Após 10 anos desde a morte de Michael Jackson, sua imagem voltou a virar polêmica quando o documentário ‘Deixando Neverland‘ foi lançado, no início do ano passado.
O conteúdo do material expõe supostas alegações de que o astro estava no centro de casos de assédio sexual envolvendo menores de idade.
Um dos temas do documentário é o julgamento de Jackson realizado em 2005, quando foi acusado de abusar de um menino de 13 anos em seu rancho, conhecido como Neverland.
Por conta da falta de provas, Jackson foi absolvido no caso.
Na época, Macaulay Culkin foi uma das testemunhas de defesa do cantor, que se tornou seu grande amigo desde as gravações do clipe ‘Black or White‘, rodadas em 1990.
E, durante uma entrevista para a Esquire, Culkin voltou a tocar no assunto após a repercussão do documentário.
“Vou começar com uma frase – não uma simples frase, mas a verdade: Ele nunca fez nada comigo. E Nunca o vi fazendo nada com outras crianças. Especialmente nesse momento na história, eu não teria motivo para esconder nada. O cara já morreu. Se fosse o caso, este seria o melhor momento para falar, mas nunca aconteceu nada. Se eu tivesse alguma acusação, eu contaria, com certeza. Mas quero deixar bem claro que nunca vi ele fazer nada, nem comigo e nem com outras crianças.”
Lembrando que Jackson vai ganhar uma cinebiografia desenvolvida por Graham King, o mesmo produtor de ‘Bohemian Rhapsody’, que conta a história de Freddie Mercury e da banda Queen.
King adiquiriu os direitos sobre a imagem e todo o catálogo de músicas do Rei do Pop, a fim de contar sua história nas telonas.
Ainda sem título definido, o longa será escrito por John Logan (‘007 – Operação Skyfall’, ‘Gladiador‘), e deve abordar tanto a carreira artística de Jackson quanto sua polêmica e conturbada vida pessoal.
Por enquanto, o projeto ainda está nos estágios iniciais, e maiores detalhes não foram divulgados.
Anteriormente, King e Logan trabalharam juntos em ‘O Aviador‘, cinebiografia dirigida por Martin Scorsese, que conta a história de Howard Hughes, outra figura bastante complicada no meio artístico e empresarial.
Lembrando que King fez questão de contar a história de Freddie Mercury no cinema, o que rendeu à ‘Bohemian Rhapsody’ uma indicação ao Oscar de melhor filme e uma bilheteria de incríveis US$ 903,7 milhões pelo mundo.