Guy Pearce, astro de ‘O Brutalista’, recentemente falou sobre sua relação com o cineasta Christopher Nolan, revelando que um produtor da Warner não permitiu que ele voltasse a trabalhar com o diretor.
Os dois haviam colaborado no clássico ‘Amnésia’ (2000).
Em uma entrevista para a Vanity Fair, Pearce foi questionado sobre o contato com Nolan e respondeu:
“Não muito, mas ele conversou comigo sobre papéis algumas vezes ao longo dos anos, como no primeiro Batman e O Prestígio. Mas havia um executivo na Warner Bros. que disse abertamente para o meu agente: ‘Eu não entendo o Guy Pearce. Eu nunca vou entender o Guy Pearce. Eu nunca vou contratar o Guy Pearce'”, afirmou.
“Então, de certa forma, foi bom saber disso. Quero dizer, tudo bem; tem alguns atores que eu também não entendo. Mas isso significava que eu nunca poderia trabalhar com o Chris”, acrescentou.
Quando questionado sobre os motivos do produtor, Pearce explicou: “Eu acho que ele simplesmente não acreditava em mim como ator”.
O ator ainda revelou que foi cotado para ‘Batman Begins’, mas acabou cortado do projeto.
“Sim. Eles me levaram para Londres para discutir o papel do Liam Neeson em Batman, e acho que foi decidido durante o meu voo que eu não estaria no filme. Então, quando cheguei lá, o Chris disse: ‘Ei, você quer ver o Batmóvel e jantar?'”, revelou.
Sobre o fim da parceria de Nolan com a Warner, Pearce brincou: “Então agora chegou a minha vez!”
‘O Brutalista’ estreia dia 6 de fevereiro nos cinemas nacionais.
A produção obteve uma impressionante aprovação de 97% no Rotten Tomatoes, com base em 76 análises.
Os críticos elogiaram amplamente o trabalho do diretor Brady Corbet e a performance de Brody.
Confira os principais comentários:
“Embora não alcance totalmente seu ambicioso objetivo, o filme exerce um encantamento peculiar e frequentemente transborda de imaginação”, disse Damon Wise do Deadline.
“É claro que Corbet fez este filme porque deseja que ele tenha um significado importante. Se ele realmente o tiver pode depender do olhar de cada espectador. No geral, ‘O Brutalista’ faz você sentir que está testemunhando a vida de um homem passar diante de seus olhos. Isso já pode ser um significado suficiente”, disse Owen Gleiberman da Variety.
“‘O Brutalista’ pode ter tentado um pouco mais do que consegue administrar, mas é um verdadeiro prazer ver um cineasta se arriscar e, durante a maior parte do filme, acertar um sucesso após o outro”, disse Liam Hess da Vogue.
“Brody raramente esteve tão bem, trazendo uma gravidade notável, além de uma dor que corrói o orgulho de László e seu senso de propósito e destino. É uma atuação magistral; testemunhar o arquiteto sendo tratado como lixo é profundamente devastador”, disse David Rooney do The Hollywood Reporter.
“Não se trata apenas de que não fazem mais filmes como este — é claro que não! — mas que ninguém se empenha em contar essas narrativas expansivas com um nível tão alto de habilidade, ousadia e vitalidade”, disse David Fear da Rolling Stone.
“É um filme que realmente merece essa amplitude e grandiosidade, uma conquista ambiciosa e impressionante, mesmo que apresente algumas falhas em sua segunda metade”, disse Ross Bonaime da Collider.
“‘O Brutalista’ se revela um marco monumental na história do cinema moderno, que merece ser visto. Além disso, este épico histórico envolvente pode sinalizar o surgimento de um novo autor no cineasta Brady Corbet”, disse Yasmine Kandil da Discussing Film.
“Brody está cru, sincero e imponente em um papel que evoca “O Pianista” de muitas maneiras, com seu corpo magro e rosto anguloso lentamente se transformando em um retrato de desilusão que Corbet exagerará de várias formas trágicas”, disse David Ehrlich do IndieWire.
Andrew Lauren e D.J. Gugenheim entram como produtores ao lado de Brian Young, Trevor Matthews e Nick Gordon.