Kauffman, Morris e um incrível time criativo.

sitcom merece aplausos por quebrar tabus sobre idade e colocar em xeque uma prática extremamente preconceituosa que é conhecida como etarismo – cuja principal ideia é diminuir as necessidades e os desejos dos idosos. Em vários dos capítulos, Grace e Frankie se sentem tratadas com indulgência e condescendência e percebem que precisam usar suas vozes para ajudar a comunidade a que pertencem. Como se não bastasse, também temos incursões que falam sobre positividade corporal e sexual, homossexualidade na terceira idade, o medo do abandono e da morte, alcoolismo e reabilitação, adoção, maternidade, as múltiplas estruturas familiares da sociedade e muitos outros – tudo regado a boas doses de humor e de drama.

2. JOAN MARGARET

Pode parece estranho destinarmos um tópico para esta personagem, mas Millicent Martin fez um trabalho impecável ao encarnar a hilária e bizarra Joan Margaret.

A personagem aparece pela primeira vez como secretária do escritório de advocacia de Sol e Robert – mas sua idade a impede de continuar trabalhando como gostaria e ela cruza caminho com Grace e Frankie. No meio do caminho, descobrimos uma personalidade totalmente enlouquecida que a arrasta para o empreendedorismo das protagonistas e até mesmo a se envolver com um velho golpista para renovar o visto para não ser deportada para seu país natal.

1. GRACE E FRANKIE

Ora, você não esperava outro motivo no primeiro lugar da lista, certo?

Os grandes nomes por trás da sitcom são nosso principal foco de atenção e, se afastando do costumeiro retrato de pessoas mais velhas, mergulham em arcos de vivacidade tão bem construídos que chega ser difícil não se encantar pelas duas. Fonda e Tomlin desfrutam de uma química inigualável nas telinhas e transportam uma amizade de anos com magnificência e fluidez invejáveis – não é surpresa, pois, que tenham sido indicadas inúmeras vezes ao Emmy Awards por suas performances.

Apesar de diferentes, Grace e Frankie foram unidas pelo destino, como já mencionado alguns parágrafos acima, e aprenderam a conviver com as próprias diferentes – percebendo que, mesmo idosas, ainda têm muito a aprender e a amadurecer. Grace, por exemplo, deixou de lado sua marca de cosméticos e produtos de beleza para investir esforços em produtos mais úteis para mulheres e pessoas mais velhas; Frankie, por sua vez, teve de cortar laços com sua família para se redescobrir ao lado de quem se tornaria sua melhor amiga e confidente.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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Estrelada pelas icônicas Jane FondaLily Tomlin, a produção se estendeu por sete temporadas e conquistou um fiel público que se divertiu com as aventuras surreais das duas personagens principais – duas mulheres divorciadas que não se gostavam nem um pouco e que se tornaram melhores amigas logo na terceira idade.

Os episódios finais nos deixaram com um gostinho agridoce, não por terminarem com grandiosidade essa jornada maravilhosa, mas por sabermos que não poderemos retornar daqui a algum tempo para vê-las em ação. E, se você ainda não conhece a série, não tem ideia do que está perdendo.

Pensando nisso, resolvemos fazer uma breve matéria elencando 5 motivos para você assistir a Grace and Frankie na Netflix.

Confira:

5. A HISTÓRIA

Grace and Frankie parece como qualquer outra sitcom da última década, mas é muito mais do que isso: a história acompanha as duas personagens titulares, vividas respectivamente por Fonda e Tomlin, que não gostam uma da outra, mas observam impotentes suas vidas se cruzarem por uma artimanha do destino.

Depois de receberem a chocante notícia de que seus maridos, na verdade, são gays e estão se relacionando há quase duas décadas, ambas enfrentam um penoso divórcio e são obrigadas a dividir uma casa de praia, enfrentando suas próprias personalidades conflitantes até perceberem que só tem uma a outra e que, na verdade, elas têm muito mais em comum do que parece. Envolvendo-se em situações desde planos empresariais a tráfico de drogas, é essa relação hilária e tocante que nos chama a atenção desde o episódio piloto.

4. O ELENCO COADJUVANTE

Honestamente, não ficaríamos nem um pouco tristes se Fonda e Tomlin fossem as únicas atrizes a estrelar a série – mas os criadores Marta KauffmanHoward J. Morris construíram personagens coadjuvantes tão complexos e envolventes que fica difícil imaginar a sitcom sem eles.

Temos, por exemplo, Martin SheenSam Waterston como Robert e Sol, os ex-maridos de Grace e Frankie que revelaram ser gays e estar tendo um caso um com o outro – ambos trabalhando no ramo da advocacia antes de perceberem que têm sonhos maiores que o mero conforto financeiro; temos Brooklyn Decker interpretando Mallory, filha de Robert e Grace, que lida com um casamento fracassado e com uma família que não para de crescer; e June Diane Raphael como Brianna, uma das melhores anti-heroínas da televisão contemporânea que também carrega um dos arcos mais bem arquitetados da série.

3. OS TEMAS

Falar sobre os temas discorridos Grace and Frankie merece um artigo único, mas tentaremos resumir aqui algumas das várias reflexões que os episódios trazem às telinhas – cortesia de Kauffman, Morris e um incrível time criativo.

sitcom merece aplausos por quebrar tabus sobre idade e colocar em xeque uma prática extremamente preconceituosa que é conhecida como etarismo – cuja principal ideia é diminuir as necessidades e os desejos dos idosos. Em vários dos capítulos, Grace e Frankie se sentem tratadas com indulgência e condescendência e percebem que precisam usar suas vozes para ajudar a comunidade a que pertencem. Como se não bastasse, também temos incursões que falam sobre positividade corporal e sexual, homossexualidade na terceira idade, o medo do abandono e da morte, alcoolismo e reabilitação, adoção, maternidade, as múltiplas estruturas familiares da sociedade e muitos outros – tudo regado a boas doses de humor e de drama.

2. JOAN MARGARET

Pode parece estranho destinarmos um tópico para esta personagem, mas Millicent Martin fez um trabalho impecável ao encarnar a hilária e bizarra Joan Margaret.

A personagem aparece pela primeira vez como secretária do escritório de advocacia de Sol e Robert – mas sua idade a impede de continuar trabalhando como gostaria e ela cruza caminho com Grace e Frankie. No meio do caminho, descobrimos uma personalidade totalmente enlouquecida que a arrasta para o empreendedorismo das protagonistas e até mesmo a se envolver com um velho golpista para renovar o visto para não ser deportada para seu país natal.

1. GRACE E FRANKIE

Ora, você não esperava outro motivo no primeiro lugar da lista, certo?

Os grandes nomes por trás da sitcom são nosso principal foco de atenção e, se afastando do costumeiro retrato de pessoas mais velhas, mergulham em arcos de vivacidade tão bem construídos que chega ser difícil não se encantar pelas duas. Fonda e Tomlin desfrutam de uma química inigualável nas telinhas e transportam uma amizade de anos com magnificência e fluidez invejáveis – não é surpresa, pois, que tenham sido indicadas inúmeras vezes ao Emmy Awards por suas performances.

Apesar de diferentes, Grace e Frankie foram unidas pelo destino, como já mencionado alguns parágrafos acima, e aprenderam a conviver com as próprias diferentes – percebendo que, mesmo idosas, ainda têm muito a aprender e a amadurecer. Grace, por exemplo, deixou de lado sua marca de cosméticos e produtos de beleza para investir esforços em produtos mais úteis para mulheres e pessoas mais velhas; Frankie, por sua vez, teve de cortar laços com sua família para se redescobrir ao lado de quem se tornaria sua melhor amiga e confidente.

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Thiago Nollahttps://www.editoraviseu.com.br/a-pedra-negra-prod.html
Em contato com as artes em geral desde muito cedo, Thiago Nolla é jornalista, escritor e drag queen nas horas vagas. Trabalha com cultura pop desde 2015 e é uma enciclopédia ambulante sobre divas pop (principalmente sobre suas musas, Lady Gaga e Beyoncé). Ele também é apaixonado por vinho, literatura e jogar conversa fora.

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