Um dos personagens mais queridos dos fãs, o anti-herói Loki (Tom Hiddleston) vai ganhar uma série própria no Disney+. Com estreia marcada para 11 de junho, Loki mostrará as aventuras do Deus da Trapaça de uma linha do tempo alternativa trabalhando para uma agência reguladora das linhas temporais para consertar a falha que ele criou no Multiverso. Junto aos agentes da TVA, ele vai precisar trabalhar entre as dimensões para evitar o colapso total da existência.
Com o lançamento do trailer da série, os fãs tiveram o primeiro contato com a dublagem brasileira da produção. No entanto, eles repararam que a voz do protagonista foi alterada, o que causou um grande descontentamento nas redes sociais. Logo surgiram teorias de que a nova dublagem poderia ser um trabalho exclusivo dos trailers motivado por algum contratempo do dublador original. Infelizmente, na tarde desta terça-feira (6), o dublador Guilherme Briggs, que dá voz ao personagem de Owen Wilson na vindoura série, explicou em suas redes sociais o motivo da substituição do ator e dublador Reginaldo Primo do papel de Loki.
Em nota publicada com autorização do próprio Reginaldo, Briggs explica que o dublador foi diagnosticado com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) e precisou se afastar de suas atividades laborais para realizar o acompanhamento médico e o tratamento com piscoterapia e farmacoterapia. Esse transtorno causa complicações físicas, como fadiga e dificuldade de concentração, e psicológicas, como a dificuldade de controlar os sentimentos. Por conta disso, Reginaldo deve se afastar da dublagem pelos próximos meses para se recuperar. Outros personagens famosos do dublador são o Deadpool, o ator John Cena e Billy Butcher, do seriado The Boys.
O nome do novo dublador do personagem ainda não foi divulgado. Desejamos muita paz e uma eficiente recuperação para Reginaldo Primo. Saúde mental é uma questão importantíssima e que deve ser tratada com seriedade. Que ele se recupere, fique bem e possa voltar a nos encantar com seu trabalho assim que possível.
Confira a nota publicada por Guilherme Briggs: