A aclamada cinebiografia ‘Judas e o Messias Negro’ continua ganhando prêmios por seu impactante retrato sobre o ativista Fred Hampton e voltou com força na última cerimônia do Oscar.
Durante a apresentação dos vencedores, Daniel Kaluuya gabaritou a temporada de 2021 com o último prêmio faltante de Melhor Ator Coadjuvante. Além da estatueta dourada, ele também levou para casa um Globo de Ouro, um Critics’ Choice Award, um SAG Award e um BAFTA.
Estrelado por Kaluuya (‘Corra!’, ‘Pantera Negra‘), o longa também conta com LaKeith Stanfield (‘Atlanta’, ‘Joias Brutas’) como William O’Neal, Dominique Fishback (‘Coração de Ferro‘) e Jesse Plemons (‘Breaking Bad‘).
Com a ajuda de um criminoso chamado William O’Neal, o FBI investe na tenativa de silenciar Hampton e o Partido dos Panteras Negras. Mas eles não conseguiram matar o legado de Fred Hampton. 50 anos depois, suas palavras ainda ecoam… Mais alto do que nunca.
Embora sua vida tenha sido interrompida, o impacto de Fred Hampton continuou a reverberar. O governo viu os Panteras Negras como uma ameaça militante ao status quo e vendeu essa mentira a um público assustado em um momento de crescente agitação civil. Mas a percepção dos Panteras não correspondia à realidade. Nas cidades do interior dos Estados Unidos, eles ofereciam café da manhã gratuito para crianças, serviços jurídicos, clínicas médicas e pesquisas sobre anemia falciforme e educação política. E foi o presidente Fred de Chicago que, reconhecendo o poder da unidade multicultural por uma causa comum, criou a Coalizão Arco-Íris – unindo forças com outros povos oprimidos da cidade para lutar por igualdade e empoderamento político.