domingo , 22 dezembro , 2024

‘Guerra Civil’ e os Filmes de Futuros Distópicos Assustadoramente REAIS!

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Guerra Civil’ é o mais recente trabalho do diretor Alex Garland, que já está em exibição nos cinemas. O filme, que conta com nosso tesouro nacional Wagner Moura no elenco, vem arrancando elogios da imprensa especializada pelo mundo, com os críticos o enaltecendo como um dos melhores longas de 2024. Muitos chegam a afirmar que ele estará presente na lista dos melhores do ano, mesmo tendo sido lançado nos primeiros meses de 2024.

O que todos afirmam também é que ‘Guerra Civil’ apresenta uma visão assustadora de um futuro não muito distante. O que mais impressiona nesse caso é o quão real soa, como uma previsão de para onde nossa sociedade pode caminhar nos próximos anos se as coisas continuarem tão polarizadas. Pensando nesse tema, resolvemos dar uma olhada em filmes que apresentam futuros distópicos, que como bons exemplares de ficção científica apenas espelham o que a sociedade da época poderia se tornar. O mais assustador é que quase todas estas previsões seguem mais atuais do que nunca. Confira abaixo.



Guerra Civil

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Considerado pelos críticos um dos melhores filmes de 2024, ‘Guerra Civil’ traz uma realidade perturbadora, na qual os EUA foram divididos em quatro facções que estão em guerra entre si. Muito como a Guerra Civil Americana de 1861, ou Guerra da Secessão, conflito que durou quatro anos e dividiu o país entre escravistas (o sul) e os abolicionistas (o norte), trazendo muita morte e destruição; o filme ‘Guerra Civil’ é incômodo por tocar na ferida, mostrando como a intolerância política e visões tão destoantes podem ser nocivas para a sociedade. Isso não ocorre apenas nos EUA, mas no Brasil e também no mundo.

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Mad Max 2

Aqui o assunto não são visões políticas entre esquerda e direita que destrói a sociedade, mas a guerra por recursos naturais, como o petróleo, que vira combustível. Esse assunto também segue atual, mas hoje existe uma forte impulsão para fontes mais limpas de energia – algo impensado e não previsto nas décadas passadas, como veículos elétricos. O primeiro ‘Mad Max’ (1979) aborda mais a questão da violência urbana, com as gangues tomando conta e deixando a força policial e a ordem impotentes.

Já a continuação de 1981 eleva o jogo a outro patamar. Aqui, o mundo já está destruído por guerras e o que restou da sociedade vive sem lei, em busca dos recursos que remanesceram para sobreviver. Nessa nova sociedade selvagem, o combustível é escasso, e o bem mais precioso. É desta ideia que a franquia se alimenta até hoje, do modelo do segundo filme, que será também a base para o derivado ‘Furiosa’, a ser lançado em 2024.

O Exterminador do Futuro

Outro tópico que o cinema previu com muita antecedência foi a discussão sobre inteligência artificial. Nos últimos anos, a ciência avançou muito nessa questão, com programas de computador cada vez mais inteligentes, capazes de simular a voz humana, criar obras de arte, e até mesmo pensar usando algoritmos. É algo assustadoramente avançado e que precisamos ter muito cuidado. Quem dirá como vai ser daqui a dez anos nesse sentido? O que o diretor James Cameron anteviu lá atrás, há 40 anos com o primeiro ‘O Exterminador do Futuro’ foi uma insurreição destes seres artificiais, na qual as máquinas iriam tomar o controle do planeta através da inteligência artificial, e entrariam em guerra dizimando a raça humana. E quem sabe as máquinas estão certas, já que os humanos, apesar de criarem coisas maravilhosas, são capazes também de guerra e destruição.

1984

Outra produção cinematográfica distópica que está completando 40 anos de sua estreia é a versão para o cinema do clássico livro de George Owell, ‘1984’ – que infelizmente segue mais atual do que nunca. Extremamente importante para compreendermos para onde a sociedade pode caminhar nos próximos anos, o livro foi um prenúncio escrito ainda em 1949. Na trama passado no futuro, os EUA vivem em um governo totalitário, onde o direito de ir e vir, e do livre pensamento há muito se extinguiu.

A sociedade é uma ditadura, onde o cidadão é vigiado a todo momento, sem o direito sequer de se relacionar amorosamente com quem bem entender. Nesse contexto, a função do protagonista Winston Smith (John Hurt) é reescrever a história ao bel prazer de quem está no poder, assim eliminando qualquer registro do que verdadeiramente se passou no mundo. Bem real, não é? Em especial quando falamos de negacionistas do Holocausto ou Terra planistas que ignoram completamente a ciência. ‘1984– o filme – está disponível na Amazon Prime Video.

Fahrenheit 451

Uma produção original da HBO lançada em 2018, aqui também temos a adaptação de um livro clássico de ficção científica, que fala sobre um futuro distópico de forma assustadoramente real, reflexo de nossa sociedade. Escrito por Ray Bradbury em 1953, a primeira versão foi para o cinema em 1966, dirigida por François Truffaut. De certa forma, ‘Fahrenheit 451’ guarda muitas semelhanças com ‘1984’, e fala sobre um futuro de governo totalitário que deseja apagar a história, a reescrevendo a seu próprio modo, além de eliminar qualquer traço de pensamento livre onde o cidadão possa se opor ao que esses ditadores considerem o certo. É a demolição da democracia. E a propagação das fake news em massa. Aqui, os bombeiros são a força policial, cuja função é queimar livros e extinguir a cultura. Porém, um bombeiro começa a questionar sua função.

Brazil – O Filme

Se tivéssemos que definir ‘Brazil’, de 1985, dirigido por Terry Gilliam, em seu futuro distópico em uma palavra, ela seria “burocracia”. Mais uma vez, temos um governo ditatorial, onde qualquer pensamento contrário ao daqueles no poder é punido com a morte. Nessa realidade assustadora encontramos o protagonista Sam Lowry (Jonathan Pryce), um burocrata cujo trabalho enfadonho consiste em ser apenas um mecanismo em uma grande engrenagem, realizando uma função sem sentido e repetitiva, desperdiçando os dias e as horas de sua vida. Mas ele sonha com um propósito maior, sonha com férias na praia longe da cidade barulhenta, sonha com a mulher de sua vida. Sonha em criar asas e voar, combatendo o sistema desumano. Sua amada faz parte de um grupo de revolucionários que deseja derrubar o governo opressor. O mais corajoso do longa é seu final sombrio e nada feliz.

Os 12 Macacos

Do mesmo Terry Gillian chega um filme sobre um futuro distópico que conversa muito com ‘Brazil – O Filme’, embora ‘Os 12 Macacos’ seja ainda mais sombrio e sem o humor ácido em tom de sátira presente no item acima. Nunca pensamos que filmes que retratam vírus mortais pudessem chegar tão perto da realidade, mas aconteceu. Em 2020, a humanidade enfrentou um de seus momentos mais sombrios com o corona-vírus, dizimando grande parte da população mundial. Tivemos que ficar trancados dentro de casa, em um distanciamento social que afetou o mundo. Enquanto isso, nossos heróis da ciência criavam as vacinas para que pudéssemos continuar com nossas vidas. É sobre isso que ‘Os 12 Macacos fala, sobre um vírus que se espalhou e destruiu o futuro. Um prisioneiro (papel de Bruce Willis) é escalado para voltar no tempo e descobrir a fonte do vírus, para que possam impedi-lo. Porém, a viagem temporal o deixa desorientado, e no passado ele é tratado como louco.

Gattaca – Experiência Genética

Imagine um futuro onde nossa genética fosse capaz de restringir e direcionar em qual trabalho deveríamos seguir. O filme pode ser interpretado como uma grande analogia ao racismo e ao machismo, em especial no passado, mas ainda hoje muito presente em nossa sociedade. Por exemplo, existem certas posições dentro de uma hierarquia profissional na qual as mulheres ainda não estão inseridas, ou poucas ocupam tal cargo. A mesma coisa com pessoas negras. Essa discriminação é trazida para o terreno da ficção científica, para o mundo de um homem branco. Ethan Hawke protagoniza como um sujeito que precisa mentir e ludibriar o sistema para conseguir ocupar uma posição que sempre sonhou e que acredita estar apto. Porém, seu próprio DNA pode entrega-lo.

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‘Guerra Civil’ e os Filmes de Futuros Distópicos Assustadoramente REAIS!

Guerra Civil’ é o mais recente trabalho do diretor Alex Garland, que já está em exibição nos cinemas. O filme, que conta com nosso tesouro nacional Wagner Moura no elenco, vem arrancando elogios da imprensa especializada pelo mundo, com os críticos o enaltecendo como um dos melhores longas de 2024. Muitos chegam a afirmar que ele estará presente na lista dos melhores do ano, mesmo tendo sido lançado nos primeiros meses de 2024.

O que todos afirmam também é que ‘Guerra Civil’ apresenta uma visão assustadora de um futuro não muito distante. O que mais impressiona nesse caso é o quão real soa, como uma previsão de para onde nossa sociedade pode caminhar nos próximos anos se as coisas continuarem tão polarizadas. Pensando nesse tema, resolvemos dar uma olhada em filmes que apresentam futuros distópicos, que como bons exemplares de ficção científica apenas espelham o que a sociedade da época poderia se tornar. O mais assustador é que quase todas estas previsões seguem mais atuais do que nunca. Confira abaixo.

Guerra Civil

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Considerado pelos críticos um dos melhores filmes de 2024, ‘Guerra Civil’ traz uma realidade perturbadora, na qual os EUA foram divididos em quatro facções que estão em guerra entre si. Muito como a Guerra Civil Americana de 1861, ou Guerra da Secessão, conflito que durou quatro anos e dividiu o país entre escravistas (o sul) e os abolicionistas (o norte), trazendo muita morte e destruição; o filme ‘Guerra Civil’ é incômodo por tocar na ferida, mostrando como a intolerância política e visões tão destoantes podem ser nocivas para a sociedade. Isso não ocorre apenas nos EUA, mas no Brasil e também no mundo.

Mad Max 2

Aqui o assunto não são visões políticas entre esquerda e direita que destrói a sociedade, mas a guerra por recursos naturais, como o petróleo, que vira combustível. Esse assunto também segue atual, mas hoje existe uma forte impulsão para fontes mais limpas de energia – algo impensado e não previsto nas décadas passadas, como veículos elétricos. O primeiro ‘Mad Max’ (1979) aborda mais a questão da violência urbana, com as gangues tomando conta e deixando a força policial e a ordem impotentes.

Já a continuação de 1981 eleva o jogo a outro patamar. Aqui, o mundo já está destruído por guerras e o que restou da sociedade vive sem lei, em busca dos recursos que remanesceram para sobreviver. Nessa nova sociedade selvagem, o combustível é escasso, e o bem mais precioso. É desta ideia que a franquia se alimenta até hoje, do modelo do segundo filme, que será também a base para o derivado ‘Furiosa’, a ser lançado em 2024.

O Exterminador do Futuro

Outro tópico que o cinema previu com muita antecedência foi a discussão sobre inteligência artificial. Nos últimos anos, a ciência avançou muito nessa questão, com programas de computador cada vez mais inteligentes, capazes de simular a voz humana, criar obras de arte, e até mesmo pensar usando algoritmos. É algo assustadoramente avançado e que precisamos ter muito cuidado. Quem dirá como vai ser daqui a dez anos nesse sentido? O que o diretor James Cameron anteviu lá atrás, há 40 anos com o primeiro ‘O Exterminador do Futuro’ foi uma insurreição destes seres artificiais, na qual as máquinas iriam tomar o controle do planeta através da inteligência artificial, e entrariam em guerra dizimando a raça humana. E quem sabe as máquinas estão certas, já que os humanos, apesar de criarem coisas maravilhosas, são capazes também de guerra e destruição.

1984

Outra produção cinematográfica distópica que está completando 40 anos de sua estreia é a versão para o cinema do clássico livro de George Owell, ‘1984’ – que infelizmente segue mais atual do que nunca. Extremamente importante para compreendermos para onde a sociedade pode caminhar nos próximos anos, o livro foi um prenúncio escrito ainda em 1949. Na trama passado no futuro, os EUA vivem em um governo totalitário, onde o direito de ir e vir, e do livre pensamento há muito se extinguiu.

A sociedade é uma ditadura, onde o cidadão é vigiado a todo momento, sem o direito sequer de se relacionar amorosamente com quem bem entender. Nesse contexto, a função do protagonista Winston Smith (John Hurt) é reescrever a história ao bel prazer de quem está no poder, assim eliminando qualquer registro do que verdadeiramente se passou no mundo. Bem real, não é? Em especial quando falamos de negacionistas do Holocausto ou Terra planistas que ignoram completamente a ciência. ‘1984– o filme – está disponível na Amazon Prime Video.

Fahrenheit 451

Uma produção original da HBO lançada em 2018, aqui também temos a adaptação de um livro clássico de ficção científica, que fala sobre um futuro distópico de forma assustadoramente real, reflexo de nossa sociedade. Escrito por Ray Bradbury em 1953, a primeira versão foi para o cinema em 1966, dirigida por François Truffaut. De certa forma, ‘Fahrenheit 451’ guarda muitas semelhanças com ‘1984’, e fala sobre um futuro de governo totalitário que deseja apagar a história, a reescrevendo a seu próprio modo, além de eliminar qualquer traço de pensamento livre onde o cidadão possa se opor ao que esses ditadores considerem o certo. É a demolição da democracia. E a propagação das fake news em massa. Aqui, os bombeiros são a força policial, cuja função é queimar livros e extinguir a cultura. Porém, um bombeiro começa a questionar sua função.

Brazil – O Filme

Se tivéssemos que definir ‘Brazil’, de 1985, dirigido por Terry Gilliam, em seu futuro distópico em uma palavra, ela seria “burocracia”. Mais uma vez, temos um governo ditatorial, onde qualquer pensamento contrário ao daqueles no poder é punido com a morte. Nessa realidade assustadora encontramos o protagonista Sam Lowry (Jonathan Pryce), um burocrata cujo trabalho enfadonho consiste em ser apenas um mecanismo em uma grande engrenagem, realizando uma função sem sentido e repetitiva, desperdiçando os dias e as horas de sua vida. Mas ele sonha com um propósito maior, sonha com férias na praia longe da cidade barulhenta, sonha com a mulher de sua vida. Sonha em criar asas e voar, combatendo o sistema desumano. Sua amada faz parte de um grupo de revolucionários que deseja derrubar o governo opressor. O mais corajoso do longa é seu final sombrio e nada feliz.

Os 12 Macacos

Do mesmo Terry Gillian chega um filme sobre um futuro distópico que conversa muito com ‘Brazil – O Filme’, embora ‘Os 12 Macacos’ seja ainda mais sombrio e sem o humor ácido em tom de sátira presente no item acima. Nunca pensamos que filmes que retratam vírus mortais pudessem chegar tão perto da realidade, mas aconteceu. Em 2020, a humanidade enfrentou um de seus momentos mais sombrios com o corona-vírus, dizimando grande parte da população mundial. Tivemos que ficar trancados dentro de casa, em um distanciamento social que afetou o mundo. Enquanto isso, nossos heróis da ciência criavam as vacinas para que pudéssemos continuar com nossas vidas. É sobre isso que ‘Os 12 Macacos fala, sobre um vírus que se espalhou e destruiu o futuro. Um prisioneiro (papel de Bruce Willis) é escalado para voltar no tempo e descobrir a fonte do vírus, para que possam impedi-lo. Porém, a viagem temporal o deixa desorientado, e no passado ele é tratado como louco.

Gattaca – Experiência Genética

Imagine um futuro onde nossa genética fosse capaz de restringir e direcionar em qual trabalho deveríamos seguir. O filme pode ser interpretado como uma grande analogia ao racismo e ao machismo, em especial no passado, mas ainda hoje muito presente em nossa sociedade. Por exemplo, existem certas posições dentro de uma hierarquia profissional na qual as mulheres ainda não estão inseridas, ou poucas ocupam tal cargo. A mesma coisa com pessoas negras. Essa discriminação é trazida para o terreno da ficção científica, para o mundo de um homem branco. Ethan Hawke protagoniza como um sujeito que precisa mentir e ludibriar o sistema para conseguir ocupar uma posição que sempre sonhou e que acredita estar apto. Porém, seu próprio DNA pode entrega-lo.

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