sábado , 2 novembro , 2024

Guillermo del Toro | 10 Filmes com o toque do diretor e que você não SABIA

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Não é um feito nada fácil para um profissional escalar até o topo de um mercado tão competitivo quanto o de Hollywood. Imagina quantos diretores trabalhando nesta indústria existem atualmente. Somente alguns conseguem sobressair ao ponto de sabermos seus nomes. Agora imagina se destacar ao ponto de se tornar referência e um dos nomes mais celebrados da atualidade. É claro que assim como em todas as carreiras, os profissionais do cinema possuem seus altos e baixos, mas o fato é: atualmente o mexicano Guillermo del Toro é definitivamente um Top 10 dos maiores cineastas da meca mundial.

Seu mais recente trabalho acaba de chegar à Netflix. Pinóquio é uma animação em stop-motion que marca a primeira incursão do diretor no comando de uma obra cem por cento sem atores. Impressiona ainda mais o carinho e os elogios que Pinóquio vem ganhando do público e dos críticos porque este ano mesmo tivemos a roupagem desta história pelas mãos da Disney, que imortalizou o clássico conto italiano numa animação tradicional na década de 1940. Nessa batalha entre os bonecos de madeira que sonhavam em ser um menino de verdade é seguro dizer sem sombra de dúvida que Guillermo del Toro levou a melhor e entregou o ouro para a Netflix. É dito também que sua visão para a história, como era de se esperar, é mais sombria e realista.

Pegando novamente o gancho para podermos falar de Guillermo del Toro (o que adoramos), resolvemos lembrar para você 10 filmes que, apesar de não serem dirigidos por ele, tiveram a mão do cineasta de alguma forma. Confira abaixo.

Trilogia O Hobbit (2012, 2013 e 2014)

Guillermo del Toro é um cineasta que sempre tem um monte de projetos engatilhados. Sua agenda é super lotada e nem sempre o diretor consegue levar adiante alguns de seus maiores sonhos – o que dirá a epopeia com a Liga da Justiça Sombria, da DC. E a trilogia de O Hobbit foi mais um projeto que não saiu do papel para o diretor. Era anunciado que del Toro iria dirigir pelo menos o primeiro derivado de O Senhor dos Anéis, com a pré-sequência O Hobbit. Em cima da hora, Peter Jackson voltou para a cadeira de diretor, não apenas no primeiro, como na trilogia completada, deixando del Toro apenas na capacidade de roteirista dos longas – ao lado do próprio Jackson.

Convenção das Bruxas (2020)

Por falar em clássicos da literatura de fantasia, aqui temos uma obra assinada pelo autor Roald Dahl, mesmo escritor de A Fantástica Fábrica de Chocolate, que já havia ganhado um filme em 1990, estrelado por Anjelica Huston. O remake muito bem poderia se chamar Convenção das Bruxas de Guillermo del Toro, assim como o novo Pinóquio vem sendo chamado de Pinóquio de Guillermo del Toro. Acontece que a refilmagem estrelada por Anne Hathaway é totalmente um filme do cineasta mexicano, que produz e assina o roteiro (e dizem, queria realizar a obra como uma animação em stop-motion).

Histórias Assustadoras para Contar no Escuro (2019)

Agora sim, começamos a entrar num terreno que Guillermo del Toro adora: o terror. O cineasta é um aficionado pelo cinema de monstros e criaturas, e aqui, nas capacidades de roteirista e produtor, del Toro pôde se esbaldar com as possibilidades desta adaptação dos livros de Alvin Schwartz. A trama se passa nos anos 1960 e mostra adolescentes de uma pequena cidade às voltas com um histórias escritas por uma menina, capazes de transformar os medos de quem as lê em realidade. Perfeito para o dia das bruxas, e já queremos as continuações.

Espíritos Obscuros (2021)

Um dos longas mais subestimados dos últimos anos, que quase ninguém viu, mas que os apaixonados por terror precisam encontrar e assistir. Aqui, del Toro impulsiona apenas na capacidade de produtor, deixando o talentoso Scott Cooper fazer fluir sua criatividade, apostando no terror pela primeira vez, dirigindo e roteirizando a obra sobre a lenda folclórica norte-americana conhecida como Wendigo, um espírito mitológico indígena, que é uma criatura meio humanoide, meio veado e totalmente mortal.

Mama (2013)

E se hoje o mundo tem os novos filmes de It – A Coisa (2017 e 2019) e em breve será presenteado com o primeiro longa-metragem para o cinema do herói Flash, tudo isso foi graças ao olheiro de talentos chamado Guillermo del Toro. Acontece que o cineasta mexicano viu um curta intitulado Mamá (2008) e gostou tanto que entrou em contato com o realizador para que desenvolvesse um longa com o mesmo tema. Assim nascia a carreira do argentino Andy Muschietti. Mama (2013) teve produção executiva de del Toro e impulsionando no elenco, a presença de Jessica Chastain, saindo de sua segunda indicação ao Oscar na época.

Não Tenha Medo do Escuro (2011)

Essa é uma das produções mais obscuras que levam o nome de Guillermo del Toro como produtor. Mas não apenas isso, o cineasta também assinou o roteiro do terror, que conta sobre uma menininha enviada para morar na nova grande casa de seu pai, com a namorada dele, que sem querer acredita que libertou criaturas assustadoras do porão da mansão. Os nomes mais famosos do elenco são o da sumida Katie Holmes como a madrasta, e Guy Pearce como o patriarca. O longa é baseado num telefilme de 1973, no qual o diretor se baseia ao adaptar o roteiro.

Biutiful (2010)

Deixamos o terror um pouco de lado, para apresentar um drama pesadíssimo que chegou até o Oscar. Apesar de não ser conhecido por trabalhar em dramas “normais”, ou seja, sem o uso de elementos fantásticos, Guillermo del Toro resolveu dar uma moral para o colega mexicano Alejandro G. Iñárritu e produziu seu longa. Assim como Spielberg, Scorsese e Coppola chegaram tomando Hollywood de assalto nos anos 70, em meados da década de 2000 vimos uma onda mexicana dominando a indústria norte-americana com as chegadas de del Toro, Iñárritu e Alfonso Cuarón – que no Oscar de 2006 fizeram estrago. O filme traz Javier Bardem como um doente terminal capaz de ver os mortos.

Splice – A Nova Espécie (2009)

Voltando para os filmes de terror e as criaturas que Guillermo del Toro tanto aprecia, aqui temos a dupla Adrien Brody e Sarah Polley bancando cientistas que brincam de Deus. Eles desenvolvem um novo ser vivo inteiramente criado em laboratório, misturando espécies como lagartos, aves e humanos. A criatura nomeada Dren (nerd ao contrário) é tratada como filha por eles, mas a evolução e a natureza bestial podem ser cruéis. O diretor mexicano também gosta de incentivar novos talentos, e aqui como produtor executivo dá uma força para Vincenzo Natali, que escreveu e dirigiu o filme. Uma pena que não deu muito certo.

O Orfanato (2007)

Além de produções Hollywoodianas, Guillermo del Toro também já trabalhou em filmes rodados em seu país, o México, e tem fortes laços com a cultura espanhola. Assim, como produtor executivo também foi o responsável pela revelação do cineasta J.A. Bayona – que seguiu para filmes como O Impossível (2012), Sete Minutos Depois da Meia Noite (2016) e Jurassic World – Reino Ameaçado (2018). Aqui, Bayona realizava seu primeiro longa para o cinema com uma história sobre um orfanato espanhol muito sinistro, repleto de espíritos e sustos. O filme se tornou um sucesso cult.

Os Olhos de Julia (2010)

Finalizando a matéria, temos outra coprodução entre a Espanha e México, estrelada por uma das musas do cinema do país, Belén Rueda, que também protagonizou O Orfanato três anos antes, produzido por del Toro. A trama fala sobre uma mulher que está perdendo a visão, então ela precisa correr contra o tempo a fim de descobrir o mistério que envolve a morte de sua irmã gêmea. O filme contou com a produção de Guillermo del Toro.

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Não é um feito nada fácil para um profissional escalar até o topo de um mercado tão competitivo quanto o de Hollywood. Imagina quantos diretores trabalhando nesta indústria existem atualmente. Somente alguns conseguem sobressair ao ponto de sabermos seus nomes. Agora imagina se destacar ao ponto de se tornar referência e um dos nomes mais celebrados da atualidade. É claro que assim como em todas as carreiras, os profissionais do cinema possuem seus altos e baixos, mas o fato é: atualmente o mexicano Guillermo del Toro é definitivamente um Top 10 dos maiores cineastas da meca mundial.

Seu mais recente trabalho acaba de chegar à Netflix. Pinóquio é uma animação em stop-motion que marca a primeira incursão do diretor no comando de uma obra cem por cento sem atores. Impressiona ainda mais o carinho e os elogios que Pinóquio vem ganhando do público e dos críticos porque este ano mesmo tivemos a roupagem desta história pelas mãos da Disney, que imortalizou o clássico conto italiano numa animação tradicional na década de 1940. Nessa batalha entre os bonecos de madeira que sonhavam em ser um menino de verdade é seguro dizer sem sombra de dúvida que Guillermo del Toro levou a melhor e entregou o ouro para a Netflix. É dito também que sua visão para a história, como era de se esperar, é mais sombria e realista.

Pegando novamente o gancho para podermos falar de Guillermo del Toro (o que adoramos), resolvemos lembrar para você 10 filmes que, apesar de não serem dirigidos por ele, tiveram a mão do cineasta de alguma forma. Confira abaixo.

Trilogia O Hobbit (2012, 2013 e 2014)

Guillermo del Toro é um cineasta que sempre tem um monte de projetos engatilhados. Sua agenda é super lotada e nem sempre o diretor consegue levar adiante alguns de seus maiores sonhos – o que dirá a epopeia com a Liga da Justiça Sombria, da DC. E a trilogia de O Hobbit foi mais um projeto que não saiu do papel para o diretor. Era anunciado que del Toro iria dirigir pelo menos o primeiro derivado de O Senhor dos Anéis, com a pré-sequência O Hobbit. Em cima da hora, Peter Jackson voltou para a cadeira de diretor, não apenas no primeiro, como na trilogia completada, deixando del Toro apenas na capacidade de roteirista dos longas – ao lado do próprio Jackson.

Convenção das Bruxas (2020)

Por falar em clássicos da literatura de fantasia, aqui temos uma obra assinada pelo autor Roald Dahl, mesmo escritor de A Fantástica Fábrica de Chocolate, que já havia ganhado um filme em 1990, estrelado por Anjelica Huston. O remake muito bem poderia se chamar Convenção das Bruxas de Guillermo del Toro, assim como o novo Pinóquio vem sendo chamado de Pinóquio de Guillermo del Toro. Acontece que a refilmagem estrelada por Anne Hathaway é totalmente um filme do cineasta mexicano, que produz e assina o roteiro (e dizem, queria realizar a obra como uma animação em stop-motion).

Histórias Assustadoras para Contar no Escuro (2019)

Agora sim, começamos a entrar num terreno que Guillermo del Toro adora: o terror. O cineasta é um aficionado pelo cinema de monstros e criaturas, e aqui, nas capacidades de roteirista e produtor, del Toro pôde se esbaldar com as possibilidades desta adaptação dos livros de Alvin Schwartz. A trama se passa nos anos 1960 e mostra adolescentes de uma pequena cidade às voltas com um histórias escritas por uma menina, capazes de transformar os medos de quem as lê em realidade. Perfeito para o dia das bruxas, e já queremos as continuações.

Espíritos Obscuros (2021)

Um dos longas mais subestimados dos últimos anos, que quase ninguém viu, mas que os apaixonados por terror precisam encontrar e assistir. Aqui, del Toro impulsiona apenas na capacidade de produtor, deixando o talentoso Scott Cooper fazer fluir sua criatividade, apostando no terror pela primeira vez, dirigindo e roteirizando a obra sobre a lenda folclórica norte-americana conhecida como Wendigo, um espírito mitológico indígena, que é uma criatura meio humanoide, meio veado e totalmente mortal.

Mama (2013)

E se hoje o mundo tem os novos filmes de It – A Coisa (2017 e 2019) e em breve será presenteado com o primeiro longa-metragem para o cinema do herói Flash, tudo isso foi graças ao olheiro de talentos chamado Guillermo del Toro. Acontece que o cineasta mexicano viu um curta intitulado Mamá (2008) e gostou tanto que entrou em contato com o realizador para que desenvolvesse um longa com o mesmo tema. Assim nascia a carreira do argentino Andy Muschietti. Mama (2013) teve produção executiva de del Toro e impulsionando no elenco, a presença de Jessica Chastain, saindo de sua segunda indicação ao Oscar na época.

Não Tenha Medo do Escuro (2011)

Essa é uma das produções mais obscuras que levam o nome de Guillermo del Toro como produtor. Mas não apenas isso, o cineasta também assinou o roteiro do terror, que conta sobre uma menininha enviada para morar na nova grande casa de seu pai, com a namorada dele, que sem querer acredita que libertou criaturas assustadoras do porão da mansão. Os nomes mais famosos do elenco são o da sumida Katie Holmes como a madrasta, e Guy Pearce como o patriarca. O longa é baseado num telefilme de 1973, no qual o diretor se baseia ao adaptar o roteiro.

Biutiful (2010)

Deixamos o terror um pouco de lado, para apresentar um drama pesadíssimo que chegou até o Oscar. Apesar de não ser conhecido por trabalhar em dramas “normais”, ou seja, sem o uso de elementos fantásticos, Guillermo del Toro resolveu dar uma moral para o colega mexicano Alejandro G. Iñárritu e produziu seu longa. Assim como Spielberg, Scorsese e Coppola chegaram tomando Hollywood de assalto nos anos 70, em meados da década de 2000 vimos uma onda mexicana dominando a indústria norte-americana com as chegadas de del Toro, Iñárritu e Alfonso Cuarón – que no Oscar de 2006 fizeram estrago. O filme traz Javier Bardem como um doente terminal capaz de ver os mortos.

Splice – A Nova Espécie (2009)

Voltando para os filmes de terror e as criaturas que Guillermo del Toro tanto aprecia, aqui temos a dupla Adrien Brody e Sarah Polley bancando cientistas que brincam de Deus. Eles desenvolvem um novo ser vivo inteiramente criado em laboratório, misturando espécies como lagartos, aves e humanos. A criatura nomeada Dren (nerd ao contrário) é tratada como filha por eles, mas a evolução e a natureza bestial podem ser cruéis. O diretor mexicano também gosta de incentivar novos talentos, e aqui como produtor executivo dá uma força para Vincenzo Natali, que escreveu e dirigiu o filme. Uma pena que não deu muito certo.

O Orfanato (2007)

Além de produções Hollywoodianas, Guillermo del Toro também já trabalhou em filmes rodados em seu país, o México, e tem fortes laços com a cultura espanhola. Assim, como produtor executivo também foi o responsável pela revelação do cineasta J.A. Bayona – que seguiu para filmes como O Impossível (2012), Sete Minutos Depois da Meia Noite (2016) e Jurassic World – Reino Ameaçado (2018). Aqui, Bayona realizava seu primeiro longa para o cinema com uma história sobre um orfanato espanhol muito sinistro, repleto de espíritos e sustos. O filme se tornou um sucesso cult.

Os Olhos de Julia (2010)

Finalizando a matéria, temos outra coprodução entre a Espanha e México, estrelada por uma das musas do cinema do país, Belén Rueda, que também protagonizou O Orfanato três anos antes, produzido por del Toro. A trama fala sobre uma mulher que está perdendo a visão, então ela precisa correr contra o tempo a fim de descobrir o mistério que envolve a morte de sua irmã gêmea. O filme contou com a produção de Guillermo del Toro.

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