domingo , 22 dezembro , 2024

Liga da Justiça | A inspiração vinda dos Novos 52

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Primeiro encontro do supergrupo na antiga linha editorial da DC tem elementos bem semelhantes a adaptação para cinema

Foi em 2011 que a DC Comics anunciou aquela que seria sua linha editorial para a nova década, essa batizada de Novos 52. A proposta geral era de reiniciar o universo compartilhado da editora, recontando a origem de seus principais personagens e conduzindo suas aventuras de maneira coesa até o momento de algum arco mais amplo; não fugindo muito do modelo de gerenciamento proposto pela Marvel Studios a partir de 2008.



Esse não foi o primeiro reboot geral executado pela empresa; em 1986 toda a linha do tempo da DC foi reiniciada após a grande saga conhecida como Crise das Infinitas Terras, com o Superman ganhando uma origem atualizada em Homem de Aço escrito por John Byrne no mesmo ano e em 1988 o Batman sendo a bola da vez com sua nova origem abordada em Ano Um de Frank Miller

Por volta de 2009 houve uma última tentativa de reboot definitivo antes da concepção dos Novos 52; batizada de Terra Um a proposta foi a mesma de todos os outros projetos similares no passado: atualizar os primeiros anos de atividade dos principais nomes da editora para assim alcançar um público maior. Iniciado com Superman: Terra Um em 2010 o selo foi perdendo força como nova linha editorial para toda a DC e no decorrer da década foi se tornando um selo reservado a histórias fechadas. Dessa forma, no ano seguinte começou a era dos Novos 52.

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Terra Um foi a primeira tentativa recente da editora em realizar um grande reboot coordenado

O primeiro exemplar do até então novo projeto foi Liga da Justiça #1, escrito por Geoff Johns e ilustrado por Jim Lee. A intenção foi mostrar como os membros da Liga se conheceram e precisaram superar as diferenças de personalidade entre eles para enfrentar uma grande ameaça extraterrestre, maior do que qualquer coisa que qualquer um deles já havia encontrado.

A trama geral começa com Batman perseguindo uma figura misteriosa pelos telhados de Gotham enquanto a polícia está em seu encalço. Ele então encontra com Hal Jordan, o Lanterna Verde, pela primeira vez e juntos detém o alvo. O suspeito, no entanto, se mostra um alienígena e, após escapar da dupla, acaba levando a perseguição para os esgotos. Lá eles observam que a criatura instala uma misteriosa caixa na parede e após ser confrontada ela explode. Suspeitando que ela de alguma forma pode estar ligada ao Superman de Metrópolis ambos vão ao encontro dele.

A linha narrativa segue um padrão muito similar, portanto, ao que foi trabalhado na versão lançada nos cinemas em 2017. A ameaça crescente de uma força alienígena obriga um grupo de pessoas extraordinárias a se juntar e no centro disso tudo estão algumas caixas, aqui batizadas de caixas paternas, cuja a função é abrir portais em pontos estratégicos para que os exércitos de Darkseid possam invadir a Terra.

A edição de estreia dos Novos 52 contou com uma versão atualizada da Liga da Justiça

Ambos os textos tiveram o envolvimento direto ou indireto de Geoff Johns (as refilmagens que levaram à versão de Whedon tiveram envolvimento de Johns na reestruturação de alguns trechos para torna-los mais cômicos e curtos para atingir o teto de duas horas de duração estipulado pelo estúdio) e isso fica evidente pelo tom cartunesco bem presente na escrita dos dois, bem como em trabalhos anteriores de Johns como Flashpoint Paradox e A Noite mais Densa.

Dessa maneira, a história do primeiro encontro da Liga foi readaptada, e dessa vez originalmente por Zack Snyder e Chris Terrio antes de 2017, de modo que mantivesse ainda uma distante ligação com o que foi visto nos quadrinhos dos Novos 52, do ponto de vista das caixas maternas continuarem a ser um mcguffin (determinado objeto que move a trama), só que agora tomando elementos emprestados do clássico japonês Os Sete Samurais principalmente no que consta o arco de Bruce Wayne em reunir o grupo.

A Liga da Justiça dos Novos 52 também recebeu uma adaptação em formato animado, esse reaproveitando tudo que foi contado no quadrinho, intitulado Liga da Justiça: Guerra em 2014. Essa iniciativa foi o pontapé inicial de um novo universo animado da DC Comics produzido pela Warner Animation baseados em estética e personalidade no que estava sendo apresentado nos títulos impressos. 

O longa teve uma continuação intitulada Trono de Atlantis mas foi bastante criticado pelos fãs pelas características muito diferentes que seus protagonistas possuíam, em especial o Superman que, assim como o que estava ocorrendo nos quadrinhos, foi retrabalhado como um jovem muito seguro de si e de suas habilidades a ponto de ser quase arrogante. De qualquer forma o legado dos Novos 52 pode ser visto bem claramente tanto na versão de Liga da Justiça de 2017 quanto no corte de Zack Snyder que será lançado dia 18, seja no tocante à formação da equipe (canonizando a participação do Ciborgue como membro fundador), base do enredo ou planos para futuras continuações.

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Foi em 2011 que a DC Comics anunciou aquela que seria sua linha editorial para a nova década, essa batizada de Novos 52. A proposta geral era de reiniciar o universo compartilhado da editora, recontando a origem de seus principais personagens e conduzindo suas aventuras de maneira coesa até o momento de algum arco mais amplo; não fugindo muito do modelo de gerenciamento proposto pela Marvel Studios a partir de 2008.

Esse não foi o primeiro reboot geral executado pela empresa; em 1986 toda a linha do tempo da DC foi reiniciada após a grande saga conhecida como Crise das Infinitas Terras, com o Superman ganhando uma origem atualizada em Homem de Aço escrito por John Byrne no mesmo ano e em 1988 o Batman sendo a bola da vez com sua nova origem abordada em Ano Um de Frank Miller

Por volta de 2009 houve uma última tentativa de reboot definitivo antes da concepção dos Novos 52; batizada de Terra Um a proposta foi a mesma de todos os outros projetos similares no passado: atualizar os primeiros anos de atividade dos principais nomes da editora para assim alcançar um público maior. Iniciado com Superman: Terra Um em 2010 o selo foi perdendo força como nova linha editorial para toda a DC e no decorrer da década foi se tornando um selo reservado a histórias fechadas. Dessa forma, no ano seguinte começou a era dos Novos 52.

Terra Um foi a primeira tentativa recente da editora em realizar um grande reboot coordenado

O primeiro exemplar do até então novo projeto foi Liga da Justiça #1, escrito por Geoff Johns e ilustrado por Jim Lee. A intenção foi mostrar como os membros da Liga se conheceram e precisaram superar as diferenças de personalidade entre eles para enfrentar uma grande ameaça extraterrestre, maior do que qualquer coisa que qualquer um deles já havia encontrado.

A trama geral começa com Batman perseguindo uma figura misteriosa pelos telhados de Gotham enquanto a polícia está em seu encalço. Ele então encontra com Hal Jordan, o Lanterna Verde, pela primeira vez e juntos detém o alvo. O suspeito, no entanto, se mostra um alienígena e, após escapar da dupla, acaba levando a perseguição para os esgotos. Lá eles observam que a criatura instala uma misteriosa caixa na parede e após ser confrontada ela explode. Suspeitando que ela de alguma forma pode estar ligada ao Superman de Metrópolis ambos vão ao encontro dele.

A linha narrativa segue um padrão muito similar, portanto, ao que foi trabalhado na versão lançada nos cinemas em 2017. A ameaça crescente de uma força alienígena obriga um grupo de pessoas extraordinárias a se juntar e no centro disso tudo estão algumas caixas, aqui batizadas de caixas paternas, cuja a função é abrir portais em pontos estratégicos para que os exércitos de Darkseid possam invadir a Terra.

A edição de estreia dos Novos 52 contou com uma versão atualizada da Liga da Justiça

Ambos os textos tiveram o envolvimento direto ou indireto de Geoff Johns (as refilmagens que levaram à versão de Whedon tiveram envolvimento de Johns na reestruturação de alguns trechos para torna-los mais cômicos e curtos para atingir o teto de duas horas de duração estipulado pelo estúdio) e isso fica evidente pelo tom cartunesco bem presente na escrita dos dois, bem como em trabalhos anteriores de Johns como Flashpoint Paradox e A Noite mais Densa.

Dessa maneira, a história do primeiro encontro da Liga foi readaptada, e dessa vez originalmente por Zack Snyder e Chris Terrio antes de 2017, de modo que mantivesse ainda uma distante ligação com o que foi visto nos quadrinhos dos Novos 52, do ponto de vista das caixas maternas continuarem a ser um mcguffin (determinado objeto que move a trama), só que agora tomando elementos emprestados do clássico japonês Os Sete Samurais principalmente no que consta o arco de Bruce Wayne em reunir o grupo.

A Liga da Justiça dos Novos 52 também recebeu uma adaptação em formato animado, esse reaproveitando tudo que foi contado no quadrinho, intitulado Liga da Justiça: Guerra em 2014. Essa iniciativa foi o pontapé inicial de um novo universo animado da DC Comics produzido pela Warner Animation baseados em estética e personalidade no que estava sendo apresentado nos títulos impressos. 

O longa teve uma continuação intitulada Trono de Atlantis mas foi bastante criticado pelos fãs pelas características muito diferentes que seus protagonistas possuíam, em especial o Superman que, assim como o que estava ocorrendo nos quadrinhos, foi retrabalhado como um jovem muito seguro de si e de suas habilidades a ponto de ser quase arrogante. De qualquer forma o legado dos Novos 52 pode ser visto bem claramente tanto na versão de Liga da Justiça de 2017 quanto no corte de Zack Snyder que será lançado dia 18, seja no tocante à formação da equipe (canonizando a participação do Ciborgue como membro fundador), base do enredo ou planos para futuras continuações.

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